Em uma época tão esquecida até do tempo, Perséfone uma vez lamentava pelos horrores do tártaro, seu marido Hades, estranhava tal situação é a mesma falava das suas agonias:

-dedicado ao guerreiro que vive honrosamente o caminho do herói, mas na morte se encontra com os destinos iguais aos dos tiranos, como não se entristecer com essa cena?

-o que quer que eu faça esposa minha? não posso lhe dar vidas aos guerreiros que tão heróicamente viveram.

-dê aos homens paz e tranquilidade, não posso pedir quebra as leis do divino, mas que de descansa ao homem.

Entristecido e tocado por sua esposa, Hades manda criar no submundo, o que hoje é chamado de Campos Elíseos e para Hefestos foi ordenado que criasse duas liras que tocassem e descem o merecido descanso e paz para os guerreiros que adentrarem nos campos criados pelo Deus do submundo.

E por séculos isso perdurou, os guerreiros que viveram suas pós-vidas como heróis as pessoas de puro coração que acenderam sua alma a paz verdadeira, encontraram no submundo o descanso merecido.

Contudo, uma tragédia aconteceu, Taís liras foram roubadas e agora os Elíseos sucumbe a escuridão do submundo, descobrindo que a paz que mantinha as almas também mantinha horrores longe e nem mesmo o deus Hades tinha como conter todos os horrores dos reinos infernais que ele habitava.

Apolo triste ao ver descanso dos justos perturbado, revela a um dos seus filhos sobre o caso:

-vá para a cidade onde a luz brilha todo dia, encontre tais liras e devolva para o mensageiro que fez o nome da morte, pois a beleza da música merece ser ouvida até para aqueles que abdicaram das coisas terrenas.

Era tarde da noite e eu não conseguia dormir, o dia não fora muito bom e nada de certo deu para mim. Vozes perturbadoras de meus medos zombavam enquanto a confiança esvaía em poucos passos para, no entardecer, em lágrimas meu rosto esmorecer. Porém, em meio aos meus tormentos recebi o alento do sono reconfortante e incessante - até uma mensagem turbante em meus sonhos penetrar.

Naquela realidade sinistra, de vento à vista pude ouvir a melodia vocal de meu pai "summeral". Apolo, o guitarrista solo da carruagem solar veio a seu humilde filho uma confissão dar. Necessitava de uma criança que se dispusesse a ajudar e realizar uma tarefa peculiar para completar. O mundo antigo e pacífico da cidade sombria precisava reencontrar o descanso que só da música celestial poderia desfrutar. De pronto me ofereci à incubência dada a mim, e acordando na fria brisa do chalé douradin peguei o que me pertencia dali a Nova Iorque depressa parti com um corcel carmim cedido pelo acampamento para o mais rápido conseguir durante o alvorecer chegar ao meu destino e restaurar o brilho que o destino resguardou para si.

Habilidades a Considerar:

P.S: Se os equipamentos não aparecerem na assinatura, por gentileza avise.

O Filho de Apolo, em seus sonhos, ouviu a missão de seu pai e logo prontamente aceitou seu desafio que foi mandado em seu momento de descanso.

Zuriel, prontamente pega seus equipamentos e corre para pegar um cavalo alado, porém os coitados animais estavam extremamente doentes e os guardiões de pã, não permitiram o empréstimo do animal, por que poderia valer a vida dos cavalos e todo o acampamento já tinha concordado com a regra.

Cavalos e pégasos não tinham dado muito certo como montarias para chegar ao meu destino, assim procurei outro meio de locomoção rápida. Talvez eu pudesse curá-los com minhas habilidades, mas a incerteza e a necessidade de poupar minhas energias para a empreitada que tinha sido escalado ficaram como prioridade no momento atual.

Fui até a Casa Grande e lá tentaria expor minha causa e necessidade de transporte até Nova Iorque para os conselheiros que estivessem presentes. Tinha uma noção da sobrecarga de trabalho administrativo que eles estavam passando depois da morte de Kheiron e eu queria ajudar da forma que podia - e ao sair em missão via como uma oportunidade de fazer isso. Se eles não atendessem o meu pedido (mesmo eu usando minha camisa com a frase motivadora favorita), tentaria um grifo com algum dos meus irmãos que tinham habilidade para conversar com um dos animais-símbolo enfatizando que o mesmo havia me conferido a missão ou então, em último caso, iria a pé. Talvez conseguisse uma carona no caminho de Long Island sentido centro.

Equipamentos:

O Filho do Deus do sol ao saber das doenças equineas, fez o semideus de dirigir a casa grande e pediu um auxílio para poder ir a Nova York, o representante, deu a ele, 100 dolares e um passe de ônibus e avisou sobre sua viagem, que era muito importante já que o próprio Apollo ele conferiu tal serviço.

Com o passe e dinheiro em mãos, ele foi de encontro a pequena cidadezinha ao lado do acampamento para pegar o ônibus de rota a Nova York para encontrar as liras de Hefesto.

No caminho para sair do acampamento, ele ouviu que alguns filhos de Hades estavam reclamando de certas agressividades que estavam acontecendo no submundo e assim você percebeu que a falta das liras estavam começando a afetar o equilíbrio do reino da morte e por isso precisou se agilizar, com suas coisas e equipamentos em mãos ele parte ao ponto de ônibus.

No caminho ele percebeu que não havia ninguém nessa parada de ponto e quando ele chegou, no mesmo instante o veículo de metal aparece na sua frente.

A viagem estava indo bem, mas ele começou a ouvir sons estranhos sendo que o motorista nem se importou, por isso ao ver o lado de fora, ele percebeu que um grupo de pássaros extremamente estranhos estava atrás desse ônibus, os bicos manchados de sangue e o desespero para chegar perto desse ônibus, eles não estavam atrás do humano.

Até o presente minha viagem ocorria tranquila e pacífica, como meu estado emocional atual. Tudo estava indo bem mesmo quando estranhos sons surgiram e uma revoada de aves parecendo de estinfália seguiam o veículo que me locomovia. Óbvio que fiquei tenso alguns segundos ao identificar as criaturas pela janela da poltrona que eu estava sentado no meio do ônibus, mas logo a tensão se tornou curiosidade pelo fato de ser completamente ignorado -ia contra o senso comum que monstros atormentavam semideuses em quaisquer circunstâncias. Será que tudo que falavam sobre as tradições do Mundo Antigo eram realmente verdade? Será que filhos de Apolo eram bons com música apenas por convenção?

Depois de um breve agradecimento mental, olho ao redor para os passageiros tentando descobrir qual o motivo de estarem seguindo o veículo. Se tem mosca num lugar, pode ser que haja restos de alguma coisa desagradável.

Secundariamente, retirava a adaga da mochila pendurada no torso preparando-me para eventual necessidade de ação rápida (somente em último caso). A aljava e o arco os mantinha perto de mim, na lateral do corpo e do assento -próximo das pernas). Provavelmente havia algo ou alguém que seguiam, ou era apenas o equilíbrio entre os mundos dos vivos e dos mortos se perdendo no meio de toda aquela loucura. Estranhava mais ninguém estar botando tudo aquilo. Apesar de não poderem ver o que realmente acontecia, humanos comuns sentiam energias estranhas relacionadas ao mundo mitológico, mas nenhuma reação de desconforto deles? Era muito suspeito.

Equipamentos: