Aron começa sua caminhada pela ponte. Ele se encolhe em suas vestes sob o vento frio que atinge a ponte incessavelmente. Enquanto as luzes da cidade se aproximam, o garoto puxa e lê com dificuldade, graças ao vento, o pergaminho que tinha recebido. Uma ou duas notinhas se desprendem e voam, mas ele consegue ler um local no mapa, onde tinha marcado mais cedo.
O lugar se tratava da casa de Amélia Blon, que tinha sido atacada há 3 dias. Suas outras marcações exibem a casa das irmãs gêmeas que tinham sido atacadas uma semana atrás e, outra marcação ainda, exibia a casa de um garoto que foi atacado. A mais próxima, era a de Amália, que morava a poucos quilômetros da ponte.
O garoto se vê cercado de cada vez menos corvos. As aves pousavam nos postes e árvores para vigiar, mas logo caíam no sono e lá ficavam.
Aron chega na cidade. Ele vê mais uma ambulância passando rápida, cortando o sinal, seguindo para um lado. Dois corvos solitários voam até um banco próximo a ele e pousam, cansados. O maior deles grasna para Aron, dizendo-lhe que a polícia tinha parado em uma casa dois quarteirões à frente. A casa de Amália ficava na mesma distância, porém no lado contrário. Onde ir?