[b]Após admirar a beleza da criatura, Shouto finalmente percebe que seria impossível doma-lo. O garoto novamente utiliza seu fio de oricalco para realizar outro truque.

Utilizando os arbustos para se esconder, Shouto amarra o fio na adaga e arremessa a arma por cima do pescoço do unicónio. Assim que a criatura sente o peso do fio, ela entra em desespero. O filho de Hades puxa o fio e, de alguma forma, o mesmo se encontrava preso no pescoço do unicório.

Porém, o semideus deveria agir rápido, pois certamente o que mantinha o fio travado nao seguraria a força do unicórnio por muito tempo.

Ok. Ok, ok... E agora?

Abaixo-me lentamente, tocando o solo. Concentro-me no chão em volta do unicórnio e tento fazer brotar dali as aberrações da natureza que há pouco havia descoberto que podia invocar. Os mortos-vivos.

Tento então sacar outra adaga e me aproximar um pouco, encoberto pelos esqueletos que o distraiam, tentando evitar que o fio se soltasse completamente, segurando a bobina travada com a mão direita enquanto tentava arranjar um ângulo e momento correto para arremessar a adaga em seu pescoço ou barriga.

Tento recuar diante de qualquer ataque e, a todo momento, divido minha atenção com varrer os arredores com minha mente em busca de algum corvo. Caso encontre algum eu o chamo para o local, e faço-o grasnar para chamar todos que puderem ouví-lo.

Nível 5 – Trombeta dos Mortos [Inicial]: O filho de Hades agora aprende uma de suas habilidades mais características; Invocar os mortos. Com um breve toque, o semideus pode fazer brotar do chão um pequeno bando de 5 esqueletos (30/30) munidos de espadas, lanças e uma armadura comum de couro fervido, que lutarão cegamente pelo príncipe do submundo. Consome 50 pontos de Energia, e entra em espera por 5 rodadas.

Nível 5 - Príncipe da Carniça: Shouto sempre foi solitário, mas adorou a companhia das criaturas da noite, desenvolvendo um vinculo especial com elas, sobretudo os símbolos de seu pai: os corvos, os quais o adoram e costumam estar sempre presentes para admirá-lo e bater papo. Consegue comunicar-se, comandar e adentrar a mente destes animais, controlando-os com sua vontade. A influência do garoto não pode forçar os corvos a fazer coisas que vão contra seu sento se auto-preservação, como se matar etc, mas deve ser levado em conta a fidelidade e determinação dos animais em ajudá-lo.

Praguejo mentalmente ao ver que os esqueletos não serviam de nada. Minha vontade era de gritar para que usassem suas espadas, mas desde que mantivessem a criatura ocupada, seu trabalho estaria valendo a pena.

Enquanto ainda sobra um esqueleto para distrair o unicórnio eu puxo o fio clicando o botão de "enrolar" da bobina, deixando-a engolir o fio de volta para dentro de si, puxando a adaga na ponta junto, e deixo-a pendurada pela cintura. Enquanto a bobina puxa eu arremesso a a outra adaga que tinha em mãos, mirando o flanco do animal, tentando prejudicar sua movimentação. Miro nos musculos de uma das pernas/glúteos/sla.

Mantenho-me atento pra saltar pros lados ou rolar pelo chão, se preciso correndo por entre as árvores para evitar investidas da criatura.

Ainda tento me comunicar com os corvitos