- Não seja modesto. Eu só gosto de um pouco de teatro. Não sou como a Hera, que manda os cachorrinhos dela satisfazerem seus caprichos. Eu apenas ofereço poder às pessoas verdadeiramente determinadas a atingir o que querem. Como geralmente a consequência disso é o caos que me alimenta, é uma troca quase justa.
Sinto um ardor nas minhas costelas, uma tatuagem se formando ali instantaneamente. Um servo deve ser marcado afinal, dou de ombros mentalmente, e volto a olhar minha nova senhora. Ela me entrega um anel também, que coloco no dedo imediatamente.
- Se é apenas isso que me pede, Éris, terei o maior prazer em alimentar seu centro de energia.
- A partir de agora, sua autonomia dentro dessa bolha em que vive aumentou. Somente suas ações dirão se você vai conseguir sair do que os deuses planejam para seu destino, e eu aguardo ansiosa o resultado dessa brincadeira.
Pisco com meu olho para minha nova senhora, abrindo um sorriso semelhante ao seu. Não a desapontaria, afinal, fazer o que eu quero é minha melhor qualidade.
No chalé de meus irmãos, vejo que estavam novamente brigando por quem era mais bonito. Reviro os olhos, indo até o centro do chalé.
- Gente, gente, se acalmem! - digo aos que estavam brigando – Todos sabemos, que Henry é o mais bonito. Qualquer reclamação, podem ir falar com ele.
Dou um sorriso, vendo uma hora de filhos de Afrodite correndo para o conselheiro, e começando imediatamente a brigar com ele. É, ser um Servo do Caos realmente era minha vocação.