Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : 1, 2  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 2]

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Luther & Ary


Uma tarde fria, o sol se exibia entre as nuvens mas seu calor parecia impedido de chegar ao chão. Filhos de Hefesto se escondiam no calor de suas forjas, crianças de Apolo brincavam animadas de tiro ao alvo e outros semideuses praticavam alguns treinamentos com espadas entre as florestas. Era bom ver o Acampamento tão movimentado. As crianças divinas sempre vinham até ele durante as férias, pois a maioria ainda tentava manter uma vida normal como estudantes, professores ou talvez lutadores de luta livre.
 
Quiron ficava na casa branca, a cadeira de rodas mágica coberta por um manto velho, que fazia ele parecer um cadeirante. Ele costumava usá-la na maioria das vezes para não assustar campistas novatos, mas também era um lugar confortável de se estar quando o corpo acostumava. Ele ficava em frente à uma mesa repleta de papéis, cartas, documentos, pastas. A maioria das coisas os semideuses sequer sabiam o que era. Em duas poltronas velhas porém confortáveis sentavam alguns semideuses que há muito o Acampamento Meio-Sangue não via. Ary e Luther.
 
- Então... Eu chamei vocês aqui por que tenho uma missão, ou melhor, uma escolta. - Ele entregou-lhes uma carta. (Link da Carta) - Ela está no Brooklyn, um lugar perigoso para uma garota. Principalmente porque não só o crime é muito grande lá, como também a quantidade de monstros. E recentemente... - Ele girou a cadeira de rodas para o lado, e foi em direção à janela, fechando-a por causa do frio e ao seu lado pegando um bolo de cartas. E jogando-as na mesa onde estava, retornando ao seu lugar. - Eu tenho recebido relatos de uma crescente concentração da névoa naquela área.
 
A quantidade de cartas era tão grande que as de cima escorregavam para o resto da mesa. Quíron mostrava um rosto cheio de preocupação, e continuou explicando o que estava acontecendo. Ele disse que desejaria mandar um campista mais forte em uma ocasião dessas, porém, a maioria estava ocupada. Só que dois filhos de 3 grandes eram um problema, o cheiro poderoso em conjunto iria facilmente atrair inimigos poderosos, por isso deveriam ter um grande cuidado.
 
Ele deu a dica de que pegassem os pégasos para irem até o Brooklyn, mas acontece que o lugar para onde desejavam ir era próximo, e as irmãs cinzentas poderiam ser uma opção, contanto que tivessem dracmas para pagar. Depois disso, ele dispensou os semideuses e começou a abrir as cartas uma por uma. Estava na hora de pegarem seus equipamentos e saírem.
 


Kállista


Brooklyn, NY
 
A lanchonete estava movimentada. O barulho de pratos e pessoa falando atravessava as paredes com estrondos. Uma tarde em Nova York é muito movimentada, e durante essas 24 horas Kállista havia dormido muito pouco. Estava preocupada se sua carta havia enfim chegado ao endereço encontrado. Será que mandariam alguém para busca-la? E se mandassem, será que seria o suficiente? Muitas perguntas enchiam sua cabeça, todas elas eram só um reflexo do medo e preocupação que sentia. Ela sabia que alguém observava ela, mas quem? O dono da lanchonete onde trabalhava veio correndo para a área dos fundos. Pediu que ela fosse atender um cliente rápido, na mesa 4. Viu o nervosismo subir na cabeça do seu chefe, com um pouco de pavor de perder o emprego até que aceitou.
 

Ao sair de traz do balcão, ela viu o quão movimentada a lanchonete estava, várias pessoas circulavam por ela, entravam e saiam das portas. Algumas garotas saiam fazendo os pedidos mas não conseguiam atender à todos eles. Os corpos andavam para todo lado. Até os clientes se moviam freneticamente comendo com suas bocas pútridas, escondendo segredos atrás dos dentes, mas na mesa 4 havia um homem imóvel como rocha. Ele vestia um sobretudo marrom, e uma boina da mesma cor porém em um tom desbotado e escuro. Sua cabeça estava baixa, impossibilitando que seu rosto fosse visto. Kállista teria que atende-lo.



Obs¹: Postem os equipamentos levados, menos a escoltada que não tem nenhum. 
Obs²: Interpretem o que estavam fazendo, principalmente Kálista. 
Obs³: Boa morte Sorte!!!

#1

Ary Salvatore

Ary Salvatore
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus



Nada melhor do que o nosso lar! Depois de anos fora finalmente volto a pisar no Acampamento; e nada de se livrarem desses mosquitos, humph. Enquanto luto contra esses malditos, sou convocada por Quíron para ir à Casa Grande que, por sinal, precisa urgentemente de uma reforma e móveis novos. A Crise não perdoa nem os deuses!

Indo ao que interessa, ele nos designa - adoro essa palavra - a uma missão para trazer uma pobre garota para o nosso local seguro. Um pouco confusa, olho de Quíron para Luther e penso se ele não notou que um Filho de Zeus e um de Hades não formam a melhor das combinações. Ou seja, vai dar merda. No entanto, quem sou eu pra discutir? O pobre centauro já deve ter coisas e problemas demais em sua cabeça.

Como semideus bom é semideus obediente, me dirijo ao meu chalé e pego os meus humildes pertences. Humildes, pois é. A CRISE, LEMBRA? Mas o importante é a minha determinação e, é claro. o meu talento. Pena que eu acabei de fazer as minhas unhas...

EQUIPAMENTOS:

mochila:

Vou para o "ponto de encontro" com o Luther, que já estava atrasado. Humph, homens... Quando ele finalmente chega, pergunto:

_ Como faremos pra ir? Eu não tenho dracma NE-NHUM - suspiro olhando pro horizonte - Será que os pégasos tomaram banho ultimamente? Ou o senhor está rico?


#2

Luther Liddell

Luther Liddell
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Acordo cedo naquele dia. Não por vontade própria, mas por barulho.
--GEAN FILHO DA PUTA FICA QUIETO! - Taco a porra do travesseiro na boca dele. – -- E tira essa porra de roupa preta. Tu não é Sith, tu é jedizinho de merda.

Fico bem |Castellan| com o meu irmão que ultimamente anda emo pra caralho achando que virou o coringa. Tudo aparentemente, havia se dado por causa de alguma garota do Acampamento Júpiter. Tudo bem, verdade seja dita, todos nós já pulamos o muro de Berlim pra se aventurar com uma guria do outro lado. No entanto, nenhum de nós havia voltado emos e depressivos.
Fico tão |Castellan| com aquela merda que decido sair pra fumar um cigarro. Do lado de fora, sou parado por um Sátiro que decide me arrastar ate a casa grande.

--CARALHO! NÃO PODE NEM FUMAR UM CIGARRO AGORA? – Chego putão.

Fumar era contra as regras do acampamento? Caralho não sei. Chegando lá não tomo esporro por estar fumando, mas sim sou mandado para uma escolta na parte ruim da cidade junto com uma filha de Zeus. Eu sinceramente não gostava dos meus primos filhos de Zeus. Tão metidos, tão almofadinhas, tão certinhos.

Respiro fundo e realizo que pelo menos eu ficaria sem olhar pra cada de viado do Gean por algum tempo. Volto no chalé, pegos minhas paradas e me preparo pra partir nessa empreitada.

--Caralho, tá de zoando. – Dou uma risada. – --Eu não posso voar, teu pai me foderia. Vem, é só um Dracma.

Puxo a filha de Zeus pela mão e taco a moeda no chão, realizando a invocação e chamando as velhas cinzentas pra nós levar ao nossos destino.

Tomo uma pot de energia mitica


Equipamentos:


Mochila:

#3

Hear me Scream... // Kállista - Ary - Luther [Escolta] Empty Re: Hear me Scream... // Kállista - Ary - Luther [Escolta]

por Kállista Pricis 31/12/15, 12:43 am

Kállista Pricis

Kállista Pricis
Desconfiada. Tentava manter a concentração ao meu redor, a ansiedade me deixando alerta embora tivesse dormido pouco. Meu coração batia depressa enquanto eu percebia o quanto a lanchonete estava movimentada, os pratos batendo contras as mesas, as vozes, as risadas... Tudo contribuía para o meu nervosismo crescente.

Eu sentia que o meu tempo estava acabando. O bilhete no meu bolso parecia queimar, me lembrando suas palavras embaralhadas de caligrafia desleixada. Se as pessoas que viessem me ajudar não chegassem a tempo eu deveria procurar outro lugar, mas ainda deveria permanecer no Bloom’s durante quatro dias após enviar a carta, era parte das instruções. Então não contestei quando me mandou sair dos fundos e atender uma das mesas, eu não poderia dar chances de que o Sr. Bloom, o dono da lanchonete, me dispensasse. Era o único lugar que eu tinha para ficar, era o meu esconderijo.

Do outro lado do balcão, meu coração parecera querer sair pela boca. As meninas se moviam de um lado para o outro sobre as pernas ágeis, vi quando a garçonete chamada Louise derramou o suco da bandeja e seus pedidos desajeitados de desculpa se misturaram com os sons sortidos, animados e estressados, dos clientes inquietos. Olhei para a mesa 4. Segurando com força o bloco para tomar notas, caminhei até o personagem atípico do ambiente que, ao contrário dos outros, estava imóvel, a cabeça e o corpo cobertos por um sobretudo e boina marrons,um tom escuro, a cabeça baixa não me deixando espaço para ver o seu rosto. Alerta, meus instintos aflorados pelo sentido de me sentir observada nas últimas horas, meus olhos percorrem todo o local, procurando possíveis rotas de fuga, principalmente as portas, caso minha vida esteja em risco, embora ele também pudesse ser a ajuda.

O senhor vai querer alguma coisa? – pigarreei para chamar a atenção da figura, um sorriso no rosto para que ele não desconfiasse de que poderia haver alguma coisa errada.

Enquanto espero sua resposta, observo atentamente os sons do ambiente e as portas do Bloom’s além de me certificar que poderia me esconder nos fundos caso alguma coisa estranha viesse a acontecer. Eu havia estudado as saídas do local, além de possíveis lugares lá dentro onde eu poderia me esconder ao perceber movimentações irregulares. Talvez, em um ato desesperado, use a minha caneta que seria para anotar o pedido como possível arma se me sentir ameaçada. A desconfiança sempre minha inimiga número 1, mas necessária em situações como aquela.

#4

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Luther & Ary

Após algumas desavenças com seu irmão, Luther sai do chalé para se encontrar com Ary na frente do Acampamento Meio-Sangue. A menininha filha de Zeus estava animada, carregando um sorriso no rosto em uma tarde que o frio deixava suas bochechas avermelhadas, em contraste com os olhos azulados e elétricos. O filho de Hades parecia ter raiva de tudo que olhava, das árvores, do chão, do chão onde ficam as árvores. Mas por incrível que pareça ele não foi tão grosseiro com a garota.
 
- Como faremos pra ir? Eu não tenho dracma NE-NHUM - A garota tinha uma feição levemente tímida e gentil, mas olhando nos olhos dela o garoto sentia a experiência queimando em estratégias de batalha. - Será que os pégasos tomaram banho ultimamente? Ou o senhor está rico?
 
- Caralho, tá me zoando. - Com uma gargalhada tão gélida e rouca que só um filho de Hades fumante pode dar o garoto contestou o pedido de Ary. - Eu não posso voar, teu pai me foderia. Vem, é só um Dracma.
 
Ele pegou-a pela mão, e Ary sentiu a pele gélida de Luther, mais fria que a própria noite. Era como se tocasse em um cadáver em movimento, os dedos ossudos e cadavéricos que mais pareciam tocar seus ossos e fazerem um arrepio percorrer por sua alma. Luther jogou uma moeda, e com uma prece em grego antigo o chão fervilhou como lava quando um carro antigo, velho e sujo subia ao solo. Eles entraram no taxi, e pediram para ir ao Brooklyn.
 
Bastou falar o nome da cidade, que uma velocidade mil vezes maior que uma montanha russa empurrou os dois para trás. As irmãs brigavam para ver quem ficava com o olho, que era jogado de um lado para o outro, inserido no rosto de uma e de outra. Enquanto o carro fazia curvas bruscas e pesadas, jogavam os semideuses ao teto e faziam dar de cara com o banco da frente. O taxímetro rodava, com o preço dos dracmas subindo tanto que aquilo mais parecia um contador de doações do Teleton.
 
De repente, com uma freada brusca e pesada, deram de cara com os bancos da frente e o olho voou de uma das irmãs cinzentas direto para o para-brisa, deixando uma marca gosmenta ali. [O Preço da viagem foi de 2000 Dracmas: Decidam se vão ou não pagar]. Ary estava um pouco descabelada com a viagem, os cabelos arrepiados para vários lados diferentes. Enquanto o filho de Hades parecia uma caveira ambulante que não reclamava de nada. Com certeza estavam no Brooklyn, as ruas sujas, os jornais velhos voando. O cheiro de crack, maconha e outras drogas baratas impregnando o ar. Luther tinha pisado em algo, talvez fosse chiclete, talvez não, melhor seria não saber. As irmãs cinzentas foram embora disparadas, deixando apenas um vulto cinza onde estavam.
 
Foi então, que a mente treinada por Quíron dos dois semideuses, sentiu o véu da névoa se tornando denso como fumaça ao seu redor. Perceberam que não tinha ninguém na rua onde estavam, e logo os sentidos de Luther apitaram indicando que algo sobrenatural estava se aproximando. Dos becos? Do chão? Das costas?... Não... Sua alma se estendia em um radar, e ele sentiu. O perigo de verdade vinha do céu.
 
 

Kállista
 
Mais inteligente, a garota não poderia ser. Seus olhos vasculhavam a lanchonete em busca de rotas de fuga. Mapeavam-na, criavam estratégias. Assim que viu o homem com sobretudo marrom ela soube que deveria ser cautelosa. Não são todos os que andam dessa forma, tão cobertos que nem seu rosto podia ser visto. Mas Kállista não teve medo, e foi atende-lo como uma trabalhadora normal do subúrbio de Nova York.
 
- O senhor vai querer alguma coisa? - O homem levantou os olhos, seu rosto pálido e seco misturado com um par de íris escuras davam à ele um visual semelhante à um dos vampiros de filme de terror.
 
- Por favor... - Havia um tom melancólico em sua voz, quase como se estivesse chorando. - Não fique com medo.
 
Então, rápido como o pensamento o homem se levantou e seus braços ergueram-se até ficarem ao redor da garota. Ele era forte, os músculos firmes como rocha. De repente, com a mão livre ele puxa algo de ferro, preto e grande. Uma arma de porte pequeno. Mira para cima, e em um som que fazia o dos filmes parecerem estalinhos de criança ele dispara para o alto. Gritos, pessoas se abaixando e a voz que segundos atrás tinha um tom entristecido fala com grosseria.
 
- É um assalto! - Com o pé, ele chuta algo que estava de baixo da mesa para o meio da lanchonete, era um saco. - Botem o dinheiro ali, e não quero ver ninguém bancando o herói. - De repente, o cano negro da arma aponta para a cabeça de Kállista. - Se tentarem alguma coisa ela morre.
 

Medo, incapacidade. As duas coisas se misturavam na garota naquele momento. Os braços grossos e fortes ficavam ao redor dos seus, impedindo-a de se mover, fora a arma apontada para sua testa. 

#5

Luther Liddell

Luther Liddell
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades

Lembrei o motivo de eu odiar sair do acampamento, o lado de fora era tão merda quanto o lado de dentro.
Aquelas velhas me irritavam, brigando por aquela merda de olho. Minha real vontade era abrir uma fenda do tártaro bem na frente daquele carro e deixar que ele fosse sugado para as profundezas do reino do meu pai. No entanto, lembro que eu ainda estava dentro do carro.

Quando o veiculo finalmente para, percebo o assalto filha da puta que as velhas passaram em cima da gente. Porem, não era bom deixar divida no mundo magico. Retirei mil dracmas da mochila, e pedi que Ary completasse com mais mil Dracmas.

--Vão pro inferno velhas. – Digo entregando o dinheiro.

Quando finalmente chegamos naquele lixo de distrito, sinto o ar podre da cidade. Piso em alguma coisa, o que me deixa ainda mais |Castellan| da cara. Só tinha um jeito de controlar minha raiva: Cigarro.

Acendo um do meu maço, e começo a tragar o bastão de câncer sem me importar com a presença da filha de Zeus. Mas como nem tudo é perfeito, sinto pelo meu radar tartárico que inimigos estão vindo em nossa direção.

--Olhe pro céu querida, seu pai esta mandando presentes. – Zombei.

De toda forma, me mantenho atento para transformar meu anel de caveira e minha espada a qualquer momento, pronto para me defender ou esquivar dos ataques inimigos

#6

Ary Salvatore

Ary Salvatore
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Oh-oh, acho que eu havia me esquecido que o meu papi não é "melhor pessoa" quando se trata dos filhos de Hades. Se bem que talvez seria engraçado vê-lo com medinho. Mas, de graça, que mal tem? Pego a mão de Luther e penso que no verão não seria nada mau ser ele: que gelo! A confusão com as irmãs já era esperada, por isso que não entendo a cara de total desprezo do garoto; pra que tanto mau humor, minha gente? Não entendo, falo mesmo!

Depois de sobreviver e chegar ao Brookin, arrumo desesperadamente o meu cabelo. Posso ser uma semideusa, mas continuo sendo uma DIVA! Deuses, estou parecendo uma filha de Afrodite. Melhor parar, ok.

O meu primeiro pensamento realmente útil seria conferir na carta o endereço da lanchonete dada como "local de resgate", até que noto o clima tenso no ar; a névoa começando a se moldar para esconder algo assombroso. Todos esses pensamentos fúteis e supérfluos somem imediatamente de meus pensamentos: uma coisa da qual precisamos desesperadamente para ficar vivos é foco!

_ Olhe pro céu querida, seu pai esta mandando presentes - diz ele, fumando um desprezível cigarro. Um leve pensamento sobre Néctar e Ambrósia curarem câncer, ou não, se passa pela minha cabeça. Anoto mentalmente para tirar essa dúvida com Quíron.

_ Tava demorando - não pude conter o tom de desprezo, sorry.

Olho ao redor brevemente e noto o vazio das ruas: deveríamos ter sinalizado um local mais específico ou centralizado às Irmãs, aquelas ****! Foco. Encaro o seu por um instante, enquanto deixo meu escudo preparado para minha defesa e empunho minha espada. Fico à espera de que meus adversários se manifestem, tomando o cuidado para não ser surpreendida, encurralada ou ferida.

considerar:

#7

Hear me Scream... // Kállista - Ary - Luther [Escolta] Empty Re: Hear me Scream... // Kállista - Ary - Luther [Escolta]

por Kállista Pricis 02/01/16, 01:37 am

Kállista Pricis

Kállista Pricis
Não tenho certeza de quantos nomes xinguei naquele intervalo de tempo. Imagino se não teria me safado se simplesmente tivesse ignorando o pedido do Sr. Bloom, mas eu e minha mania de seguir instruções, eu e aquele bilhete idiota me dizendo o que fazer. E se a ajuda não viesse? Tudo aquilo seria em vão?

Procuro manter a calma mesmo que encurralada pelo homem. Suas primeiras palavras não saem da minha mente e me pergunto o quão verdadeiro ele estaria sendo. “Não fique com medo”. Aquilo era uma piada?
Enquanto ele empurra o saco para o centro da lanchonete e tenho o cano de uma arma ameaçando a minha vida, sinto pavor.
Não.
Era algo mais do que pavor.

Algo que me subia à cabeça, uma energia que me recarregava o corpo e me fazia sentir mais viva do que nunca. Acontecera aquilo algumas outras vezes em situação de perigo. Minha mente trabalhava como nunca e todos os movimentos não passavam despercebido pelos meus olhos, era culpa do TDAH. A impulsividade já me tomava.
Eu estava totalmente alerta. É inevitável, minha mente trabalha vias de saída da situação. Ninguém iria fazer nada, ele havia deixado bem claro o que aconteceria.

Eu estou bem – digo cautelosa, ainda que tenha tido a ousadia de falar — Se vocês fizerem o que ele pediu, tudo vai ficar na boa, ok? Só... façam.

Espero que as pessoas coloquem os seus pertences na sacola do homem. Sinto um dos seus braços ao meu redor, o outro erguido o suficiente para ter a porra do cano da arma na minha cabeça. Se alguém tentar fazer algo, ele disparará, mas se as pessoas colaborarem eu espero que ele me solte, ou afrouxe seus braços o suficiente para que eu possa mover partes do meu corpo.

Fico atenta para alguma brecha, observando se ele está nervoso (suas primeiras palavras e expressão ainda me deixam confusa). Então aproveito um momento em que ele se distraia com as outras pessoas do local para que impulsione meu corpo para trás e para os lados, me movendo rapidamente. Se minha cabeça estiver na altura do seu queixo, aproveito para jogá-la para trás com força e empurrar a dele na mesma direção, o desorientando por tempo o suficiente para que ele se desequilibre e que eu consiga bater o meu antebraço no seu, fazendo com que sua mão na arma não fique firme e que, de alguma forma, eu possa contornar a situação obtendo o controle dela para mim e apontando para ele. Caso ameaçasse algo, disparo contra uma de suas pernas, onde eu tenha maior controle e alcance.

Por ventura, se ele me soltar e eu não conseguir ter o controle da arma, me aproximo da mesa e pego algo que possa servir como defesa (bandeja, porta-guardanapo, cadeira, talher), sendo qualquer coisa que estiver ao meu alcance e sirva como possível arma (se cortante, melhor), atirando contra ele, de preferência uma parte que possa o deixar desacordado.

De resto, me preparo sempre para o perigo. Procurando formas para me defender do homem misterioso, atenta para não tomar uma coronhoda, me desviando da ameaça.

#8

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Luther & Ary

O filho de Hades era um exterminador nato, podia matar uma criatura da mesma forma que matava ao próprio pulmão. Mas o seu mal humor bloqueava todo seu potencial, já que ao invés de se concentrar em criticar e gritar com tudo, ele poderia estar se concentrando em uma estratégia de batalha. Porém, ele não ligava, continuava criticando e xingando tudo que vinha pela frente. Já Ary era o tipo de garota que conseguia fazer qualquer um sorrir, era uma pessoa inspiradora e carismática, mas não o suficiente pra eliminar o mal humor do garoto.
 
- Olhe pro céu querida, seu pai está mandando presentes. - Olhando pro alto nada podia ser visto. Mas eles sentiam algo próximo, e chegando cada vez mais perto. Ambos se preparam, Ary já empunhava seu escudo e espada. Enquanto Luther apenas olhava para o céu nublado com a cara irritada, como sempre.
 
- Tava demorando - A garota sente as vibrações no ar, quando de repente o vento é cortado de forma tão rápida que a filha de Zeus mal tem chance de pensar.
 
Uma mulher cai dos céus desferindo um golpe em Luther verticalmente, mas tão rápido quanto a própria morte o garoto ergue o punho para o céu fazendo uma espada negra e gélida surgir parando o golpe. O corpo do filho de Hades ficou imóvel, pois o ferro estígio é movido por sua mão de forma perfeita, porém, no momento que defendeu o ataque da mulher que havia pulado em sua direção, o chão abaixo de seus pés rachou.
 
A mulher apoia os pés no peito do semideus antes de cair por completo no chão, e pula para longe. Se mostrando ser uma ágil e habilidosa... Assassina? Vestia vermelho, tudo que vestia era vermelho, mas não vestia vermelho o suficiente para cobrir tudo. Seu corpo era uma mistura de arma para seduções e assassinado, o filho de Hades sentia nos olhos dela o agouro de milhares de almas implorando pela sua vida. Os semideuses sabiam apenas encarando seu olhar, era uma assassina profissional enviada para mata-los. Empunhava duas “Sai”, arma japonesa muito parecida com um sabre utilizada para assassinatos rápidos. Era estranho uma pessoa assim atacar ao dia.
Assassina - A 10 metros na frente dos dois. :
 
Kállista
 
O homem agarrava a garota, segurava-a com tanta força que parecia não desejar soltá-la nenhuma vez em sua vida. Ela sentia o corpo dele tremendo, o homem tinha medo, muito medo. Ele não queria fazer uma besteira. Mas ela sabia que se necessário ele iria fazer. Sabia e mesmo assim a garota decidiu agir.
 
- Eu estou bem. Se vocês fizerem o que ele pediu, tudo vai ficar na boa, ok? Só... façam. - O pessoal começou a botar pertences, dinheiro, alguns celulares e outras coisas no saco. Era lógico que não estava colocando tudo que tinham, a garota via que algumas pessoas escondiam uns celulares dentro da calça, embaixo de bancos. Outros não colocavam tudo de dinheiro que tinham. Mas mesmo assim aquilo era uma grande perda para a maioria das pessoas.
 
Quando todos colocaram o dinheiro na sacola, ele tentou afrouxar o braço que segurava a garota, talvez para ir buscar o dinheiro e sair. Mas infelizmente Kállista tentou agir. A garota jogou a cabeça e o corpo para trás, sentiu na parte traseira de seu crânio um impacto dolorido devido ao queixo do homem que agarrava-a. Ela se virou em um giro, e o homem caiu em cima de uma mesa. A garota tentou pegar a arma de seu punho mas isso era impossível, o homem estava deitado sobre a mesa com as mãos chegadas para trás, e logo se virava para ela.
 
Ela foi até o balcão, entre suas mãos sentiu o metal frio de uma faca e levantou a mão para dispará-la na direção do assaltante quando de repente escutou novamente o estouro, aquele que fazia os filmes parecerem bombinhas de criança “Pow!” e as pessoas gritaram de medo ao redor. Seu ombro parecia atingido por uma pedra, e de repente ficava gelado. Novamente “Pow!” mais gritos, e uma criança começou a chorar. Ela olhou nos olhos do homem, fumaça saindo da ponta da arma e lágrimas dos seus olhos. Ele se arrependia, mas fez aquilo mesmo assim. Olhando para baixo, Kállista vê a sua camiseta e avental de trabalhos manchadas em vermelho escuro, com um buraco no meio da barriga, e outro no ombro. Suas pernas ficam bambas como se simplesmente a força escapasse do seu corpo, como se suas pernas ficassem dormentes. O sangue não parecia igual aos filmes, que grande quantidade manchava o chão deixando uma poça enorme. Na verdade era bem pouco, mas essa pouca quantidade já era o suficiente para deixar a garota pálida.
 
Sua visão ficou embaçada, e em um vulto ela viu o homem saindo correndo dali, levando a sacola consigo. Distante, o som de um carro derrapando ao acelerar podia ser ouvido. Sr. Bloom chega perto dela, correndo. A garota mole em seus braços, a vida se esvaindo. Em questão de um minuto ela morreria ali.
 
Seu coração parecia espremido por mãos esqueléticas, como se sua alma fosse sugada para o chão. Da sua boca, saía o líquido quente, viscoso e avermelhado, idêntico ao de sua barriga. Ele saia sozinho, sem passar a sensação de vomitar nem nada, os músculos simplesmente jogavam-no pela boca automaticamente.
 
Luther

Luther encara a assassina, quando de repente os três naquela estrada vazia ouvem distante o som de dois disparos. Os sentidos do submundo começam a apitar, e ele sente uma alma prestes a abandonar o mundo físico. Porém, essa alma se prende ao mundo com garras de ferro. Com força e uma determinação familiar. Ele sentia... Sentia e sabia, que era a alma de uma semideusa que estava morrendo. Com certeza a semideusa que havia ido buscar. Porém estava longe para irem a pé, e tinham um empecilho em sua frente. Talvez se transformando em sombras ele chegasse lá rápido, mas deixaria Ary sozinha. Luther tinha que decidir.

#9

Luther Liddell

Luther Liddell
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Tá chovendo vadia do céu agora? Guri
Já com a minha magnifica espada de ferro Estige na mão, me preparo para iniciar uma batalha e cortar aquela putinha em dois. O Frio do metal do reino de meu pai me passa uma sensação de serenidade, uma sensação familiar, como se eu estivesse em casa. Batalhar com aquela arma, era uma das únicas coisas tão boas quanto fumar.

No entanto, no momento em que ergo minha lamina para o combate, sinto algo muito estranho. Sinto uma alma saindo de seu corpo físico que tentava ao máximo se manter conectada a vida. Sua coragem me comoveu, mesmo não conhecendo a pessoa. Soube que aquela coragem vinha de uma semideusa, provavelmente a que eu deveria buscar.

Sabia que Ary podia se cuidar, diferente da indefinida que morreria se eu não fizesse nada. Invoco meu guerreiro zumbi através do meu Ossos de Zumbi. Ordeno que ele fique e ajude Ary. Após isso, me atiro nas sombras e me fundo a elas, rumando em direção a jovem que morria.


Nível 5 - Corpo de Sombras I: O filho de Hades pode se transformar em sombras podendo se locomover somente pelas sombras do ambiente. Ele se torna imune a ataques físicos, porém pode ser atingido por raios solares ou fogo, esta habilidade dura no máximo 5 rodadas. O uso desta habilidade requer 30 pontos de energia e mais 10 pontos de energia por rodada de uso. A habilidade entrará em espera durante 2 turnos. (Requer 6 WIS)

#10

Conteúdo patrocinado


#11

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 2]

Ir à página : 1, 2  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos