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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Ao Alento // A queda dos Deuses

por Hera 24/10/15, 07:00 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Os vendavais do equinócio haviam chegado com excepcional violência. O vento gemia durante a tarde inteira enquanto a chuva fustigava as janelas com fúria, onde mesmo nos Acampamentos greco-romanos, os jovens eram obrigados a afastar a mente de sua rotina por um instante e reconhecer a presença daquelas grandes forças elementares que gritavam através das grades de sua civilização, como animais machucados e famintos em suas jaulas. A medida que a noite se fechava, a tempestade piorava se tornando ainda mais ruidosa e intensa, o vento chorava e soluçava como uma criança pelas chaminés do chalé de Atena.


Frente à lareira, acabrunhado, estava Aaron Black Mettus. O filho da Deusa da sabedoria estabelecia referências e relatos de livros dos mais antigos e renomados semideuses do passado, seus irmãos que deixaram uma marca no mundo. Livros escritos manualmente, únicos e disponíveis apenas para os filhos da sabedoria. Dentre os autores estavam Raul Cortez, Colombo e o próprio Sherlock Holmes.


Outros pergaminhos jaziam encolhidos como criaturas amedrontadas diante das próprias escrituras na mesa, escritos há tanto tempo que continham idiomas já esquecidos pela humanidade. O garoto, montava os fatos como um quebra cabeças de espinhos em sua mente, e o vento feroz que se lamuriava lá fora parecia se fundir com as palavras que ele lia. Havia mistério naquelas escrituras. Relatos sobre corpos encontrados em estado de putrefação, com ligações com o divino, alguns em especial eram ditos como idênticos aos Deuses e suas antigas estátuas gregas.


Um diário não muito antigo, de autor desconhecido e com capa de couro desbotado, tinha em suas folhas levemente amarrotadas o seguinte:




“Hoje, vim para a casa de meus pais adotivos. Eles sabiam do meu lado divino e me apoiavam nas idas e vindas para o acampamento. Mas fui criado nessa família com tanto carinho que meus laços são tão fortes com eles, quanto com meus parentes gregos. Meu ‘irmão’ todas as vezes me enche de perguntas, sobre as histórias que tive em missões e minha paixonite, Josephine, a conselheira do chalé de Afrodite.



10 de Novembro 1765.”
-----------------------




“Finalmente, minha amada mostrou corresponder à tudo que eu sentia, Josephine e eu começamos um relacionamento tão apaixonante, que meu coração salta às estrelas todas as vezes que ela olha para mim. Mas apesar disso, neste mesmo dia, recebi uma carta que fez-me mergulhar e lamento. Minha mãe adotiva dizia que um homem, esbelto e esguio, foi até nossa casa com extrema cortesia. Ele tinha um bastão de madeira escura, com uma esfera de vidro em seu topo, onde uma tempestade de luzes elementares brilhava apontando nas diversas direções. Um pequeno raio dentro da esfera reagia e estourava com força ao se aproximar de meu irmão. O homem, se ajoelhou na frente dele e um relâmpago dançou nas nuvens quando um raio caiu sobre a casa, diretamente em meu irmão. Ele saiu de casa, como se estivesse possuído sem avisar uma coisa sequer para a família, ileso. Perguntei para Quíron se ele sabia algo sobre isso, mas ele simplesmente fechou a cara e pediu-me para esquecer. Nesta noite, eu decidi fugir do Acampamento em busca de respostas.
 
22 de Dezembro 1765”
----------------------





“A maldição da morte paira sobre mim como uma sombra, sei que logo falecerei mas já não temo mais nada. Traí os deuses, buscando o caixão de Cronos para conseguir uma resposta. Josephine havia me encontrado após eu partir e decidiu me apoiar. Talvez a loucura já esteja influenciando minha mente, mas afirmo com toda a certeza que meu irmão apareceu diante de mim, com os olhos faiscando como um raio. Eu estava próximo de pistas sobre o que havia acontecido com ele, mas sua presença diante de mim era tão reconfortante como um cobertor após um dia nos polos. Só que, com a voz retumbante ele se pronunciava à mim carregando um raio na mão.
‘Vocês traem a própria família’ ele dizia, deixando-me indignado. ‘Pagarão o preço’.
Demorei para entender que aquele não era meu irmão, e sim, a encarnação do próprio Zeus diante de mim. Meu avô estava no corpo do meu irmão adotivo. Estremeci com aquela ideia, até que ele invocou com as mãos erguidas um raio, diretamente sobre Josephine.
‘Você sofrerá em vida por um dia, e em morte pela eternidade’ ele falou, desaparecendo em uma supernova cegante, obrigando-me a virar o rosto repleto de lágrimas para minha amada que dava seus últimos suspiros em meu braço.
Queimei seu corpo após hora de lamento, e agora registro meu último dia. Aguardando o abraço de Thanatos.
 
12 de Janeiro 1766”



Aaron não sabia como o diário dele havia acabado ali, talvez alguém encontrou o corpo do garoto com seus pertences e os trouxe para cá, mas o que importava era que depois de terminar sua leitura, as teorias do garoto estavam confirmadas. Como em resposta à sua descoberta, um brilho fraco surgiu em suas costas com um cheiro de pêssego velho inundando o chalé. Ao olhar para trás, ele vê Hera, a Deusa a quem ele servia antigamente. Mas ela estava diferente, seu rosto começava a criar rugas, os olhos se afundavam enquanto a cabeleira acima de sua testa estreita mostrava mexas de cabelos brancos. Mesmo seu vestido começou a desbotar. Ela queria falar com o garoto, e era hora de ele fazer suas perguntas.


Obs 1: Essa missão é disponível para TODOS os semideuses, mas os 3 primeiros posts serão apenas meus, e do Aaron. Pois eles irão introduzir o enredo. Será assim:

//Meu Post//


//Post do Aaron//



//Meu Post//



//Post de Todo mundo//



Obs 2: Ele não é o protagonista da história. Mas a ideia do enredo é dele, e ele se encaixa na introdução da história muito melhor que outros personagens. 

Obs 3: A missão é ATEMPORAL apenas, em relação à missão do Hades "Guerra de mundos - A estrela do fim" ou seja, quem tá participando dela, poderá participar dessa ao mesmo tempo. 



Última edição por Hera em 26/10/15, 05:37 am, editado 1 vez(es)

#1

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Ω Aaron Black Mettus 25/10/15, 06:03 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A temporada de chuvas do ano era de longe a pior parte do ano. Cada gota da tempestade me dilacerava, tentando me atirar no profundo abismo escuro do tédio e da insanidade. Em dias comuns, as quadras reluziam com o brilho dourado dos cabelos dos filhos de Apolo, mas agora, o vazio cor de cinza que tomava conta do ambiente fazia com que o Acampamento não parecesse ser mais do que um grande complexo abandonado. Caminhava pelo meu interior de meu chalé, me lembrando dos arquivos secretos dos filhos de Atena, documentos que foram considerados por seus criadores como "perigosos" demais para os semideuses comuns... E para a maioria dos filhos de Atena.

Dentre vários rolos de pergaminhos, havia um em especial, uma pequena caderneta em couro negro, já dobrado e altamente marcado pelo efeito do tempo, e talvez alguma exposição a umidade. Em letras rebuscadas e douradas, havia um título escrito no que um dia deve ter sido um tom de vermelho cor de sangue "A imortalidade dos Deuses", e hipnotizado pela cor vermelha do título, pego o livro, e começo a folhear suas páginas, já amareladas, tão frágeis que um simples sopro mais intenso poderia fazer com que aquelas paginas se desfizessem, e parte de sua tinta tivesse se perdido.



"... E então, aquele cajado reluziu, indicando o caminho. A forma da ossada de um cérbero brilhava através de névoa negra, até que então uma forma geométrica estranha, com oito pontas surgia, e uma das pontas brilhava forte, me impulsionava a andar..."


                   Era cada vez mais difícil ler o conteúdo do livro, mas isso não era necessário, o pequeno relatado acima já era de longe, interessante. Começava a desembrulhar vários outros rolos, encontrando as narrações de viagem de ninguém menos que Raul Cortez, colonizador da América Espanhola, e por algum acaso do Destino, continham no estilo de escrita, no desenho cuidadoso de cada letra, a assinatura do desbravador.


"Duo centésimo quadragésimo quinto dia de viagem:

                   As ondas atacam com violência o casco de meu navio, vez por outra, invadindo o convés de arrastando consigo membros de minha tripulação. O globo ainda brilha por sobre o cajado, uma luz azul intensa o bastante para iluminar minha cabine e inundar minha mente. O fluído luminoso que envolve o sinal do Tridente dentro da Orbe se mostra cada vez mais intenso, o que me trazia a esperança de aportar finalmente, mas a fúria incontrolável do mar começava a me fazer questionar o quanto tal Senhor ainda possuía de controle sobre seu próprio Império..."


Por fim, sacava um último livro, contendo os relatos de um Semideus anônimo, contando sua história. Pela terceira vez em um dia, o Cajado se mostrava um objeto comum. Ainda não era capaz de entender como ele poderia influenciar na vida dos Deuses de uma forma geral, até chegarmos mais a fundo no texto, onde os relatos indicam Zeus em novo aspecto, desfere sua justiça.
Me levantava em espanto, com tudo aquilo que minha mente havia conjecturado, até que uma Luz surge atrás de mim, um obvio sinal de "pare" havia surgido em minha mente, enquanto me virava para contemplar uma das imagens mais impactantes de minha vida como combatente.

Minha Lady Hera estava em pé, mas parecia cansada. As olheiras em seu rosto me intrigavam, não sabia que Deuses podiam dormir, quanto mais ter olheiras. Alguns fios de cabelo começavam a esbranquiçar, e com isso, algumas de minhas suposições começavam a se confirmar.  Caminhava até os pés de minha Lady, ajoelhando-me em sinal de respeito, abaixando a cabeça em reverência, até que com um gesto, um toque em meu ombro, me faz levantar e afastar uns passos.


"-- Meu Devoto... Você devia ser mais cuidadoso com as coisas que lê".

Em poucas palavras, já sabia que um limite perigoso havia sido cruzado, mas temia de fato saber. Erguia minha cabeça, olhando para minha Lady, retirando alguns longos fios do meu cabelo, que tinham o mesmo tom de branco que alguns fios da Rainha do Olimpo. Em pensamento, milhões de perguntas se formavam em minha mente, até um olhar tendencioso me permitir falar.

"-- Minha Rainha... A Senhora e os demais deuses, não estão morrendo, estão?"

Esperava que a morte não fosse literal. Mas o estado de envelhecimento da forma física de Hera, e os relatos de outros Deuses com os mesmos sintomas, me faziam ter alguma base de crença. Talvez fosse um ciclo natural, afinal de contas, não se sabe o que acontece ao atingir a Imortalidade. A expressão tendenciosa havia se tornado uma expressão pálida e assustada, minha suposição provavelmente deixava a Deusa desconfortável. Até que sua voz, toma o salão.

"-- Ao mesmo tempo que estamos, não estamos. Nossa Imortalidade se baseia em nossa consciência, que é atemporal, mas nossos corpos físicos só são capazes de resistir aos poderes de nossa Consciência por algum tempo, e o tempo final dessa resistência está acabando".

Com essa resposta, meu corpo tenciona, fazendo alguns musculos contraírem involuntariamente. Tudo começava a fazer sentido, todos os relatos finalmente se tornavam mais claros e fáceis de compreender. Mas, o que o cajado se relaciona com tudo isso? Por que o simbolo dos Deuses se manifesta no artefato? Coisas que precisavam ser perguntadas, até que, os olhos de Hera fecham, levando-a, a balançar um pouco, me fazendo correr em direção a minha Rainha, colocando-a para repousar em uma cadeira, esperando que seus olhos abrissem novamente para que pudesse falar mais.

#2

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Hera 26/10/15, 07:37 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
A rainha dos Deuses agora parecia estar em estado moribundo, como uma velha e frágil mulher afetada pelo tempo. Seus olhos encaravam o nada como se já estivesse sem foco para a visão. Seu braço estava fraco como de uma humana normal, ou ainda pior. Seu corpo começa a exibir novas rugas, e mais mechas de cabelo começam a se esbranquiças enquanto ela tem esse ataque de tontura, como se estivesse envelhecendo mais rápido que o normal. Após um suspiro cansado, ela começa a falar.



-- Os Deuses são a essência do mundo. Com o surgimento dos humanos, nós começamos a usar seus corpos para manter nossa imortalidade. Receptáculos, para que nossa essência prevaleça. Mas esses corpos são humanos, decaem, apodrecem, e deixam de suportar nosso poder. -- Hera se levanta, e fica diante da lareira com dificuldade. Com um movimento de mão, as chamas se movem como chicotes até o centro da sala e formam a ilusão de um cajado, com uma orbe no topo. -- Para encontrarmos esses corpos, escolhemos um ser de nossa confiança. E entregamos esse cajado, que serve como radar para aqueles que suportam o poder dos Deuses. Mas o último escolhido se rebelou contra nós, e fugiu com o artefato. Nele está contido poder divino, e se um mortal consegue a essência dos Deuses, ele se torna imortal.


Olhando para a tempestade Aaron concluiu, que aquilo não era a fúria dos Deuses... e sim, sua decadência. Pois se a essência da natureza é a verdadeira forma das divindades, e eles estão desaparecendo, o colapso logo chegará ao mundo humano. A dedução do fim disso, assustou ao filho de Atena. Afinal, o mundo é sustentado pelas forças naturais, como a chuva ou as estações do ano. Se um único Deus desaparecesse, o mundo chegaria à um...


-- Apocalipse! -- Disse Hera como se estivesse lendo a mente do garoto. -- Dionísio já está comunicando Quíron sobre isso. Vocês semideuses precisam encontrar os receptáculos e derrotar o traidor, trazendo o artefato de volta para o olimpo.


A Deusa, cansada olha para as janelas enquanto o vento se lamuria pelo batente. Mesmo o rei dos Deuses estava enfraquecendo, a tempestade deixava de ser uma tormenta para se tornar um gemido triste. Com um brilho fraco, incomparável às supernovas que os Deuses se tornavam quando desapareciam, Hera vai embora. Deixando no chão que esteve uma esfera de vidro holográfica com a escritura em grego “Jogue na fogueira”.


O Centauro Quíron entra no chalé e convida Aaron e todos os semideuses para conversar. Todos ficam em frente à fogueira que permanecia queimando durante a chuva. As chamas que mudavam de cores de acordo com o sentimento das pessoas ao seu redor, agora estavam negras, como o gélido fogo dos filhos de Hades. Talvez, por não conseguir definir que sentimento pairava no Acampamento naquele dia.


Enquanto isso, no Acampamento Júpiter, o clima estava seco e fétido. Parecia que um animal havia sido trucidado e deixado ali no imenso calor noturno para apodrecer. Os pretores continham a mesma esfera holográfica que Aaron, aparentemente algum Deus havia aparecido para eles e disse o mesmo. Os romanos se reuniam na frente de uma fogueira improvisada.


Quíron disse na frente dos gregos. “Aaron, é com você” e o filho de Atena jogou a esfera nas chamas enegrecidas. Que ganharam cores imediatamente como um filme. Mostrando todo o estudo que ele havia adquirido sobre o receptáculo dos Deuses, e a conversa que ele acabara de ter com Hera. Todos agora sabiam, o que o futuro aguardava. Ao que tudo indicava eles tinham meses, ou talvez dias para encontrar os receptáculos sem a mínima ideia de onde se encontravam e leva-los aos Deuses.


-- Aqueles que desejam participar da missão, um passo à frente. -- Gritou Quíron, no Acampamento grego e os pretores no Acampamento romano, como se estivessem em sintonia. -- Ninguém será forçado a lutar. Mas é hora de lutarmos. Pois os Deuses, seus pais, estão caindo. Sabem que muitos podem ir, mas poucos retornarão. Agora é a hora de provarem sua lealdade e força.


Após as pessoas aceitarem a missão. Quíron chamou uma mulher de cabelos ruivos, que vestia um capuz e um manto marrons sobre o corpo. Ao removê-los, seu rosto revelara a bela imagem de Rachel Elizabeth Dare, o oráculo. Já no Acampamento Júpiter, o próprio Pretor Fiuk passava pela mesma experiência. Seus olhos se tornaram esverdeados enquanto uma fumaça da mesma cor escapava de suas vestes e lábios, flutuando ao seu redor e misturando-se à neblina da chuva.



“Os imortais decaem pela própria confiança
Um traidor mortal, sedento por vingança
Heróis sentirão o mundo se apagar
No sangue de seus amigos irão se banhar
Ao norte estão os vasos dos doze
Mas o fim do mundo, inicia-se hoje.”



Ela cai no chão com um suspiro, e o brilho e as fumaças verdes desaparecem. Aparentemente os receptáculos dos olimpianos eram a prioridade. Os semideuses deveriam rapidamente decidir estratégias sobre como iriam agir. 


Obs 1: Todos podem participar. Mesmo aqueles dentro da missão "Guerra de mundos - A estrela do fim". 

Obs 2: Qualquer um poderá entrar no meio da missão, desde que se encaixe no contexto. (Ninguém entrará durante as batalhas para salvar aos outros de apuros, pois demorarão a chegar nos amigos).

Obs 3: A missão se dividirá em Atos, cada ato dará xp (Pra caralho) e para os que melhor atuaram na missão, itens. Não reclamem da divisão de xp para os jogadores. Pois não vou dar 10000 de xp para um nível 1, nem 100 de xp para um nível 20. 

Obs 4: Uma bela interpretação vale mais que mil lutas.

Obs 5: Os post acontecerão em média em 24 à 48 horas. Pessoas que não postarem por 3 posts seguidos serão eliminados e irão para a enfermaria por MUITO tempo.

#3

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Convidado 26/10/15, 09:57 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Visto que muitos estavam ao meu ver, receosos, eu com todo o meu ímpeto de ajudar, em pensar duas vezes, dei até 4 passos a frente.
Eu era conselheiro, irmão amoroso e dedicado, um pouco sonhador de mais mas a única coisa que eu fazia a mais, era lutar por aqueles que eu tinha uma certa estima, admiração e principalmente se fosse para o meu pai.


_Desculpe. Acho que avancei de mais. - Dou um sorriso maroto.

Me concentrei um pouco e voltei a falar.


_Eu ajudarei no que for. Luta, suporte, forjas. - Bato em meu peito.

Não consegui ver um mundo sem os deuses, sem meu pai que tanto amo. Imagina os outros.
Avancei e esperei para que mais se colocassem ao meu lado.




Equipamentos:



Última edição por Ω Alvelin Lorien em 28/10/15, 07:33 pm, editado 1 vez(es)

#4

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Blaze Corinus Martia 27/10/15, 06:09 am

Blaze Corinus Martia

Blaze Corinus Martia
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
O dia estava tão belo, quanto somente um filho de Hades poderia apreciar. Os ventos que sopravam do Norte pareciam um aviso da natureza que dizia"Nós somos os verdadeiros Deuses" caminhei em meio a chuva forte e coloquei a palma de minha mão em uma árvore  e comecei a me concentrar nela,e logo em seguida pude sentir a vida naquele ser se esvaindo , a árvore estava morrendo e eu... Eu estava ficando cada vez mais forte com aquilo (Absorção) em determinados momentos eu me sentiria triste com aquilo, mas estava começando a me acostumar com a ideia de as coisas precisariam morrer, se eu quisesse me tornar mais forte, toda a força que absorvia transportava para minha Energia Vital, para que pudesse utilizar meus poderes sem mais esforços.(Direcionar todo o ganho a energia) após ter me alimentado suficiente sem permitir que a árvore morresse de vez, afastei-me dela e observei outra árvore, caminhei até a mesma e sentei no chão junto a ela. Fechei os olhos e comecei a meditar. Toda aquela chuva e aquele vento me faziam bem, não entendia o porque das pessoas só apreciarem dias de Sol, e não conseguirem entender o quão lindo e perfeito o universo era em seu todo. Não somente em dias de sol. Suspeitava que a habilidade de enxerga beleza nas coisas mais terríveis pertencia aos filhos de Hades e por isso me sentia abençoado.

Fechei meus olhos e me concentrei em Tris, já passava na hora da mesma vir me buscar. Pude sentir meus pensamentos sendo invadidos pelos da mesma, de maneira que seu grito quase fizesse doer meus ouvidos. O que era no minimo estranho, já que não havia som de verdade.

"Primeiro  pede pra ficar sozinho, depois pede pra eu te buscar logo. Olha só eu sou uma Fênix ser mistico Milenar, não sou um poney que serve pra ficar te carregando pra lá e pra cá não. Se decide criança u.u"

Não pude deixar de sorrir com o comentário de Tris, com toda a certeza aquela era a Fênix mais desmiolada do mundo. Mas também era a mais inteligente e a mais corajosa. Tris parou ao lado lado e então subi em seu dorço, com um sorriso debochado não pude evitar de dizer mentalmente "Voaa cavalinhooo". Esse era o grande problema do nosso contato mental. Quando você usa a boca para se comunicar, é fácil de controlar o que vai dizer, bancar o durão e afastar as pessoas de você. Agora quando se tem uma pessoa em sua mente o tempo todo, bom é difícil de esconder o quão idiota você é de verdade.

 Voando em direção ao Chalé de Hades, escutei o Som da Corneta de batalha. O que só podia significar 3 coisas. Ou as caçadoras haviam vindo visitar o Acampamento , um Deus havia decido aparecer ou o Acampamento estava em mals lençóis. Então mudamos rapidamente de curso em direção a fogueira aonde desci do Dorço de Tris e esperei que todos os semi-deuses se organizassem para que Quíron pudesse falar. Mas por incrível que pareça , o Centauro deu a palavra para Aaron o que me deixou um tanto surpreso.

Aaron começou a explicar em quanto um holograma mágico aparecia na frente dos semi-deuses os detalhes da missão saiam de sua boca como um discurso já pré ensaiado. Meu manto pesado com a chuva estava começando a ficar desconfortável, a maneira que ouvia tudo atento a todos os detalhes. E então me veio a cabeça um pensamento que tive mais cedo, em que tive a impressão que a Natureza dizia "Nos somos os verdadeiros Deuses"
.

Após o Anuncio de Quíron de que quem quisesse participar da missão deveria dar um passo a frente. Não pisei a frente de imediato, a natureza deveria ser livre para agir da maneira que desejasse, como algo que não pudesse ser previsto. Não moldada através da vontade de velhos e arrogantes deuses. Porém, logo em seguida pensei em todo desiquilíbrio que aquilo causaria, a quantidade de mortes. A quantidade daquelas pessoas a minha volta que morreriam se isso acontecesse. As pessoas que me deram abrigo e que me chamaram de família. As pessoas que me salvaram inúmeras vezes e que eu mesmo salvei a mesma quantidade de vezes. Dei um passo a frente com firmeza e serrei o punho olhei para Tris e disse mentalmente "Busque meus equipamentos de batalha Tris, talvez essa seja a missão mais importante das nossas vidas".

Voltei-me para a Garota a minha frente, "Rachel" disse Quíron seus cabelos ruivos me encantaram e seu rosto era lindo. Mesmo quando foi possuída pelo espirito de Delfos não deixou de ser linda e graciosa nem por um segundo. As palavras que saiam de sua boca suavemente apesar de trazerem péssimas noticias com toda aquela história de deuses morrendo e fim do mundo. Não poderiam me entristecer, não saindo daquela boca. Desviei o olhar para o chão ao notar que estava corado, e mantive-me prestando atenção nas palavras. Repeti toda a profecia em minha mente por 7 vezes para ter certeza que não iria esquecer. Voltei-me para Aaron e disse:

- Ao que parece, é você quem deve liderar essa missão. Então só resta uma pergunta. Por onde começamos?
 


Habilidade usada:

Habilidade da Fênix usada:

Itens Levados:

#5

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Valkiria 27/10/15, 11:28 pm

Valkiria

Valkiria
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O mundo estava mudando, era visível nas folhas das árvores e no soar do vento. Eu senti que precisava voltar, uma força inumana, talvez um pressentimento enviado pela minha mãe, me impulsionava de volta ao Acampamento. Há muito eu havia me desgarrado, me afastado e desaparecido do Acampamento e da companhia das Caçadoras. Não havia recebido contato dos deuses neste tempo de reclusão, o que me deu muito tempo para pensar sobre muitas coisas.

Agora eu estava de volta. No topo da colina, com meus sentidos apurados, vi o filme holográfico na fogueira. Todo o acampamento estava em mortal silêncio, ouvindo o fatídico destino dos deuses, o que me permitiu ouvi-lo também. Desci o gramado com calma, mas rápida. A orla de semideuses era espessa, concentrados em torno da fogueira. Levei alguns minutos abrindo caminho com sutileza, atraindo olhares de alguns campistas, novos que nunca haviam me visto e velhos que talvez me imaginassem morta.

Ouvi claramente o pronunciamento de Blaze, um garoto cuja vida eu já salvara, e logo em seguida rompi a membrana e pisei à frente, finalmente visível aos olhos de Quíron e de meu irmão mais amado. O tempo parecia ter orquestrado coisas boas e ruins para ele, era visível em seu semblante, mas teríamos tempo para um abraço posteriormente.

- Minhas armas são suas, meu querido irmão. Apenas você poderia me liderar para o possível fim de nossa era. - dei um sorriso, verdadeiramente contente em vê-lo.

Dirigi uma simples reverência ao mestre centauro, não ignorando sua presença. Acenei para os demais semideuses que já haviam se pronunciado, reconhecendo Alvelin, um antigo amigo.

Eu estava de volta, mesmo que temporariamente.



Off: Lady Hera, muito prazer. Peço sua humilde paciência quanto aos meus posts iniciais, há muito estou ausente do fórum e talvez precise de algumas postagens para voltar aos trilhos e à qualidade originais. Se, por gentileza, puder deixar meus status completos, seria muito agradecida. Obrigada, de qualquer forma. :)

#6

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Allex Armstrong 28/10/15, 12:34 pm

Allex Armstrong

Allex Armstrong
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
— Aqueles que desejam participar da missão, um passo à frente. — Gritou Quiron — Ninguém será forçado a lutar. Mas é hora de lutarmos. Pois os Deuses, seus pais, estão caindo. Sabem que muitos podem ir, mas poucos retornarão. Agora é a hora de provarem sua lealdade e força.
 
No exato momento que Quiron terminou sua fala, pude sentir o silêncio tomar conta do lugar, juntamente com uma sensação de dúvida e incerteza. Eu estava chocado, mergulhado em minhas dúvidas e pensamentos. Cada gota da chuva pareciam balas que infligiam medo na minha alma. Deixavam-me receoso sobre o que fazer, de como agir.
 
E como por extinto, andei um passo à frente, parando ao lado dos outros. Eu pretendia arriscar tudo, inclusive minha vida, para poder salvar o mundo. Não podia imaginar o mundo sem os deuses, muito menos sem meu pai.
 
Olhei para o céu, como se pudesse observar o Sol por entre as nuvens e a escuridão da noite. Como se pudesse sentir por um breve instante seu calor penetrar por meu corpo, me acolhendo como o abraço apertado de uma mãe. Mas eu sabia que se quisesse ver o Sol novamente, e por muitas outras vezes, eu teria que viver. E principalmente, teria que salvar a humanidade do iminente colapso.
 
Voltei a olhar para frente, esperando as instruções finais da missão. Eu estava pronto para o que viria a seguir e, principalmente, para possivelmente encarar a minha morte.

Itens:

OFF: Desculpe se o post tiver saído ruim, pretendo melhorar a qualidade ao longo da missão.

#7

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Criptoniano 29/10/15, 07:47 pm

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
O barulho de água caindo era a única coisa que eu ouvia fazia tempo. O estado de meditação em que eu me encontrava era absoluto.
A cachoeira que batia em minhas costas era conhecida por poucos campistas que se arriscavam a ir tão fundo na floresta do acampamento. Provavelmente apenas uns 10 sabiam da existência da mesma, e menos ainda conseguiam chegar até ali, porém os que chegavam conseguiam desfrutar de sua beleza e aproveitar o ambiente.

Meu estado de meditação é quebrado por um uma percepção que ocorre na minha mente. Lady Hera estava no acampamento, e eu havia percebido uma diferença na presença dela. Era melhor eu checar o que estava pegando, então depois de toda a minha concentração eu abro os olhos e olho ao redor.

Árvores tombadas, pegando fogo e destruição assolavam toda a mata em volta da cachoeira. Aparentemente eu tinha feito aquilo. 'Merda, ainda não consigo controlar o poder', penso enquanto vou correndo para o acampamento, pegando minha montante fincada no chão no caminho.
_______________

Chegando no acampamento, vejo uma grande quantidade de campistas se preparando para algo. Algo grande, pois o clima estava muito pesado.

Sem pestanejar, chego para Aaron, que provavelmente tinha sentido a presença de Hera e falo para ele me por a par da situação. Após a explicação do mesmo dou um tapa no ombro dele e falo 'É. Parece que os dois devotos mais daoras vão ter que salvar o mundo.'

Todos meus itens estavam comigo, então desinvoco minha montante e fico apenas com meu jeans velho e camiseta, além de minha mochila.

Itens:
Spoiler:


Habilidades Únicas (ler com carinho)
Spoiler:

#8

Ao Alento // A queda dos Deuses Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Dylan C. 31/10/15, 10:29 pm

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
— Aqueles que desejam participar da missão, um passo à frente. — Gritou Quiron — Ninguém será forçado a lutar. Mas é hora de lutarmos. Pois os Deuses, seus pais, estão caindo. Sabem que muitos podem ir, mas poucos retornarão. Agora é a hora de provarem sua lealdade e força.

Todos estavam em silêncio. As expressões de choque eram visíveis, e as de medo, mais ainda. Minha mente trabalhava, refletindo sobre o que acabei de ouvir. 

Hesitante, dei um passo à frente. Mesmo estando nervoso e preocupado, eu sabia que tinha que arriscar minha vida, mas isso era irrelevante no momento. Eu era um legionário, e principalmente um filho de Marte. Por isso eu sentia que tinha um dever a cumprir, e isso me motivava a me voluntariar.

E ali fiquei, olhando para os pretores, e esperando o resto das instruções da missão.

Itens:

OFF: Desculpa o post ruim.

#9

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por Convidado 01/11/15, 09:51 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Parece que o único deus absoluto é o Tempo, não é?, pensei ironicamente. Diante do Tempo universos se criam. Estrelas e planetas nascem e morrem. E os deuses...Por que seria diferente com eles?

Observava tudo com calma, abaixado ao lado de Blaze, meu irmão. Sentia-me bem perto dele. Tínhamos a mesma idade, verdade, mas Blaze me passava a mesma segurança que um irmão mais velho proporcionaria. Segurança que antes somente meu velho amigo Frost me dava. Acomodado ali, vendo a chuva cair e a história do Aaron queimar na fogueira, nada daquilo parecia real.

Os deuses... Envelhecendo. Corpos... Eu acreditava, até então que as forças de suas vidas estavam ligadas a seus tronos, a suas raízes, à crença dos mortais. Aparentemente, eu não entendia mesmo nada daquelas paradas de deuses, etc. Na verdade, sequer prestei muita atenção na história, para ser bem sincero.Minha memória sempre foi curta, e meu pavio curto. Eu era do tipo que agia, não do tipo que pensa muito... Era útil em batalha, não em estudar os motivos que levaram a ela.

-- Isso vai ser trabalhoso -- Comentei baixinho para ninguém em especial.

Como sempre, meus equipamentos estavam comigo. Então não precisei ir ao chalé pegar nada. Levantei-me quando Quíron requisitou seus soldados. Olhei para Aaron. Como sempre, imponente. O filho de Atena poderia ser um rei, um general... Ninguém jamais o questionaria. Sabia que seria ele a nos liderar naquela nova trama, e sorri em pensar que seria um desafio ao próprio Tempo vencer o filho de Atena.

Coçando a cabeça, dei um passo à frente. Não que fizesse muita diferença. De noite, naquela tempestade, duvidava que muitos além de Blaze pudessem me ver, bem como ao meu próprio irmão. Mas, de qualquer forma, eu estaria ali. Seria a sombra que seguiria a luz dos demais.




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