Enquanto os espíritos da natureza se ocupam dando suporte a seu aliado a semideusa começa a trabalhar de novo. Ela os deixa ali enquanto rodeia o bosque em busca de ingredientes, reunindo algumas ervas e cascas de árvores que poderiam ajudar. Ela improvisa com facilidade uma fogueira com madeira e pedras e põe para ferver sua mistura sobre a panela de barro que lhe haviam dado, que se mostra bastante resistente.

Uma vez feita sua infusão a menina vai até o sátiro e fala com ele novamente. Agora ele estava mais calmo, apesar de ainda tremer e ter um olhar amedrontado e inquieto.

-- O-obri-obrigado -- fala ele, sem conseguir terminar sequer uma palavra direito. Ele coçava o chifre com força ainda por algumas vezes -- Eu nã-não ia conse-guir sozinho... obrigado!

Ele encara hilda com gratidão e beberica seu chá. Seus aliados haviam contado que a semideusa havia exorcizado-o e ele parecia tremer sob a mera lembrança daquilo.

-- Eu não me lembro bem de como começou... Mas ela já estava de-dentro de mim quando percebi... Eu estava farejando um cheiro estranho em um vilarejo ao norte em long island... Era como se as pessoas estivessem podres por dentro, ou velhas... era estranho...

Eu via ele falar, mas eu precisava de mais informações e cansado não me ajudaria em nada, então, eu pedi para que eles levassem seu amigo e assim, eu fico no acampamento e começo a produzir mais poções, focando em revigorar a energia da vitima.

-Senhoritas, eu vou ficar aqui por um tempo, poderiam buscar agua e panos limpos? eu vou dar o meu melhor pra cuidar dele, agora n tem como conversar, ele me disse coisas, mas enquanto ele estiver assim, a conversa não vai render nada, ele precisa estar bem e eu vou garantir isso. -Sorrio e volto a focar na panela de barro.

Então eu passo um tempo (no maximo uns dias para a interpretação), para cuidar dele, sei que era arriscado deixar a Long Island do estado de perigo, mas se eu tivesse informações mais precisas, eu poderia ajudar melhor, então eu foco em cuidar dele até ele estar mais ou menos recuperado e podermos conversar sem me preocupar com a falta d informação.

O restante da noite se passou mais tranquila. Hilda se ocupou produzindo mais algumas doses da mistura que tinha preparado para o sátiro em prol de fortalecê-lo, e passou uma boa parte do tempo papeando com as driades e sátiros. Conseguiu descobrir que aquele sátiro estava em Oak Town, uma pequena cidade interiorana ao noroeste de Long Island, uns 50km do Acampamento. A missão dele era fazer uma ronda pelo lugar, farejando em busca de semideuses ou monstros mais antigos que merecessem a atenção do Acampamento. Isso era tudo o que seus colegas sabiam, ao menos antes dele chegar dois dias atrás e ficar cada vez mais estranho, até dar as crises em que perdia o corpo completamente para o demonio dentro dele.

Quando o sátiro melhorou pela manhã hilda pode conversar com ele. ela tinha tirado um cochilo após deixar o estoque de poções pro Sátiro, e até mesmo guardou uma para si por segurança.

"Eu estava farejando entre as casas como é comum... eu já tinha ido até lá, é um vilarejo cheio de velhos e fazendeiros, familias tradicionais, tranquilas sabe??? Nunca nenhum semideus ou monstro estranho veio de lá mas, desta vez, eu sentia um cheiro estranho no ar, e em algumas pessoas, como se o lugar estivesse ainda mais velho, a ponto de apodrecer... Cheiro de rancor, de raiva, de sadismo... E noite. Um cheiro forte de noite e sereno... Não sei explicar. Então eu vi o primeiro velho agindo estranho, e os olhos... era como se a propria nyx estivesse nos seus olhos...

Eu fiquei lá mais alguns dias até que comecei a ouvir as vozes à noite. Eu ficava nos bosques, mas não encontrei nenhuma dríade ou sátiro por lá, como se todos tivessem se afastado das orlas da floresta de Oak, sentindo a energia ruim de lá... Eu acho que algum teipo de espirito maligno ou maldição está no lugar... só elas fedem deste jeito, e eu... Eu sou só um sátiro... Eu não tenho força pra recuperar aquele lugar... Eu não tive forças nem para resistir e me proteger..."

O sátiro olha entristecido para as próprias mãos machucadas de arranhar o chão e os chifres na noite anterior.

Agora eu tinha uma informação, eu sabia que local especificamente e isso era muito, muito importante, agora eu poderia ver o que estava acontecendo com aquela cidade, mas agora eu tinha que fazer minha parte.

-Está tudo bem, da mesma forma que eu ajudei você, eu vou ajudar aquela cidade, ta tudo bem, quando eu voltar, vai estar tudo certo. -Sorrio para ele mas sabia que aquilo era uma sério problema.

Depois de falar com ele, eu vejo se tem alguma informação solta pelo acampamento referente a cidade, se não, eu volto pro acampamento e vou pra casa grande, requisitando dinheiro pro transporte para ir para cidade vizinha e de lá, ir e vigiar de perto passando pelas redondezas da cidade, queria descobrir se era possível saber de alguma infformação.

A garota se despede dos espíritos da natureza e retorna ao Acampamento. Ela não consegue encontrar nenhuma informação a mais, mas, consegue com Kyle duas passagens de ônibus, uma de ida e outra de volta pela interestadual, além de 80 dólares em dinheiro para outras despesas. Recebe também um mapa local pra se guiar melhor.

A garota então vai pra estrada na base do cume do acampamento e lá aguarda por um ônibus. Não esperou muito até que passasse um que servisse para seu destino e lá segue Hilda, cochilando na janela e se aquecendo esfregando as mãos no corpo pra se livrar do frio da manhã de inverno somada ao arcondicionado do veículo.

Por fim, hilda salta em um ponto deserto, após uma hora de viagem. Já eram 10 da manhã, a garota estipulava, e o frio estava ameno, gostoso e fresco. Ela se orienta pelo mapa e não tem muita dificuldade em ver a pequena cidade, começando a se aproximar da localidade que parecia estagnada nos anos 90, com hamburgerias, feiras de verduras e cinemas antigos. Ela rodeia-a pela orla, conseguindo ver um bosque do outro lado e as ruas pouco movimentadas, com idosos nas praças.

Pois então, agora que estava ali por onde começaria sua busca?

Minha viagem estava sonolenta, mas logo chego no meu destino, eu percebo o ar dos anos 90, mas eu achei aquilo muito estranho, pq a vibe estava muito o filme de volta pro futuro, a diferença que o carro q me levou pro passado era um onibus de metal

A primeira coisa que eu fiz foi usar o meu detectar magia para ver se encontrava algo de especial, se eu poderia ver uma fonte de magia na cidade em minha volta.

Caso eu encontre algo, eu andaria em volta dessa fonte de magia para descobri se eu encontro algo que justifica essa fonte de magia, caso eu n encontre algo, eu iria para a lanchonete e veria o tipo de pessoas que estavam na lanchonete e viria oq tinha por aqui.

Nível 1 – Detectar Magia [Inicial]: O filho de Hécate consegue detectar auras mágicas fortes em um raio de cinquenta metros (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato). (RECONHECIMENTO ACIMA DE 50 WIS)

A garota se aproxima e adentra os limites do município (?). Enquanto se concentra nas auras ao redor ela consegue distinguir algo no ar, como se em todas as direções houvesse uma aura muito discreta diluída por todo o lugar. Ela vai até uma lanchonete e senta-se à mesa, sendo atendida por uma garçonete jovem e educada.

O lugar tinha alguns velhos sentados em cadeiras, fofocando sobre as notícias do jornal que falavam do alto numero de surtos e entradas no hospital psiquiátrico do lugar, e do sumiço de vários pacientes de lá, o que chama a atenção de hilda de imediato.

-- então querida, o que vai querer? Você... você é nova na cidade? nunca a vi por aqui.

A garçonete sorri com um caderninho na mão esperando o pedido da semideusa.

Ao entrar na lanchonete eu sorrio pra garçonete e peço somente um café e algumas torradas para acompanhar e no momento em que ela sai, eu ouço a conversa dos senhores e já percebo qual era o proximo lugar que eu deveria ir, mas não poderia simplesmente aparecer lá, eu teria que começar criando a minha história, então no momento em que ela retorna eu falo para garçonete

-Não, eu estou aqui por estagio, eu trabalharei por um tempo aqui na ala psiquiátrica, mas acredita que eu me perdi? -Falo enaltecendo meu humor e meu bom carisma. -Pode me dizer onde fica? E eu tmb precisaria de um pedaço e papel e caneta, eu terei q dar o numero de telefone do meu orientador a faculdade, só ele tem como provar que eu sou aluna da faculdade, sabe como é que é, burocracia. -Tento deixar minha mentira mais simples possível, eu não queria que me pegassem na mentira logo na lanchonete.

Simpática e simples, Hilda desfruta de seu café com torradas lendo as informações que a garçonete havia anotado para ela. A rua e bairro do hospital estavam anotados, e a garçonete havia dado uma breve instrução de como chegar lá a partir do lugar em que estavam. Aparentemente algumas quadras ou uns 2km de distância que poderiam ser percorridos andando.

A garota paga sua conta e está pronta para partir (ou não ????) [-2 Dólares]

Sorria para a garçonete e por um momento pisquei pra ela de maneira sorridente como forma de mostrar o quão agradecida eu estava por ter me respondido e ter me dito onde estava o hospital, mas o que eu queria saber é que coisas estavam acontecendo naquele hospício e eu sendo uma boa intrometida, eu não poderia descartar essa oportunidade.

Ando pelas calçadas da cidade me familiarizando com ela e ao ver o hospital, eu espero até ver a primeira enfermeira sair do local para almoço ou saida, ou por qualquer motivo, eu precisava ver uma funcionaria logo.

No momento em que eu ver, andarei em sua direção, fingindo que eu não a vi em meu caminho e esbarrarei nela:

-Meu deus! -Falo assustada com o intuito de derrubar as coisas, principalmente seu crachá. -Eu sinto muito, eu sou tão desastrada. -Digo e logo em seguida a levantando e começo a limpar seus ombros e braços. -Eu sinto muito mesmo, meu deus, eu devia ter feito baliza de tão desastrada... -No momento oportuno eu pego o seu crachá e tento memorizar o máximo possível. -Nossa, eu não sei nem o que dizer... Amanda. -Digo o nome presente na carteira e a entrego. -Eu realmente sinto muito... por favor, me eixa pagar uma água ou um suco como modo de pedir desculpas. -Digo tentando ser a mais prestativa. -você trabalhando e eu te derrubando... eu não sei nem oq dizer, to tão envergonhada....