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O Ladrão de Rostos - Aron Tinuviel - Página 2 Empty Re: O Ladrão de Rostos - Aron Tinuviel

por Frank Zhang 15/10/18, 12:50 pm

Frank Zhang

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Coordenador do Acampamento
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As velhas se entreolham no banco da frente.

-- EU NÃO VOU LÁ! -- Berra a velha da direita, arregalando os olhos de forma tamanha que este escapou da ´´orbita com um sonoro Poop e quicou em seu joelho para o chão.

-- O OLHO! -- berram as três m unissono, mergulhando para tentar agarrar o olho no chão, se estapeando. O carro dá uma guinada bruta para o acostamento e Aron é obrigado a se segurar no banco para nao ser jogado para os lados.

As velhas gritam umas com as outras enquanto tentavam agarrar o ovo que dançava no fundo do carro. A que dirigia segurava o volante com uma mão enquanto empurrava a do meio com a outra, e bateu a cabeça em um botão no painel. Aron sentiu o corpo ser lançado para trás quando o carro avança para a frente, dobrando a velocidade de repente. As velhas gritam alarmadas e se esbofeteiam com energia renovada, enquanto Aron sente o carro estranhamente inclinado e por algum motivo tem a impressão de que as rodas não estão tocando no chão. Pela janela, luzes de carros, árvores e postes passam como borrões. ele ouve um estalo e vê faíscas voando do lado de fora da janela.

-- MMEEEEEUU!! --Grita vitoriosa, a velha do meio, erguendo o olho e enfiando-o na órbita.

A motorista rapidamante recupera o controle do volante enquanto a irma do meio pressiona o botão novamente, e o carro reduz a velocidade lentamente enquanto a outra pisa no freio.

-- Chega! Suas putas loucas -- ela enfia o dedo no 'olho' da irmã da direita que ainda esperneava atrás do olho perdido, e esta se encolhe com um berro -- e você... Não vamos para aquele lugar! Ele farejaria três irmãs à distância! Saia! Saia!

O carro para. O caroto percebe que se trata de um posto de gasolina, e ao longe as luzes de uma cidade a beira mar iluminam o céu noturno. Ele estima que devem ser quase 23:00.




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#11

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por Aron Tinuviel 15/10/18, 05:55 pm

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Quase morri.

O táxi das irmãs cinzentas provavelmente era algo mais perigoso que o objetivo de nossas missões, tínhamos seriamente que desenvolver outro meio de transporte.

Bom...Elas haviam me deixado...deixado...Onde eu estava?

Olho ao redor absorvendo a paisagem e o cheiro de marisia me remete a uma cidade costeira, o que podia significar pouca coisa considerando o tamanho dos EUA.

Estava diante de um posto de gasolina, o que queria dizer que podia arranjar uma carona desde que estivesse no meu dia de sorte para convencer alguém de que era um lindo pedaço de mau caminho, mas antes precisava ter certeza de onde eu me encontrava.

Decidi seguir para a loja de conveniência.

- Boa noite, desculpa incomodar, mas estou completamente perdido. O caminhoneiro que me deu carona me jogou pra fora do caminhão quando eu rejeitei pela terceira vez o convite pra tirar minha roupa. - Diria ao atendente tão logo entrasse no local rindo de nervoso pelo suposto sucedido. - Pode me dizer onde estou?

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por Frank Zhang 15/10/18, 10:32 pm

Frank Zhang

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O garoto chega até o posto, onde acha uma lojinha de conveniências - e doces - epergunta à atendente sobre onde está. a mulher rí da brincadeira do garoto e, bem humorada, o explica que, à frente, está a ponte para são Francisco, e logo atrás estava Oakland City. Ela informa ao garoto que apenas 2km o separavam de são Francisco.

ela parece se apiedar do garoto e o oferece uma revista local que tinha um mapa turístico informativo na contracapa e duas barrinhas de cereal. Ela diz que os viajantes costumavam dar caronas, mas que se ele quisesse passar a noite, a pousada ao lado do posto era barata e agradável.




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#13

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por Aron Tinuviel 16/10/18, 02:26 pm

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Diante da gentileza e hospitalidade oferecida pela pequena senhora, sorrio com afabilidade. Não como as barrinhas de imediato, mas aproveito para analisar o mapa turístico e compará-lo ao que havia recebido de Jack, na esperança de encontrar qualquer ponto de referência.

- É uma área perigosa? É a primeira vez que resolvo viajar sozinho e só agora noto que era mais fácil quando minha mãe simplesmente organizava as coisas e minha única preocupação era a bateria do meu celular estar cheia. - Franzi os lábios na esperança de que ela se a piedasse de mim, apelando para seus instintos maternais. Minha mãe havia morrido de forma horrível e projetar esse pesar não era necessáriamente muito difícil pra mim.

Minha intenção era saber de alguma fofoca do local.

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por Frank Zhang 16/10/18, 03:54 pm

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A senhora pondera alguns instantes sobre a pergunta do garoto e então fala; "Bom... a cidade não costuma ser perigosa, mas... Recentemente, as coisas andam um pouco... macabras, sabe? Mas não se preocupe, basta não andar tarde à noite e não terá problemas! É uma cidade maravilhosa"

O garoto sai e se senta numa mesinha à porta. Ele abre a revista e compara com os mapas e com as noticias dos jornais que estavam colados ao pergaminho da missão. Ele encontra dois endereços no mapa, e os marca; Avenida Seilá, e Rua Novélia estavam visíveis no mapa. Eram ambas casas onde garotas haviam sido mortas; em uma das casas, duas irmãs.

O garoto sente uma aproximação e um corvo pousa desajeitado sobre o encosto da cadeira à sua frente. O animal grasna, em urgência, e Aron sabe que algo está se aproximando dele. O corvo estava por perto e fora avisá-lo.

Aron está na frente da lanchonete/lojinha de convniências do posto, as construções mais próximas são uma pousada e uma oficina. Alguns carros cruzam a rua larga e do outro lado há um grande pasto.




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#15

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por Aron Tinuviel 16/10/18, 11:25 pm

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Tudo estava indo de acordo com minhas projeções. Havia conseguido pistas valiosas, especialmente com a gentil senhora, mas havia um limite entre estar perdido e parecer suspeito.

Já pensava em ir averiguar a pensão, preferindo agir de dia, quando meus poderes estariam em seu ápice, mas um amiguinho de plumagem negra se deu o trabalho de voar até onde estava apenas pra me alertar do perigo.

Afaguei as penas do seu pescoço, enquanto me erguia da cadeira, as três direções não eram exatamente muito vantajosas, especialmente o descampado, péssima idéia ficar tão exposto como um Arqueiro.

Grasnei estridentemente para a noite, convocando todos os corvos da redondeza com o | Chamado dos Corvos | enquanto abaixava o capuz e me cobria com minha | Cloak Open | na esperança que a penumbra da noite me cobrisse, enquanto me dirigia para a pensão, querendo afastar o que quer que estivesse me perseguindo da pobre senhora que havia me ajudado, me movimentando pelas sombras.

Pediria mais informações ao pequeno pássaro, e daria ordem para os seus irmãos que haviam atendido ao chamado me ajudassem a rastrear os arredores em busca do que estava se aproximando. Usaria também minha audição aguçada para tentar captar algo.

Em qualquer momento estaria pronto para me esquivar com rolamentos ou como fosse possível.

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por Frank Zhang 19/10/18, 10:38 pm

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O garoto se levanta de um salto e põe-se a caminhar rápido na direção do hotel. O corvo voa, faz um circulo no ar e pousa no ombro do garoto. O animal grasna, passando informações desconexas ao garoto. Patas fortes. Vultos pela floresta. Correndo. Um par. Caçadores. Voar e ir ver o filho de Apolo. no posto. Avisar.

O garoto consegue andar até a meia-dúzia de casinhas que eram o hotel; quartos com sala-americana, como ele pode conferir por uma janela, para as pessoas repousarem durante suas viagens .Ele se recolhe atrás de uma das ultimas casas, vazia, e olha para onde estava em tempo de ver um vulto negro aproximar-se da mesa onde estivera um minuto antes. O corvo estremece em seu ombro, e o garoto pode sentir o animal respirando pesadamente, e o seu medo.

O garoto àquela distância não consegue ver mais do que um vulto aparentemente quadrupede, que fareja a cadeira e se vira em sua direção. Aron consegue sentir uma pressão no peito assim que o monstro põe os olhos nele, e sabe que a criatura sabia onde ele estava. O monstro começa a ir em sua direção com estranha calma. Ele passa pelo feixe de luz que escapava da lojinha, e o garoto consegue vr sua silhueta estranha por um momento . O problema, é que a luz parecia passar direto por ele, não iluminando sua pele, que se mantinha uma mancha negra ambulante.

Spoiler:

O corvo grasna e aperta as patinhas no ombro de Aron, alarmado. O garoto sente uma sensação ruim crescendo em seu peito enquanto o monstro o encara e anda em sua direção.

Cerca de trinta metros separam o garoto e sua galinha negra do monstro. A lanchonete e o posto, bem como a pousada/hotel estão entre a rodovia e um matagal, mais ou menos denso, que parece se estender até o fim da ilhota, no mar, ou assim o garoto imagina, pelas olhada que tinha dado no mapa. Dali, ele consegue ver a ponte, difusa e quase invisível na noite, a quase 1km de distância.




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#17

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por Aron Tinuviel 20/10/18, 06:20 pm

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Estava escondido, ou era como eu pensava, mas, ao cruzar os olhos com meu perseguidor, percebi que não adiantaria me esconder por muito mais tempo. Ele havia me visto.

Andou em minha direção, passando na frente da loja de conveniências, o que, por um segundo, me fez temer pela vida da gentil senhora, mas, dada suas ações, eu era sua presa. Com essa conclusão, deduzi que ou era esperado ou fora, de alguma forma, detectado como intruso num território já mijado conquistado.

Independente do motivo eu tinha u...Não, um par, segundo o corvo. Onde estava o outro?! Não dava pra precisar, não sem a ajuda do meu(s) corvo(s) [Eu usei chamado do corvo na rodada anterior. Cadê os outros?]

Pediria para o pequeno voar e localizar o outro ou mesmo outros, caso estivessem se aproximando da minha localização, aproveitando para ele me informar sobre rotas de folga a partir daquele ponto em que estávamos.

Apesar de todas as precauções que estava tomando, tinha um problema a ser solucionado bem a minha frente. Estiquei minha mão, invocando meu arco da tatuagem, enquanto a outra mão era levada a aljava. Fiz questão de sacar uma flecha de ouro o mais rápido possível, esticando a corda, permitindo que a flecha se incêndiosse, torcendo a corda levemente para dá-lá o efeito | Giratório[Intermediário] | de forma que lá penetrasse com mais facilidade naquele couro negro. Não queria acertar no crânio, por algum motivo, sua anatomia me fez pensar que a cabeça estava acostumada s impactos brutos, por isso morei um pouco abaixo, na linha abaixo do pescoço e usei | Flecha Certeira[Intermediário] | para diminuir minhas chances de errar o disparo.

Assim que disparasse, correria, usando as indicações do corvo para me ajudar na rota de folga, me orientando pela audição para saber onde a criatura possivelmente estava, correndo em zigue-zague para evitar de ser golpeado, me preparando para me esquivar a todo o custo, usando de minha Profecia[Intermediária] para tentar compor minhas defesas.

Caso, no meio da corrida, minha audição ou mesmo o corvo me indicasse o salto da criatura contra meu corpitchu, eu me jogaria no chão e sacando rapidamente minha espada aquecendo-a com [Calor Solar[Intermediário] virando-me durante a queda com a espada virada para cima, deixando que a criatura se empalasse nela.

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por Frank Zhang 21/10/18, 05:12 pm

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O garoto invoca seu arco do além, e com a habilidade de anos de pratica encaixa uma flecha, puxa e mira. Enquanto faz pontaria e inspira fundo, o garoto parece dobrar sua concentração. Sua visão, sua audição, e até mesmo seu tato se aguça, sensível às direções do vento. Ele executa seu disparo, e assim que a flecha escapa do cordel ele sabe que sua mira fora perfeita. A flecha voa exatamente onde deveria para interceptar o monstro, porém a criatura se mostra tão ágil quanto sugere seu corpo, e desvia para o lado. ele não foi rápido o suficiente para escapar totalmente da flecha de um filho de Apolo, e enquanto tentava evitar o projétil que mirava o pescoço acabou recebendo uma perfuração através do membro anterior direito. A flecha atravessa músculo e ossos, e se finca no chão com força, deixando fumaça escapar do buraco feito.

O filho de apolo ainda se preparava para correr quando algo chama sua atenção. Ele conseguia ouvir os grilos cantando na floresta, mas gradativamente o som dos insetos vai diminuindo e sumindo, cada vez mais perto dele. O garoto se vira e inicia outra corrida, afastando-se da criatura, difuso nas sombras da noite sob seu capuz.

Um flash cruza a mente de Aron. Uma sombra, mais rápida do que os olhos podem acompanhar, seguindo-o sobre o asfalto. Ele tropeça. Uma sombra irrompe por cima de um carro, e...

Cráa! Cráaaaa!

O granido do corvo tira o filho de Apolo de seu devaneio. O corvo avisa ao garoto da aproximação de algo por trás das casas, e o garoto corre para longe delas para a rodovia, em direção à ponte. Uma espécie de uivo corta a noite, profundo como se a criatura gritasse através de um enorme cano ou coisa do tipo.

Ao olhar para trás, com sua visão aguçada, o menino vê mesmo à noite a sombra da criatura que havia atingido, movendo-se em sua direção lentamente, e pelo canto do olho pensa ver uma forma movendo-se entre as árvores a 15 metros.




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por Aron Tinuviel 23/10/18, 12:32 pm

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Estava muito distante para atirar em qualquer um dois dois e isso era irritante. Pedi ao corvo para subir um pouco mais, me informando do movimento dos dois animais, enquanto eu preparava outra flecha no arco, esticando sua corda ao máximo com uma | Flecha Sônica | meu alvo seria a nova criatura que se aproximava a quinze metros, mas só dispararia quando o vulto estivesse a dez metros, de forma a não errar, atirando vendo-o ou não.

Não iria correr, não naquele momento.

Caso o monstro tivesse sido acertado pela minha Flecha Sônica e se encontrasse desorientado, entraria em rodada de ataque total, pondo mais uma Flecha no arco e disparando no membro inferior ou pata do novo integrante de batalha.

Caso ele viesse para cima de mim, usaria meus reflexos me esquivar do primeiro golpe, tentando cortar o membro inferior/pata da criatura, me afastando alguns metros, sem me desater ao outro oponente, usando as indicações do corvo e de minha Profecia[Intermediária] para compor minhas defesas.

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