Não é bom correr quando não se pode ver o oponente, deixei a guarda baixa e mesmo chegando no local, o cão pula sobre mim, caio de costas no chão e sinto sua mordida. Ele parece um gourmet, porque não me morde forte para arrancar pedaços, mas me faz gritar de dor mesmo assim. Ele parece me encarar por um tempo, talvez ser filha de Afrodite realmente me desse uma beleza maior. Só não acredito que isso seja suficiente, qualquer movimento brusco ele arranca minha cara.

Primeiro tento sorrir para ele, quem sabe distrair um pouco, assim terei a chance de, lentamente, com a espada perfurar seu dorso, lembrando de puxar a cabeça para o lado caso ele tente me morder. Caso acerte, irei rolar para o lado e ficar de frente para ele, mesmo de joelhos. Caso ele perceba o movimento, e tente me morder tento da melhor maneira possível desviar. Até fazer um esforço doloroso, e tentar empurrar-lo de cima de mim com as duas mãos, ficando com o meu rosto o mais longe possível da boca dele, mas isso é só em último caso.

Habilidade Passiva:

Nem sei dizer o que teria acontecido se a campista não estivesse comigo, na verdade, eu não quero pensar mais sobre isso. Me sento olhando um pouco abobada para ela, que vem falando várias instruções. Sim, eu sou burra! Pego a Barra e como seguindo as instruções dela, comendo devagar, uma vez que não sou acostumada com essas coisas. As poucos me coloco de pé, vendo o estado novo do ombro – Não hesitar ou sorrir para cães do inferno– respondo quando ela pergunta se entendi.