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Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alheio a maldade que planejava o pretenso filho de Hades, o cíclope se ergueu cego e nçao conseguiu evitar o que veio em sua direção. Um botijão de gás rolou na sua direção com aquele inconfundível assobio, enchendo o ar de metano muito facilmente.

O que veio em seguir foi uma explosão que o garoto não teve como medir as consequências, engolindo-o junto com o filho de Hypnos.

***

Quando despertou, estava em um lugar escuro. Parecia uma praia durante a noite, mas a areia era cinzenta, quase como se feita de cinzas. Ao seu redor, nada parecia realmente muito normal. Seus olhos não conseguiam configurar bem o que via, mas toda a atmosfera lhe lembrava a solidão de um asilo. Andando pela praia, pôde notar que as ondas negras que arrebentavam na faixa de areia nem sequer fazia algum barulho e, antes que percebesse estava diante de um cais, que se erguia acima das águas plácidas do rio. Vez ou outra, ouvia algum murmúrio, um gemido ou uma súplica, mas tão logo apareciam, se desfaziam no meio do oceano negro.

Quando chegou ao fim do cais, de longe viu uma lanterna que iluminava parcamente a embarcação que se aproximava do cais. Na superfície do mar negro, Shouto pôde perceber o símbolo que brilhava em sua cabeça, uma caveira roxa.

#11

[Autoescolta - Teste] Shouto. - Visitando o Papai. - Página 2 Empty Re: [Autoescolta - Teste] Shouto. - Visitando o Papai.

por Shouto Koda 30/11/18, 02:51 pm

Shouto Koda

Shouto Koda
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Som. Tremor. Luz, e dor. E então, nada... Nada. Como dormir... apesar de eu não saber exatamente como é dormir - afinal, quando estou dormindo, não costumo ter muita noção das sensações, né -, mas se fosse comparar com algo, seria com isso.

Quando abri os olhos, suspirei longamente, cansado. Cansado de quê?, me perguntei. Uma sensação de alerta e perigo inchavam em meu peito, apesar da letargia do sono. Estiquei meu braço tentando alcançar o relógio na cabeceira da cama, mas minhas mãos se fecharam sobre areia, para minha surpresa, e levantei sobressaltado.

Onde, com quem e como eu estava vieram à minha mente de vez. Aquele Olho vermelho e único, a voz de Leo, o urro da criatura, o som da explosão. Girei no mesmo lugar, admirando a paisagem escura, inóspita e silenciosa.

Então... Eu morri.

Permaneci parado por uns momentos enquanto processava as informações. Você morreu, minha mente insistia em repetir para mim sem minha permissão. Você matou tantas pessoas com aquela explosão, até mesmo Leo, e então morreu.

Inspirei fundo mais uma vez, tentando controlar o sentimento dentro de mim. Medo, tristeza e alívio se misturavam com o ódio dentro de mim, em um sentimento desconhecido que parecia entupir minha garganta, subindo por ela como vômito querendo escapar do estômago.

Sem saber exatamente o que fazer naquela estranha praia negra, eu apenas comecei a andar, sem rumo, acompanhando o quebrar silencioso das ondas negras sobre a areia. Talvez fosse o silêncio e a solidão me pregando peças, mas diversas vezes me virei para trás pensando ter ouvido um sussurro, uma voz distante. Me perguntei se não seriam as almas daquele que matei egoistamente em minha tentativa de me livrar do Monstro monocular. Talvez, eles tenham me seguido até aqui, e agora estamos presos neste lugar, pensei, com um estranho pesar no coração.

Não sei exatamente por quanto tempo caminhei, mas quando ergui os olhos da areia monótona, pude ver um cais se estendendo para o mar. Parei surpreso, e então comecei a ir em sua direção, andando tão rápido quanto podia, molhando os pés na água negra, quando percebi um reflexo luminoso na superfície. olhei para cima e vi um brilho roxo sobre minha cabeça, mas eu não conseguia identificar o que era. Sobre a agua do mar, consegui ver o reflexo difuso de um crânio roxo brilhando sobre mim, e o encarei de olhos arregalados. Uma maldição, pensei, exasperado. Isso é uma maldição?

A ideia de algum dos deuses que Leo falou me amaldiçoar em minha morte para vagar eternamente em uma praia negra por ter matado indiscriminadamente em meu ultimo momento de vida me fez rir. Eu não tinha ideia do que aquilo significava, mas a unica ideia que cruzava a minha mente era esta.

Desvencilhei os olhos do reflexo na agua e continei minha caminhada pelo cais, com os pensamentos perdidos entre o que foi, e o que seria de minha vida - ou de minha morte. Enquanto caminhava pelo cais, porém, pude ver algo brilhando sobre as aguas, aproximando-se vagarosamente. Quando consegui distinguir a forma da embarcação se aproximando, dobrei a velocidade dos passos, surpreso. Não estou só. Se há uma luz brilhando em toda esta escuridão, deve haver uma pessoa ali. Não estou só!

Com quase tanto temor quanto curiosidade, aproximei-me do fim do cais, aguardando o que se aproximava. Minhas mãos suavam, e eu podia sentir o coração voltando a acelerar, a sensação de agonia se espalhando em mim de novo, enquanto a luz se aproxima. Então faço tudo o que posso; aguardo. Silencioso como as ondas, triste como a areia morta. E observo o que se aproxima.

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