O semideus mesmo ouvindo os lamentos do homem morto, ele não mudou de ideia sobre o que ele achava ser certo, era um homem que foi levado a uma culpa que não existia, a n ser pelo suicidio, para o semideus, ele ser julgado como traidor, era o absurdo dos absurdos, então ele queria ver sim aquilo resolvido.

Ao adentrar nos portais do inferno, ele viu que no momento em que entrou no portal de HOLLYWOOD, ao se virar para trás, ele ve o portal fechado e a frente o ponto do Caronte que esperava a vinda da alma do semideus e a alma do semideus.

-Finalmente um ceifador trabalhando, parecem q pegam ferias pro ano todo. -Fala o homem dentro do barco ao ver o semideus. -Pode trazer ele que eu levo o desencarnado.

Eu não podia entregar a alma de Judas para ele ou ela seria levada aos campos de punição novamente, então dou uma estufada no peito e começo a falar.

-Eu sempre estou trabalhando e não se engane, eu também sou filho de Hades então gostaria de um pouco mais de respeito. -Falo com ele calmamente tentando parecer mais importante do que realmente sou. -Essa alma Thanatos pediu para que eu entregasse diretamente a ele e é isso que eu farei, gostaria que apenas me mostrasse o caminho.

Realmente espero que aquele barqueiro me ajude já que eu tenho um pouco de "fama" no submundo por conta de ser filho de Hades e trabalhar para Thanatos.

-Quando sentar no trono do chefe podemos falar sobre isso. -Fala o barqueiro respondendo o semideus. -Eu não fui informado de nenhuma viagem de um condenado para ver o deus da morte, pode me dizer o pq? - Pergunta em duvida, ele claramente não acreditou muito no que foi dito pelo semideus.

Era claro que a situação estava incomoda, Judas não estava no pique de querer era perdoado, pelo contrario, ele queria ser punido por tudo que fez, porque para ele, mesmo que tenha sido enganado, se ele fez o que a bruxa queria, só mostrava o quão longe estava das graças de Deus, se suicidar, foi o que definiu o valor de sua alma.

Mas o semideus não queria desistir, não, ele não queria mesmo desistir.

O barqueiro não disse mais nada, não acreditou em nenhuma palavra do que o semideus disse, mas ele era um transportador dos mortos e Stephen era um ceifeiro que estava cumprindo as ordens da morte, ele não podia simplesmente negar serviço para eles.

Dando espaço para o semideus, seu animal alado e para o falso traidor, todos os 3 foram para o caminho dos elísios, mas para Judas ver aquele lugar era algo não compreendido para seus olhos, a feiura de seu corpo não era uma coisa que combinaria com a ambiente, o semideus tmb ficou maravilhado com os elisios e seus belos campos, o horizonte era belo, mas o mar de feiura e horror na sua frente era um espaço que combinava mais.

-Ta vendo moribundo, é aqui que você vai ficar, combina bem n é. -Sorria ele para o traidor.

Olho para o barqueiro com todo o desprezo que eu conseguia ter e demonstrar.

-Desde quando você é um dos Juízes do Submundo? -Pergunto a ele bem ríspido. -Atente-se ao seu trabalho que é de transportar as almas e deixe os julgamentos para os 3 Juízes, sim?

Eu estava ficando deveras irritado com aquele barqueiro, julgando e se achando o dono do submundo só porque carrega umas almas pra lá e pra cá. Pequenos poderes criam grandes idiotas.

Não espero que ele termine de nos levar, peço para Stella nos carregar até os campos já que eu conseguia vê-los. Fico imaginando se aquele lugar era o paraíso de Adão e Eva.

A resposta do semideus calou o seu motorista, mas o desrespeito foi tanto que o Stephen decidiu tomar a viagem com a sua fenix, levando tanto a alma quanto ele mesmo, indo para os elísios.

A viagem ainda seguiu segura , o peso mesmo era o stephen, ja q o outro era uma alma desencarnada, que não tinha um pingo de peso, mas tmb não tinha nem um pingo de vontade.

Ao chegar perto do castelo do deus da morte, o passaro os desce e eles continuam o caminho a pé.

-Falso filho de deus... aqui é quente e aconchegante, eu não sei se deveria estar em algum lugar desse lugar como esse... eu não entendo, pq se dedica tanto por um morto, se são os vivos q correm o verdadeiro perigo com essas moedas a solta.

-Eu estou tentando fazer os dois senhor Judas. Você disse que, quando foi levado pela morte, fez um pedido para que as moedas não queimassem mais a alma de outras pessoas então Thanatos pode me ajudar a achá-las para dar um fim a essa coisa, ou melhor ainda, as moedas podem me ajudar a achar a pessoa que lhe amaldiçoou.

Continuo andando para o castelo, seguro meu crucifixo com toda a força que tenho e começo a rezar.

"Se esta é a sua vontade senhor, então que seja feita. Mas se eu estiver certo, por favor meu pai, ajude-me a salvar essa alma perante Thanatos e os juízes."

Judas decidiu ficar calado, ele tinha dito mesmo aquilo e ele sabia que o ele tinha dito era verdade, então somente a morte poderia responder essa duvida, somente ele poderia dar as moedas para o semideus e assim destruir elas.

Seu caminho estava calmo e silencioso demais, era como se tivesse sendo guiados para o castelo, para o tânatos, para os juizes, para o caminho do julgamento de Judas.

Nas portas do castelo, eles se abriram como se fosse esperado, no salão principal, os dois juizes colossais estavam em pé perante os dois, seus tamanhos eram improporcionáveis, suas formas eram divinas e a aura dos deuses eram inigualáveis, bem, não se comparavam com o de Tânatos, que estava sentado em seu trono no meio dos dois, era como se estivesse vendo uma autoridade, que até parecia desaviar a mais poderosa autoridade de Zeus.

-Podem me dizer o que estão fazendo em meu palácio? -Pergunta o deus da morte incomodado com aquele espirito em sua presença.

Faço uma reverencia a Thanatos e aos Juízes mostrando respeito a todos ali, peço que minha fênix faça o mesmo com a cabeça.

-Olá Senhor Thanatos e Juizes do Submundo, meus sinceros agradecimentos por nos receber assim de última hora mas o assunto, ao meu ver, é deveras importante. Hoje de manha eu tive uma visão, uma visão do passado e da história mais contada de todos os tempo, a história de Jesus Cristo. Nela, vi essa pobre homem ser enganado e enfeitiçado por uma criatura fazendo-o cometer vários pecados. Por isso meu Senhor e Mestre Thanatos gostaria de pedir dois favor; o primeiro é que me ajudes a achar essas moedas para que eu possa dar o castigo merecido para a criatura que o fez cometer taus atos e o segundo favor que é que eu possa advocar por essa alma para que ela possa ter seu descanso merecido após ser torturada durante 2000 anos.

Falo tudo isso olhando diretamente para os olhos de meu mestre Thanatos, eu sempre acatava suas ordens de sair por ai encaminhando as almas para o submundo e nunca pedindo nada em troca, esperava que ele pudesse me conceder esses favores como uma espécie de pagamento.

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Nível 10 - O Príncipe mestiço: Stephen é um verdadeiro Príncipe do Submundo, todos aqueles que são subordinados a Hades conhecem o garoto e tem um respeito mútuo por ele, porem não quer dizer que irão fazer tudo o que ele deseja.

Nível 2 - Reconhecimento do Submundo: Stephen, sendo filho de Hades e Ceifador de Thanatos, é reconhecido pelas criaturas que habitam o submundo já que ele tem que ir pra lá pra fazer o seu trabalho. Sendo assim, algumas criaturas irão lhe ajudar com isso. Essa habilidade vai ficando mais forte conforme o nível de Stephen.

Nível 9 – Herança do Rei [Intermediário]: Os olhos de um filho de Hades são de um negro profundo e enxergam ainda melhor no escuro do que na luz. A partir de agora o semideus começa a ter uma ligação maior com o reino do seu pai, conseguindo pressentir entradas próximas para o submundo e sabendo como se virar por lá, tendo uma certa noção (porém não muito precisa) do que fazer para sobreviver e quais lugares evitas, neste nível é tudo ainda muito instintivo e não racional, ele apenas sabe que aquele rio ele não deve entrar porque é perigoso, mas não sabe exatamente o porque disso.

Nível 10 – Rei dos Mortos: Agora Qualquer criatura proveniente do submundo agora reconhece o filho de Hades como tal, e MUITO dificilmente irão ousar ataca-lo. Os mortos, em grande parte, prestam-lhe favores, sedentos por agradar ou por simples medo.