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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
As vozes dos aldeões ainda reverberam dentro do garoto. Um som que chegava a ele através de todo o seu corpo, e não somente através de seus ouvidos. Um estranho calor cresce dentro de Martin, que sente-se bem e em paz. Mesmo tendo travado uma longa batalha, após uma longa viagem, o cansaço não mais aflige o corpo do semideus, que flutua na água sentindo-se pleno e consciente. Ele olha pro tritão cheio de dúvidas à sua frente. Um inimigo que tornara-se aliado, um acaso que os deuses  - e os monstros - haviam jogado em sua jornada.

Martin encara seu novo seguidor. A expressão no rosto do tritão é confuso para o garoto, uma vez que seu rosto e traços são completamente diferentes dos humanos. Mas o olhar é claro... Temor. Dúvida. E, por fim, expectativa. As palavras do semideus chegam ao tritão que inspira profundamente escutando seu novo mestre. Ele pensa, parado por um momento enquanto Martin passa direto por ele, o peso de sua decisão mantendo-o parado no lugar... Mas através da água, o deus do arroz consegue sentir seu novo aliado seguindo-o.



O som das orações foi ficando cada vez mais forte à medida que a dupla se aproximava da vila. Pelo mesmo córrego que seguiu o tritão até o mangue Martin alcançou a margem onde pulou na água e ali deu de cara com o carangueijo, o tubarão e o polvo que havia enviado para transportar os aldeões feridos que tinham sido sequestrados pelo grupo de tritões. Os monstros fazem uma dancinha em volta do filho do mar, felizes em revê-lo. Martin os cumprimenta mas logo saiu da água acompanhado do martelão (?), e caminhou em direção onde sabia que iria encontrar o grupo de aldeões em oração. Mesmo sem vê-los sabia que estavam com os joelhos na água, as mãos unidas. As bocas moviam-se em orações silenciosas, os olhos fechados em respeito e concentração. Somente Lian olhava para cima como se esperasse que Martin fosse cair a qualquer momento do pé de arroz, como fizera no começo daquela manhã.

Quando chegou na plantação alagada, pode ver com seus olhos a cena que havia vislumbrado em sua mente. Lian olhou em sua direção como se sentisse sua presença, e com um sorriso saiu correndo em meio aos aldeões que aos poucos foram vendo-o também. Primeiro sorriram de felicidade, mas então seus rostos ficaram confusos ao avistar o homem-tubarão seguindo o garoto de perto. Hesitantes, começaram a se levantar e caminhar em sua direção lentamente, mantendo uma distância segura. Apenas a pequena e corajosa garota continuou seu caminho implacável e se jogou em Martin abraçando sua cintura.

- Você voltou! Eu sabia que ia nos salvar!

Ela o encara com seus olhos brilhosos e então se vira pro tritão ao lado, que parecia estar corando.

[Continuando a narração como se nada tivesse acontecido :v]

#141

[Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz - Página 15 Empty Re: [Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz

por Ω Martin R. Hunter 06/02/21, 01:17 am

Ω Martin R. Hunter

Ω Martin R. Hunter
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Porra caralho merda desgraça inferno capeta desgraçado animal

Lutar contra um monstro pode não ser fácil, mas posso afirmar com clareza, e com experiência, que é bem mais fácil do que converter um para seu lado. Deve ser difícil para ele, eu entendo, mas lutar ao meu lado, ou ser devorado vivo, eram suas únicas escolhas, e vendo onde está agora, vejo que fez a escolha certa.





[/hr]

Voltar pelo caminho que outrora havia percorrido em uma perseguição fora mais fácil, agora que não haviam mais monstros, e mal restavam seus cadáveres. Não levou mais que alguns minutos para que chegássemos a vila. Em meio ao caminho, pude ter a chance de escutar algumas orações, me indagava se era apenas a minha mente tentando de alguma forma me enganar, ou se realmente estava escutando isso. Meus velhos amigos, seres marinhos acabaram em meu caminho, e visto que aqui estavam, entendo que conseguiram conduzir os cidadãos em segurança, não parei para conversar, afinal tinha assuntos maiores a tratar do que uma conversa, mas demonstro minha gratidão com um aceno, e logo salto da água até a superfície.

Mesmo antes de alcançar os aldeões, pude, de algum modo, vê-los através da água. Muitos deles se encontravam na mesma árvore em que eu havia chegado, de mãos dadas umas as outras, em união, oravam em silêncio e total calmaria, podia sentir o calor em suas vozes, torcendo por mim. Suas cabeças abaixadas em respeito, seus olhos cerrados em concentração.

Não entendi exatamente como conseguia ver isso, quem sabe suas orações reverberassem nas partículas de água do ambiente, que assim foram passando uma para a outra, até que por fim, me alcançassem, de alguma forma fornecendo visão. Talvez seu contato com a água me fornecesse visão, ou, a fé deles.

Assim que finalmente alcanço os aldeões, vejo que minha mente não estava me enganando, todos estavam como eu havia visto anteriormente, na mesma posição, até mesmo Lian, que continuava olhando para cima, talvez na esperança de que eu surgisse de lá novamente, como havia feito em minha chegada. Fascinantemente, me senti incrivelmente bem em saber que todos ainda estavam bem, feliz que nada de mal havia acontecido com eles, e que pude proteger este povo.

Não foi preciso dizer nada para que ela me notasse, de alguma forma, Lian pôde sentir minha chegada, assim que se virou, pude ver um sorriso se abrir em seu rosto gentil e bobo. Seu disparo em minha direção fora como um disparo de flecha cortando o ar para atingir seu alvo. O corridão da garotinha, havia alarmado os outros aldeões, que agora se viravam um a um, percebendo a minha chegada, rapidamente, todos já haviam se virado.

Um abraço caloroso e calmante fora o que havia recebido da menininha. Retribuo o ato, guardando minhas armas e fincando o tridente no chão, e assim com as duas mãos, agarro a garotinha levantando-a no ar com um giro.

—Eu disse que voltaria não disse, Lian? Pode confiar no Deus do Arroz aqui.

Não demorou muito para que sua expressão mudasse, no momento, não entendi o motivo, mas logo me lembro, Martelo Martelão ainda estava comigo. Coloco Lian em meus ombros, e olho para as pessoas, que carregavam uma expressão mais confusa que a de Lian em relação ao Tritão. Não poderia julgá-los, não depois de tudo o que viram e ouviram falar dos monstros, ainda mais de um que havia atacado a vila vizinha, e quase devorara uma criança. Mas esse foi o motivo que escolhi trazê-lo até aqui, para mostrar que mesmo no mal, existe bondade.

—Eu sei o motivo de dúvida— Digo em alto e bom som. —Eu deveria afastar o perigo daqui, mas trago de volta comigo um Tritão? Bem, devo dizer-lhes que não se preocupem, afinal, nem todo ''monstro'' é mal, todos nós podemos mudar, e assim como nós. Ele mudou. —Aponto para o Tritão com o dedão.— E posso afirmar-lhes, seu apoio fora de grande ajuda na batalha. —Olho para ele sorrindo, um sorriso de gratidão. E então volto ao povo— Sei que alguns estão com medo, mas, ele está aqui comigo, para ajudar vocês, ele auxiliará nos reparos, se assim permitirem. E de agora em diante, protegerá este local de todo o mal que possa surgir. Ele fora um ótimo companheiro, e sei que será ainda melhor com vocês, ele só precisa de uma chance para provar seu valor.

Após a breve explicação, sinto que estava na hora de avisar a todos, avisar que não precisariam mais se preocupar com invasões inimigas, e que tudo estava acabado. Mas eu gostaria de fazer isso com o Líder deles, o antigo-ancião que aqui ficava deve ajudar com isso. Então, olho para cima, onde Lian estava, e digo em silêncio a ela.

—Hey Lian, tenho boas notícias para dar a todos, mas gostaria de fazer isso com o Ancião e Você na frente de todos, o que acha? Só não pode contar para eles ainda hein, é surpresa. Mas e ai, pode nos levar até o ancião?

Havia chegado a hora, e da mesma forma que começou, vai acabar, pois todo começo precisa de um fim, e farei isso do meu jeito.


Perdi o post uma vez pq fechei a aba sem querer Hugo, pelo amor de deus, não some do fórum agora.

#142

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lian rí gostosamente nos braços de Martin. Os cidadãos se reúnem em volta deles, observando a cena e, quando o olhar da jovem garota se volta pro tritão atrás de Martin, todos escutam atentamente as palavras do garoto. Um momento de silêncio se segue. O olhar no rosto dos aldeões é de dúvida, incerteza... Um homem mais recuado, com o braço e ombro enfaixados, encara o tritão com descrença. Afinal, aquele fora o mesmo monstro que o atacara mais cedo, o mesmo que fora retalhado e perseguido rio-adentro pelo seu salvador.

Mas este mesmo salvador agora estava diante dele apresentando-lhe aquela criatura como um guardião. Um aliado.

Porém Lian encerra a questão. A garotinha se desvencilha dos braços de Martin e se aproxima do tritão com um olhar inocente e curioso.

- Qual o seu nome? - Pergunta ela no mesmo tom que perguntara a Martin se ele tinha caído da árvore mais cedo.
- Ah... - O tritão olha pra Martin e então para a garota - S-sou Telo. É como me chamariam em sua língua.
- Você gosta de arroz?

A questão parece pegar o tritão de surpresa. Ele coça a cabeça e responde:
- Eu acho que... Sim?

Lian sorri satisfeita e agarra a mão do tritão, que parece agora mais assustado do que os aldeões durante seu ataque.
- Legal! Então você pode comer arroz com a gente! E aí não vai mais precisar comer pessoas!

Como que encerrando a questão, a garota se posta ao lado dele e segura a mão de martin, ficando entre seus dois novos guardiões. A mãe da garota sorri, balançando a cabeça como se aquela fosse uma atitude clássica de sua filha.


Cinco minutos depois, Martin chega à cabana do ancião. De lá de dentro o cheiro de sálvia, alfazema e outros incensos de ervas exalam agradavelmente junto a uma fumaça cinzenta. O garoto adentra o lugar e encontra o velhinho ajoelhado diante de um altar onde se vê arroz e a figura de um homem de armadura segurando um ramo de grãos nas mãos.

- Vovô! Ele voltou! - Entoa a garotinha.

O velho ergue a cabeça para eles, maravilhado. Então confuso, ao ver Telo. E por fim, curioso, olhando novamente para Martin.

- Meu senhor, você retornou! O que... O que ele faz aqui, porém??



#143

[Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz - Página 15 Empty Re: [Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz

por Ω Martin R. Hunter 11/02/21, 11:39 pm

Ω Martin R. Hunter

Ω Martin R. Hunter
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Calmô, como assim esse Tubarão-Tritão desgraçado tem um nome, e nunca me disse? Tenho que rever minhas amizades. Bem, eu nunca perguntei, mas pouco importa, depois resolvo essa parada com ele, safado.

Ao menos Lian gostou dele, não que eu conheça alguém que ela não gostaria, se bem que, é, talvez os filhos de Ares, povinho estranho. Enfim, agora que ela gostou dele, isso pode facilitar as coisas, espero que ele também goste dela, ou aprenda a gostar, pois ela pode ajudá-lo com todas essas pessoas, suas desconfianças, medos e receios, tudo isso pode ser alterado, desde que alguém se ofereça para ajudar. E Lian é a pessoa certa para isso.

Bom, agora que alguém gostou de Telo, parti para me comunicar ao Ancião, que se encontrava, quem sabe, rezando para... Mim? Entendo, então até mesmo ele orava por mim, por bem, ou por suas orações, estou aqui agora. Para relatar o fim da dor, e o começo de uma nova era. Com alguém que poderá protegê-los agora.


—Como eu havia dito, retornei até vocês, o trabalho fora cumprido, acabei com todos eles. E trouxe ele—Passo o braço até o ombro de Telo, o aproximando.—para proteger este lugar em minha ausência. Assim, vocês estarão protegidos contra qualquer mal que ele puder derrotar.

Eu sabia que não seria fácil convencê-los a aceitarem Telo quando o trouxe, mas, lá no fundo, senti que era preciso, pois me pego imaginando o que aconteceria, caso algum dia, os monstros voltassem, afinal, aquela espécie de Górgona sempre irá renascer, mas eu não estarei aqui para sempre. Não posso me dar ao luxo de fracassar, não dessa vez, desta vez eu iria protegê-los mesmo aqui não ficando. Pois Telo, estará aqui para proteger a todos.

—Olha, eu sei como estes caras assombraram a vila, as coisas horríveis que eles fizeram, mas Telo mudou, acredite em mim, ele me ajudou quando foi preciso, e eu salvei sua vida quando necessitou.—Talvez eles não o aceitem, mas eu precisava testar como reagiriam.—Bem, não estou forçando-lhes a aceitá-lo, sinta-se livre para dizer que não, e ele irá para bem longe daqui, a decisão é sua. Agora, talvez tenha alguma pergunta relacionada aos monstros?

Dito, aguardo a resposta do ancião, enquanto afundo em meus pensamentos, afinal, talvez o acampamento esteja melhor, o que têm ocorrido lá enquanto isso, era o que me perguntava, bem, quando chegar, descobrirei. Até lá, aguardo.

Edit:Tava sem cor

#144

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O ancião escuta Martin com atenção. Seus olhos são a única coisa que se move por um tempo, indo do semideus para Telo e de volta para o semideus. Ele parece ponderar por um momento refletindo consigo mesmo. então sorri e fecha os olhos.

- Eu agradeço por sua bondade, meu senhor. Eu tenho certeza que tem outros povos a atender, outras orações a escutar, outras vidas a salvar... Mas mesmo assim vieste até nós quando precisamos, e mesmo assim achaste um guardião para cuidar de nosso povo em sua ausência. Nós não sabemos como agradecer tamanha generosidade.

Ele faz uma reverência, dobrando os joelhos e abaixando as mãos ao chão com uma flexibilidade invejável.

- Aceitamos de bom grado a estadia de nosso novo guardião. Iremos imediatamente construir uma residência de seu agrado, senhor!

Lian dá pulinhos no mesmo lugar enquanto sua mãe suspira aliviada. Telo parece estranhamente aliviado também, e surpreso por isso; por ter gostado de ser aceito. Ele olha pra Martin com cara de "É isso? Tá tudo certo?" antes de se virar pra ver as pessoas que chegavam na porta do ancião.


Depois disso o velho levantou-se e se adiantou em fazer um pronunciamento pra o povo, onde relatou a vitória de Martin e apresentou novamente o grande Telo, que ainda estava nervoso e suava frio. O ancião agarra a mão do homem-tubarão, demonstrando sua coragem, e o agradece por sua fidelidade ao Deus do Arroz e por sua coragem em permanecer para defendê-los.

Os cidadãos parecem convencidos e aliviados que não seriam atacados novamente - ao menos, não estariam completamente indefesos se fossem. Telo juntou coragem pra pronunciar-se, jurando lealdade à vila e a Martin. O garoto percebe que aos poucos ele fica mais à vontade em meio às pessoas que se aproximam pra falar com ele e vê-lo mais de perto.

Por fim o fim da tarde chega. O sol desliza em direção ao horizonte lançando luzes alaranjadas pelo céu. Todos comiam e bebiam felizes, em um banquete de comemoração. Martin, de barriga cheia, já estava com câimbra no braço de tanto Lian apertá-lo, grudada como um chiclete.

#145

[Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz - Página 15 Empty Re: [Missão] Martin R. Hunter, Minesota - O Deus do Arroz

por Ω Martin R. Hunter 20/02/21, 06:22 pm

Ω Martin R. Hunter

Ω Martin R. Hunter
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Enfim, receio que seja a hora de partir, hoje fora um dia incrível, ficar na companhia de pessoas tão gentis e adoráveis, logo após enfrentar diversos monstros, sem dúvidas não havia como reclamar. Lian passou parte do dia grudada e sorridente, e ver os outros aceitando de tão bom grado fora surpreendente, porém, calmante.

O banquete fora uma maravilha, de fato, minha barriga está tão cheia que caso coma mais, receio que possa acabar explodindo, é difícil ter dias assim, e quando os tenho, até posso esquecer de que sou o filho de um Deus, dias esperançosos e calmos, mortais realmente são pessoas de sorte. Não que eu esteja reclamando, adoro minha vida, meus companheiros e familiares, principalmente bater em alguns monstros.

Agora que todos já estão satisfeitos, receio que seja hora de ir para casa, pois por mais que eu goste deste lugar, ainda tenho muitos para salvar. Como Telo parece ter gostado do lugar, não preciso me preocupar, ele é forte, e suas habilidades podem subir com o tempo, e isso ele terá, portanto, poderá proteger a todos.

Então, posto-me de pé, talvez alguns já tenham ido para suas casas, aos que ficaram, direi um até. Para Telo, digo pessoalmente:

—Telo, obrigado por tudo, por sua confiança e ajuda em batalha, e mais ainda por proteger esta vila. Até mais amigo.

Levanto a mão para caso alguém venha se despedir, quanto a Lian, caso ainda esteja acordada, cutuco-a levemente no braço:

—Espero que continue sendo a garota forte que és Lian, você salvou este lugar, e espero que continue me surpreendendo, e lembre-se— Dou-lhe um abraço de despedida— Nunca é um adeus. Por sinal, desculpe-me por não trazer nada, mas pode ficar com Telo.

Agora, pela última vez, digo para os aldeões ainda presentes, em alto e bom som:

—Se houver algum problema, podem chamar por mim, virei o mais rápido possível. Até mais.

Então enfim, dirijo-me para a árvore da qual saí, pois acredito que continue sendo uma chave de portal, me aproximo dela tocando-a, enquanto olho por uma última vez, a vila a qual tive  o prazer de ajudar.


(Caso a árvore não me sugue, uso Hidrocinese para me lançar para cima dela, vai que né)[/color]

Cor, faltou cor, e não esquece minha espada Guri , pai cobra

#146

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O dia passa. Todos comem. Martin respira aliviado sob o sentimento de um dever cumprido - e muito bem cumprido, inclusive. Telo não saia de perto dele e Lian, por sua vez, não saia de perto dos dois, hora conversando com Martin, hora atolando o homem tubarão de perguntas sobre sua vida, e sobre de onde vêm os homens-peixe.

O garoto narrou sua aventura no minimo quatro vezes para os admirados moradores, que não se cansavam de ouvir o que já ficara conhecido como a Lendária Batalha do Pântano. Manuscritos já rondavam entre as mesas e fogueiras, registrando as palavras de Martin e Telo sobre sua admirável coragem e bravura.

Ao por do sol o garoto despediu-se. Ainda se sentia disposto e alerta, satisfeito e estranhamente revigorado mental e espiritualmente, mas seus músculos começavam a dar indícios do cansaço acumulado ao longo daquele dia. Por quantas horas teria lutado, buscado, nadado, enfim...

De volta ao pé de arroz, apenas Lian e Telos o acompanharam, o que foi um alívio. O restante se despediu dele ainda nas fogueiras e ficaram observando de longe a despedida do jovem deus daquelas terras. Martin despediu-se de Telos e de Lian com palavras ternas e confortáveis.

- Aqui... Isso é pra você! - Disse Lian.

Ela entregou-o um pequeno saco de pano com areia e uma mudinha minúscula plantada. A mudinha pareceu se inclinar na direção de MArtin quando o garoto a pegou.

- É para te dar sorte! E arroz!

A garotinha deu um abraço final cheio de força e remelas no semideus.

Ambos pareciam à beira das lagrimas mas se seguraram enquanto Martin se afastava, dando-lhes as costas e aproximando-se da árvore. O garoto tocou o tronco e imediatamente ouviu um ruido acima. Quando levantou a cabeça, viu o rosto de uma ninfa olhando-o com olhos bem abertos e alegres. Ela piscou uma vez para Martin... E novamente o mundo virou um turbilhão de folhas envolvendo-o.


Quando conseguiu ver algo novamente, foi o brilho de uma tocha solitária no centro da clareira. Ali, três tronos de vinhas aguardavam, vazios, assim como o restante do lugar. Apenas Martin e a ninfa de cima da árvore estavam presentes, aparentemente. Ela pisca pra ele, diz um "Tchauziiiinho!", e some com um Pop!, virando fumaça verde.

Martin já se preparava pra ir em direção ao acampamento quando ouve o que pensou ser um rosnado. Mas ao se virar, conseguiu ver através da parca luz da chama os contornos de um sátiro deitado ao lado do trono lateral, roncando. Depois de se aproximar e acordá-lo viu que era o representante do Conselho do Casco Fendido que estava acompanhando Quíron. O garoto relatou-o a vitória em sua missão, deixando o sátiro extremamente alegre e aliviado.

- Muito obrigado, cara. A gente já recebia cartas dos espíritos da natureza daquelas áreas há meses... Muito obrigado mesmo. Bem, aqui... Não é muita coisa, mas pra nós, é algo valioso.

O sátiro ergue a mão e entrega um emblema a Martin. Parece feito de madeira e bronze, e é estranhamente leve.

Spoiler:

- É um emblema da Natureza... Se você precisar de ajuda, basta pedir a ele. E os espíritos vão devolver-lhe o favor que nos fez. Agora vá, herói... Quíron está esperando por você.

Assim, Martin se foi pela mesma direção que havia chegado ali antes, em direção aos limites dos bosques do acampamento. Levemente cansado, mas bastante feliz.



Missão Finalizada!11!!


Experiência Recebida: 11.000 x [2,8 Int] = 30.800
Dracmas Recebidos: 30.800

+ Muda de Arroz: Uma mudinha que pode produzir duas porções de arroz pra viagem pra cada narração. A porção irá adicionar o status Saciado a todos que o comerem  (até 2 pessoas por narração), recuperando + 2% HP/MP por rodada.
+ Emblema da Natureza: Um emblema que demonstra a gratidão dos espíritos da natureza para com um herói. Garante a boa disposição destes espíritos uma vez por narração para ajudar o herói com um favor em sua jornada.

+ [Habilidade Extra] Florescer de Arroz: O semideus consegue, ao tocar uma poça de água no solo, fazer germinar um pé de arroz que cresce até as proporções de uma árvore pequena ao longo de 3 rodadas. A poça inicial cresce e se aprofunda à medida que a árvore se desenvolve, ficando no tamanho máximo de 2m de raio, e uns 40cm de profundidade. Consome 40 de Energia. A árvore produz arroz arbóreo bastante nutritivo (?).

#147

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#148

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