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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Convidado

Anonymous
Convidado
Nome da Narração: Desânimo, Encrenca e Sangue
Objetivo da narração: Treinar perícias em Arco e Espada; Trazer a alegria de volta ao acampamento.
Quantidade de desafios: 1- Desafio no meio da narração
Quantidade de monstros: 1
Espécie do monstro: Humanoide

O acampamento não estava normal naqueles dias. Por onde quer que eu andasse via as mesmas expressões em rostos diferentes: tédio, tristeza e nenhuma empolgação para festas. Bad
Pégasos, dríades, náiades, sátiros, Geans... nenhum deles demonstravam querer sair de onde estavam. Os filhos de Hermes não faziam pegadinhas e até as harpias que cuidavam da limpeza não faziam seu trabalho como deveriam, distraídas e cabisbaixas. Mesmo os Olimpianos não davam sinal algum de que tentavam comunicar-se com seus filhos. Nem Apolo mandava as partituras das músicas.

Então resolvi investigar aquela estranheza incomum que se passava no acampamento. Vesti meu peitoral de couro [comum], embainhei minha espada curta [bronze celestial], minha alijava de couro. Lembrei das aulas de física: ” todo som tem uma origem/ o som que escutamos são apenas ondas que se propagam pela matéria” . Pelo menos foram úteis, e o problema também devia ter uma causa.

Passei pelos campos de Morangos e o Refeitório para ver se não haviam colocado algo nas comida. Olhou nas arquibancadas da arena. Verifiquei nas paredes de escalada, nos banheiros, na enfermaria, nos lagos do acampamento, nos estábulos... quase todos os lugares.

Quase.

Me apressei para checar o Arsenal onde ficavam o depósito de armas e as forjas. O lugar nesse dia estava coberto com um teto de vidro transparente deixando o sol refletir tranquilamente seus raios.
Quanto mais chegava perto pude sentir uma mudança no ar. Alguma coisa não estava bem, havia algo de ruim naquele lugar. Sem sintonia.

Com certeza tinha magia envolvida, os zumbidos no meus ouvidos não mentiam.

Deixe isso para depois, não é tão importante.O próprio pensamento me assustou. O sussurro macio era tão
agradável, mas estava muito curioso para descobrir.
Reuni toda a minha força de vontade e coragem para avançar os passos seguintes.

No final do arsenal, em um canto quase escondido perto de uma pilha de escudos e armas numa mesa, uma luz meio avermelhada com roxo brilhava fracamente de algo parecido com uma pequena caixa de madeira que continha uma pedra de rubi esculpida de forma heptagonal.

-Gado de Apolo! – sussurrei espantado. –É proibido criar um artefato desses no acampamento.

Escutei o som de passos e me escondi atrás da pilha, tomando cuidado para não mexer ou fazer algum movimento que denunciasse minha posição.

Vi algo parecido com um humanoide que tinha um rosto horrivelmente deformado. Era retorcido como se tivesse sido atropelado e o motorista fez questão de voltar e passar por cima novamente, cheio de pústulas cobertas de pus lembrando vulcões e um cabelo pintado de cobre. Os braços finos marcados de queimaduras e uma camisa de flanela, deixando mais parecido com uma haste e catarro na ponta.

Puxei meu arco e uma flecha cuidadosamente para não derrubar a pilha de armamentos mirei nas costas do monstro.
Liberei a linha retesada do arco e esperei silenciosamente enquanto a flecha seguia seu curso.

Quase gritei de medo quando a errei o alvo. Ela passou zunindo na protuberância que devia ser a orelha dele e se cravou na parede.

O monstro virou-se surpreso por haver alguém ali e disse:

-Bem-vindo semideus. – o tom de voz soava estranhamente normal apesar da aparência bizarra. – Será o primeiro a testemunhar a minha vingança contra esse acampamento para a prole do Olimpo.

-Quem é você? –pergunto tentando disfarçar o nervosismo.

-Ah... nomes são perigosos, cria de Apolo. –vi o esboço de um sorriso passar no rosto deformado do humanoide. Senti um calafrio percorrer a espinha. –E você não precisa saber do meu nome se vai morrer.

-Por quê?

-Não preciso te dar explicações.

-Por quê?

-Ora seu petulante, vou acabar logo com isso.

O monstro pegou uma adaga com o punho de bronze celestial e lâmina de ouro que estava encima da bancada e investiu furioso para a minha garganta.

Apostei desviar do golpe, mas fui lento e senti a dor do ferimento latejar no meu braço esquerdo enquanto me afastava dos golpes consecutivos dele no ar.

Fiz uma prece ao meu pai esperando que fosse agraciado com a [Benção Solar] dos raios de sol que penetravam no Arsenal.

Ele apanhou uma espada da pilha se equipando com duas armas agora.
Desembainhei a minha espada e repeli a tempo um ataque as minhas costelas, tomando cuidado com a adaga. Em seguida tentei uma finta e quase consegui.

Fomos avançando e recuando. Recuei para não ser dividido ao meio e me abaixei fazendo um arco com a espada e cravei ela entre o joelho e a batata da perna dele, criando um corte profundo e o desequilibrando.
Um jato de algo que parecia graxa voou de seu pé e acertou a mesa do meu lado direito. Vi a mesa ser corroída como se tivessem jogado ácido nela.

Ainda bem que não pegou em mim.

O humanoide de cara disforme tentou jogar a adaga na minha direção, contudo ele tropeçou no pé manco, caiu para trás num baque alto e ela foi parar na minha perna esquerda.

Me afasto um pouco mais só por segurança e coloco a espada na bainha. Pego o arco preparando uma outra flecha e miro na coxa dele aquecendo-a com o -[Calor Solar]

-Revanche. Vamos brincar de tiro ao alvo. – Falo para ele com um sorriso cruel no rosto.
A flecha se desprendeu com tanta força que traspassou a perna e fincou no chão.

Atiro a flecha.

Puxo mais uma da aljava e solto a corda, vendo a flecha seguir seu curso até a clavícula dele.

-Não vai escapar assim tão fácil... Argh! -O monstro impossivelmente fez uma careta de dor.

- Você não vai morrer sem agonizar.

Preparo outra flecha e disparo na garganta. O monstro grita um som gutural e se desfaz em poeira.

-Melhor tirar essa coisa logo.

Uso a parede como ponto de apoio e retiro a adaga o mais rápido possível com o braço bom.

Rasgo minha calça com a adaga na altura do joelho com dificuldade e faço duas tiras. Enrolo a primeira na perna e a segundo no braço para estancar o sangramento.

Pego uma pá e uma vassoura que estavam próximas e varro a poeira para dentro de uma bolsa plástica. (O porquê de ter uma vassoura e uma pá no arsenal não sei, mas me foi útil.)

Depois de ajeitar os ferimentos e limpar a bagunça, vou em direção a pedra proibida e tampo a caixa de carvalho com detalhes em prata e dourado. Tinha desenhos de árvores retorcidas, pessoas cabisbaixas e uma inscrição em grego: “κατήφεια και θλίψη , η ζωή χωρίς χαρά”, “desânimo e tristeza, vida sem alegria”.

Seguro a adaga contra a perna e pergunto a qualquer deus que estiver prestando atenção:

-Posso ficar com a adaga ou tenho que dar a Quíron?

Guardo todos os materiais e sigo para a Casa Grande contar meu relato aos coordenadores.

Enquanto seguia meu caminho de volta pude ver os campistas voltarem as suas atividades normais. As filhas de Afrodite andando para lá e para cá, os filhos de Ares correndo para a arena, os filhos de Deméter sem matar plantas ao chegarem perto... Enfim, foi legal ajudar o acampamento.




Itens e Habilidades Usados:

#1

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Zuriel Reyes escreveu:
Nome da Narração: Desânimo, Encrenca e Sangue
Objetivo da narração: Treinar perícias em Arco e Espada; Trazer a alegria de volta ao acampamento.
Quantidade de desafios: 1- Desafio no meio da narração
Quantidade de monstros: 1
Espécie do monstro: Humanoide

O acampamento não estava normal naqueles dias. Por onde quer que eu andasse via as mesmas expressões em rostos diferentes: tédio, tristeza e nenhuma empolgação para festas. Bad
Pégasos, dríades, náiades, sátiros, Geans... nenhum deles demonstravam querer sair de onde estavam. Os filhos de Hermes não faziam pegadinhas e até as harpias que cuidavam da limpeza não faziam seu trabalho como deveriam, distraídas e cabisbaixas. Mesmo os Olimpianos não davam sinal algum de que tentavam comunicar-se com seus filhos. Nem Apolo mandava as partituras das músicas.

Então resolvi investigar aquela estranheza incomum que se passava no acampamento. Vesti meu peitoral de couro [comum], embainhei minha espada curta [bronze celestial], minha alijava de couro. Lembrei das aulas de física: ” todo som tem uma origem/ o som que escutamos são apenas ondas que se propagam pela matéria” . Pelo menos foram úteis, e o problema também devia ter uma causa.

Passei pelos campos de Morangos e o Refeitório para ver se não haviam colocado algo nas comida. Olhou nas arquibancadas da arena. Verifiquei nas paredes de escalada, nos banheiros, na enfermaria, nos lagos do acampamento, nos estábulos... quase todos os lugares.

Quase.

Me apressei para checar o Arsenal onde ficavam o depósito de armas e as forjas. O lugar nesse dia estava coberto com um teto de vidro transparente deixando o sol refletir tranquilamente seus raios.
Quanto mais chegava perto pude sentir uma mudança no ar. Alguma coisa não estava bem, havia algo de ruim naquele lugar. Sem sintonia.

Com certeza tinha magia envolvida, os zumbidos no meus ouvidos não mentiam.

Deixe isso para depois, não é tão importante.O próprio pensamento me assustou. O sussurro macio era tão
agradável, mas estava muito curioso para descobrir.
Reuni toda a minha força de vontade e coragem para avançar os passos seguintes.

No final do arsenal, em um canto quase escondido perto de uma pilha de escudos e armas numa mesa, uma luz meio avermelhada com roxo brilhava fracamente de algo parecido com uma pequena caixa de madeira que continha uma pedra de rubi esculpida de forma heptagonal.

-Gado de Apolo! – sussurrei espantado. –É proibido criar um artefato desses no acampamento.

Escutei o som de passos e me escondi atrás da pilha, tomando cuidado para não mexer ou fazer algum movimento que denunciasse minha posição.

Vi algo parecido com um humanoide que tinha um rosto horrivelmente deformado. Era retorcido como se tivesse sido atropelado e o motorista fez questão de voltar e passar por cima novamente, cheio de pústulas cobertas de pus lembrando vulcões e um cabelo pintado de cobre. Os braços finos marcados de queimaduras e uma camisa de flanela, deixando mais parecido com uma haste e catarro na ponta.

Puxei meu arco e uma flecha cuidadosamente para não derrubar a pilha de armamentos mirei nas costas do monstro.
Liberei a linha retesada do arco e esperei silenciosamente enquanto a flecha seguia seu curso.

Quase gritei de medo quando a errei o alvo. Ela passou zunindo na protuberância que devia ser a orelha dele e se cravou na parede.

O monstro virou-se surpreso por haver alguém ali e disse:

-Bem-vindo semideus. – o tom de voz soava estranhamente normal apesar da aparência bizarra. – Será o primeiro a testemunhar a minha vingança contra esse acampamento para a prole do Olimpo.

-Quem é você? –pergunto tentando disfarçar o nervosismo.

-Ah... nomes são perigosos, cria de Apolo. –vi o esboço de um sorriso passar no rosto deformado do humanoide. Senti um calafrio percorrer a espinha. –E você não precisa saber do meu nome se vai morrer.

-Por quê?

-Não preciso te dar explicações.

-Por quê?

-Ora seu petulante, vou acabar logo com isso.

O monstro pegou uma adaga com o punho de bronze celestial e lâmina de ouro que estava encima da bancada e investiu furioso para a minha garganta.

Apostei desviar do golpe, mas fui lento e senti a dor do ferimento latejar no meu braço esquerdo enquanto me afastava dos golpes consecutivos dele no ar.

Fiz uma prece ao meu pai esperando que fosse agraciado com a [Benção Solar] dos raios de sol que penetravam no Arsenal.

Ele apanhou uma espada da pilha se equipando com duas armas agora.
Desembainhei a minha espada e repeli a tempo um ataque as minhas costelas, tomando cuidado com a adaga. Em seguida tentei uma finta e quase consegui.

Fomos avançando e recuando. Recuei para não ser dividido ao meio e me abaixei fazendo um arco com a espada e cravei ela entre o joelho e a batata da perna dele, criando um corte profundo e o desequilibrando.
Um jato de algo que parecia graxa voou de seu pé e acertou a mesa do meu lado direito. Vi a mesa ser corroída como se tivessem jogado ácido nela.

Ainda bem que não pegou em mim.

O humanoide de cara disforme tentou jogar a adaga na minha direção, contudo ele tropeçou no pé manco, caiu para trás num baque alto e ela foi parar na minha perna esquerda.

Me afasto um pouco mais só por segurança e coloco a espada na bainha. Pego o arco preparando uma outra flecha e miro na coxa dele aquecendo-a com o -[Calor Solar]

-Revanche. Vamos brincar de tiro ao alvo. – Falo para ele com um sorriso cruel no rosto.
A flecha se desprendeu com tanta força que traspassou a perna e fincou no chão.

Atiro a flecha.

Puxo mais uma da aljava e solto a corda, vendo a flecha seguir seu curso até a clavícula dele.

-Não vai escapar assim tão fácil... Argh! -O monstro impossivelmente fez uma careta de dor.

- Você não vai morrer sem agonizar.

Preparo outra flecha e disparo na garganta. O monstro grita um som gutural e se desfaz em poeira.

-Melhor tirar essa coisa logo.

Uso a parede como ponto de apoio e retiro a adaga o mais rápido possível com o braço bom.

Rasgo minha calça com a adaga na altura do joelho com dificuldade e faço duas tiras. Enrolo a primeira na perna e a segundo no braço para estancar o sangramento.

Pego uma pá e uma vassoura que estavam próximas e varro a poeira para dentro de uma bolsa plástica. (O porquê de ter uma vassoura e uma pá no arsenal não sei, mas me foi útil.)

Depois de ajeitar os ferimentos e limpar a bagunça, vou em direção a pedra proibida e tampo a caixa de carvalho com detalhes em prata e dourado. Tinha desenhos de árvores retorcidas, pessoas cabisbaixas e uma inscrição em grego: “κατήφεια και θλίψη , η ζωή χωρίς χαρά”, “desânimo e tristeza, vida sem alegria”.

Seguro a adaga contra a perna e pergunto a qualquer deus que estiver prestando atenção:

-Posso ficar com a adaga ou tenho que dar a Quíron?

Guardo todos os materiais e sigo para a Casa Grande contar meu relato aos coordenadores.

Enquanto seguia meu caminho de volta pude ver os campistas voltarem as suas atividades normais. As filhas de Afrodite andando para lá e para cá, os filhos de Ares correndo para a arena, os filhos de Deméter sem matar plantas ao chegarem perto... Enfim, foi legal ajudar o acampamento.




Itens e Habilidades Usados:




Missão Aceita

Experiência a Receber: 500
Dracmas a Receber: 500
Item a Receber: Adaga Curta

Observações Importantes:

One-Post interessante. Tirando alguns fatores que deveriam ser importantes não terem uma explicação, como o de um monstro passar pelas fronteiras mágicas do acampamento e um amuleto esquisito que também saiu sabe-se lá de onde fazer efeito em todos sem que ninguém perceba, por exemplo.  Alguns pontos de perícia também foram adicionados a sua ficha, e espero que se atenha melhor à história em próximas missões.


|ATUALIZADO|

#2

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