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Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Ω Legendaryy Ryan 04/11/15, 10:01 pm

Ω Legendaryy Ryan

Ω Legendaryy Ryan
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
"Qual é a sua escolha?" Essa pergunta estava fixa em minha mente, no que parecia ser uma eternidade, enquanto estava abaixo da prisão/ordem do fim. O que é o fim? O fim não é nenhuma pessoa física, nenhum deus, titã, muito menos era algum tipo de besta. O fim -como o próprio nome diz-, é o responsável por encerrar ciclos. Todo tipo de ser ou material, tem um ciclo de vida, até mesmo os objetos domésticos. A duração deste ciclo varia de acordo com o modo que ele é vivido, por este motivo existem ciclos que duram mais que outros, mas independente da duração deste ciclo, o fim sempre está lá cuidando de tudo.

Perdi a contas de quantas vezes o fim me usou para exercer seu poder, assim como perdi as contas de quantas vezes ele pediu minha opinião, sobre o término ou não de alguns ciclos. Meu próprio ciclo já foi posto em cheque, quando interferi nos acontecimentos de uma missão feita por Dite Maniel, que resultaria não só no seu fim, mas no fim do rapaz que a acompanhava naquele mesmo bar, em que colhi uma grana alguns tempos atrás. Na mesma missão, em que encontrei o próprio fim. Mas após pagar o preço certo pelo meu ato, consegui o perdão do fim e dessa forma, continuei o acompanhando ao redor dos mundos.

Porém, algo grande estava por vir, algo que abalaria as estruturas não só do acampamento meio sangue, mas também destroçaria toda a existência do planeta caso não fosse parada. Uma enorme adrenalina correu meu corpo, quando o fim me explicou que a forma física dos deuses era finita, e que o responsável (ou os responsáveis) por encontrar seus hospedeiros os haviam traído. Por este motivo, pedi dispensa à entidade, para que pudesse combater no acampamento com meus velhos amigos. O fim não pestanejou, mas ainda me passou um último teste, para que eu pudesse voltar para a minha realidade. O teste começou com um simples assalto num ônibus, e se encerrou comigo às margens do grande lago do acampamento, todo sujo de lama e com meu corpo molhado não só pela chuva que caía, mas também pelas águas do próprio lago, onde meu corpo apagou surgiu de tal forma, que eu não me recordava como.

Flashes de toda a minha vida se passavam em minha mente no que parecia ser um sonho. O sonho porém foi quebrado por uma onda de ar frio, que abraçava meu corpo e acompanhava um som conhecido por mim, que se materializou quando de fato eu acordei. -- Singer? -- Me apoiei sobre os joelhos, para melhor olhar para a criatura que me encarava em silêncio. -- Estamos de volta. -- Um sorriso sutil surgiu em meu rosto, ao ver o acampamento novamente depois de tanto tempo. Mesmo com toda aquela situação estando por vir, por um momento eu me senti extremamente satisfeito, mas quando tentei erguer o meu corpo, senti fortes dores por todo o meu corpo e minhas pernas vacilaram. A ave sagrada foi quem me amparou e ao mesmo tempo, me colocou sobre suas costas levantou voo, partindo sem pausas para a fogueira onde todos estavam.

No caminho Singer me contou do que se lembrava, dizendo que o último teste se passou na chamada "idade das sombras", onde eu tive de confrontar uma tremenda besta marinha, que os civis nórdicos chamavam de Daedalus. A fênix não me deu detalhes na hora, mas disse que antes de sermos transportados de volta para o acampamento grego, a besta com minha espada em sua garganta, me arrastou para o fundo dos mares e desapareceu junto com meu corpo.

Quando cheguei a fogueira, a profecia já havia sido recitada e alguns se agitavam, para se por a serviço do Olimpo. Todos os rostos me eram conhecidos, até o de Valkiria, que a muito não colocava os pés ali. Pedi para que minha fênix fosse se alimentar, deixando que eu saltasse de suas costas, mas não tendo sucesso na queda. Por algum motivo meu corpo estava um tanto fraco, mas não conseguia identificar o motivo, pelo qual sentia tanta fraqueza em meu corpo. Em contrapartida, sentia meu corpo voltar ao seu normal pouco a pouco e logo mais, ele seria apenas algumas dores musculares e hematomas que eu sempre tinha.

Com o apoio das mãos, me livrei de ter uma queda feia, bem diante de todos ali presentes. Mas só o fato de eu cair ao executar um movimento tão simples, no mínimo deixaria alguns com uma pulga atrás da orelha. Não demorei para me recompor e logo estava de pé, fitando em silêncio os olhos do filho de Atena, que aparentemente lideraria a missão. -- O tempo me fez mais forte que você no aspecto físico, mas você sempre será o mais sábio de nós. -- Acenei positivamente com a cabeça e após levar a destra ao seu ombro, dei as costas ao filho de Atena e forçando um pouco uma das pernas, me juntei aos demais presentes sem dizer uma palavra mais.

#11

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Ω Aaron Black Mettus 05/11/15, 12:41 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Pela primeira vez, desde que as barreiras mágicas começaram a enfraquecer misteriosamente, permitindo que as chuvas da estação nos atingissem, os Semideuses haviam se reunido ao redor da Fogueira. Quiron e Dionísio estavam no palanque de Honra, poucos metros acima do chão, para poderem ver a todos os Campistas, mas algo me dizia que a ideia não era necessariamente essa, mas sim, uma necessidade de avaliar o peso das revelações que viriam para os Campistas, especialmente os mais novos. Então, em um comando, avisa-me para condenar o Orbe que Lady Hera havia me confiado ao crepitar das chamas.

Enquanto esperava pelo comando, sentia a Orbe de vidro pesar em minha mão, como nenhuma arma jamais pesou, e pela primeira vez neste dia de início de um novo Apocalipse, pude sentir alivio ao dispará-la contra as chamas. A Luz vermelha dança e deforma-se, até atingir a cor mais negra que já havia presenciado, até mudar vertiginosamente, para um caleidoscópio de cores vívidas, onde meus estudos e encontro com a Rainha do Olimpo se reproduzia. Perguntava-me quantas vezes na história dos semideuses, os Documentos Secretos dos Filhos de Atena foram revelados para filhos de outros Deuses, e sendo incapaz de encontrar uma resposta, sinto-me invadido, de certa forma.

Enquanto a reprodução acontecia, podia ver novamente o estado decrepito de minha Senhora. A mais bela das Deusas, hoje parecia prestes a atingir seus quarenta e cinco anos. Os cabelos tornavam-se brancos mais rápidos do que era capaz de identificar, especialmente após o desmaio... Sua energia estava se esvaindo e isto não era algo que se pudesse esconder. Com esta cena em específico, as imagens somem das chamas, deixando apenas o silêncio das vozes e o vazio nas expressões dos Campistas, quebrado pela mensagem de Quiron: "Os que quiserem lutar, se apresentem". E com isso, volto minha atenção ao circulo de pessoas ao redor da Fogueira, esperando por suas manifestações.

Alvelin, Conselheiro de Hefesto que eu mesmo havia treinado ao chegar no Acampamento, ainda em seus tempos de indefinido, foi o primeiro a se aproximar. Com simples quatro passos, já havia atravessado um quarto do caminho e se posicionado bem a minha frente. Sua expressão era inicialmente séria, e deveria assustar qualquer desconhecido, até o sorriso gentil se manifestar com um pedido de desculpas. Com a declaração de sua ajuda, lhe dou um tapa em seu ombro direito, em aceitação e aprovação, esperando por quem mais fosse.
Logo em seguida, Blaze, o filho de Hades ruivo caminha em minha direção, trazendo consigo o Frio de sua Aura, declara minha liderança em missão, querendo saber sobre o que faríamos, e logo, respondo-o:


-- Vamos esperar todos se manifestarem, assim, só precisarei falar uma vez.


Enquanto esperava, uma Luz prateada começava a surgir em meio a multidão, ficando mais forte passo a passo, e eu só conseguia imaginar que as Caçadoras de Ártemis não ficariam alheias a situação, enviando alguém para ajudar em missão. Mas não era capaz de imaginar que Valkiria seria a escolhida. Caminho em sua direção, abraçando-a fortemente, apesar de não ser o momento adequado para isso. Então, recuperando a compostura e voltando a meu lugar, vejo-a oferecer a mim, suas armas, e abaixando minha cabeça em sinal de respeito, aceito-as para lutar.

Allex e Criptoniano, de forma bem mais comedida se juntam ao grupo da missão. Allex, como sempre uma pessoa de poucas palavras, apenas dirige um olhar e caminha para o lado dos que se juntaram, e Cripo, após tomar nota do que se passava, deposita um tapa em meu ombro, e ao falar em salvar o mundo, me faz rir brevemente, dizendo:


-- Se não nós, do melhor dos grupos, quem seria?


Enquanto falava com Cripto, podia sentir a Sensibilidade de Coruja ativar-se, como a um radar sempre potente e afiado. Algo havia passado por mim, muito pouco visível. Mais um filho de Hades, talvez? Provavelmente, mas não podia dizer quem.
Mas então, uma das maiores surpresas da noite -junto com a chegava de Valkiria-, foi a chegada de Ryan, um dos meus amigos e irmãos de batalha mais antigos. Ele parecia fatigado, não como quem sai de uma batalha comum, mas como quem sai de uma batalha épica, do nível que apenas quatro Semideuses que eu conhecia podiam travar.
Ao tocar meu ombro, de forma bem mais calma que Cripo havia feito, e acenar com a cabeça, levo minha mão esquerda a seu ombro esquerdo, e com o mesmo movimento com a cabeça em sinal de respeito, lhe digo:


-- Você, meu Irmão, esteve comigo quando cheguei, e em todos os momentos de batalha. Se for pra morrer, fico feliz em ter sua companhia.


Com todos os Sete Campistas que se manifestaram inicialmente reunidos, me despeço brevemente, enquanto ia buscar meus equipamentos em meu Chalé. O único item que estava comigo, era a Lança de Minerva à minhas costas.
Ao chegar, abro o baú que ficava ao pé de minha cama, e começo a retirar as coisas que levaria, colocando alguns objetos carregáveis em minha mochila. Então, começando a sair do Chalé, uma voz soa em minha mente.


-- Não vais me esquecer aqui, não é?

Com esse pensamento, paro de caminhar, e olho para trás. Em um dos galhos da Macieira que Deméter havia me dado de presente (que pode se plantar em qualquer terreno, por isso estava em meu Chalé), não maior do que uma Maçã, Trigger estava em pé. Sorrindo e com um pequeno chamado mental, observo aquele Bebê Fênix de Gelo debater-se, tentando desengonçadamente voar em minha direção. Mesmo após vários instantes, Trigger ainda havia percorrido apenas metade do caminho, e com isso, caminho a outra metade até ela, me abaixando para que pousasse em meu ombro. Olhando para a árvore, retiro dez de suas Maçãs, e saio em direção a entrada do Acampamento, onde todos deveriam estar a me esperar.

Encontrando a todos, mostro-lhes um breve sorriso e começo a lhes falar:


-- Como todos sabem, estamos a procura dos receptáculos dos Deuses Olimpianos. Aparentemente, a única forma de encontrá-los com certeza se perdeu, então precisaremos ser mais... Incisivos. Eu acredito que essas pessoas tenham alguma sensibilidade com a Névoa, talvez não vejam através dela, mas possam sentir quando algo grande está perto.
Então, vamos precisar levar às cidades algum Poder tão grande que os faça notar.


Termino de dar a explicação sobre o que faríamos, pensava um pouco, pois precisava me recordar de algumas coisas, e ficava feliz por agora ter a Valkiria conosco, ela seria essencial para a segunda parte do plano.

-- Bem, que poder seria esse? Digamos que nós vamos caçar uma Criatura grande, antiga, poderosíssima e altamente territorial. Vamos encontrar um Dragão das Montanhas. E mais importante, não podemos matá-lo, mas capturá-lo. E por sorte, temos uma Caçadora no grupo, para nos ajudar. Então... Vamos a caça.

Equipamentos Levados:

#12

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Hera 11/11/15, 02:56 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
                Os semideuses estavam unidos, os aptos à lutarem na missão ficaram lado a lado em frente à fogueira durante a noite. Quíron estava sério, mas uma centelha de orgulho faiscava em seus olhos... Suas crianças haviam crescido afinal! Nem se Hércules e Hera se unissem, formariam um time mais duvidoso do que aquele. Haviam pessoas inteligentes, fortes, e algumas tinham apenas o espírito necessário para continuar em frente, o que talvez fosse a coisa mais poderosa que tivessem. Alguns daqueles semideuses eram heróis, outros tinham uma índole duvidosa, e podia-se dizer que estavam ali apenas por diversão. Mas talvez, nunca antes na história, um time tão poderoso tivesse sido formado.
                Os preparos foram feitos, todos os que não se ofereceram foram para longe da fogueira. Alguns se recolhendo para seu quarto, outros permaneceram assistindo de longe enquanto o Centauro guiava-lhes uma vez mais. Com preocupação, e honra.


                – Pois bem. – Disse Quíron – Saibam que talvez, alguns de vocês não voltem. Mas, ao fim de tudo, serão lendas. – Ele olhava nos olhos de cada um, como um pai deixando seus filhos saírem de casa para o desconhecido. – O futuro dá as cartas, mas somos nós quem jogamos... Lembrem-se disso! – O centauro olhou lentamente através deles, como no dia em que vieram ao Acampamento pela primeira vez, e todos perceberam que ele estava vendo algo diferente neles. Perseverança.


                Enquanto isso, a mente de Valkyria parecia abençoada pela própria Ártemis, já que bastara Aaron mencionar um dragão das montanhas, que seus instintos apontaram para uma distante montanha à noroeste dali. Talvez uma viagem que duraria um ou dois dias à Pégasos. Um sentimento esperançoso brotou entre os voluntários, sentiram que o mundo precisava deles, e certamente iriam conseguir. Quíron encarou-os uma última vez, e com um sorriso banhado em preocupação abriu a boca para falar.


                – Podem ir... Minhas crianç... – O clima se tornou denso, como se as garras de um tigre passassem na garganta de cada um deles. As nuvens começaram a se mexer rápido no céu noturno, dançando ao redor da lua cheia.  


                Os ventos se tornaram fortes e pesados, como se estivessem dentro de um furacão. No céu um buraco começava a se formar entre as nuvens, como um olho se abrindo para encará-los com escárnio. Em uma mistura de raios poderosos e furiosos, uma luz verde como veneno passou a ser emitida de lá, como um farol gigante e sombrio. O chão tremia, e rachaduras que emitiam o mesmo brilho começavam a surgir. Árvores começaram a ser carregadas ao céu pelo vento como papel. Mas em controvérsia, um pequeno meteoro saiu de lá em direção ao acampamento. Os corações pararam ao ver, a proteção gerada pela árvore de Thalia se rachando como vidro enquanto o meteoro passava, caindo com tudo sobre o chalé de Atena, destruindo-o por completo em uma explosão ofuscante. Mais meteoros surgiam daquele buraco. Todos se perguntavam o que era aquilo.


                – Os... Os Deuses – Disse Quíron com a voz trêmula, como se lesse os pensamentos das suas crianças. – Eles estão caindo...


                Outro meteoro caiu no Acampamento, mas dessa vez, dentro da fogueira. Lá, era possível ver a imagem da deusa Niké ardendo nas chamas, suas asas parecendo apenas ossos enegrecidos lançados ao inferno, enquanto suas penas esvaiam-se junto da esperança dos semideuses. Monstros surgiram das florestas e dos mares sobre o acampamento, erguendo suas espadas sobre os semideuses no meio da tempestade.


                Os filhos de Hades foram os primeiros a sentir, mas todos viram em meio àquele campo de guerra, quando uma sombra tão densa e poderosa quanto o brilho de um Deus tomou forma nas costas de Quíron. E um homem surgiu em seu lugar carregando um cajado, e rapidamente cravando-o atrás do pescoço do centauro. Com a ponta banhada em sangue, saindo por sua boca. Os semideuses ficaram paralisados com a cena, ouvindo os sons asquerosos do sangue entrando no pulmão e afogando-o, a tosse sem som que saia de seu rosto inchado e avermelhado. O irmão de Zeus, agora estava caindo de joelhos no chão, e uma lágrima se formou em seus olhos quando o mesmo começou a se desfazer em poeira dourada.


                O homem que surgiu em suas costas e o matou, agora estava de pé na frente dos heróis limpando descontraidamente o sangue do cajado, na grama. Ele era alto e magro, com cabelos curtos e um sorriso estampado na cara. No topo de seu cajado, uma esfera com o símbolo dos 12 deuses espalhados, apontava para diferentes direções. Todos sabiam naquele momento... Aquele, era o traidor.
        
        – Haha!! Eles se tornam poeira dourada mas continuam manchando nossas armas de sangue. Né grandão? –
Ele disse, questionando Ryan. Todos permaneceram em silêncio, sem mexerem um único dedo, até finalmente notarem que estavam sobre efeito de uma magia paralisante. – Ah! É! – Ele bateu o cajado no chão, como se só agora lembrasse que eles estavam paralisados e liberou-os da magia. – Eu havia prometido que deixaria vocês pras empousai... E dracaenai... E minotauros... Ah! Vocês sabem! – Ele bateu novamente o cajado no chão e desapareceu, enquanto as poeiras de Quíron ainda se espalhavam sobre o vento.


                Estavam cercados por um exército dos mais diversos monstros, enquanto alguns semideuses lutavam ao seu redor e mais meteoros caiam. Apesar de tudo isso, a mente de Aaron e Valkyria viram os símbolos no cajado, que indicavam os receptáculos e mapearam todas as direções em sua mente. Tinham uma ideia da direção dos seus alvos mas, encontra-los não seria tão fácil assim.
 




Enquanto isso, no Acampamento Júpiter...
             
   Aparentemente, o único voluntário romano era uma figura controvérsia à um guerreiro. Um filho de Afrodite conhecido pela baixa quantidade de fãs em seu acampamento. Mas todos se enganavam pela bela aparência de Petrova, ele havia em seu sangue o poder divino de Marte, e sabia muito bem como manusear uma espada.

      
          Os romanos também presenciavam o caos dos meteoros, e da brecha brilhante no céu noturno, mas tudo de forma mais leve. Porém, eles também haviam sido cercados por um grande exército. Victor tinha que escapar, e se encontrar com os gregos... Antes que acabasse tendo um fim nada agradável.





Obs: Gostaria primeiramente de pedir perdão pela demora. Problemas pessoais, mas prometo que a partir de agora a missão vai seguir como planejado. E prometo que na próxima terá um post de mais qualidade.


#13

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Blaze Corinus Martia 11/11/15, 05:39 am

Blaze Corinus Martia

Blaze Corinus Martia
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Blaze

 Aquela missão estava completamente ligada a laços de amizade, todos aqueles que se ofereceram como voluntários se conheciam e  lutaram lado a lado. Meu coração acelerava, ao ver o pequeno números de semi-deuses que se ofereceram. Eu esperava mais, espera pelo menos um mini-exercito. Tris já pairava próxima a mim com minhas coisas,em quanto Quíron discursava sobre a lenda que nos tornaríamos. Um sorriso bobo surgiu em meus lábios e um pensamento invadiu minha mente. "Para se tornar lenda, é preciso estar morto.Não serei uma lenda..." As palavras de Quíron sobre o destino e as cartas passeavam em minha mente em quanto o observava. Ele sentia muito orgulho de todos nós, mas o que ele não sabia. E que sentíamos orgulho de te-lo como professor,sentíamos orgulho de ser da mesma família.
Todo aquele clima de empolgação foi cortado imediatamente assim que sentimos. Era como se o vento nos odiasse, estivesse cansado de ser controlado por deuses e estivesse afim de se libertar. Minha garganta ficou seca e pude jurar que senti gosto de enxofre. Foi quando ví, um meteoro que cortava o céu imponente e acerta o chalé de Atena o destruindo por completo no mesmo segundo agradeci a todos os deuses por Quíron ter feito essa reunião e ainda não ter dado tempo de nenhum semi-deus ter entrado no chalé. Quíron disse algo, que não pude escutar. Outro meteoro caiu próximo a fogueira e pude ver a Deusa Nike com suas asas queimadas em cima da fogueira. Meu Radar Tartárico começou a me deixar louco. Apontando inimigos em todas as direções. Aquilo era impossível, tão cedo...

Vejo algo surgir as costas de Quíron, algo poderoso, provavelmente poderia sentir tal poder a Km de distância. Meu olhar se fixou no homem quando ví seu cajado levantar e então descer diretamente no pescoço de Quíron. Meus olhos começaram a arder, tentava me mexer e não conseguia. Eu fazia toda a força do mundo ,  pude sentir meus batimentos cardíacos subirem,e o som do meu coração ecoava em meus ouvidos. Senti algo quente esquentar minhas bochechas... Lágrimas, ainda estava paralisado mas conseguia chorar. Quíron se contorcia e se afogava em seu próprio sangue...

"Não, não, não,não. Ele não pode morrer. Ele é um deus também. Ele não pode morrer, ele não vai morrer. Não..."

Eu queria me mexer, mas não podia. O homem dizia algo, mas eu não conseguia ouvir, até que meu corpo foi desparalizado e voei no chão minha mão se afundou em poeira dourada, não pude conter as lágrimas. O vento espalhava a poeira e eu tentava junta-la com as mãos. Mas o vendaval do apocalipse fazia com que tudo se espalhasse. Serrei o punho e comecei a socar o chão com força,a cada golpe pequenas marcas de sangue ficavam no chão:

-Você não pode morrer seu centauro estúpido!

Minha tristeza começou a se transformar em ódio, eu não podia acreditar. O velho Quíron estava morto, ainda fitando o chão me pus de pé lentamente. Minha cabeça permanecia baixa, e as lágrimas que escorriam pelo meu rosto secavam. Uma última gota pinga no chão e então me viro em quanto os monstros vinham em nossa direção:

- EU JURO PELO RIO ESTÍGIO, QUE VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO!!

Um berro, de dor e angústia sai de minha boca. Em quanto esqueletos surgem aos meus pés (invocação Inicial) corro em direção aos nosso inimigos. Mas aquele já não era mais eu, O Blaze frio e calculista estava morto naquele momento, era como se uma névoa estivesse encobrindo minha mente me impedindo de pensar, e meu corpo começasse a agir por vontade própria apenas atacando. As poucas palavras que meus pensamentos podiam processar eram "Sangue,Morte e vingança"


Tris

Aquele situação era realmente critica, quando o homem apareceu minhas asas também foram paralisadas então bati no chão com bastante força.Concentrei meus pensamentos nos de Blaze para tentar me comunicar,mas naquele momento a comunicação ficou impossível. Pude ouvir os gritos de desespero do mesmo em quanto ouvia os gurnidos do centauro. Por ter caído de cara no chão a morte do mesmo não ficou no meu campo de visão. Mas eu estava preocupada com outra coisa, Blaze... Sua mente estava sendo tomada por uma tristeza tão grande, que era praticamente impossível estar nela se sentir vontade de chorar, mesmo para uma fênix das sombras era assustador saber que um garoto tão pequeno poderia guardar tanta tristeza consigo. Senti meu corpo voltando ao normal e levantei o pescoço. Pude ver Blaze ajoelhado diante de nada , seus olhos estavam cobertos de lágrimas e sua mente um turbilhão tão grande de emoções que me obrigou a sair por um instante para respirar. Voltei a mente do mesmo, tentando me comunicar porém a não era o sentimento de tristeza que era detectado. Aquilo era raiva, ódio, todos os sentimentos perigosos dos humanos estavam se misturando de uma vez dentro de sua cabeça. Pude perceber que ele invocara os esqueletos sem saber, e então foi para cima dos monstros. Em batalhas normais eu ficaria tranquila, porém ele estava tomado de tanta irá que seus olhos estavam cegos. Ele só pensava no que podia fazer com os inimigos, não pensava no que ele poderia fazer com ele. Sua aura gélida estava tão poderosa nesse momento, que quase fez com que eu me afastasse dele. Mas eu precisava salva-lo dele mesmo.

Voei em direção a ele e tentei impedi-lo de continuar porém ele se desviou e continuou. Foquei meus pensamentos nele, tentando conversar em sua mente.Mas tudo que se ouviam eram três palavras "Sangue, morte...Vingança". Vooei ao seu lado para lhe da proteção contra os monstros, naquele momento era tudo que podia fazer. Com sua irá desse jeito, ele mal podia diferenciar amigos de inimigos. Ele simplesmente seguia seus instintos de filhos de Hades e ataca o que seu Radar Tartárico mandava atacar.

#14

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Ω Legendaryy Ryan 11/11/15, 01:47 pm

Ω Legendaryy Ryan

Ω Legendaryy Ryan
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Poderia (ou não) ser surpresa para alguns, minha presença ali no acampamento, justo quando ele mais estava precisando de ajuda. Mas como explicado anteriormente, o fim me deu essa visão, sabendo que eu gostaria de saber dos acontecimentos da minha casa. A visão porém acabou, assim que a mão de Aaron tocou meu ombro, depois desta cena tudo era novo para nós. A mão do filho de Atena pesou mais que o normal sobre meu corpo, não... não era possível que ele tivesse ficado absurdamente mais forte, era minha momentânea fraqueza que me causava essa impressão. Não que ele seja um fracote, ele não está vivo aqui atoa. Lembro de ter salvado sua vida uma vez, mas ele também salvou a minha, e isso se dava ao motivo dele ser um homem forte. Suas palavras de aceitação ficaram fixadas em minha mente e mais uma vez, acenei positivamente com a cabeça em sinal de completo respeito.

Como acabei de chegar de um missão, meus equipamentos ainda estavam comigo, com diferença que minha armadura estava transmutada em forma de jaqueta de couro, o que seria útil para aquela chuva, se eu já não estivesse completamente molhado. Mas aquilo não importava. Aaron proferiu mais algumas palavras, agora direcionadas ao grupo, assim como Quíron fazia logo após dele. Parecia que todo discurso era igual, não fosse uma palavra diferenciada aqui e ali, mas de qualquer forma não deixavam de ter importância para o grupo. Palavras de coragem foram proferidas, até que mais uma virada de tempo o fez interromper o discurso, dando vez agora para o desastre natural que ocorria. A tormenta voltava terrível como sempre, sugando árvores e cuspindo meteoros, que facilmente quebraram a enfraquecida barreira de Thalia.

Outro meteoro se destacou ao cair sobre a fogueira, desfazendo a bela imagem que a deusa Niké possuía anteriormente, dando a ela uma imagem de desgraça e morte. Me perguntava naquele momento, quando aquilo iria acabar, mas ao mesmo tempo lembrava de minha pequenez, diante de eventos divinos. Deus cristão, Lúcifer, Fim, os Titãs, os doze do Olimpo, deuses menores, criaturas nórdicas... afinal, o que éramos diante de tantos seres superiores? Nada, Era isso que nós éramos, assim como era isso que Niké se tornava diante de nossos olhos (e assim os demais deuses gregos também se tornarão, caso ocorra falha.), um monte de nada.

Pouco depois a cena da fogueira, a atenção do cenário se voltou para o centauro, que agora caía perante olhos incrédulos. O centauro que criou a todos ali, perdia sua vida e se desfazia em poeira, após receber uma punhalada pelas costas. Com a queda de Quíron, a imagem do arquiteto de todo esse engenho maléfico é revelado, na forma de um homem alto e magro que com displicência, limpava o sangue do cajado que tinha o símbolo dos deuses em sua esfera. Meu corpo doía naquele momento, quando percebi que não poderia me mexer, apenas ficar encarando a criatura que desferia palavras de deboche contra nós. Não proferi uma palavra sequer em resposta, não o responderia nem se pudesse, mas nossos olhos haviam se encontrado por aquele breve momento e é bom que ele tenha me marcado, pois foi isso que eu fiz.

O traidor partiu, nos deixando para morrer diante daqueles monstros, que surgiam de todos os lugares e nos colocavam no centro das atenções. Nossos corpos estavam livres para lutar, ou morrer tentando. Blaze foi o primeiro a se mover, lançando-se para o monte de poeira e sangue, onde antes era o lugar de Quíron. Assisti a dor de Blaze naquele momento, aquilo era de partir o coração, Quíron realmente era querido por nós. Uma respiração profunda e o sentimento de dor me invadiu, mas ainda assim fui forte o suficiente pra manter minha mente sana, mantendo minha postura naquele momento. Aquela não era hora de chorar e sim de lutar.

Meu corpo ainda estava fraco e com dores, mas eu tinha a forma perfeita para resolver aquilo... Minha lança saiu da bainha em um segundo, saindo de minhas costas para as minhas mãos, assim como a jaqueta de couro tomava a forma soberana da minha armadura espartana, que pesou em meu corpo, mas logo voltaria ao normal (assim espero.) -- Aaron, controle o seu amigo! -- Bradei ao filho de Atena, antes de me lançar contra os monstros, contando com a volta de minha fênix para me auxiliar no combate. Com toda a certeza o meu poder maior, atrairia a atenção de mais monstros para mim, por esse motivo me destacava um pouco do grupo, curvando meu corpo para frente e tomando mais impulso na corrida, impulso necessário para pular nas costas da ave sagrada. -- Voe rápido Singer! -- A ave voou baixo (entre 2m50 cm e 3m), me deixando mais ou menos ao alcance dos monstros, mas também fazia se valer o contrário.

A fênix voava na mesma direção que o filho de Hades avançava em estado de fúria cega. Fúria... aquilo era uma coisa que eu conhecia bem e mesmo que eu não goste do ruivo, não deixaria que ele morresse assim logo no início da trama. Não demorou para que a ave sagrada ultrapassasse Blaze e agora eu tomava conta das ações, fincando minha lança de Oricalco em todo e qualquer monstro que eu pudesse atingir, mirando sempre na cabeça dos monstros, mas o lugar que perfurasse pouco importava porque aquela era uma lança espartana, feita do material mais poderoso do acampamento e além disso, tinha a propriedade de envenenar as criaturas que eram perfuradas pela arma, então se aquilo não finalizasse os monstros de vez, os deixariam bem debilitados para que morram ou com o tempo, ou com um ataque de um terceiro.

Embora eu não tivesse nenhum apoio decente na minha montaria, Singer deixava que eu segurasse firme em suas penas, me mantendo da melhor forma sobre o lombo da criatura que voava o mais rápido que podia, também atacando quantas criaturas ele conseguisse, com seu ar gélido e com suas poderosas garras. Porém além de atacar, era necessário que ele se esquivasse, sendo por conta própria devido a sua própria percepção, ou devido a um puxão mais forte em suas penas, como um alerta meu sobre um perigo que eu tenha percebido. Minha intenção era matar o quanto eu pudesse, até que alguém contenha a fúria de Blaze, para que então pudéssemos reagrupar e me tornar mais fortes concentrados. A desvantagem numérica era grande, mas aquele combate não era uma questão de hobby, mas sim questão de sobrevivência não só minha, mas de todo universo grego e por isso, precisávamos ficar junto naquele momento.

habilidades de Ares:

habilidades de Héracles:

habilidades únicas:

fênix de gelo level 4:

Arsenal:

pergaminho:

#15

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Valkiria 13/11/15, 06:46 pm

Valkiria

Valkiria
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Assim que meu irmão nos contou seu mirabolante plano meus sentidos se expandiram sozinhos, talvez fosse o último presente de Lady Ártemis, e me fizeram sentir a presença da nossa presa. Algumas estratégias rapidamente começaram a se formar em minha mente fértil e ágil, embora ainda não fosse a hora para elas. Quíron disse algo que eu sequer prestara atenção, maldito déficit de atenção. Então o tempo revirou-se, apesar de já ser uma terrível tempestade, tornando-se ainda mais monstruosa. Logo meteoros irromperam do céu, caindo em várias direções. Com pavor oculto, segui a trajetória do primeiro a cair no acampamento, vendo-o destruir o chalé de minha mãe. Imediatamente ouvi gritos e eu rezei - embora não houvessem mais deuses para isto - para que ninguém morresse.

– Os... Os Deuses... Eles estão caindo... - gaguejou Quíron.

Eu queria correr para o chalé, ajudar meus irmãos, mas outro meteoro caiu diretamente na fogueira e a figura de Niké me paralisou. A Deusa da Vitória perecia e, segundo as lendas antigas, também nossa chance de sucesso se esvaía. Meus sentidos entraram em alerta máximo, minha sensibilidade e meus reflexos fazendo-me girar o anel prateado em meu dedo enquanto via uma sombra formar-se atrás de Quíron. Minha lança Elementus surgiu, mas caiu no chão, meus dedos paralisados sem poder segurá-la. Meus músculos gritavam e minha mente gritou quando o homem que acabara de surgir assassinou Quíron. O centauro caiu e se desfez em poeira dourada. Embora não tivesse nenhum laço com o mestre, minha admiração por ele fez meu sangue ferver.

O Assassino estava ali, há poucos metros de distância e eu sequer podia me mover. O cajado que carregava atraiu minha atenção e notei os 12 símbolos olimpianos brilhando, apontando em todas as direções. Gravei a imagem na memória, eu precisaria dela depois. Ele era o Traidor e viera atrapalhar nossa empreitada, não poderia ser perdoado, nem por mim nem por ninguém. Ele fez um discurso irritantemente descontraído e nos libertou de sua paralisia. Tive tempo apenas de me agachar e tomar Elementus nas mãos trêmulas antes que desaparecesse.

- NÃO!! - berrei em ódio, desejando o sangue dele, o sangue do Traidor.

Blaze jogou-se ao chão, em busca da poeira de Quíron. O filho de Hades parecia muito mais transtornado que todos nós, embora eu não soubesse exatamente porque. Rapidamente ele entrou em fúria e gritou seu juramento, partindo para o meio dos monstros. Ryan, mais controlado, armou-se e gritou à Aaron sua sentença, embora eu soubesse que não era uma ordem. Todos nós havíamos concordado que Aaron seria nosso líder, e assim deveria ser já ali.

Elementus tremia em minha mão, não de medo - jamais - mas de excitação. Há muito não batalhava e meu sangue bombeava forte perante esse embate. Poderíamos morrer ali e falhar em nossa missão, possivelmente. Mas não seria isto a acontecer.

- Alvelin! - chamei o antigo amigo - Tire Niké das chamas, talvez ainda haja vida em seu corpo!

Com um movimento rápido, guardei a lança e trouxe da tatuagem meu arco, puxando já uma flecha de prata. Por sorte, devido meu exílio, já estava totalmente armada, não havia necessidade de qualquer segundo de preparação. Eu podia claramente ver graças aos dons de caçadora, ali ainda estavam Criptoniano e dois campistas que eu não conhecia, haveria o momento certo para apresentações, mas pelas aparências certamente era um garoto de Apolo e um de Hades.

Meus sentidos ainda gritavam, havia crianças no acampamento, tínhamos que protegê-los. Do que bastaria salvar o mundo se deixássemos nossos irmãos ao alento? Em meio aos inúmeros sons que captava, um uivo me despertou. Assobiei forte em uma frequência que talvez apenas o filho de Apolo poderia ouvir. Virei-me para os chalés e vi a figura prateada de Siegfried, meu companheiro, correndo em minha direção. Para sua proteção, havia deixado-o no Acampamento. Ele também fora a prova para os demais que eu ainda estava viva, nossas forças estavam ligadas e ele viveria enquanto eu vivesse.

"Juntos novamente." O mundo estava acabando, sangue e dor já manchava o acampamento, mas reservei-me um segundo para sorrir. Eu sentia falta de tudo aquilo, sentia falta até da adrenalina, da sombra da morte. Voltei-me para meu irmão, mais uma vez séria.

- Aaron! Devemos partir o quanto antes, mas não podemos abandonar o acampamento. Devemos ajudar os demais campistas a se proteger da primeira investida e buscar um local seguro ou pelo menos mais defensível! - eu falava alto, mesmo que não fosse intencional, a tempestade e os brados cada vez mais próximos me obrigavam - Alguém também precisa checar nosso chalé, há um deus caído lá!

Sim, eu aguardava suas ordens, apesar de minha mente já estar a criar planos e mais planos para a luta que correria, enquanto o arco estava pronta para disparar contra qualquer um que se aproximasse.



Equipamentos:

Habilidades de Caçadora:

Habilidades de Atena:

#16

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Criptoniano 13/11/15, 10:20 pm

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
'Mas, ao fim de tudo, serão lendas'

Uma das últimas frases de Quíron ficaria cravada em minha mente. Após todas as reviravoltas daquela noite, Blaze chorando no chão e meteoros caindo do céu, uma coisa seria lembrada para sempre por mim. Eu levaria como um mantra. 'Quíron, eu sou uma lenda'.
Após o assassino de Quíron sumir me deparo com uma nova realidade: O acampamento estava sendo invadido por uma gama gigantesca de monstros que eu já havia matado. A vantagem era que eu sabia como matá-los, e a desvantagem era que... Bem, não existia uma desvantagem para mim.
Sem tempo para reação, grito para Aaron 'Aaron, preciso checar uma coisa. Se precisar que nos reunamos mande um sinal aos céus que eu virei o mais rápido possível! Não demoro.'
Dito isso, invoco 4 espartanos com minha habilidade |General Espartano| e lhes digo em voz alta e autoritária 'Seguinte, Manés. To com um mal pressentimento' -Lembro-me de Quíron dizendo 'Eles estão caindo' e um arrepio passa por minha nuca. 'Preciso que vocês quatro ai vão até o chalé de Ares e evacuem os campistas para um lugar seguro. QUALQUER coisa inusual deve ser reportada diretamente à mim por você -aponto para o soldado com equipamentos leves-. Eu irei diretamente para o chalé de Hera e se não tiver nada fora do comum vou checar o chalé de Zeus e voltar para a equipe! Vocês estão dispensados e não têm permissão para morrer!'
- 3 Soldados foram invocados com armaduras pesadas e montantes, enquanto um foi invocado com equipamentos leves de corrida e facas de arremesso -

Após dar as ordens, me viro para a direção do chalé de Hera e com um estalo de dedos invoco minha armadura. O peso de tanto bronze celestial me deixa com uma fome selvagem de luta. Tendo o destino certo traçado, invoco minha montante e sinto o calor monstruoso irradiando dela. Dou um leve sorriso enquanto me jogo para frente e começo minha corrida, fatiando tudo que seja monstro pelo meu caminho, até chegar no chalé de Hera e Zeus, os quais pretendo examinar minuciosamente.



Itens:
Spoiler:


Habilidades Únicas (ler com carinho)
Spoiler:

Ativas:
Spoiler:

Passivas:
Spoiler:

#17

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Convidado 13/11/15, 10:48 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Mais e mais gente se aproximavam. Fiquei mais empolgado em ver que os demais eram mais experientes do que eu. Logo pensei que saindo com eles, eu ganharia mais experiência e nossa amizade, ficaria mais forte.
Era um grupo estranho, bem diversificado mas eu não liguei. Apenas ri baixo e mantive compostura enquanto ouvia Quiron falar que poderíamos virar lendas, de voltar e não voltar. Bem, voltar eu pretendia e não pretendia deixar ninguém. Olhei para cada um que havia se prontificado nessa missão para gravar em minha mente que não deixaria nenhum deles para trás.

Quiron parecia diferente do normal. Ele estava muito mais aflito do que de costume. Nem quando ele entregava missões complexas para os mais experientes, ele ficava daquele jeito. Tão aflito. Realmente a coisa estava preta.

Esperando ele dar a ordem final, Quiron não pareceu bem. Antes que eu pudesse me aproximar, o céu com suas nuvens, pareciam dançar uma dança macabra. Tremores, rachaduras no chão, ventos forte sugando arvores para longe, e um meteoro cruzando os céus, quebrando a proteção do acampamento e colidindo com o chalé de Atena.

"Pelos deuses" - Pensei com os olhos arregalados.

Ouvi Quiron dizer que os deuses estavam caindo. Voltei meus olhos a ele em busca de mais explicações mas quando me virei, ele estava sendo empalado pela garganta por um tipo de cajado.
Por um momento, meu coração parou, o som, vento, tudo parou para mim. O sorriso do assassino me fez voltar a realidade enquanto assistia o pó dourado de Quiron sumir na minha frente.
Eu queria matá-lo. Muito. Queria muito mas meu corpo não mexia. Eu não sabia se era por conta de magia ou se era por eu estar em choque.

De repente, outro meteoro, e agora, caindo no meio da fogueira do acampamento. Foquei meus olhos para ver o resultado e avistei a imagem da deusa Niké. Fiquei assustado com o que via. A deusa da vitoria ardendo em chamas. O inimigo queria realmente acabar com nossas esperanças. Mais que mais criaturas brotavam de todos os lugares.

Sem nossa proteção, mais uma vez, criaturas invadiam nosso acampamento. Era hora de agir, colocar a cabeça no lugar. Eu não sabia usar magia para ir atrás do maldito que havia tirado a vida de Quiron mas sabia que tinha que lutar naquela hora, tinha que sobreviver para a luta final.

Então, esculto um grito de rancor e ódio. Blaze não era filho de Ares para entrar em fúria depois de ver Quiron morrer, mas ele estava. Ryan centrado, pedindo para Aaron cuidar dele. Eu não imagino como, se não, derrubando-o.

Em seguida, Valk, uma antiga amiga, grita meu nome, me pedindo para tirar a deusa Niké das chamas. Rapidamente, controlo as chamas [Pyrocinese II] que a cercavam, lançando-as nos nossos inimigos próximos a deusa, abrindo caminho entre mim e ela. lanço as chamas como pequenas pontas de flechas de fogo a medida que eu ia avançando e consumindo as chamas de perto da deusa. Queria salva-la. Eu iria salvá-la.

Apesar de meu foco em ir atrás da deusa, tinha em mente que tinha que ajudar os demais. Rapidamente, chamo meu clone de metal [Encarnação em Metal] e um cão infernal [anel da caveira] para fazer uma linha triangular enquanto eu ia ajudar a deusa Niké.

Procuro me manter atento ao avanço, escudo sempre a frente com arma em punho.



Passivas - olhar as de vermelho:


ativas:

#18

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Allex Armstrong 14/11/15, 01:43 am

Allex Armstrong

Allex Armstrong
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Eu olhava em volta, para todos os voluntários, alguns bastante conhecidos por mim, outros nem tanto. Aaron logo iniciou seu pronunciamento, relatando seu plano para o grupo, e logo foi a vez de Quiron falar. Minha atenção, que antes estava focada nas palavras do Centauro, foi desviada para o cenário em nossa volta. A tempestade pareceu se enfurecer ainda mais, o vento rugia com força, sugando as árvores para o céu noturno.
 
Em meio à tormenta, um meteoro desceu em direção ao acampamento, riscando o céu da noite com um rastro de fogo, e se chocou com a barreira de Thalia, facilmente a quebrando, e caindo com extrema força sobre o chalé de Atena. E então mais meteoros surgiram no céu.
 
- Os... Os Deuses... Eles estão caindo! – Isso foi tudo o que eu ouvi naquele momento, os sons abafados pelos sussurros do vento forte da tempestade.
 
Outro meteoro atingiu em cheio a fogueira, e em meio ao fogo estava a deusa Niké, em um estado que eu nunca achei que um deus se encontraria. Por um segundo minha mente parou, eu não dava atenção para mais nada que ocorria em volta de mim, nem para os meteoros, nem para as hordas de monstros que emergiam das florestas e dos mares. A única coisa que eu realmente notava nesse instante era no centauro caído na minha frente, se desfazendo em pó diante de meus olhos.
 
Eu tentava mover um corpo, mas não conseguia. Eu encarava o homem que havia apunhalado Quiron, que simplesmente debochava contra nós. Ele sumiu, nós deixando para morrer pelas mãos dos diversos monstros que nos cercavam.
 
Assim que sinto poder mover meu corpo, invoco meu arco para fora de sua tatuagem, assim como também uma flecha de ouro, a deixando preparada no cordel. Eu confiava em minha visão e minha audição para me guiar diante daquele caos, estando pronto para atirar em qualquer monstro que se aproximar de mim.

Habilidades de Apolo:

Habilidades de Pã:

Equipamentos:

#19

Ao Alento // A queda dos Deuses - Página 2 Empty Re: Ao Alento // A queda dos Deuses

por Convidado 15/11/15, 11:42 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
O grito de Blaze me arrancou de meu estupor. Eu não sabia se devia segurá-lo ou não. Naquele estado, atacaria sem pensar. Tão irracional quanto o filho de ares mais burro... E eu não queria que se machucasse. Mas pensando bem, provavelmente seria eu o morto se tentasse parar ele agora. Resolvi que confiaria na fúria cega de meu irmão.
Ao meu redor, mais berros. Armas eram sacadas e garras postas à mostra. Vi as chamas da fogueira espalhando-se como uma onda, e os filhos de Atena tentando manter alguma ordem em meio àquele caos. Quiron... Morto? Que piada de mau gosto.
Aquele centauro velho havia treinado os maiores heróis que já pisaram na terra. Não morreria assim.
Ele morreu.
Não seja idiota.
Corte.
Ele vai voltar. Só fingiu.
Corte.
Não.
Corte.

Enquanto os restos mortais de Quiron rodopiavam diante de meus olhos, em minha cabeça os mortos falavam sem parar. Loucos. Consumidos pela pós-vida. Sempre sussurrando asneiras em meus ouvidos. Mas eu não os daria aten-

Mate.

Já puxava as espadas da bainha. Os olhos ardiam, embora determinação férrea impedisse as lágrimas de cairem. Estava me preparando para me lançar com toda a força contra a horda de monstros que se aproximava, quando os berros de Valkiria chegaram a meus ouvidos. Outro deus caído no chalé de Atena...

Abri minhas asas, moldando minha própria sombra, com meu Elo. As mãos tremiam, segurando o punho das espadas ainda embainhadas. Havia guerreiros de sobra ali. Embora fosse minha maior vontade me jogar e cortar tudo ao alcance, não... Eu poderia ser mais útil.
Corte.
- Cale a boca - Falei aos fantasmas, e então bati as asas, alçando voo e planando até Valkiria - Eu irei, caçadora - Gritei alto o suficiente para que ela ouvisse e, com mais um bater de asas, afastei-me, na direção do chalé de Atena. Ou do que sobrou dele.

No caminho, saco minha espada. Com o meu radar tartarico eu fico atento à aproximação de qualquer inimigo e, se preciso, uso a katana de ferro estágio para me defender, bloqueando ataques ou rodopiando no ar para evitá-los. Caso o atacante esteja ao alcance da lâmina, brando-a contra ele, cortando-o no ponto mais crítico possível.

Ao mesmo tempo que vasculho ao redor pela proximidade de monstros, eu envio um sinal a todos os corvos nas redondezas. Chamo-os a mim, evocando-os com a emente, para que vigiem os arredores e me avisem em casos de emergência.

Chegando no chalé eu desço devagar, olhando em busca do que caiu ali. Perdão: de quem caiu ali. Encontrando, pouso a seu lado. Caso o tal deus ou deusa esteja consciente, eu falo;

- Não foi um bom pouso - digo enquanto pressiono a palma da mão no chão e faço o solo se romper ao nosso redor, abrindo a passagem dos mortos para o mundo dos vivos. Eles nos protegeriam... Ou pelo menos tentariam. Isso me daria algum tempo para ajudar a tal divindade, e pensar para onde levá-la a partir dali. Casa grande? Enfermaria? Chalé de Hades? Bah.


Habilidades utilizadas:

#20

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