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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Uma batalha no passado | Criptoniano Empty Uma batalha no passado | Criptoniano

por Criptoniano 21/12/14, 03:35 am

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares

Formulário:

Nome da narração: Uma batalha no passado
Objetivo da narração: Derrotar o exército japônes e a Quimera
Quantidade de desafios: 2 Desafios no meio da narração
Quantidade de monstros: 101
Espécie dos monstros: Esqueletos e Quimera.

Leitura obrigatória para melhor compreensão da história: http://www.heroisdoolimporpg.com/t2198-ficha-criptoniano


Meu dia começou muito bem. Acordei como de costume 11:30 com os gritos de Ryan no chalé. 'Acordem, seus inúteis, almoço agora e treinamente de combate em 1 hora!'. Estavam ali as duas coisas que eu mais gostava, lutar e comer.
Então levantei da cama e estiquei minha mão para baixo dela para pegar minha montante... Foi quando me lembrei que ela estava sempre comigo agora, mesmo que em outra dimensão. Era uma sensação confortadora, uma vez que aquela arma tinha me 'ingressado' no acampamento. Cara, que história, lembro-me de como fosse hoje de acordar no monastério com Ares numa cadeira do lado da minha cama e a minha arma favorita em mãos. Era uma lembrança feliz que antecedia uma horrível, que fora a morte de todos meus amigos monges do monastério. Estranhamente não lembro o que tinha acontecido nesse dia, só que eu tinha acordado no acampamento, muito embora eu tivesse alguns deslumbres de batalhas que eu não me lembrava de ter travado, mas isso era passado.
O cheiro de bisteca assada varreu minha mente desses pensamentos ruins e me trouxe de volta para a realidade. Eu me encontrava no centro da mesa, com rodeado por meus irmãos comendo ruidosamente e falando alto. Dou um sorriso de canto, pois embora fossemos todos cretinos e ignorantes, nada mais éramos que uma família.
O almoço veio rápido e foi embora como uma flecha, porém algo não muito inusitado tinha ocorrido na mesa de Hermes, a mais lotada e impregnada de gente. Um campista recém escoltado tinha iluminado seus colegas campistas com o símbolo de uma lança vermelha na cabeça. Ótimo, outro irmão para ajudar a limpar o chalé.
Acolhemos esse campista, que revelou se chamar Arthur e fomos todos para a arena treinar. Como conselheiro, Ryan dava aulas e instruções para campistas mais novatos, enquanto eu praticava com Lucas, outro de nossos irmãos.
'Cripto, venha cá um instante'. Reconheço a voz de Ryan, e vou até ele.
' Que é?'
'Passe um pouco o treino de espada para Arthur. E o de lança e escudo também.
'Bele'
Devo dizer que eu ficaria mais feliz em continuar praticando com Lucas, porém tinhámos um novo irmão, e caso quisessemos ganhar a próxima captura à bandeira, deveríamos estar todos preparados, então vou com Arthur até a mesa com armas, sendo interrogado pelo jovem ao chegar na mesa 'Você é o Criptoniano? O da montante? Alguns campistas mais velhos estavam falando de você no chalé de Hermes... Algo sobre ter cortado um Templário no meio em um ataque... Wow'.
'Bom, sou eu mesmo. Chega de enrolação. Iniciaremos o treino com espadas, então escolha a sua'.
Dito isso, já pego uma espada bastarda ali na mesa e a brando com minha destra, ficando no centro da arena olhando para Arthur.
O iniciante filho de Ares pega duas espadas curtas... Interessante. Era um estilo de luta mais ousado, sem muito espaço para defesas porém com um ataque avassalador. Sorrio de lado e encaixo minha mão esquerda no cabo da Bastarda. Se Arthur achava que eu iria pegar leve, ele estava enganado.
'Valendo. Venha com tudo'.
Arthur não estava de brincadeira. Embora eu desviasse e aparasse os ataques dele rapidamente, ele ainda assim conseguia quase entrar na minha guarda. Começo a rir enquanto aparo os ataques dele 'Estou impressionado, mas é hora de começar a atacar também' . Largo minha mão esquerda do cabo da espada bastarda e aparo um ataque duplo esmagador horizontal com minha bastarda, girando de lado enquanto as espadas desciam rumo ao chão. Eu havia ganho. Com minha mão esquerda recém liberta do cabo da espada, seguro o pescoço do garoto, enquanto apoio minha bastarda no diafragma dele. Incrivelmente o garoto não parecia frustrado. Muito pelo contrário, ele exibia um sorriso de orelha a orelha. 'Denovo, por favor'
'Talvez mais tarde, pegue sua lança e seu escudo.'
Observo enquanto o campista ia correndo até a bancada pegar seu escudo e lança.. Ele estava demorando, então deixo minha visão divagar por aí. Observando as arquibancadas, vejo algumas filhas de Afrodite rindo e trocando segredos, alguns filhos de Hermes rabiscando as arquibancadas e algo que me chamou mais a atenção. Umas 4 fileiras para cima das filhas de Afrodite. Era uma mulher linda, mas não... como posso dizer? Gostosa não a definia. Ela tinha um corpo bem torneado e tals, mas o que chamava a atenção era seu rosto. Senti um aperto familiar no estomâgo juntamente com o pensamento 'Quem será essa mulher?'. Decidi investigar mais tarde. Minha prioridade nesse instante era treinar o Arthur, que acabava de chegar com uma lança e um escudo em mãos. 'Pronto?' 'Eu nasci pronto!' gritava o novato enquanto vinha para cima de mim escondido atrás de seu escudo com uma lança em posição para furar meu peito. Percebo tardiamente que ao ficar divagando eu havia esquecido de pegar minha arma... Devia ser por isso que Arthur apresentava um sorriso tão grande em seus lábios enquanto corria em minha direção. Não penso duas vezes. Conjuro minha montante de sua imensidão cósmica da tatuagem e desvio facilmente o ataque de lança do meu adversário. O olhar de vitória era substituido por um de 'fudeu' por Arthur nesse momento. Não era para menos, já que ele havia escutado as histórias dos meus feitos com essa arma, embora metade fossem mentiras criadas pelos filhos de Hermes. Eu nunca havia enfrentado um dragão por exemplo, mas umas histórias haviam surgido por aí, e nunca se sabe. Eu não negaria que tinha enfrentado um dragão caso alguém me perguntasse.
Meu oponente já preparava uma nova investida, e eu novamente estava perdido em meus pensamentos, então decido me focar na batalha, observando perfeitamente a posição das pernas, corpo e braços de Arthur. Com essa leitura, vejo que ele pretendia estocar minha homoplata direita, então dou rapidamente um giro enquanto sinto a lança atingir o ar ao meu lado e usando a parte romba da montante, derrubo o jovem no chão, encostando 1,70 de l Johnny l celestial em cima de seu peitoral. 'Acho que essa eu ganhei em' .
Arthur não consegue falar, apenas aponta para trás de mim tremulamente, enquanto eu sinto uma mão em meu ombro direito e uma voz suave em meu ouvido 'Você não está pegando um pouco pesado demais, querido?'.
Eu me lembrava daquela voz, ela vinha junto com uma missão há muito esquecida. Expulso minha montante dessa dimensão enquanto dou um giro e fico de joelhos no chão, tomando a mão de Hera nas minhas e dando um beijo na mesma. 'Acha mesmo, minha matrona? Bem, acho que me deixei levar'. Dou uma risada meio nervosa, que faz coro às risadas de Hera 'Você se preucupa demais. Vamos dar uma volta. .
Como um bom devoto, acompanho Hera para fora da arena, passando por perto do pequeno grupo de filhas de Afrodite sentadas na arquibancada. Sinto o sorriso de Hera dar uma tremida. 'Você leva Afrodite e suas crias a sério demais'.. Hera olha para mim com um sorriso travesso no rosto e diz 'Hoje não estou aqui para implicar com crias de Afrodite. Tenho um assunto sério a conversar com você, mas tem mais alguém que você deve ver'.
Instigado pela curiosidade, segui Hera, enquanto colocavamos o assunto em dia, afinal não era todo dia que minha matrona ia até o acampamento me visitar. A semente de uma suspeita começou a brotar em minha mente, até que achei que estava me esperando na floresta, e a semente se tranformou em uma árvore. 'Eaí, pai'.
Ares estava encostado em uma arvore com um machado de lenhador em mãos. Sua tradicional Harley estava encostada ali perto. O vestuário de meu pai se assemelhava ao dos motoqueiros de grandes clubes do país inteiro.
Então Cripto, surpreso em me ver? Haha. Eu poderia aparecer hoje cedo no chalé diretamente, mas Hera me aconselhou a não fazer isso. Viemos até aqui esclarecer algumas coisas em relação à sua infância, acho que isso lhe diz interesse, não?'
Fico apreensivo. Ainda naquela manhã eu estava divagando sobre esse assunto, agora dois dos deuses mais importantes para mim apareciam em um dia pacato falando do mesmo assunto? Bizarro no mínimo. Olho uns 3 segundos para Hera, e ao virar para encarar meu pai no olhos já pergunto 'O que que tem pra hoje?' .
Ares olha para Hera com uma cara de 'Você explica', fazendo a deusa dar um suspiro de indignação enquanto faz 3 cadeiras de ouro aparecerem ali.
'Sentem-se todos. Essa história é um pouco longa... Crip, a alguns anos atrás você chegou ao acampamento... Sim, eu sei que você se lembra, favor não me interromper. Então, como eu ia dizendo, você chegou nesse acampamento talvez um pouco mais quebrado do que deveria, mas tinhamos que testá-lo para uma missão futura. Essa missão ainda vai acontecer, você é o semi-deus escolhido por nós dois para realizá-la, mas antes você terá que ter novamente o controle de suas memórias. Se eu não me engano você não se lembra o que ocorreu naquele dia depois de ver seus amigos monges mortos. Bem, hoje é a sua chance de relembrar. Descanse bastante antes de dormir e bem... Boa sorte. Depois de hoje meu próximo contato será para lhe trazer os detalhes de sua missão.'
Após essas palavras, Hera, Ares e as cadeiras somem, fazendo-me cair sentado no chão com perguntas não respondidas na cabeça. Decido permanecer na relva úmida do chão da floresta, perdido em meus pensamentos ... não conseguia me decidir se essa idéia de estarem me treinando para uma missão era boa ou ruim. Quantos amigos não partiram em missões especiais e voltavam apenas para serem velados? Será que era esse meu destino? Que coisa horrível. Me levanto num pulo e falo para todos e para ningúem 'Se eu ficar pensando nisso vou ficar maluco!'
Quando eu chego de volta no chalé já é noite. Vejo Ryan conduzindo nossos irmãos para o refeitório e decido entrar na fila, afinal eu estava com fome. Alguns cochichos aqui e ali indicavam que Arthur anunciara ao chalé inteiro que Hera havia me visitado. Sinto uma vontade imensa de estourar a cabeça dele com um soco, mas me controlo. Tudo segue bem mesmo com os cochichos me acompanhando até a mesa, onde sento do lado de Ryan, que me pergunta se está tudo certo. Respondo que sim, termino de comer rápido e vou para o chalé sozinho pensando nas palavras de Hera 'Descanse bem antes de dormir'. Será que isso tinha algum significado oculto? Bom, provavelmente pela manhã de amanhã ou em alguma manhã do próximo mês ou ano eu descobriria, afinal deuses não se importam muito com pontualidade uma vez que são imortais.
Estou sozinho no meu chalé quando deito na confortidão de minha cama, e ao me cobrir com o cobertor, caio no sono imediatemente... Ou quase.
Eu estava imerso em uma substância nem sólida nem liquida nem gasosa prateada, e via um quarto com alguém dormindo em uma cama com um homem sentado em uma cadeira próxima à cama. Minha boca se abriu. Eu estava vendo eu mesmo mais jovem, especificamente o dia em que Ares apareceu e meu deu minha montante, porém o dia em que todo meu monastério foi morto.
Vejo a cena se desenrolando, meu pai me dando a montante, nós dois conversando um pouco e eu mesmo mais jovem vindo até o espelho. Foi aí que ocorreu a coisa mais estranha da minha vida. Assim que os olhos do meu eu mais novo se cruzaram com os meus, eu cai no quarto, com meus equipamentos padrões
Spoiler:
Ares olha para mim com uma cara de 'Ai meu deus, funcionou' e já diz em sequência 'Sabe o que fazer né? Apartir daqui, é com você.'
Dito isso Ares some em um clarão, e eu olho para min mesmo no espelho congelado. Aparentemente eu iria ver o que realmente aconteceu a alguns anos com os monges. Eu iria realmente ver quem tinha matado todos os japoneses.
' Crip não conseguiu suportar aquilo, sentiu lágrimas escorrendo em seus olhos e uma raiva profunda daqueles samurais. A última coisa que se lembrava era de ter sacado sua Montante.
Quando acorda, Crip está vermelho da cabeça aos pés, e um vento suave agita seus cabelos.'

Ando sem rumo pelos corredores daquele monastério, e como eu me lembrava daquele dia, tudo estava deserto. Não posso mentir e dizer que tive a esperança de ver todos meus amigos monges andando felizes pelos corredores, mas não foi isso o que aconteceu, um vento gélido assolava o corredor e toda a construção.
Enfim que eu chego na arena e pela segunda vez na minha vida me sinto arrepiado. 'Matar'.
Novamente eu vi a cena mais asquerosa da minha vida. A cada cabeça sem vida que caia no chão eu me lembrava de antigamente, e recebia o impacto duas vezes maior.
Porém dessa vez, eu não poderia perder a consciência. Eu tinha que ver o que tinha ocorrido nessa arena.
O que aparentava ser o general dos japoneses se aproxima de mim e diz 'Sinta a dor no fundo de seu coração e me diga se pode conviver com ela, sabendo que todos os seus amigos morreram por sua culpa.'
Essas palavras foram mais do que eu pude suportar. Muito embora eu provavelmente estivesse em uma proporção de 100:1  naquela arena, o ódio tomou conta de min, e eu invoquei minha montante cortando o corpo do general no meio, de cima para baixo.
Percebi durante o corte um som de ossos se batendo, identificando que esses japoneses na verdade eram esqueletos com armaduras samurais.
'99 para 1, pensei com um sorriso trêmulo na boca. Esse numero diminuiria até chegar em 0 para 1, pois eu estava com raiva e me sentindo em plena capacidade de dizimar um exército inteiro, porém meus anos de batalha me ensinaram a pensar com calma, então invoco meu pelotão pessoal de soldados espartanos. Aumentar a proporção me parecia uma ótima idéia nesse momento, então com Nível 13 - General espartano Invoco 5 espartanos, com escudos grandes, armaduras completas e lanças longas. 'Amigos, saiam matando o numero de esqueletos que vocês conseguirem! Faremos a contagem no final para ver quem conseguiu matar mais! '
Ao rugido de aprovação dos espartanos, senti que a batalha tinha uma chance real de ser ganha. Quando eu realmente me dei conta de que haviam pelo menos 50 esqueletos armados na minha frente, cada um com um sorriso de escárnio diferente.
Eu estava cercado por aproximadamente 5 esqueletos, que foram mortos com um giro de minha montante, e mais 5 vieram, outro giro. Tive que pular para trás, aterrisando no peito de um esqueleto no processo. Ainda estava cercado, ataques pesados eram desferidos contra min a todo instante e minha armadura estava fazendo seu papel muito bem, até agora eu não havia tomado nenhum corte interno ou mais grave, o que conseguia me sustentar bem na batalha. Ainda tenho montes de esqueletos em minha frente, então deixo minha Montante ao lado do meu corpo e saio correndo em linha reta, fatiando membros e esmagando armaduras com toda velocidade que eu tinha como filho de Ares, até que surge o primeiro problema. Durante uma dessas corridas, vejo um espartano morrendo, aparentemente o último do meu pelotão. Meu deus, quanto tempo havia se passado? Eu tinha certeza de que ainda tinha vários inimigos para enfrentar, quando sinto algo puxando meu braço para um lado e minha perna para outro. O que era isso? Meu unico pensamento é 'Ferrou'.
O que tinha acontecido era algo tão sujo que Cripto da um rugido de raiva, se assemelhando ao leão que dá forma à sua armadura. Os esqueletos aparentemente possuiam kunais com corrente, e conseguiram prender meus braços e pernas, puxando-os com as correntes. A dor é insuportável, sinto que meus membros querem se separar de meu corpo. Sinto uma lágrima escorrendo de meu olho quando um esqueleto chega até min e retira meu capacete, jogando-o no chão. Agora pela primeira vez na batalha eu me sentia realmente vulnerável... Isso não poderia ficar assim, que ridículo seria se eu morresse no passado? Meu corpo ficaria vegetando no chalé de Ares para sempre? Eu não poderia aceitar isso, ativo Nível 8 - O Deus da Guerra [Inicial] e sinto minha visão se clareando, os esqueletos se mechendo mais devagar e uma tensão mais leve na corrente puxando meu braço direito. Não penso duas vezes, com um movimento do meu braço direito puxo o esqueleto até min, dando um soco que faz sua mandíbula saltar, matando o coitado. Ainda com o braço acorrentado, dou um soco no esqueleto à minha frente e pulo para matar o ao meu outro lado.
Os esqueletos que restaram começam a avançar, no que eu rapidamente penso e retiro as correntes de meu pé, deixando às dos braços.
Os esqueletos estão perto demais de min, então começo a rodar as correntes presas em meus braços, atingindo os esqueletos e os transformando em pó. Eu era praticamente um liquidificador humano no meio de tantos esqueletos.
Continuo utilizando-me da corrente para matar os gnomos, a cada giro eram dois ou três que viravam pó, até que canso-me de girar tanto e retiro as correntes de meus braços. Sobraram apenas 10 esqueletos, que se reuniam com suas espadas e escudos e começavam a avançar em minha direção em um quadrado.
Eu normalmente sorriria aquele sorriso sarcástico e que deixa qualquer um emputecido, mas não tinha tempo nem saco para isso. Saco minha montante e a deixo à postos, enquanto espero o ataque dos esqueletos.
Eu quase morro. No meio desse quadrado, se encontrava um esqueleto armado de arco e flechas, e apenas no último instante, eu consegui tirar a cabeça para o lado, recebendo um corte do lado de minha cabeça (-10) isso me acorda para a batalha, dando uma raiva profunda no meu âmago. Em um pulo corto os 3 esqueletos da ponta direita. Assim que termino esse corte, já giro com meu próprio corpo cortando mais 2 no meio, apoiando minha montante no chão e fazendo um risco no chão de pedra assustando os outros 5. No final desse giro, continuo girando minha montante e a arremesso nos 5, que caem para trás com o peso. Em outro pulo já caio com meu pé na cabeça de um a explodindo e sacando minha adaga, corto o pescoço dos que restaram.
Sento no chão e expulso minha montante para a tatuagem. Me cansei demasiadamente, como não era padrão para min mesmo. Encosto minha cabeça no chão e me permito tirar um cochilo.
(...)
Acordo com o piar dos passarinhos e dessa vez acordo sozinho. Estranho, tinha a impressão de que acordaria emmeu chalé novamente, mas não foi isso que aconteceu.
Me levantei e pensei comigo mesmo 'Cara, ainda tenho tempo antes de ter que voltar pro acampamento, saiba-se lá como'. Tinha uma coisa que eu queria fazer e esse tempo seria perfeito. Procuro o corpo de meu mestre no meio da chacina. Demoro um pouco até achar, e assim que viro o rosto dele para min, lágrimas me escorrem dos olhos ao olhar bem aquele rosto velho e enrugado. Ele merecia um enterro digno, então vou para o bosque do monastério, com uma pá encontrada na arena.
Passo horas cavando a cova manualmente, a cada pá de terra uma lágrima escorria de meus olhos caindo no fundo da terra.
Finalmente consigo enterrar meu mestre, então penso em algo para por de lápide, afinal não posso deixar o local desmarcado, pois se não a natureza reclamaria seu espaço, e meu mestre ficaria ali perdido para sempre.
Nenhuma pedra parecia estar bonita para servir de adorno ao túmulo, e eu fui adentrando a floresta passo a passo, procurando algo até que chego numa clareira com uma grande pedra oval verde no centro. Era isso. A lápide ideal a 10 metros de distância de min.
Dou o primeiro passo em direção à pedra, quando ouço um rugido, um balido e um serpear. Mentalizo a palavra 'fudeu' enquanto a quimera sai do outro lado da clareira, a 20 metros de mim e a 10 da pedra.
Penso que seria uma batalha realmente difícil, quando tomo duas Poção de Energia[Mítico], me sentindo completamente revigorado. Grito para tentar intimidar a quimera, que apenas fica mais brava e lança uma coluna de fogo pelas narinas em minha direção. Eu sinceramente não esperava isso, recebendo a coluna em cheio no peito (-60). Tombo para trás me contorcendo no chão enquanto sinto o chão tremer com a aproximação da quimera. Mentalizo a distância entre eu e ela, me levantando rapidamente e correndo na direção dela de frente. Eu sabia por experiência de campistas mais velhos que o rabo da quimera era uma serpente que me envenenaria ao menor toque. Tenho a quimera em minha frente, com suas 3 cabeças me olhando enquanto corre. Durante a minha corrida, saco meu mangual com a corrente ajustada em 2 metros e calculo o tempo para acertar uma porrada na cabeça de dragão de cima para baixo.
Acerto com sucesso, pulando para o lado do trem desgovernado chamado quimera que tinha uma cabeça caída agora. Sorrio meio de lado, um sorriso que rapidamente some no passo em que a quimera recupera sua corrida a cabeça de bode me dá uma chifrada, me mandando a uns 10 metros de distância da quimera, que já volta a correr.
Levanto novamente bravo, invocando minha montante. Era hora de usar a tríplice. Ativo Nível 11 - Impacto do Aríete + Nível 14 - Ataque Perfeito na minha montante. Após isso dou um super pulo na direção da quimera com Nível 10 - Potência Instantânea. Esse era meu ataque mais famoso no acampamento. Era com ele que eu havia matado o Templário mencionado por Arthur. Uma vez no ar, não tem como eu voltar, então ponho a montante na frente de meu corpo e 'entro' na quimera pelo peito, saindo por trás da mesma, morta.
Me levanto meio zonzo e vou até a pedra que eu tanto quis para por no tumulo do mestre. Era uma pedra realmente muito pesada, ou será que eu estava cansado? Após atravessar a quimera, eu estava ensopado de sangue, e carregar uma pedra lisa daquela era um sacrificio. Até que eu finalmente chego no tumulo, colocando a pedra lá. Assim que a pedra é colocada, a terra que eu usei para cobrir o mestre é transformada em diamante, mostrando sua face para todos que quisessem ver. Espantado olho para o lado, e vejo Hera do meu lado com um sorriso no rosto, dizendo 'É hora de voltar para o acampamento, querido.
Sinto uma queimação na testa quando Hera encosta sua mão em minha testa, e acordo no chalé, com Ryan dizendo 'Vamos lá, almoço e treinamento de combate em sequência, acordem vagabundos.'
Sinto que aquilo tudo foi só um sonho, quando encosto do lado do meu rosto e sinto um corte já cicatrizando... Com um sorriso, vou para o almoço com a certeza de que não havia sido um sonho na verdade.


Spoiler:

MISSION COMPLETE!

3000 Dracmas + 5000 XP, atualizados quando você sair da Hunt

#1

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