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por Carlos Alberto 16/01/15, 10:43 pm

Carlos Alberto

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Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ω Nome: Rafael Alberto Rodrigues
Ω Idade: 14
Ω Aparência: Sério, cabelos negros, Irônicos 1,80
_________________________________________________________________________________________________________________________
Características Psicológicas:
Ω Humor: Autoritário, sério, diplomático, colérico e sanguineo.
Ω Três Qualidades: Amigável, bonito e sincero
Ω Três Defeitos: Falar demais, comer demais e ser prepotente
_________________________________________________________________________________________________________________________

Ω História: Corria desesperadamente pelas sombras da noite, ofegante e suado, a camisa grudada ao corpo. Eu era um fugitivo, desde que minha mãe e minha irmã foram encontradas mortas no apartamento em que morávamos, eu venho sendo caçado pela policia... e por monstros.
Todos achavam que eu as tinha matado, mas eu sabia quem era o verdadeiro culpado, ou devo dizer a culpada. Aquela mulher, que havia assassinado minha única família, agora estava me perseguindo, e as memorias daquele dia ainda me perturbavam.
*****
Eram mais ou menos 18h20min quando eu saio da escola e eu seguia para o prédio que eu morava. Um prédio antigo, com apenas 5 andares e um elevador que poderia a qualquer momento cair. Como de costume entrei no elevador, sentindo um formigamento em minha barriga, como se fosse um pressentimento de algo.
Ignorando isso eu sigo até meu apartamento, o numero vinte e um, no ultimo andar do prédio. Abro a porta e me deparo com a pior cena da minha vida: minha irmã estava jogada no chão, envolta por uma poça de sangue, e minha mãe estava sangrando com um grande corte na barriga, e aquela mulher caminhando na direção dela, para então perfurar seu coração com suas garras.
*****
Eu estava ajoelhado no chão, a mãe em minha cabeça tentando expulsar as memorias que invadiam minha mente, e que pouco a pouco tiravam minha sanidade. Ainda me lembrava de minha mãe me fitando antes de morrer com um coração perfurado.
Mas eu sabia que tinha que continuar, ainda mais com aquela mulher atrás de mim, e as inúmeras mortes que vem ocorrendo só comprova isso, além de piorar minha situação com a policia.
Ao fim da rua avisto luzes e rapidamente entro em um beco, pois sabia que era a policia a procura de mim, e quando olho o outro lado da rua, lá estava ela a me observar, misturada as sombras como se fosse parte dela.

Ver ela me fez gelar e ficar paralisado, mas decido ignorar isso e adentro mais o beco tentando despistala, pois sabia que ela estava a meu escalço. Eu corro por um longo corredor até chegar em uma rua que estava deserta, quando a olço falar.
- É o fim da linha semideus! – ela disse aparecendo as minhas costas, o que me fez me virar e andar olhando para ela.
- Mas o que diabos é um semideus, sua louca¿ - pergunto ainda a fitando.
- Ah vejo que você não sabe nem mesmo sobre sua origem, e vai morrer sem saber! – ela disse, e nesse exato momento ela começou a se transformar.
Sua pele se tornou cinzenta, suas mãos viraram garras enormes capazes de rasgar e perfurar facilmente, suas pernas se uniram em uma longa cauda de serpente, seu dorso ganhou escamas duras como o ferro, chifres cresceram em sua cabeça, e ela ainda me fitava com seus olhos vermelhos como o sangue.
Para mim aquilo tudo era novo, pois nunca havia visto nada como aquilo. Enfrentar aquele monstro parecia suicida, mas eu tinha que tentar, mesmo que isso significasse morrer.
Corro na direção dela, o que foi estupido porque (a) ela é um monstro e (b) ela pode usar sua cauda para me lançar contra uma parede. Cai com o corpo todo dolorido, a boca sangrando um pouco, mas com muita vontade de lutar ainda. A criatura então avançou, deslizando tão rápido como uma cobra, e então segurou meu pescoço com a mão esquerda, enquanto com a direita passava as garras pelo meu rosto.
- Será uma pena destruir esse seu lindo rosto!
- MORRA – foi o que consegui dizer, sentindo a falta de ar.
A criatura pareceu se zangar, tanto que me atirou contra o asfalto da rua, o que me custou uma costela. Meu corpo doía muito, e eu apreciava aquilo, eu apreciava a dor, tanto que naquele momento estava rindo.
Ela avançou devagar, mostrando suas garras e presas, e como eu estava um pouco debilitado, não pude evitar o corte em meu peito, que logo começou a arder.
- Está sentindo meu veneno semideus, ele irá paralisar todo o seu corpo, e depois irá consumir sua vida!
Ela começou a rir, mas logo parou quando reparou que uma flecha se alojara em seu ombro, e olhou para a direção que a flecha havia sido disparada reparando em um garoto portando um arco.
- O que? Você não pode interferir semideus!
Ela mal terminou de falar e outra flecha fora lançada, acertando em cheio sua barriga. A mesma começou a se afastar, arrancando a flecha, o que fez começar a sangrar na área. Ela olhava incrédula para o garoto, mostrando sua dor em seu olhar, e eu adorava ver aquilo em meus inimigos.
Quando outra flecha se alojou no seu braço, ela fez a coisa mais sensata, decidiu fugir.
- Não pense que acabou semideus, ainda iremos nos encontrar novamente! – ela disse, antes de se misturar as sombras e desaparecer.
Nesse momento eu estava ficando com a visão turva, efeito do veneno, mas ainda pude ver o garoto caminhando em minha direção.
*****
Acordei ainda sentindo dores, porém não sentia o efeito do veneno em mim. Olhei ao redor e reparei no garoto que me salvara sentado em uma pedra.
- Eu retirei o veneno do seu corpo e cuidei dos seus ferimentos! – o garoto disse antes mesmo de eu lhe perguntar.
- Quem é você?
- Sou um semideus enviado do acampamento Meio-Sangue para busca-lo.
- Mas o que é um semideus?
Ele suspirou e começou a me contar tudo, sobre deuses e montros, semideuses e sobre o acampamento, e depois de me contar tudo eu me senti muito confuso,
- Então é isso que é ser um semideus? - eu perguntei e ele apenas assentiu.
- Vamos, podemos atrair mais monstros!
Ele disse já se levantando e pegando suas coisas, se vira e começa a caminhar.
- A proposito qual o seu nome? - perguntei
Ele apenas parou e se virou sorrindo.
- Allex!

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