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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Maya utiliza-se de seus movimentos para esquivar e tentar um contra-ataque focado em seu adversário. Sua ideia de utilizar o escudo para tentar esconder sua espada teria sido eficiente se seu adversário não fosse ainda mais ágil.

No momento em que Maya executa seu rolamento, ela vê que o inimigo já corria ferozmente em sua direção, desferindo dois ataques com suas espadas, obrigando a amazona a se manter na defensiva com seu escudo. Alguns segundos depois, Maya escuta o estrondo atrás de si, consequência de uma explosão da centelha luminosa que atingiu um veículo que explodiu instantaneamente. Os mortais corriam feito loucos gritando que um atentado terrorista estava acontecendo e o caos espalhava-se ainda mais pela cidade. A semideusa entende que se a luta persistir, não só mais danos seriam causados à NY, como as vidas de mortais também correriam perigo.

- É VOCÊ QUEM DEVE SE CURVAR A DEUS, ABERRAÇÃO INSIGNIFICANTE! – branda o homem para Maya.

Rapidamente os céus começam a se encobrir com nuvens, o que normalmente, seria um sinal excelente para filhos de Jupiter, mas Maya percebe que aquilo não era nenhum tipo de auxílio divino – Pelo menos não de Zeus ou Jupiter, e a tempestade que se formava, não parecia trazer poderes para a amazona.

Maya está há 5 metros de seu oponente e sente seu braço que segura o escudo formigar devido ao grande impacto dos golpes do inimigo. Ele não era só hábil e veloz. O que quer que fosse, tinha também uma força sobrehumana.

#11

♕ Maya

♕ Maya
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Aquela imundícia estava desdenhando de mim e aparentemente, por mais que me doa admitir, ele era mais forte que eu. E insistivamente ele citava DEUS, quem quer que o esteja abençoando, era forte.

Por meio segundo percebo uma tempestade se formando, aquilo quase me alegrou, porém por alguma razão estranha, eu não sentia familiaridade com aquela tempestade, o que estava acontecendo de fato? Muita coisa para ser processada. Meu braço formigando me trouxe de volta para a batalha. Eu contava então com um inimigo forte e ágil, e aparentemente ele também era esperto. O que dificultava ainda mais as coisas.

Eu estava a uma distância considerável dele, e todos nossas trocas em batalha haviam sido iniciadas por mim. Dessa vez eu decido esperar ele atacar. Deixaria meus sentidos apurados para perceber formas de aparar seus movimentos. Eu não podia puxar um ataque direto para não causar muitos danos, afinal, mortais ainda estavam por perto.

Deixaria o escudo tendendo para frente, ele era forte de eu sabia que o impacto de seus golpes eram fortes, será que fortes o suficiente para eu usar sua força contra ele? Caso ele avance contra mim, eu deixaria o escudo um pouco distante de meu corpo, de modo que ele pense que eu vá aparar novamente seu ataque, mas dessa vez eu tinha a ideia de derrubá-lo.

No momento que ele se chocasse contra meu escudo eu seguraria o escudo firme o bastante para que ele não escape de minha mão, mas não deixaria firme o suficiente para aparar o golpe, de modo que pelo excesso de força do meu oponente, ele dê uma pequena curvada para frente, devido ao excesso de força de seu golpe não se chocar com algo sólido, abrindo uma possível possibilidade de uma rasteira. Caso funcione eu tentaria acertá-lo mais uma vez, mas dessa vez em uma de suas mãos, para prejudicar a forma que ele empunhava as espadas.

Tinha que ser algo sujo assim, que ele não pudesse prever. Eu estava aflita com tudo aquilo, pois algo parecia agraciá-lo e por alguma razão a tempestade não me bufava. Seria aquele ser responsável por fazer o deus da guerra fugir? Eu não tinha certeza se ele era um semideus, um deus o que. Eu agora esperava que meu golpe funcionasse para que eu visse a cor de seu sangue e tivesse uma pista do que aquilo era.

Cinturão da Líder:Com esse cinturão, a Amazona fará todos os seus movimentos com harmonia e precisão.

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#12

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Dessa vez, Maya espera pelo ataque.

O homem com um sorriso de escárnio avança novamente contra a semideusa, que se usa de uma estratégia que não é de seu habitual para que tenha alguma chance de atingir o adversário. Quando a espada se choca contra o escudo, Maya sente uma intensa dor que parece fazer seus ossos formigarem e seu corpo estremecer. Ele era muito forte.

No entanto, a semideusa solta um grito que misturava sua insegurança e sua raiva com toda aquela situação. Maya, a rainha das amazonas, filha de Jupiter e uma grande combatente do acampamento romana, sendo subjugada por um homem desconhecido que se acha melhor que todo mundo e que assassinou um semideus a sangue frio na sua frente? Quem ele pensa que é?

A filha de Jupiter dá uma rasteira que pega o adversário desprevenido e tenta estoca-lo com a espada. Por estar desequilibrado, o oponente não tinha chances de defender o ataque, apenas tentar uma esquiva, mas tem sua mão ferida com um corte da espada da semideusa, que, para sua surpresa, era vermelho, como o de qualquer humano.

O homem grita e se levanta rapidamente desferindo com a outra mão um golpe de espada que é aparado por Maya, que dessa vez cai de joelhos com um segundo impacto, fazendo com que ambos os combatentes recuem para avaliar seus estados. Supreso, o adversário de Maya olha para sua mão com uma expressão de curiosidade e um pouco de alegria.

- Faz alguns séculos que alguém consegue me atingir, sabia, porquinha? Estou impressionado. Como recompensa, deixarei que você viva mais um pouco e testemunhe tudo aquilo que você ama e acredita se transformar em pó.

O ferimento na mão do homem é curado na frente da semideusa como se nada tivesse o atingido e ele em seguida desaparece num clarão de luz semelhante ao primeiro visto pela amazona, que agora que vê a tensão da batalha diminuir, sente mais intensamente a dor em seu corpo aumentar conforme a adrenalina diminuía.

A chuva começa a cair lentamente sob a cidade de Nova Iorque e Maya está de joelhos em um cenário de caos e guerra, cansada, dolorida e com a visão de pessoas mortas pela cidade, além do próprio semideus que sequer teve a oportunidade de conversar ou conhecer. Restava saber o que a garota faria.

#13

♕ Maya

♕ Maya
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Porquinha... As últimas palavras dele, somadas com a dor que percorria pelo meu corpo me deixavam frustradas, que tipo de rainha eu era? Fui derrotada por um macho que eu sequer sabia o que era. E que tipo de deus era esse que ele mencionava e tinha poderes sobre os céus? O que quer que seja, eu sabia que estava em uma enrascada.

Ele não era humano, afinal minha lâmina foi capaz de feri-lo, mas também não era uma divindade, seu sangue era vermelho. Eu estava triste observando o caos em silencio. Havia o cadáver de um semideus que precisava ser levado para que os gregos o sepultassem dignamente. Tento me recompor, meu corpo doía e eu engolia em seco. Tento levantar o corpo do garoto para colocá-lo no pegaso. Eu precisava encontrar um lugar para esconder o corpo enquanto terminava minha missão, olharia em volta para procurar um local bom e depois pararia para descansar.

Minha exaustão emocional estava em seu ápice e eu não sabia o que fazer por ora. Eu não tinha muito tempo para pensar, mas sentir a chuva molhar minha pele era a lembrança de que eu ainda estava viva e era um fracasso. Flashes de lembranças da minha batalha com a criatura vinham em minha mente, ele se curava facilmente, o que provavelmente seria um empecilho para matá-lo, em nosso próximo encontro eu esperava colocar um fim nisso, nem que eu me matasse junto, eu o levaria para o reino de Plutão.

Ainda voando com o pégaso, eu estava em busca da catedral citada na mensagem de Iris dirigida à Quíron. E algo que o semideus havia dito antes de morrer também martelava em minha mente, haviam mais criaturas como aquele ser, era bom eu ficar atenta, eu só não sabia se eu conseguiria levar a melhor, mas eu não iria recuar. Se fosse para morrer, que seja digna e em combate. Morrer fugindo jamais seria de meu feitio.

Sinto os ventos de Nova Iorque batendo em meu rosto enquanto voo em direção a catedral. Caso eu encontre algum mortal ferido ou em perigo por conta de alguma criatura daquela, eu pararia para ajudar, mas dessa vez eu não falaria nada, e chegaria atacando, utilizando as dores de meu ego e corpo como gatilho de batalha.

Em caso de eu não encontrar nada, apenas adentraria a catedral, com minha espada e escudo em mãos, afinal, sabe-se lá o que eu iria encontrar lá. Uma coisa era certa, guerra havia sido declarada aos deuses. Um graecus morto e uma rainha insultada. Aquilo já seria o suficiente para inflamar nosso mundo contra um rival que ainda não sabiamos a origem, por um segundo me passou pela cabeça o retorno dos titãs, será?

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#14

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Maya seguiu em direção à catedral após sua derrota humilhante. As palavras carregadas de escárnio daquele espadachim somado ao caos na cidade e a morte de um semideus abalaram a confiança da rainha das amazonas, que depois de muitos anos, se sentiu desnorteada, como se ainda fosse aquela semideusa indefinida que não conhecia nada sobre seu mundo e era atormentada por monstros. Mesmo assim, isso não dura muito tempo.

Um grupo de outros semideuses aparece, todos do acampamento Meio-Sangue. Ali, naquela cena caótica e debaixo de uma garoa fria, eles lamentam a morte de seu companheiro e se comprometem a leva-lo ao acampamento grego. Um deles diz que era um grupo de 8 e que agora, estava reduzido pela metade. Maya entende que além daquele rapaz, outros três semideuses foram mortos. Talvez pelos “outros”, citados pelo campista antes de morrer.

Os semideuses conversam brevemente com Maya, informando que estavam ali para cumprir duas escoltas simultâneas e foram pegos de surpresa pelos ataques de pessoas misteriosas que estavam atacando os monstros e depois se voltaram contra os semideuses, e que o gatilho para isso foi quando um dos garotos se refugiou na catedral de Saint John. Maya reconhece a pessoa que falou isso como a garota que mandou a mensagem de Íris e que se identificou como Rachel Constantine, filha de Atena. Rachel complementa que um ciclope perseguiu o rapaz agora morto até dentro do recinto e toda a confusão se instaurou.

A primeira consequência à entrada dos dois na igreja foi o aparecimento daquelas pessoas, não se sabendo ao certo quantas eram e muito menos quem eram. A descrição deles variava de semideus para semideus que ali estava, e Maya compreende que, o que quer que fossem, eles tinham o poder de moldar sua própria aparência, sendo impossível reconhece-los ou mesmo identifica-los. Além disso, os primeiros alvos na cidade foram os monstros e depois os semideuses, o que explicava o fato de Maya, apesar de ser uma semideusa poderosa, não ter atraído nada para si até aquele momento.

Ao engolir em seco todos os fatos, a rainha derrotada volta para seu Pégaso e pede que os 4 semideuses sobreviventes voltem ao acampamento grego. Decidida a seguir os trilhos da missão e deixando o grupo para trás, Maya resolve forcar-se na catedral, onde aparentemente tudo começou. A belíssima construção rapidamente se destacava na cidade, já afastada do campo de batalha da última luta de Maya:

Cadetral Saint John:

O local parecia praticamente vazio naquele momento. Poucas pessoas estavam ocupando a grande catedral que encontrava-se aberta. Maya desce de seu Pégaso e adentra a construção que, se por fora parecia um majestoso templo da crença cristã, por dentro era ainda mais deslumbrante. A iluminação, a arquitetura, os símbolos e molduras que adornavam o local certamente traziam paz e tranquilidade para seus visitantes. Exceto para Maya, que não conseguia se sentir muito confortável naquele local, apesar de não trazer sensação de perigo nem nada parecido. Talvez devido as informações que acabara de receber.

Vista interna da Catedral:

Maya caminha lentamente pelo grande salão observando todas aquelas figuras que eram adoradas pelos mortais e tudo ali parece começar a girar. Os olhos da filha de Jupiter agora não conseguiam mais distinguir a grande paleta de cores que cobriam sua visão até que fecha os olhos para tentar evitar a confusão: Alguém estava atacando-a mentalmente.

- Bom dia, senhorita! – Diz um rapaz vestido com uma batina que parecia acordar Maya de seu transe. A semideusa em um susto para e encara a pessoa que está ali diante de seus olhos e percebe que ele era detentor de uma beleza digna de um filho de Vênus, enquadrando-se em todos os padrões de beleza da filha de Jupiter, mas não consegue sentir nenhum perigo eminente de quem quer que fosse aquela pessoa. O rapaz claramente intimidado pelo olhar penetrante da amazona apenas sorri sem graça e continua:

- Desculpe por incomoda-la Eu imaginei que a senhoria esteja se refugiando dos ataques terroristas que aconteceram há pouco no centro. Se for este o caso, por favor, peço que se dirija até o salão secundário da igreja, as outras pessoas estão indo para lá.

#15

♕ Maya

♕ Maya
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Encontrar um grupo de semideuses por mais que fossem gregos, foi reconfortante, por mais que seja triste eu observar o corpo de um deles enquanto os outros fitavam-no. A garoa fria fazia com que tudo se tornasse mais fúnebre.

Após conversarmos um pouco foi decidido que eles voltariam para seu acampamento levando o corpo do campista. Acredito que nada mais justo do que dar um enterro digno para alguém que morreu em batalha. Assinto com a cabeça numa despedida silenciosa, por mais que eu não soubesse se eles eram próximos, respeitaria o luto deles.

Depois de voar em minha montaria, avistar a construção da catedral era estonteante. Do alto eu via a quão bela era toda a edificação, podia deixar muitos arquitetos romanos com inveja. Aproveitei da ausência de pessoas no exterior e nas redondezas para fazer um pouso rápido. Por mais que eu saiba que humanos não conseguem ver, eu não sabia se aquelas coisas estariam me esperando ai. Um calafrio percorreu minha nuca. Eu estava sozinha agora e não havia conseguido vencer nenhum.

Meu encontro tinha sido apenas com um e ele simplesmente me venceu, não apenas em técnica, mas em força também. Fecho os olhos por um instante e respiro fundo. Sinto meu cabelo já molhado pela fina garoa. Isso me acalma por ora, eu não podia ter um ataque de ansiedade ou algo do tipo em meio a uma missão como essa. Algo estava diferente de tudo que eu já havia presenciado.

Nunca ouvi falar em monstros ou semideuses que se abrigassem em igrejas ou algo do tipo, muito menos atacassem quem invadisse. Algo não ia muito bem e eu estava desconfiada que eu ainda ia descobrir mais fatos estranhos, afinal, nada ali fazia sentido. Se havia monstros por perto estavam se escondendo bem, eu estava alerta e não via nada, tudo estava calma, como se não houvesse perigo, respiro fundo e adentro a construção cristã.

Se por fora eu já estava encantada, por dentro fiquei literalmente chocada. Era uma enorme e majestosa construção. Eu nunca havia entrado em uma catedral antes, mas já havia escutado sobre as antigas catedrais romanas, imagino que eram algo nesse estilo. Fiquei fitando a arquitetura e as paredes, já que estava tudo calma eu buscava algum indício de perigo. Enquanto eu buscava por algo que estivesse por ali, fiquei tonta.

Observava os rostos das imagens adoradas pelos humanos rodar. Algo não me parecia certo e muito menos normal. Eu havia acabado de lutar e voar em um pegaso e estava tudo bem. Algo estava fazendo aquilo comigo. Será que já sabiam que eu estava ali? Estava cada vez mais difícil me concentrar em meus pensamentos com o mundo girando, fecho então meus olhos e respiro fundo, na tentativa de me acalmar e melhorar a situação. O que quer que estivesse fazendo aquilo comigo, já sabia quem eu era.

- Bom dia, senhorita! – foram as palavras que me acordaram do transe. Um rapaz utilizando aquelas típicas roupas de igreja, provavelmente estava em treinamento para se tornar um padre no futuro. Um filho de vênus invejaria a beleza daquele rapaz, por mais que suas roupas fossem estranhas, ele tinha uma elegância e beleza que tornava a roupa apenas um detalhe. Fico a espreita, não sinto perigo vindo dele, mas algo estava brincando com minha mente e logo em seguida ele apareceu. Coincidência ou não, ele podia ser uma daquelas coisas disfarçado.

Ele faz menção que as pessoas estavam indo se abrigar dos ‘’ataques terroristas’’ em outro salão da igreja, apenas concordei, como se eu também estivesse procurando por abrigo. Me misturar aos mortais talvez me ajudaria a ter passe livre pra investigar mais tranquilamente. Assinto para o rapaz, dizendo que sim estava em busca de abrigo, eu queria explorar mais o lugar antes de confrontar qualquer coisa que ali vivia. Sigo então na direção do salão de abrigo, observando cada pessoa que eu encontro, talvez eu pudesse reconhecer alguém ou algo. Mas eu duvidava, uma vez que os graecus me confirmaram que eles assumem a forma que quiserem.

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#16

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Maya segue o rapaz, que se apresenta como Jophiel, e chega até o salão secundário da catedral. Este espaço, por sua vez, era muito mais aberto em relação ao salão de entrada, não havendo tantos assentos para as pessoas. O que havia ali, era um espaço improvisado com mesas relativamente separadas. Nestas mesas, Maya visualiza grupos de pessoas como o rapaz havia descrito. Familias afugentadas e amedrontadas pelas explosões do centro da cidade se concentravam ali.

- Senhorita, com a sua licença, preciso voltar ao salão principal para atender e guiar as demais pessoas que estão vindo para a catedral – Diz o rapaz saindo cordialmente do salão e voltando para seu primeiro posto.

Poucos instantes após a saída do Jophiel, um senhor de mais idade se aproxima de Maya e questiona se ela está sozinha ou se está procurando ou esperando por alguém. Ele, assim como Jophiel, trajava uma espécie de batina, um pouco mais adornada em relação à do jovem anterior, e se identifica como um dos padres da catedral. Ele também diz que está tentando organizar as pessoas que ali estão chegando e tentando ajudar famílias que por algum motivo se desencontraram em meio àquele caos.

Tudo ali parecia tranquilo e aconchegante. Apesar de amedrontadas, as pessoas naquele local pareciam tentar tranquilizar umas as outras. Alguns também rezavam e outros torciam para que seus parentes e conhecidos chegassem ao templo, mas Maya ainda sentia uma sensação de calafrios naquele lugar, que ainda eram inexplicáveis para a amazona. Restava saber o que ela faria ali.

#17

♕ Maya

♕ Maya
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Eu havia adentrado o saguão de refugiados e aquilo não me trouxe nenhuma informação nova. Tudo que eu podia ver eram mortais amedrontados e chorosos. O que era um pouco triste de se assistir. Muitos deles estavam separados de seus entes. E tudo isso graças aqueles seres que de alguma forma estavam ligados a catedral.

Pelos relatos dos gregos, os seres apareceram quando eles vieram a igreja buscar refúgio, e provavelmente trouxeram clima de guerra junto. Talvez eles fossem guardiões de algo ou alguém. Será que estavam servindo a algum deus ou titã?

É VOCÊ QUEM DEVE SE CURVAR A DEUS Essas palavras esmagaram meu pensamento. Sim, eles serviam a alguma entidade que eu não tinha certeza de qual era, ainda. Mas se eles estavam a serviço de alguma entidade e estavam dispostos a massacrar qualquer pessoa que vá contrária a eles, eu tinha uma ideia que eu não tinha certeza se iria funcionar.

Eu me dirigiria ao salão do qual eu havia acabado de voltar. Lá estava vazio e caso minha teoria esteja certa, não teria mortais por perto para se ferirem. Ao chegar lá eu sacaria minha espada e escudo e faria uma oração para Zeus, uma vez que foi ele quem me enviou e não meu pai, se eu estivesse certa e conseguisse um sinal divino, eles talvez apareceriam novamente, eu fecharia os olhos e sussurraria;

Zeus sei que tu não és meu pai oficialmente,

Mas te peço com clamor e calor de guerreira,

Envie um sinal para a rainha das amazonas,

Para que os seres vejam que tu és real e aqui estamos.


Depois dessa pequena prece, eu colocaria a espada em um lugar que fosse possível vê-la. Talvez nas minhas costas ou levantaria mesmo. Os mortais não veriam a espada por conta da nevoa, então se alguma coisa esboçar reação por ver a espada, terei certeza que não se trata de um mortal.




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#18

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Maya inicia suas preces aos deuses gregos dentro do saguão da igreja, pois suspeitava que o espadachim que a derrotou tinha alguma ligação com o templo cristão, e pelas palavras ditas por este sobre um Deus, talvez agir como uma espécie de pagã pudesse chamar a atenção deles novamente.

Logo após fazer sua pequena prece e colocar sua espada à vista, Maya começa a ouvir a música de um órgão de igreja, que ecoava por todo o salão.

A musica relaxante do órgão era tocada pelo belo jovem que havia recepcionado Maya, que acaba se distraindo novamente com a beleza quase angelical de Jophiel, que parecia ter um atrativo a mais com a música, que apesar de não ser exatamente do gosto e perfil da semideusa, fazia com que toda a tensão e guarda da garota baixassem aos poucos.

Maya de repente começou a ter outra visão, onde caminhava sem armadura ou equipamentos em um belo campo florido e sorria alegremente em um dia ensolarado, com as demais amazonas em um clima de descontração e paz que nunca havia ocorrido antes. Nesta visão, a semideusa está extremamente contente porque todas as guerras e caprichos dos deuses finalmente haviam cessado e todas as pessoas podiam viver suas vidas alegre e tranquilamente.

De repente, ainda na visão, Maya sente seu braço esquerdo arder e doer, e percebe que despertou de um transe porque o padre idoso que há pouco a havia questionado se ela estava sozinha cortou seu braço com uma adaga, que agora estava com um ferimento exposto.

Maya percebe que repentinamente todas as pessoas que estavam naquele salão da igreja recinto haviam desaparecido e não consegue reagir de pronto ao ataque do velho e apenas o viu caminhar em direção ao jovem que aos poucos, parava de tocar. Era tudo uma ilusão.

- Você não devia ter cortado meu feitiço. Eu planejava faze-la entrar em um sonho belo e eterno, sem nenhuma dor. – Diz o jovem levantando-se aos poucos.

- Hora, você não viu que essa porquinha estava blasfemando na casa do nosso senhor? - O velhote começa a remodelar sua aparência da mesma forma que fez anteriormente, em um feixe de luz havia assumido a forma de espadachim, enquanto o jovem permanecia sentado.

Aquelas palavras fizeram com que Maya percebesse que seu plano havia dado certo no sentido de atrair os seres misteriosos, mas se um deles, justo o que a havia derrotado estava ali, como ela poderia lidar com dois deles? Ainda mais agora com um braço incapacitado e com os sentidos enfraquecidos e confusos? O pianista se levanta graciosamente e sem apresentar nenhum tipo de preocupação com a presença de Maya e apenas se apresenta cordialmente:

- Maya Skydrive, filha do deus pagão. Permita que eu me apresente: Eu sou Jophiel, o anjo da beleza.

- Eu sou Micael, o anjo da Bravura - Apresenta-se o espadachim. – Infelizmente não podemos permitir que animais como vocês sujem a casa de nosso senhor. Seu sangue será a oferenda e sacrifício que faremos para que perdoe sua alma impura.

#19

♕ Maya

♕ Maya
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Um turbilhão de sensações invadira meu ser. Anjos?!!? Eu estava completamente desnorteada com aquela informação, bem, eu nunca duvidei da existência desse lado celestial. Eu sabia que outros núcleos divinos existiam, mas não esperava que eu os encontraria assim, qual a chance? E graças a minha burrice de rainha, eu havia os invocado na própria casa deles.

Em meu âmago, meu orgulho gritava para que eu sacasse a espada, ignorasse a dor de meu braço e lutasse até a morte pelo meu orgulho, mas eu sabia que aquilo era maior que eu. Em minha cabeça um pequeno quebra-cabeças estava se formando. Em um flash repentino de memória me recordei de Quíron falando da dríade ataca e morta, em outro flash repentino o semideus era empalado por aquele ser e eu não pude fazer nada. O deus Ares foi atacado, será que tinha alguma ligação?

Eu tinha informações valiosas e por mais que me doa admitir, eu tinha que recuar, como rainha eu sei que as vezes precisamos ceder em batalha para poder prosperar na guerra. Eu como uma boa romana havia colhido informações que talvez fossem o suficiente para pelo menos fazer um conselho de batalha e orquestrar uma forma de parar os ataques contra nosso mundo.

Eu precisava agir, e rápido. Ativo meu flash de luz para cegar meus oponentes brevemente, eu não sabia se iria funcionar, mas pelo menos iria distraí-los para que eu pudesse correr até o pegaso. Eu correria com o escudo em mãos e prestaria atenção em caso de algum ataque, mas eu não acredito que eles esperavam que eu fosse bater em retirada, eu tinha o elemento surpresa quanto a isso.

Meu objetivo era alcançar o pégaso e voar para o mais longe dali que eu pudesse, eu precisava adquirir uma distância segura o suficiente para que eu pudesse reportar ao acampamento os últimos acontecimentos e ao mesmo tempo pedir reforços, eu podia estar enganada, e estava torcendo para tal, mas aparentemente uma guerra estava prestes a começar.



Cinturão da Líder: Com esse cinturão, a Amazona fará todos os seus movimentos com harmonia e precisão.

Nível 7 - Flash: Concentrando uma potente carga de energia em suas mãos, o filho de Júpiter emite por entre os dedos um flash, que pode cegar alguns inimigos e deixar uma marca gravada em suas retinas por até duas rodadas, prejudicando sua visão. Precisa-se estar eletrizado e consumirá 20 de Energia.





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#20

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