Luther & Ary
Uma tarde fria, o sol se exibia entre as nuvens mas seu calor parecia impedido de chegar ao chão. Filhos de Hefesto se escondiam no calor de suas forjas, crianças de Apolo brincavam animadas de tiro ao alvo e outros semideuses praticavam alguns treinamentos com espadas entre as florestas. Era bom ver o Acampamento tão movimentado. As crianças divinas sempre vinham até ele durante as férias, pois a maioria ainda tentava manter uma vida normal como estudantes, professores ou talvez lutadores de luta livre.
Quiron ficava na casa branca, a cadeira de rodas mágica coberta por um manto velho, que fazia ele parecer um cadeirante. Ele costumava usá-la na maioria das vezes para não assustar campistas novatos, mas também era um lugar confortável de se estar quando o corpo acostumava. Ele ficava em frente à uma mesa repleta de papéis, cartas, documentos, pastas. A maioria das coisas os semideuses sequer sabiam o que era. Em duas poltronas velhas porém confortáveis sentavam alguns semideuses que há muito o Acampamento Meio-Sangue não via. Ary e Luther.
- Então... Eu chamei vocês aqui por que tenho uma missão, ou melhor, uma escolta. - Ele entregou-lhes uma carta. (Link da Carta) - Ela está no Brooklyn, um lugar perigoso para uma garota. Principalmente porque não só o crime é muito grande lá, como também a quantidade de monstros. E recentemente... - Ele girou a cadeira de rodas para o lado, e foi em direção à janela, fechando-a por causa do frio e ao seu lado pegando um bolo de cartas. E jogando-as na mesa onde estava, retornando ao seu lugar. - Eu tenho recebido relatos de uma crescente concentração da névoa naquela área.
A quantidade de cartas era tão grande que as de cima escorregavam para o resto da mesa. Quíron mostrava um rosto cheio de preocupação, e continuou explicando o que estava acontecendo. Ele disse que desejaria mandar um campista mais forte em uma ocasião dessas, porém, a maioria estava ocupada. Só que dois filhos de 3 grandes eram um problema, o cheiro poderoso em conjunto iria facilmente atrair inimigos poderosos, por isso deveriam ter um grande cuidado.
Ele deu a dica de que pegassem os pégasos para irem até o Brooklyn, mas acontece que o lugar para onde desejavam ir era próximo, e as irmãs cinzentas poderiam ser uma opção, contanto que tivessem dracmas para pagar. Depois disso, ele dispensou os semideuses e começou a abrir as cartas uma por uma. Estava na hora de pegarem seus equipamentos e saírem.
Kállista
Brooklyn, NY
A lanchonete estava movimentada. O barulho de pratos e pessoa falando atravessava as paredes com estrondos. Uma tarde em Nova York é muito movimentada, e durante essas 24 horas Kállista havia dormido muito pouco. Estava preocupada se sua carta havia enfim chegado ao endereço encontrado. Será que mandariam alguém para busca-la? E se mandassem, será que seria o suficiente? Muitas perguntas enchiam sua cabeça, todas elas eram só um reflexo do medo e preocupação que sentia. Ela sabia que alguém observava ela, mas quem? O dono da lanchonete onde trabalhava veio correndo para a área dos fundos. Pediu que ela fosse atender um cliente rápido, na mesa 4. Viu o nervosismo subir na cabeça do seu chefe, com um pouco de pavor de perder o emprego até que aceitou.
Ao sair de traz do balcão, ela viu o quão movimentada a lanchonete estava, várias pessoas circulavam por ela, entravam e saiam das portas. Algumas garotas saiam fazendo os pedidos mas não conseguiam atender à todos eles. Os corpos andavam para todo lado. Até os clientes se moviam freneticamente comendo com suas bocas pútridas, escondendo segredos atrás dos dentes, mas na mesa 4 havia um homem imóvel como rocha. Ele vestia um sobretudo marrom, e uma boina da mesma cor porém em um tom desbotado e escuro. Sua cabeça estava baixa, impossibilitando que seu rosto fosse visto. Kállista teria que atende-lo.
Obs¹: Postem os equipamentos levados, menos a escoltada que não tem nenhum.
Obs²: Interpretem o que estavam fazendo, principalmente Kálista.
Obs³: BoamorteSorte!!!