As vozes dos aldeões ainda reverberam dentro do garoto. Um som que chegava a ele através de todo o seu corpo, e não somente através de seus ouvidos. Um estranho calor cresce dentro de Martin, que sente-se bem e em paz. Mesmo tendo travado uma longa batalha, após uma longa viagem, o cansaço não mais aflige o corpo do semideus, que flutua na água sentindo-se pleno e consciente. Ele olha pro tritão cheio de dúvidas à sua frente. Um inimigo que tornara-se aliado, um acaso que os deuses - e os monstros - haviam jogado em sua jornada.
Martin encara seu novo seguidor. A expressão no rosto do tritão é confuso para o garoto, uma vez que seu rosto e traços são completamente diferentes dos humanos. Mas o olhar é claro... Temor. Dúvida. E, por fim, expectativa. As palavras do semideus chegam ao tritão que inspira profundamente escutando seu novo mestre. Ele pensa, parado por um momento enquanto Martin passa direto por ele, o peso de sua decisão mantendo-o parado no lugar... Mas através da água, o deus do arroz consegue sentir seu novo aliado seguindo-o.
O som das orações foi ficando cada vez mais forte à medida que a dupla se aproximava da vila. Pelo mesmo córrego que seguiu o tritão até o mangue Martin alcançou a margem onde pulou na água e ali deu de cara com o carangueijo, o tubarão e o polvo que havia enviado para transportar os aldeões feridos que tinham sido sequestrados pelo grupo de tritões. Os monstros fazem uma dancinha em volta do filho do mar, felizes em revê-lo. Martin os cumprimenta mas logo saiu da água acompanhado do martelão (?), e caminhou em direção onde sabia que iria encontrar o grupo de aldeões em oração. Mesmo sem vê-los sabia que estavam com os joelhos na água, as mãos unidas. As bocas moviam-se em orações silenciosas, os olhos fechados em respeito e concentração. Somente Lian olhava para cima como se esperasse que Martin fosse cair a qualquer momento do pé de arroz, como fizera no começo daquela manhã.
Quando chegou na plantação alagada, pode ver com seus olhos a cena que havia vislumbrado em sua mente. Lian olhou em sua direção como se sentisse sua presença, e com um sorriso saiu correndo em meio aos aldeões que aos poucos foram vendo-o também. Primeiro sorriram de felicidade, mas então seus rostos ficaram confusos ao avistar o homem-tubarão seguindo o garoto de perto. Hesitantes, começaram a se levantar e caminhar em sua direção lentamente, mantendo uma distância segura. Apenas a pequena e corajosa garota continuou seu caminho implacável e se jogou em Martin abraçando sua cintura.
- Você voltou! Eu sabia que ia nos salvar!
Ela o encara com seus olhos brilhosos e então se vira pro tritão ao lado, que parecia estar corando.
[Continuando a narração como se nada tivesse acontecido :v]
Martin encara seu novo seguidor. A expressão no rosto do tritão é confuso para o garoto, uma vez que seu rosto e traços são completamente diferentes dos humanos. Mas o olhar é claro... Temor. Dúvida. E, por fim, expectativa. As palavras do semideus chegam ao tritão que inspira profundamente escutando seu novo mestre. Ele pensa, parado por um momento enquanto Martin passa direto por ele, o peso de sua decisão mantendo-o parado no lugar... Mas através da água, o deus do arroz consegue sentir seu novo aliado seguindo-o.
O som das orações foi ficando cada vez mais forte à medida que a dupla se aproximava da vila. Pelo mesmo córrego que seguiu o tritão até o mangue Martin alcançou a margem onde pulou na água e ali deu de cara com o carangueijo, o tubarão e o polvo que havia enviado para transportar os aldeões feridos que tinham sido sequestrados pelo grupo de tritões. Os monstros fazem uma dancinha em volta do filho do mar, felizes em revê-lo. Martin os cumprimenta mas logo saiu da água acompanhado do martelão (?), e caminhou em direção onde sabia que iria encontrar o grupo de aldeões em oração. Mesmo sem vê-los sabia que estavam com os joelhos na água, as mãos unidas. As bocas moviam-se em orações silenciosas, os olhos fechados em respeito e concentração. Somente Lian olhava para cima como se esperasse que Martin fosse cair a qualquer momento do pé de arroz, como fizera no começo daquela manhã.
Quando chegou na plantação alagada, pode ver com seus olhos a cena que havia vislumbrado em sua mente. Lian olhou em sua direção como se sentisse sua presença, e com um sorriso saiu correndo em meio aos aldeões que aos poucos foram vendo-o também. Primeiro sorriram de felicidade, mas então seus rostos ficaram confusos ao avistar o homem-tubarão seguindo o garoto de perto. Hesitantes, começaram a se levantar e caminhar em sua direção lentamente, mantendo uma distância segura. Apenas a pequena e corajosa garota continuou seu caminho implacável e se jogou em Martin abraçando sua cintura.
- Você voltou! Eu sabia que ia nos salvar!
Ela o encara com seus olhos brilhosos e então se vira pro tritão ao lado, que parecia estar corando.
[Continuando a narração como se nada tivesse acontecido :v]