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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Plutão 22/01/20, 02:01 pm

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Era tarde. Por volta das 16h30min soou um alarme no chalé de Atena e Aaron seguiu o protocolo padrão se encaminhando para a Casa Grande em busca de orientação sobre o que aconteceu. Havia poucos dias que a medida de segurança fora implantada para avisar aos mentalistas a respeito de possíveis ameaças e criarem um plano de ação juntamente com outros semideuses, pois com a invasão egípcia que ocorrera a alguns meses antes (e parecia ter sido a um século) a qualquer momento o Acampamento Meio-Sangue poderia ser atacado e ninguém queria ser pego desprevenido novamente, as baixas tinham sido muitas. A maioria perdera ao menos uma pessoa próxima.

O clima úmido e quente não diminuía a tensão no escritório demonstrada pelos que se encontravam ali, ao todo 4 semideuses distintos e dispostos cada um em uma ponta da sala estavam sérios e pensativos. O filho de Atena estranhou toda aquela situação desde que saíra do chalé. Por que foi o único a sair quando haviam outros no recinto de dormir? E por que apenas 4 pessoas de todo o acampamento estavam presentes, mesmo não sendo responsáveis por liderar algum chalé ou grupo grego? E por que ele não reconhecia nenhum dos rostos diante dele? Não tinha passado tanto tempo longe do camp para que sua memória o traísse e falhasse de tal modo.

Um rádio antigo do século XX, década de 40 em cima de uma das estantes de carvalho iniciou uma série de ruídos e todos se viraram em direção ao som, nenhum deles havia ligado o aparelho analógico marrom. O som melódico iniciou e a atenção deles foi direcionada a letra musical cantada por um barítono lírico:

"A terra clamou aqueles que dela foram gerados, mas seu lamento não foi ouvido
Com violência dilaceraram o filho perdido
Ah, dor cruel! Sabor amargo do fel, que escorre do alimento amaldiçoado
As lágrimas da virgem não foram suficientes para aplacar seu furor
Ó Ogro sem coração, que destrói a glória dos que se foram
E não os honra a memória!

Os saqueadores impõem duras penas aos que se encontram em seu caminho
E os tira o estrado do Destino.
Vigue-os, ó filho do despertar, devolva-lhes a memória perdida.
Que os murmúrios dos esquecidos sejam ouvidos pelos confins da Terra "


Após o findar da música alguns instantes de silêncio foram quebrados pela garota loira da esquerda:

- E agora, o que faremos? Essa mensagem não veio de meu pai, Apolo. Então de quem será?

O silêncio dos demais revelava uma coisa: ninguém sabia de onde viera, senão da importância por trás das palavras.

#1

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por Ω Aaron Black Mettus 24/01/20, 03:15 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Desde a Invasão Egípcia, os ritos vespertinos do Acampamento haviam sido radicalmente alterados. A ausência de recém-chegados desfrutando das quadras, os semideuses trajados e armados para uma hipotética batalha no único lugar do mundo onde deveriam sentir-se acolhidos e principalmente, uma sirene que esperávamos que jamais soasse, demonstravam o quanto a segurança havia sido roubada de nós.

Com este pensamento, Aaron orientava alguns de seus irmãos mais novos, instruindo-os no desenho de equipamentos que aumentassem suas chances de sobreviver, caso essa ilusória batalha que todos esperavam por fato se tornasse concreta. Nas horas em que dedicou-se a isto, por breves instantes pode sentir-se dando a seus irmãos o conforto e a segurança que as ameaças divinas lhes roubaram. Quando o impensado finalmente tornara-se real.  

Como lâmina fria, cortando as fibras do silêncio externo e anunciando a todos um dia que esperavam não chegar, a sirene soou. Na mesma velocidade e surpresa, o filho de Atena disparou em direção à Casa Grande, vestindo pelo caminho seu sobretudo negro, em perfeita réplica ao de Sherlock Holmes. O ar da tarde lhe enchia os pulmões eficientemente, enquanto saltava os pares de degraus da entrada, em direção ao escritório.
Adentrando-o, Aaron notava ser claramente o único Filho de Atena no recinto. Não haviam todos sido instruídos a comparecerem neste local, nestes casos? E principalmente... Por que o jovem não era capaz de reconhecer nenhum dos rostos do local? Mesmo que não pudesse conhecer pessoalmente a todos os semideuses, Aaron era antigo suficiente para conhecer as lideranças e influências maiores da organização do Acampamento, e definitivamente, os que ali estavam não se enquadravam nessa situação.

Os pensamentos do Filho de Atena lhe foram sequestrados, quando o rádio surpreendeu de forma inimaginável aos presentes. Uma melodia, inicialmente nada mais que um possível defeito num aparelho eletrônico antigo manifestou-se como uma profecia sobrenatural, quando uma voz doce, porém imponente preencheu todo o Espaço, arrancando dos pulmões de todos os presentes o ar, até que finalizasse, deixando apenas, o mesmo silêncio de outrora.

Minutos haviam se passado, quando a única voz que se ergueu, o fez apenas para silenciar-se novamente, sem nenhuma resposta às dezenas de dúvidas que foram trazidas.

-- Agora, vamos pensar para onde estamos sendo direcionados... Mas primeiramente, quem são vocês e quem são seus patronos?

Após a resposta, o jovem começava a emanar ordens diretas, dirigindo-as para a jovem da esquerda inicialmente.

-- Se você tiver mais algum Irmão aqui, tentem usar seus dons proféticos por visões em busca de qualquer visão ou resposta sobre isso. E principalmente, não manifestem isto aos de fora daqui.

Logo, o jovem decide sair do escritório, indo novamente para seu Chalé, buscar em seus itens a sua Esfera de Sacrifícios. Talvez fosse interessante convocar um Deus propriamente dito para conversar.

#2

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

-Não posso vos garantir que consigamos algo. Eles têm andado distantes ultimamente. - disse a garota se referindo triste ao panteão enquanto saía em busca de auxílio divino. A situação ficava mais estranha conforme o girar dos ponteiros no relógio; o modo de se vestirem, de falarem e até de andarem parecia alheio ao tempo e espaço que o semideus experiente estava acostumado.

-Visto que eles não são de falar tanto, encaregar-me-ei de cumprir com a cerimônia. A formosa que saiu é a Layla. - disse um garoto de cabelo roxo ao estilo moicano sentado numa das cadeiras de vime do lado oposto ao Aaron. Com un sorriso amarelado, continuou: -Meu Nome é Friedrich, sou filho de Íris. A morena alta se salto plataforma é a Samar, filha de Hipnos; e o marrento com orelhas de elfo é o Edmundo.

-Eu não tenho orelhas de elfo, Freddy! -retrucou o rapazote de calças listradas boca-de-sino e camisa xadrez. -Se trata de uma raridade genética. E a propósito, sou filho de Éolo.

O filho de Atena assentiu para eles e saiu do escritório rumo ao seu chalé a passos firmes. O céu nublava-se no crepúsculo do anoitecer enquanto a brisa soprava fria. A garota Layla vinha em sua direção com uma esfera bem semelhante a dos pensamentos do rapaz, e ao seu lado um outro campista bronzeado com camisa estampada: " I'm trouble; Wiz is my last name".

-Vossa mercê terás de dizer boas explicações sobre quem tu és e o que faria com isso aqui. - dizia ela ao levantar a esfera. Freddy, que estava na porta da Grande Casa e imediatamente ordenou que todos fossem para o fundo da casa e assim foram. O chão de terracota era macio e firme, porém a cercadura semicircular rodeava a área de 10m².

-Quem és tu? És um novo semideus, ou um adversário? E o que mais sabre sobre Guerra entre nações do lado de fora?

#3

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por Ω Aaron Black Mettus 26/01/20, 12:57 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Desde quando chegara ao Acampamento aos treze anos, o jovem Aaron havia vivenciado uma diversidade de situações estranhas que o credenciavam para lidar com basicamente qualquer obstáculo que lhe fosse imposto, com versatilidade e propriedade. Contudo, muito poucos semideuses poderiam lidar de alguma forma com as implicações daquele confronto.

Como todo filho de Atena, Aaron era informado o suficiente para saber que no primeiro terço do Século XXI não houveram conflitos armados abertos e declarados entre as nações, a primeira e segunda guerra mundial haviam ocorrido de 1914 a 1918 e 1935 a 1945, respectivamente... Pelo modo como se comunicava a filha de Apolo Layla, o alvo rapaz poderia indicar 1914, contudo ainda não podia afirmar em definitivo. Suas únicas certezas eram: Sua habilidade Localizar indicava que realmente ainda estava no acampamento... E este não era o Acampamento que Aaron conhecia.

O silencio embalava os pensamentos do alvo semideus, enquanto a jovem segurava a Esfera de Sacrifícios, o que levantava mais perguntas: se foi o caso de transporte temporal, não foi apenas Aaron, mas seus equipamentos, tanto os de batalha quanto os de suporte que também foram transportados? Definitivamente ele precisaria encontrar essas respostas para prosseguir... Embora pudesse sentir a impaciência nos semideuses que o rodeavam, Aaron utilizava-se de seu Julgamento da Guerra para diferenciar se dentre os que o circundavam havia algum inimigo ou mentiroso. O jovem respirou profundamente, antes de começar a falar.

-- Meu nome é Aaron Black Mettus, eu sou um Filho de Atena. -- Dissera o jovem, usando o tom mais cordial e amistoso possível, embora fosse possível notar tons de urgência em sua voz. -- Não sou inimigo nem estou a par dessa guerra de nações, por isso eu preciso saber: Em que ano especificamente, nós estamos??

O jovem sabia que provavelmente não seria convincente o suficiente... A guerra externa poderia afetar a lucidez e juízo de muitas formas, mas qual delas faria com que os jovens acreditam em viagem temporal? Provavelmente nenhuma. Aaron precisaria provar-se digno da confiança, além de comprovar o que dizia. Apontando para a Esfera de Sacrifícios, Aaron pede apenas que ela seja colocada a frente de todos. Se demonstrar seu uso pudesse auxiliá-lo de alguma forma, a entender a situação, corroborar a hipótese em sua mente, aproximar de alguma forma estes Semideuses do panteão e ainda por cima garantir ao rapaz alguma segurança, seria o ápice da eficiência.

No momento que a esfera for colocada no chão a frente de todos, o semideus começa uma breve introdução sobre o objeto. -- Este item é uma Esfera de Sacrifícios. Como dá pra notar, em seu interior há uma chama que não se apaga. Qualquer pedido meu, realizado após um sacrifício será ouvido... Mas os Deuses são voláteis, não necessariamente vão me atender.

Após estes comentários, o jovem fará se possível um sacrifício, oferecendo o que for possível oferecer, para poder realizar seu pedido. -- O filho da Justiça chama ao Divino. Que o Deus for capaz de ouvir este chamado se manifeste, traga consigo resposta ao que nos mantém cegos. -- Manifestou o jovem, esperando ser atendido por qualquer divindade.

Passivas Usadas:

#4

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Aparentemente, o radar de Aaron não detectou nenhum inimigo ou mentiroso naquele pequeno grupo. Apenas suas suspeitas que se tratava de uma outra época foram conclusivas. Após ouvirem o que o rapaz tinha a dizer houve alguns segundos de hesitação comedida antes que Layla rompesse o silêncio:

- Não se sinta ameaçado, acredito em ti. Mas precisava mais que intuição para que eles tivessem a mesma certeza.

A garota punha com cuidado a esfera no centro do grupo, ao lado de Aaron enquanto continuava as explicações. Sua postura relaxada denunciava a verdade por trás das intenções. - Há três dias, eu e meus dois irmãos recebemos o presságio que surgiria um filho da oliveira para nos ajudar com a obse que estamos a enfrentar nos últimos dois anos. Com o aparecimento de 3 semideuses filhos de Zeus, Poseidon e Hades o desequilíbrio no mundo mortal cresce alarmante, várias guerras despontaram na Europa Central e está se
alastrando pelo mundo.
- a garota parou um minuto para respirar e ajeitar uma mecha rebelde. - Kheiron e os outros foram investigar e em breve estarão retornando da incursão pela Alemanha e não te podes ser encontrado aqui. Nós somos o 'Clube do 5'.

Algumas risadas leves e tímidas foram exprimidas. Ainda sorridente Freddy tomou a palavra:

- Ao menos é assim que nos intitulamos secretamente e, por enquanto, somos os responsáveis pelo acampamento. Não há muitos campistas aqui (cerca de 30), mas queremos segurança. E certamente nenhum filho de Atena até o presente momento. - ele olhou para o garoto bronzeado e continuou: - Aramás será o seu xamã e escolta juntamente com Samar, que o ajudarão a sair despercebido. Pelo menos temos a certeza que esse período de guerra não mais durará por longo tempo. Nós te daremos cobertura.

Alguns movimentos com as mãos e uma bandeja de ferro com fatias de carne e sangue surgiu, sendo incendiada pelo isqueiro jogado pelo filho de Hécate. O cheiro de filé em churrasco se espalhou dando tempo para que Aaron fizesse a petição. Após alguns minutos de espera por resposta e nada obtendo em troca, Samar os conduziu a uma entrada oculta próxima ao acesso exterior do porão da Grande Casa. Em se tendo atravessado as portinholas, o rapaz se viu no Central Park de 1942. Apenas um homem com carrinho de algodão doce estava olhando embasbacado para o trio, para logo assumir uma horrenda aparência de hidra.

- Não sabemos como veio para aqui, garoto. Mas espero que de onde quer que tenha vindo saiba se defender, no mínimo. - dizia a filha de Hipnos com tom de voz amargo.


Hey!:

#5

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por Ω Aaron Black Mettus 28/01/20, 05:47 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A sensibilidade intuitiva de Filha de Apolo, Layla, foi capaz de garantir a segurança do filho de Atena e a confiança dos jovens semideuses que ali estavam. E por mais aliviado que ficasse, o rapaz não criava expectativa alguma por novas respostas ou auxílio do Acampamento... Não ser atacado por agora, e a escolta que levariam para fora eram todo suporte que poderia esperar daqueles que guardavam sua futura casa, e por enquanto, era suficiente para... Bom, Aaron ainda precisaria descobrir o que faria com este tempo que lhe foi garantido.

A melhor ideia, ainda era a primeira ideia: forçar alguma divindade a ouvi-lo através de sua Esfera de Sacrifícios e tentar manifestá-la com as oferendas, para que pudesse encontrar respostas que o auxiliassem a entender minimamente porque fora levado até tempos passados... Afinal, se Aaron conheceu o Acampamento do futuro, os eventos da Guerra terminaram bem, de alguma forma, como determinava a história. Ou haveria algo oculto no passado a ser neutralizado em nome do futuro? Definitivamente, nenhum semideus moderno foi preparado para tanto.

Uma bandeja de carne extremamente agradável foi manifestava pelo Filho de Hécate, rapidamente transformada em churrasco... O cheiro de carne, sangue e gordura que ergueu-se com uma fumaça escassa parecia capaz de impregnar-se de forma intensa em sua pele, pouco antes de ser lançada na chama que nunca se apagava para seu ritual. Contudo, o silencio dado como resposta para as orações e oferendas dos semideuses que ali estavam não deixavam o filho Atena surpreso, apenas ligeiramente desapontado, afinal, esta era a primeira vez que tentava oferecer algo dessa forma... Mas, os Deuses se mostram especialmente silentes quando seus atos trazem a desgraça para humanidade.

Pouco antes de sair do Acampamento, Aaron foi conduzido até o chalé de Atena, onde encontrou seus equipamentos, perfeitamente organizados em sua urna, exatamente como estariam num futuro um tanto quanto distante... Ainda assim, ativou a tatuagem no centro de suas omoplatas para revelar suas Asas, apenas pela garantia de que ainda as teria, antes de apanhar da urna o que fosse necessário para sair, caminhando para fora como um invasor em seu próprio lar, esgueirando-se por sombras e caminhos que provavelmente não deveriam ser conhecidos, mesmo no futuro.

A portinhola que entraram revelava um caminho que apesar de úmido e escuro, estava perfeitamente estruturado... Talvez fosse um caminho de fuga numa situação de necessidade. Precaução é sempre uma virtude em tempos de guerra, e esperávamos que fossem todos virtuosos o suficiente para sobreviverem pelo tempo que ainda haveria de passar. Uma leve surpresa sobreveio ao semideus quando a luz ao fim do túnel manifestou-se, revelando-o uma conexão direta entre o Acampamento e o Central Park.  Pensava nos motivos para este caminho não ser tão utilizado em sua época e só conseguia concluir que a modernidade e "pacificidade" dos tempos futuros haviam eliminado sua necessidade.

A surpresa mais intensa e pesada foi sentida quando um inocente vendedor de algodão doce transformou-se numa inesperada e ameaçadora Hidra. E era curioso ver como os monstros reagiam exatamente da mesma forma contra semideuses independentemente da época. De pronto, a armadura sombria do filho de Atena se materializa, enquanto Aaron erguia seu Escudo primariamente, assumindo uma posição defensiva, a frente dos jovens que o escoltavam.

A hidra era um dos inimigos mais poderosos e perigosos, dentre as criaturas míticas clássicas. Os cuidados necessários para lidar com ela poderiam abrir vulnerabilidades na defesa de qualquer grupo que não fosse muito entrosado ou todos individualmente muito poderosos. E dificilmente poderiam ser enfrentadas por semideuses que não fossem dotados de natural vantagem contra ela. Assim, Aaron rogava para que os jovens fossem minimamente ajuizados, para ouvirem e seguirem os comandos que daria, embora ainda não o conhecessem suficientemente para que confiassem de pleno.

-- Imobilizem essa hidra de alguma forma. Se fizermos isso, venceremos sem grande dificuldade. – Determinou o Filho de Atena, e pela glória do Olimpo foi ouvido pela dupla. Aramás imediatamente parte a frente, ativando pentagrama II, tentando constringir o movimento da magnífica fera de múltiplas cabeças... Contudo, boas intenções ainda não bastavam para tornar realidade os objetivos de todos os Semideuses.

Aparentemente, mesmo que o jovem filho de Hécate fosse poderoso e tivesse uma habilidade elevada, a Hidra mantinha-se num movimento desacelerado, mas ainda ameaçador... Talvez a força mental do jovem estivesse em demasia abalada dos riscos da guerra, talvez seu corpo não fosse suficientemente forte para lidar com toda a magnitude da Hidra, mas não importava o motivo... Era suficiente saber que Aramás encontrava-se ajoelhado e a criatura meramente desacelerada.

-- Defenda-me enquanto encurto nossas distâncias! - -Exclamou a jovem filha de Hipnos para Aaron. Logo, o filho de Atena inicia uma breve corrida ao lado de Samar, utilizando-se de seu escudo grande para encobri-los, defendendo-os com o máximo de sua Perícia Avançada com Escudos todos os ataques possíveis de um inimigo desacelerado.

Quando chegaram à distância adequada de 10 metros do alvo, Samar sacou sua flauta, iniciando uma melodia doce, plenamente imbuída de sua Hipnose Avançada para que somado ao efeito do Pentagrama II de Aramás, houvesse finalmente, a completa paralisação do alvo.

Tão imediatamente quanto, Aaron foca-se num ponto do chão logo abaixo da Hidra, ativando sua Marca de Atena I, iniciando o primeiro incêndio contra o inimigo. Quando a marca se materializou e a primeira faísca surgiu, o jovem sacou seu item favorito, o incendiário molotov de Fogo Grego, acendendo-o com seu Zippo e disparando contra a Hidra imobilizada pela canção, visando atingir tão próximo quanto possível da base do pescoço, onde as cabeças se dividiam... Incendiando-a em dois frontes, até que o corpo grandioso do monstro transformasse-se numa profusão de chamas verdes e vermelhas, e então, substituídas pela mais refinada poeira dourada fatal.

Itens Levados por Aaron:

Passivas Usadas por Aaron:

Ativas Usadas por Aaron:

Ativas Usadas por Aramás:

Ativas Usadas por Samar:

#6

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A companhia de escolta que o filho de Atena recebera claramente era competente em batalha. De imediato se puseram em posição ofensiva e perceberam a estratégia que Aaron lhes propunha e executaram da melhor forma possível. Alguns ferimentos devido os jatos de veneno acometeram o jovem mago que estava desprotegido enquanto retardava o avanço do monstro, porém sobreviveria mais algum tempo -embora só as Parcas soubessem o quanto.

As estrelas brilhavam visíveis e intensas ao cair da noite no meio da área natural estando os rostos dos três campistas iluminados pelas chamas até que não restasse nada além da marca enegrecida no chão, qualquer mortal que passasse pensaria ser uma mera fogueira que tinha sido acesa por vândalos e cessada pela falta de vento. Neste ínterim, as folhagens de um arbusto próximo remexeram e delas saiu um homem vestido em terno cinza simples.

- Bom, parece que vocês podem seguir para a próxima etapa. Contudo, só responderei as vossas respostas se forem capazes de completar o poema.

O homem de cabelos quase grisalhos andava de um lado a outro enquanto falava e era perceptível que havia algo atrás de sua cabeça, que não era comum. Então seguiu-se o enigma que ele propunha:

- A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
[...]
Nasci em tempos rudes ...

Ele os olhava intensamente e não caminhava, agora estava parado e sentou-se numa cadeira de carvalho que surgiu do nada. O sorriso nos lábios por trás da barba negra e bem cuidada revelava o tom de desafio direcionado a Aaron que estava no meio dos outros dois.

#7

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por Ω Aaron Black Mettus 19/04/21, 09:50 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Exatamente como o filho de Atena havia planejado, o réptil que atacara o grupo numa eventual ameaça considerável, transformara-se agora em nada além de uma gigantesca pira funerária, graças aos esforços do pequeno grupamento. A escolta de Aaron além de disciplinada, para seguir fielmente os seus comandos, era formado por campistas relativamente hábeis. Um grupo equilibrado como este, poderia crescer exponencialmente nas mãos de um comandante estratégico que os utilizasse adequadamente.

A luz da lua e das estrelas pouco a pouco ganhou o céu, numa vitória dedicada a deusa dos céus estrelados, a Rainha do Olimpo outrora detentora da fidelidade do Filho de Atena. Com um pequeno balançar de cabeça, o jovem varreu esse pensamento de sua mente antes que tivesse tempo de preocupar-se com as inoportunas interferências de uma divindade rancorosa... Embora não fosse capaz de saber se até mesmo no passado aquela lâmina vingativa ainda estaria direcionada a seu peito.

Uma voz surgiu para ajudar a direcionar o foco do jovem, que virou-se a ela num giro rápido de calcanhar, floreando num movimento ágil sua Lança de Minerva, mantendo sua lâmina direcionada ao chão, visto que nenhuma movimentação ameaçadora foi detectada através da Sensibilidade de Coruja do campista. Um olhar curioso de Aaron foi direcionado à entidade que se manifestou na campina, visto que o tom banal com o qual o desafiava poderia demonstrar um masterminder maligno ou apenas um expectador casual dos acontecimentos. Tais ponderações ficariam para a próxima oportunidade.

O desafio lançado era simples... Completar os versos de um poema que poderiam ser praticamente qualquer coisa, um teste impossível para qualquer um que não fosse um filho de Atena dotado das combinações de Sabedoria, Gênio e Boa Memória. Aaron sabia tratar-se de um poema extraído do livro Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha, lançado em 1983... 40 anos no futuro. Isso abre ao jovem três opções: Uma entidade extratemporal como Aaron; uma divindade onisciente ou um feiticeiro. Dando curtos passos a frente, o jovem complementa:

- Nasci em tempos rudes,
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo,
Aprendi a viver.


Antes mesmo de aguardar a confirmação da resposta, o jovem que mantinha sua lança em riste ao chão inquiriu seu desafiante, certo de que Julgamento da Guerra seria capaz de indicar a veracidade das respostas dadas. -- Tão importante quanto quem é você, o que quer de mim? -- Perguntou o jovem, partindo do princípio de que já era conhecido pelo inquirido, aguardando respostas.

Passivas Usadas:

#8

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O homem olhava para Aaron com uma expressão satisfeita enquanto o semideus recitava as palavras completando o poema, ajeitando a postura em sua cadeira conforme escutava o desfecho. Agora inclinado para frente com o queixo apoiado nas mãos entrelaçadas sobre os joelhos, a figura revela sua identidade:

- Não há motivos para te esconder minha identidade, Aaron. Afinal, eu te trouxe aqui com um propósito específico. - ele sorri e levanta-se da poltrona semi improvisada. Fazendo uma breve mesura ao dizer o próprio nome, mostra a outra face detrás de sua cabeça: - Sou Ianus, ou Jano se preferir, deus dos caminhos, inícios, fins e meios. Tua missão é impedir Layla, a cria de Apolo. Ela não pode interferir no que deve acontecer. O tempo deve seguir seu curso.

Aramás mantinha uma certa distância cuidando dos ferimentos com poções e curativos para acelerar o processo de regeneração atento com o decorrer da cena ao passo que Samar girava inquieta a flauta em sua mão ponderando o quão forte seria o deus romano. A tensão cresce ao som da meia-noite com a lua exibindo seu ápice de brilho derramado sobre o parque, graves riscos estavam em jogo de agora em diante sendo a segurança deles a prioridade. Três vultos se aproximavam cautelosamente ao nordeste dos semideuses, em pouco tempo chegariam ao local em que estavam.

- O muro entre os mundos deve acontecer a qualquer custo. E antes que eu esqueça...  você tem uma importante escolha a fazer. Tenham cuidado com o que espreita na noite.

Sem mais explicações, Jano dá as costas e desaparece restando como última lembrança o segundo rosto encarando o trio de campistas com expressão séria. O filho de Atena deveria escolher como aproveitar o tempo antes das criaturas da noite se aproximarem: coletaria mais informações sobre Layla ou prepararia as armas para um confronto direto? O mago ainda estava se recuperando (cerca de 70% curado).



Situando vocês no parque: http://prnt.sc/11s7vlm

Malz aê pelo post meia-boca, mas agora a missão desenvolve melhor.

#9

[MISSÃO] Aurora Cinzenta | Aaron Black Mettus Empty Re: [MISSÃO] Aurora Cinzenta | Aaron Black Mettus

por Ω Aaron Black Mettus 21/04/21, 11:10 pm

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena

Aaron foi incapaz de evitar o arqueamento de sua sobrancelha esquerda enquanto ouvia as explicações de Janos, a divindade responsável não só por seu transporte temporal como também por delegar ao jovem a missão em que se encontrava. Um impulso que o filho de Atena não era capaz de controlar nas raras situações em que sentia-se intrigado.
Layla, a bela filha de Apolo com quem esteve reunido mais cedo, a primeira integrante da crítica gestão de tempos de guerra a oferecer-lhe sua confiança era o alvo da divindade.  Entretanto, se inimiga fosse, por qual motivo teria colaborado com a prole da justiça? Aaron investigaria isto, oportunamente.

A expressão sisuda do rosto na parte de trás da cabeça da divindade fixava na mente do jovem, claramente em suas próximas noites aquele rosto estaria em seus sonhos, desvanecendo-se como a névoa matutina, enquanto a voz permanece a preencher o ambiente, ecoando com o alerta "Tenham cuidado com o que espreita a noite". E os perigos que manifestam-se sob o véu da escuridão vinham no sentido nordeste de onde o grupo de semideuses, ligeiramente debilitados pelos danos sofridos por Aramás, se encontrava.

Estendendo a mão para frente, como se fosse um suporte para uma ave, Aaron convoca a Coruja de Atena que nele pousou tranquilamente, embora atenta como se espera deste tipo de pássaro. Em um baixo tom de voz, utilizando-se de Mestre das Corujas, o filho da justiça lhe determina: --Verifique o perímetro e me informe o que quer que esteja vindo em nossa direção. Dito isto, Aaron poderia saber especificamente contra o que planejar a defesa ou a obliteração dos inimigos.

Assim, dispensando a Coruja invocada, Aaron vira-se para o grupo. A expressão em seu rosto era rígida e nem mesmo a utilização de Julgamento da Guerra para com os membros de sua escolta era capaz de suavizar as linhas em seu rosto, embora sua voz ainda soasse polida para com o grupo.

-- Vamos seguir para sudoeste. Nesse caminho teremos duas opções: roubamos um carro enquanto passamos pela estrada ou pegaremos a ponte na onde dependendo do que forem os inimigos, os afunilaremos ou ao menos limitaremos  a mobilidade para abatê-los.

Logo o jovem coloca-se em marcha exatamente como havia descrito para os membros da escolta. O silêncio pairando aparentemente pesando sobre todos... Aaron não era bom em piadas ou qualquer coisa que quebrasse o clima duro que se instalava. Assim, fez a única coisa que sabia: ser objetivo. -- 0 que sabem sobre Layla? Precisamos reunir toda informação que tiverem dela. Sendo certo que enquanto corria, mantinha-se atento ao som de sua Coruja, que poderia enviar-lhe toda e qualquer informação sobre o que vinha em sua direção e também sobre o que os aguardava a frente.

Passivas Usadas:

Ativas Usadas:

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