"Qual é a sua escolha?" Essa pergunta estava fixa em minha mente, no que parecia ser uma eternidade, enquanto estava abaixo da prisão/ordem do fim. O que é o fim? O fim não é nenhuma pessoa física, nenhum deus, titã, muito menos era algum tipo de besta. O fim -como o próprio nome diz-, é o responsável por encerrar ciclos. Todo tipo de ser ou material, tem um ciclo de vida, até mesmo os objetos domésticos. A duração deste ciclo varia de acordo com o modo que ele é vivido, por este motivo existem ciclos que duram mais que outros, mas independente da duração deste ciclo, o fim sempre está lá cuidando de tudo.
Perdi a contas de quantas vezes o fim me usou para exercer seu poder, assim como perdi as contas de quantas vezes ele pediu minha opinião, sobre o término ou não de alguns ciclos. Meu próprio ciclo já foi posto em cheque, quando interferi nos acontecimentos de uma missão feita por Dite Maniel, que resultaria não só no seu fim, mas no fim do rapaz que a acompanhava naquele mesmo bar, em que colhi uma grana alguns tempos atrás. Na mesma missão, em que encontrei o próprio fim. Mas após pagar o preço certo pelo meu ato, consegui o perdão do fim e dessa forma, continuei o acompanhando ao redor dos mundos.
Porém, algo grande estava por vir, algo que abalaria as estruturas não só do acampamento meio sangue, mas também destroçaria toda a existência do planeta caso não fosse parada. Uma enorme adrenalina correu meu corpo, quando o fim me explicou que a forma física dos deuses era finita, e que o responsável (ou os responsáveis) por encontrar seus hospedeiros os haviam traído. Por este motivo, pedi dispensa à entidade, para que pudesse combater no acampamento com meus velhos amigos. O fim não pestanejou, mas ainda me passou um último teste, para que eu pudesse voltar para a minha realidade. O teste começou com um simples assalto num ônibus, e se encerrou comigo às margens do grande lago do acampamento, todo sujo de lama e com meu corpo molhado não só pela chuva que caía, mas também pelas águas do próprio lago, onde meu corpo apagou surgiu de tal forma, que eu não me recordava como.
Flashes de toda a minha vida se passavam em minha mente no que parecia ser um sonho. O sonho porém foi quebrado por uma onda de ar frio, que abraçava meu corpo e acompanhava um som conhecido por mim, que se materializou quando de fato eu acordei. -- Singer? -- Me apoiei sobre os joelhos, para melhor olhar para a criatura que me encarava em silêncio. -- Estamos de volta. -- Um sorriso sutil surgiu em meu rosto, ao ver o acampamento novamente depois de tanto tempo. Mesmo com toda aquela situação estando por vir, por um momento eu me senti extremamente satisfeito, mas quando tentei erguer o meu corpo, senti fortes dores por todo o meu corpo e minhas pernas vacilaram. A ave sagrada foi quem me amparou e ao mesmo tempo, me colocou sobre suas costas levantou voo, partindo sem pausas para a fogueira onde todos estavam.
No caminho Singer me contou do que se lembrava, dizendo que o último teste se passou na chamada "idade das sombras", onde eu tive de confrontar uma tremenda besta marinha, que os civis nórdicos chamavam de Daedalus. A fênix não me deu detalhes na hora, mas disse que antes de sermos transportados de volta para o acampamento grego, a besta com minha espada em sua garganta, me arrastou para o fundo dos mares e desapareceu junto com meu corpo.
Quando cheguei a fogueira, a profecia já havia sido recitada e alguns se agitavam, para se por a serviço do Olimpo. Todos os rostos me eram conhecidos, até o de Valkiria, que a muito não colocava os pés ali. Pedi para que minha fênix fosse se alimentar, deixando que eu saltasse de suas costas, mas não tendo sucesso na queda. Por algum motivo meu corpo estava um tanto fraco, mas não conseguia identificar o motivo, pelo qual sentia tanta fraqueza em meu corpo. Em contrapartida, sentia meu corpo voltar ao seu normal pouco a pouco e logo mais, ele seria apenas algumas dores musculares e hematomas que eu sempre tinha.
Com o apoio das mãos, me livrei de ter uma queda feia, bem diante de todos ali presentes. Mas só o fato de eu cair ao executar um movimento tão simples, no mínimo deixaria alguns com uma pulga atrás da orelha. Não demorei para me recompor e logo estava de pé, fitando em silêncio os olhos do filho de Atena, que aparentemente lideraria a missão. -- O tempo me fez mais forte que você no aspecto físico, mas você sempre será o mais sábio de nós. -- Acenei positivamente com a cabeça e após levar a destra ao seu ombro, dei as costas ao filho de Atena e forçando um pouco uma das pernas, me juntei aos demais presentes sem dizer uma palavra mais.
Perdi a contas de quantas vezes o fim me usou para exercer seu poder, assim como perdi as contas de quantas vezes ele pediu minha opinião, sobre o término ou não de alguns ciclos. Meu próprio ciclo já foi posto em cheque, quando interferi nos acontecimentos de uma missão feita por Dite Maniel, que resultaria não só no seu fim, mas no fim do rapaz que a acompanhava naquele mesmo bar, em que colhi uma grana alguns tempos atrás. Na mesma missão, em que encontrei o próprio fim. Mas após pagar o preço certo pelo meu ato, consegui o perdão do fim e dessa forma, continuei o acompanhando ao redor dos mundos.
Porém, algo grande estava por vir, algo que abalaria as estruturas não só do acampamento meio sangue, mas também destroçaria toda a existência do planeta caso não fosse parada. Uma enorme adrenalina correu meu corpo, quando o fim me explicou que a forma física dos deuses era finita, e que o responsável (ou os responsáveis) por encontrar seus hospedeiros os haviam traído. Por este motivo, pedi dispensa à entidade, para que pudesse combater no acampamento com meus velhos amigos. O fim não pestanejou, mas ainda me passou um último teste, para que eu pudesse voltar para a minha realidade. O teste começou com um simples assalto num ônibus, e se encerrou comigo às margens do grande lago do acampamento, todo sujo de lama e com meu corpo molhado não só pela chuva que caía, mas também pelas águas do próprio lago, onde meu corpo apagou surgiu de tal forma, que eu não me recordava como.
Flashes de toda a minha vida se passavam em minha mente no que parecia ser um sonho. O sonho porém foi quebrado por uma onda de ar frio, que abraçava meu corpo e acompanhava um som conhecido por mim, que se materializou quando de fato eu acordei. -- Singer? -- Me apoiei sobre os joelhos, para melhor olhar para a criatura que me encarava em silêncio. -- Estamos de volta. -- Um sorriso sutil surgiu em meu rosto, ao ver o acampamento novamente depois de tanto tempo. Mesmo com toda aquela situação estando por vir, por um momento eu me senti extremamente satisfeito, mas quando tentei erguer o meu corpo, senti fortes dores por todo o meu corpo e minhas pernas vacilaram. A ave sagrada foi quem me amparou e ao mesmo tempo, me colocou sobre suas costas levantou voo, partindo sem pausas para a fogueira onde todos estavam.
No caminho Singer me contou do que se lembrava, dizendo que o último teste se passou na chamada "idade das sombras", onde eu tive de confrontar uma tremenda besta marinha, que os civis nórdicos chamavam de Daedalus. A fênix não me deu detalhes na hora, mas disse que antes de sermos transportados de volta para o acampamento grego, a besta com minha espada em sua garganta, me arrastou para o fundo dos mares e desapareceu junto com meu corpo.
Quando cheguei a fogueira, a profecia já havia sido recitada e alguns se agitavam, para se por a serviço do Olimpo. Todos os rostos me eram conhecidos, até o de Valkiria, que a muito não colocava os pés ali. Pedi para que minha fênix fosse se alimentar, deixando que eu saltasse de suas costas, mas não tendo sucesso na queda. Por algum motivo meu corpo estava um tanto fraco, mas não conseguia identificar o motivo, pelo qual sentia tanta fraqueza em meu corpo. Em contrapartida, sentia meu corpo voltar ao seu normal pouco a pouco e logo mais, ele seria apenas algumas dores musculares e hematomas que eu sempre tinha.
Com o apoio das mãos, me livrei de ter uma queda feia, bem diante de todos ali presentes. Mas só o fato de eu cair ao executar um movimento tão simples, no mínimo deixaria alguns com uma pulga atrás da orelha. Não demorei para me recompor e logo estava de pé, fitando em silêncio os olhos do filho de Atena, que aparentemente lideraria a missão. -- O tempo me fez mais forte que você no aspecto físico, mas você sempre será o mais sábio de nós. -- Acenei positivamente com a cabeça e após levar a destra ao seu ombro, dei as costas ao filho de Atena e forçando um pouco uma das pernas, me juntei aos demais presentes sem dizer uma palavra mais.