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Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Cemitério. Não havia outra palavra para descrever o local.

Até onde sua vista pudesse ver, as lápides se acumulavam. Mármores brancos, enfileirados milimetricamente, dispostos separados a intervalos suficientes para que as pessoas pudessem trafegar por eles. Havia um quê de tristeza e melancolia no ar.

Demorou a perceber o anjo acima de uma colina, aparentemente pousado em cima de uma lápide. Suas asas espalhavam sua plumagem negra e prateada por todo o local. A feição era triste, mas o rosto era belo.

O corpo parecia magro e muito pequeno para segurar aquela imensa foice que estava cravado na lápide.

Sem maiores coisa a fazer, Austin seguiu ate a única alma "viva" daquele local. Ao se aproximar, pela primeira vez em sua vida, sentiu medo.

Não importa o quão corajoso alguém seja. Diante da morte e de sua inevitabilidade, todos temem, mesmo um filho do Medo.

- Lamento - Disse o anjo, indicando a lápide.

#1

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
Não me assustava, me instigava.

Lápides eram meramente expostas próximas uma as outras como se estivessem enterrado uma família enorme que morreu toda de uma vez. Algo drástico ou então pobre.

— O que me traz aqui?

 Haviam histórias macabras que dormiam sozinhas no meu subconsciente, que nunca jamais ousariam sair pela minha boca expondo meus pensamentos mais sombrios. Meu questionamento seria, o que eu devo traçar agora? A morte ou meu destino?

Ali estava uma lápide que me instigava e que me trazia a tristeza e melancolia. Foi nela que um anjo pousou, descansou suas asas negras e trouxe medo ao ar. Então eu o segui, me aproximei e pude ouvir:

— Lamento. — disse o anjo indicando a lápide.

— Não há lamentações por agora. — respondo. — Talvez não agora, ou na morte.

O que me trazia aquele túmulo? Talvez destino ou realidade. Minha mente estava conturbada o suficiente para descobrir.

OFF:

#2

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O que mais chamou atenção ao filho de Timmor foi o fato de seu nome estar inscrito na lápide. Estava diante de seu próprio túmulo. A data inscrita era do dia de seu nascimento até 25/12, dali há três dias.

- Não há como evitar. - Declarou o anjo, em um tom melancólico, olhando para a face do garoto.

Por trás das asas do anjo, duas figuras surgiram: Uma era uma mulher de longos cabelos, que tapavam parcialmente sua face, um longo vestido branco e uma expressão resoluta. O outro não parecia muito acordado e bocejava quase o tempo todo, a expressão desanimada e indisposta, mas era exatamente idêntico ao primeiro anjo.

- Posso apenas deixar que escolha qual de nós vai matá-lo. - Disse ainda, olhando para os céus como se culpasse alguém.

#3

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
E ali estava Austin Howthornski escrito no túmulo. Eu não pensava em acabar dessa forma, com uma data marcada. Afianal, Lupa sempre dizia que a melhor morte seria em guerra com bravura.

E então, haviam mais companhias. Uma era uma mulher de longos cabelos, que tapavam parcialmente sua face com um longo vestido branco e outro anjo bocejando e indisposto.

— Posso apenas deixar que escolha qual de nós vai matá-lo. —  Disse ainda, olhando para os céus como se culpasse alguém.

Sinceramente, eu não poderia me deixar acabar por uma escolha de morte em uma data marcada. Eu tinha opções de morte, mas com certeza, lutaria por uma opção de vida.

— Provavelmente seu senhor me quer morto por algum motivo específico no qual eu mesmo nem sei, e vejo que sou algo importante já que tenho três escolhas de morte. — digo argumentando. — Se teu senhor me traz a morte, e mais três encarecidos a me matar, eu devo valer algo ou fazer algo.

Eu esperaria o anjo me dizer algo e mesmo tendo uma resposta negativa ou o silêncio retrucaria.

— E se eu não precisasse morrer para o seu senhor? E se eu fosse bom o suficiente para servi-lo? — argumento questionando.

Aquilo não seria uma mera ilusão, já que a morte é um destino traçado.

#4

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A mulher olhou o garoto com uma expressão dolorosa, como se premeditasse a dor que o garoto ia sentir. Não seria uma boa morte a dele. Ela não tinha mais nada a fazer por ali, não seria ela que levaria a alma dele para os Elísios.

Ela inclinou-se para o anjo e deu-lhe um selinho no rosto do marido, desaparecendo em seguida.

O sonolento anjo pareceu entender que não o mataria naquele mesmo sonho, já que o garoto escolhera a pior das opções. Dormir para sempre era muito mais tranquilo do que ele estava prestes a enfrentar.

Hipnos deu um selinho na face de seu gêmeo e sumiu também, deixando para trás apenas a inventável morte.

— Importante? — Ele pensou e a lápide parecer mudar novamente. Datas diferentes parecendo, como se fosse protelada. — Bom...Eles conseguem se esquivar com frequência de mim, mas não é certeza.

Thanatos recolheu sua foice, que se transformou em seu iDeath.

— Veja bem...Há algo estranho acontecendo em Las Vegas. Alguém está brincando com a morte lá. — A expressão melancólica pareceu se alterar para uma de raiva e o gsroto entendeu que, se assim quisesse, Thanatos poderia ceifar a vida do garoto naquele segundo. — Se resolver esse problema, provavelmente sua sina será mudada. — Então ele parou, olhando com maior atenção para o telefone, como se confirmando sua leitura. — Ou confirmá-la.

#5

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
— Então, acho que devo ir a Las Vegas. — falo seriamente. — Mas se poder me diga, o que seria tão estúpido de brincar com a morte.

Me prepararia a partir para Las Vegas com meus equipamentos.

Equipamentos:

Havia uma certa inconveniência em relação a brincadeiras com Mors, ninguém nunca ousaria brincar com ele. Mas eu já tinha em mente o que poderia ser, e poderia ser doloroso e cruel de mais acabar com o que estou pensando.

#6

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
— Sinceramente, nao faço ideia. — Ele disse, com alguma melancolia. — As pessoas simplesmente estão sumindo da minha lista de colheita. No início eram poucas, mas recentemente o número aumentou e todas são de Vegas...Me pergunto o que teria direito de me ignorar... — Ele recolheu as asas, como se abraçasse o próprio corpo e desapareceu. — Boa Morte.

O filho de Timoor despertou em sua cama na barraca de sua Coorte. Uma pena negra estava pousada em sua cabeceira. Era apenas um sonho ou ele verdadeiramente deveria seguir para Las Vegas?

#7

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
O pior de tudo é que ele havia ido sem me dizer um local exato de Las Vegas onde eu poderia ir. Acordei enquanto a pena caia ao lado da cama, obviamente aquele era meu mundo onde mensagens são enviadas através dos sonhos.
Pego meus equipamentos para partir. Ando em direção ao túnel Caldecott para a saída do acampamento, e ao sair de lá escolheria uma boa opção pra chegar o quanto antes em Vegas.

— Vamos lá Magia...

Passivas Timmor:


Passivas Magia:

#8

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Marcado para Morrer!
Na entrada do túnel, como se o convidando, os tijolos se separaram abrindo a abertura para o Labirinto.

Havia outras opções, como pegar um dos pégasus do acoplamento e viajar por pouco mais que duas horas ou pegar um carro ou o taxi das irmãs cinzentas. Independente qual fosse sua escolha, o relógio lutava contra o garoto.

Era difícil dizer qual o melhor caminho, já que, todos o levavam ao seu destino mortal.

Regras:

thanks juuub's @ cp!  

#9

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
Resolvi pegar o pégasus no acoplamento do acampamento, seria uma viagem independente entre eu e o animal. Levaria duas horas onde coisas perigosas poderiam ocorrer no céu, mas eu teria que ir. Seria uma questão de mostrar bravura e que não sou apenas um meio-sangue que precisa de uma equipe para resolver problemas sérios.

Faço uma oração a Júpiter, nunca tive contanto, mas os céus pertencem a ele.

Monto do pégasus com minhas coisas e voo rumo a Las Vegas.

#10

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#11

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