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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jaesus

O garoto estava cansado. Deitou-se na praia, observando o movimento na ponte e se aprofundando nas águas. A baía era um dos seus lugares preferidos, principalmente quando ocorria algo estranho. As pessoas estranhas e os recentes ataques que tinha sofrido... tudo aquilo parecia ser um grande pesadelo. Já havia um tempo que enviara uma carta por ajuda, mas não tivera resposta alguma. Jaesus olhou para a água, procurando uma resposta.
Paisagem:

- Oi, bonitão -
Disse uma voz ao seu lado. Assustado o rapaz se virou, se deparando com... uma garota. Suspirou, talvez achando que estivesse ficando paranoico com tudo aquilo. Era apenas uma menina normal apreciando a paisagem.
Menina:

A garota tinha um sorriso estampado no rosto, como se estivesse feliz em encontrar alguém ali. Com a mão direita, segurava a coleira de um pequeno pinscher, que apesar de ser uma raça deveras... inquieta, estava calmo, encarando o garoto pacientemente.


- Primeiramente, seja bem vindo ao RPG! Fico feliz de estar iniciando agora conosco e tentarei ajudá-lo da melhor maneira Manolo
- Peço que leia as regras relacionadas à escoltas e narragens/combates/turnos. Encontradas no link abaixo:
https://pjheroisdoolimporpg.forumeiros.com/f6-tutoriais-e-guias
- Se quiser entender como é a dinâmica, deixo aqui o link de uma outra escolta relativa aos 3 grandes e peço que dê uma olhada para se familiarizar:
https://pjheroisdoolimporpg.forumeiros.com/t3292-escolta-de-samantha-warhool-kise-ryota-e-sofie-koppel-do-brooklin-para-boston-nina-crawford?highlight=Escolta
- Caso precise de ajuda, pode falar comigo no chat ou enviar uma mensagem privada (Mensagens no Menu > Nova Mensagem)
- Peço que poste pedindo o seu teste na área devida e considerarei esta como um teste. Segue o link:
https://pjheroisdoolimporpg.forumeiros.com/t479-pedidos-de-teste-para-reclamacao-zeus-poseidon-hades-atena
- Espero que se divirta \o/

Zuriel

O filho de Apolo estava de frente para os pretores. Zuriel havia sido chamado no acampamento júpiter para tratar de alguns assuntos. Aparentemente, teria de sair em uma missão no mundo mortal. Preparando-se devidamente, lá estava ele face aos líderes da Legião, aguardando mais informações. Saito caminhou de um lado da sala para o outro em um piscar de olhos, carregando um pequeno papel com algumas instruções.

- É um semideus a ser escoltado. Seu conselheiro mandou esta carta e alguns recomendaram que você fosse o responsável pela tarefa. Talvez seja uma experiência relevante. Preciso que você traga esse rapaz até aqui em segurança. É na cidade vizinha, então não terá muito problemas. -
O filho de Mercúrio apontou para um dos rapazes, pedindo que escoltassem ele até o Túnel Caldecott, a saída do acampamento. Uma vez lá, estava por si em Oakland Hills. Com apenas um bilhete e um pequeno mapa de San Francisco.

Carta:



Última edição por Vulcano em 27/08/20, 03:50 pm, editado 1 vez(es)

#1

Zuriel Reyes

Zuriel Reyes
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
É bem verdade o que dizem sobre dias atípicos, eles surgem em horas que menos se espera para fazer de nossa vida uma receita bem temperada com emoção e falta de lógica nas medidas certas complementadas com receio a gosto. Cá estava eu sentado na porta do chalé perfeito (7) escrevendo um trecho de melodia que veio na mente num momento de intensa inspiração, elaborando marcatto antes de uma tercina quando uma mensagem de Íris flutua a poucos centímetros do meu rosto. A face risonha chifrada do sátiro engravatado contrapunha a fala monótona quase mecânica, se ele articulasse melhor a entonação seria muito mais agradável de se escutar.

"Caro campista, vosmecê está sendo convocado ao Pretorado romano por indicação de teu conselheiro. Por gentileza, se dirija ao túnel mais próximo."

E, com isso, a janelinha flutuante se desfez me deixando atônito pelo fato de meu irmão saber que eu existia. Guardei meu caderno particular de anotações musicais debaixo do colchão, peguei alguns dos equipamentos que possuía e me dirigi a Nova Roma para saber do que se tratava a requisição da minha presença. Chegando lá recebo a notícia que fui escalado para escoltar um rapaz.

- É um semideus a ser escoltado. Seu conselheiro mandou esta carta e alguns recomendaram que você fosse o responsável pela tarefa. Talvez seja uma experiência relevante. Preciso que você traga esse rapaz até aqui em segurança. É na cidade vizinha, então não terá muito problemas.

Quem, eu? Que Pensei em responder assim que me deram a tarefa, mas engoli a resposta com gosto de bile por ter de arriscar o pescoço por alguém que ainda não conhecia. E se algum deles estivesse me mandando para uma missão suicida no meio do nada para trazer alguém potencialmente perigoso como retaliação da vez que interrompi o esquema do centurião? E, quem sabe, fosse ele por trás de toda aquela história disfarçando as intenções de me fazer desaparecer por ter presenciado um momento íntimo entre o trio?

Eu não tive tempo de averiguar mais nada, pois o pretor me deu a pastinha com os arquivos e itens necessários para uma quest como aquela e me despachou acompanhado porta à fora indicando o túnel que dava na cidade de Oakland Hills, vizinha ao meu destino. É isso, estava por minha própria conta e risco, apesar de ser mais perigoso acompanhado por outro semideus que os monstros propriamente ditos. Olhando pela rua que me encontrava depois de caminhar alguns minutos, acenei para o táxi mais próximo na intenção de atravessar a ponte mais rapidamente. Já que não possuía nenhum animal mitológico teria de ir por meios comuns, o táxi das irmãs cinzentas talvez não fosse uma boa ideia no momento.

Caso encontrasse alguma criatura (ou se  próprio motorista me olhasse torto com intenções de me matar ou similar) já repousaria a mão na adaga em minha mochila posta no colo pensando estrategicamente na necessidade de fugir. Enquanto ele percorresse o trajeto estaria com os olhos na carta lendo seu conteúdo, mas com a [Audição Aguçada] para sons estranhos ou que indicassem perigo. Pedia a meu pai que abençoasse a jornada para dar tudo certo e não haver a necessidade de mortes mi-divinas no percalço.


Nível 5 - Audição aguçada: Os filhos de Apolo são capazes de distinguir cada som e semitom de qualquer música. Essa capacidade os concede uma audição mais apurada que o normal. Essa habilidade escala diretamente com REFLEX.

Equipamento:



All:


tsc tsc
#2

Jaseus

Jaseus
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Lá estava eu em mais um dia na praia, mesmo sendo meu lugar preferido já havia dias que eu não saia de perto do mar, depois de todos os acontecimentos que me ocorreram o mar parece ser o canto mais seguro que posso ficar. Minhas esperanças já estão começando a desaparecer, os monstros devem ter dito aquilo apenas pra eu ter alguma vantagem sobre mim.

Já é por volta da 15h da tarde e até agora nenhum sinal de monstros, será que agora vou ter uma folga? Ou eles estão apenas a espreita esperando eu baixar minha guarda? De qualquer modo vou esperar mais uns dias por esse tal Acampamento. Mesmo com o sol escaldante o vento estava forte, me deitei na areia quente e fechei os olhos por alguns segundos me perguntando onde minha mãe estaria em uma hora dessas, mas logo me lembrei da minha situação, eu posso ser morto a qualquer momento aqui deitado, eu devo estar louco pra fazer isso.

Me levanto e vou passar uma água no rosto, há quanto tempo não tomo um banho com água normal? Devo estar cheirando a algas marinhas. Dou uma olhada para a ponte, já estava ficando enjoado de vê-la todos os dias, até que escuto uma voz feminina do meu lado e pulo de susto.

-Oi, bonitão.

Uma garota estava na minha frente e com ela havia um cachorro, um pinscher que me olhava de uma maneira um tanto assustadora. Depois de me recuperar do susto dei um passo pra perto da água, vai que a garota ou o cachorro fosse um monstro disfarçado? Mas a garota abriu um sorriso tão bonito que não pude deixar de cumprimenta-la.

-Olá bela garota, desculpe pela reação, eu me assustei.

Apesar do sorriso da garota, o olhar do cachorro parecia mais focado em mim, isso me deixou mais alerta ainda, se algo acontecer eu corro dentro do mar.

#3

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jaseus


Jaseus se deixa tomar um pouco pela paranoia, fazendo a menina franzir as sobrancelhas sem entender o porquê de tanto medo.

- Eu entendo. Você tem um cheiro peculiar -
Ela se levantou, fazendo o garoto recuar alguns passos devido ao discurso estranho. A garota recuou igualmente, tomando um pouco de distância e chamando o pinscher para próximo, enquanto o cachorro permanecia com os olhos vidrados no rapaz - Calma. Você nos chamou. Eu sou do acampamento. Estou aqui pra te ajudar enquanto não chega a sua escolta. Eles pediram para um vir te levar até lá, mas precisamos sair daqui antes de mais monstros chegarem - Chamou, caminhando na direção da água, como se chamasse ele para... entrar ali? - Vem ou prefere ser morto por um monstro? -

Zuriel

Zuriel opta por pegar um táxi mortal, caminhando até encontrar um passando pela avenida. O carro guina para o acostamento e aguarda pela entrada do rapaz.

- Ah, vai pra São Francisco, amigo? -
Disse o motorista, avançando e seguindo o percurso. O rapaz inicia o contador e Zuriel tem um clic mental. Como pagaria o táxi se o pretor não lhe deu dinheiro? - Bom. Bom. Gosto de lá. Tenho familiares! Mas sabe como é, família é uma droga as vezes - Olhando melhor para o rapaz, o filho de Apolo percebe que... o traje era muito estranho. Ao invés de uma roupa comum, o rapaz parecia estar usando uma espécie de traje de proteção, como se estivesse com medo de alguma doença ou algo do tipo. Apesar daquilo, o homem conversava normalmente, puxando assunto e elogiando o clima.

- Vai fazer o quê lá? -
Perguntou, olhando para Reyes pelo retrovisor enquanto eles partiam pela avenida tranquilamente. Até o momento, nenhum sinal de monstro algum.

#4

Jaseus

Jaseus
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
A garota parecia me olhar estranho, ela se apresentou e disse que era do acampamento, então ele realmente existe? E provavelmente outro irá vir pra me escoltar até la, será que ele vai conseguir me manter seguro? Ou pior, se ele morrer pra me salvar, não vou poder me perdoar. A garota caminha até a água e me chama pra entrar com ela pra fugir dos monstros, algo dentro de mim dizia que ela era confiável.

-Mas não tem nenhum monstro por perto, ou tem? Mesmo assim eu irei só espere um minuto enquanto vou buscar a minha prancha.

Depois que eu pego a Jessie, fui em direção a água junto com a garota, e se ela iria me proteger, ao menos seu nome eu tenho que saber.

-Então - falei enquanto mexia nos cabelos de uma forma tímida - Como é seu nome?

#5

Zuriel Reyes

Zuriel Reyes
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Sentado no banco detrás do táxi olhava a paisagem da cidade ensolarada e direciono os olhos para o motorista no banco da frente. Sua roupa esquisita me fez pensar se talvez eu tivesse passado tanto tempo no acampamento que teria esquecido (ou perdido a noção) de como mortais comuns se vestem no dia a dia. Então o ouvi falar a respeito da infelicidade de viver com sua família.

- Sei como é... - resmunguei.

Então ele vem com a pergunta que para meu gosto é mais pessoal que superficial de comentar com um estranho num táxi em cidade estranha.

- Vai fazer o quê lá?

- Estou a trabalho... - respondi na evasiva. Talvez falar demais poderia comprometer a vida do garoto que eu tecnicamente deveria salvar e levar para o acampamento. Maaaaasss... talvez ele pudesse me dar alguma informação extra ou uma carona porque o dinheiro que pensei estar no envelope não estava lá. Romanos mão-de-vaca. Bad Essa seria a corrida mais cara da minha vida até o momento e a melhor paga na dele. Seria em ouro.  Quando chegasse ao local, tiraria discretamente uma das flechas de ouro e pagaria ao motorista do táxi, certamente ele ficaria impressionado e extremamente grato. :megusta: - Mas não consegui ver o local de encontro. É porque sou modelo, sabe? Vou fazer um teste para uma revista de esportes.

Já tinha visto os filhos de Afrodite usarem muito dessa desculpa, se Apolo era a representação da perfeição e beleza artística porque eu não poderia representar um pouco disso também? Copo Rsrs

Esperava que a corrida não durasse muito tempo, queria me livrar daquela sensação de perigo eminente e de ver as roupas que ele vestia. Estava desalinhada. :megusta:

- Sabe onde fica uma praia depois da ponte?




All:


tsc tsc
#6

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jaseus


- Claro que tem! - Disse ela, dando um sorriso tortuoso para o rapaz enquanto ele vai pegar sua prancha. Jaseus caminha até a água junto a ela, afundando o joelho sem entender o porquê dela continuar seguindo em frente. O cachorro nadou por alguns segundos até afundar na água da baía, soltando algumas bolhas na superfície. - Vamos! Ele está quase chegando! - Disse ela, afundando até o pescoço na água e esperando que o rapaz fizesse o mesmo - Terá que confiar em mim! - Disse, descendo pela água. O rapaz achava aquilo muito estranho, mas aquele era o local de encontro na carta. Se a ajuda fosse aparecer, seria ali. Ele tinha a opção de seguir a mulher ou não.
Zuriel
Zuriel começa a mentir, mas tem uma ideia genial: pagar em ouro :megusta:. Enquanto não chegava a hora de sua brilhante empreitada, o rapazote tenta conseguir novas informações para ajudar a localizar o rapaz.
- Praia? Não sei não. Mas eu senti um cheiro de um semideus que nem você lá perto da baía. Posso te deixar lá inclusive - O filho de Apolo se remexe no assento, já com uma das mãos à adaga. - Cara, aquele é dos fortes. Deve ser um jantar e tanto - Comentou, virando à esquerda e se deparando com um congestionamento. Havia uma enorme fileira de carros indo na direção da ponte. Seja lá o que tenha acontecido, não havia nenhuma movimentação ou sinal de quando eles iriam atravessar. Estavam muito longe da ponte ainda, - 5 milhas daqui. Vai demorar um bocado - 

#7

Jaseus

Jaseus
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Depois de ver que o cachorro afundou e garota não fez nada a respeito disso, minha mente foi a mil, se ela realmente fosse uma pessoa boa ela se importaria com o cachorro. Isso me fez pensar em outra coisa, se o garoto que veio me salvar ainda não chegou, então quem é essa menina? Ela não poderia estar apenas a passeio.

Depois que me toquei desses dois fatores entrei na defensiva, será que devo entrar no mar? Mesmo sendo meu único refugio durante dias, a garota não se importava com isso. O medo foi tomando conta de mim, eu tinha que fazer algo, ela acha que está me enganando. Então assim que a água chega a minha coxa eu finjo que esqueci algo.

- Moça desculpa, esqueci o meu cigarro de algas, pode ir entrando não irei demorar muito. - Falo isso enquanto vou recuando para o seco.

De qualquer maneira o mar era meu refugio, eu teria que entrar la pra me manter seguro, se chegasse algum outro monstro aqui eu estaria encurralado, iria ter que tentar algo arriscado, ao sair da água procuro pedras, pego também algumas algas no chão pra ela não desconfiar. Na água por conta da minha prancha eu teria vantagem, mesmo se for pra nadar pro fundo, e tanto pra sair do mar com uma onda. Então fiz algo que nunca fiz na vida, já que não tinha escolha, pedras não são tão efetivas, então eu arranco uma das 3 quilhas da prancha pra tentar usar como arma. Escondo as pedras e a quilha no bolso e vou em direção a água. Antes de entrar no mar, eu pego um pouco de água com a mão e bebo ao mesmo tempo que faço um pedido em minha mente "Tomara que as ondas me ajudem nesse momento".

-Voltei, e então para onde vamos? - Entro na água com uma distancia segura dela e subo na prancha pra nadar.

#8

Zuriel Reyes

Zuriel Reyes
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
- Praia? Não sei não. Mas eu senti um cheiro de um semideus que nem você lá perto da baía. Posso te deixar lá inclusive - meu instinto imediato foi segurar a adaga dentro da mochila em meu colo e preparar para dar o bote da serpente, mas precisava descobrir o que mais ele sabia e se, de fato, eu poderia ganhar algo com isso. - Cara, aquele é dos fortes. Deve ser um jantar e tanto.

Pronto, expectativas foram criadas e confirmadas com sucesso: eu estava indo para morte e a culpa era do pretor/conselheiro/centurião. Essa tríade queria meu fim, só pode! Então respirei fundo e soltei o ar pela boca, se fosse para me desesperar que fosse numa situação mais fatal. Eu não tinha vivido todo esse tempo pra morrer na mala de um carro numa cidade desconhecida.

- Então.. - iniciei a fala. - ... tu disse que pode me levar até lá, mas tá um engarrafamento horroroso. Me reconhece como semideus e fala em jantar o outro rapaz. Será que posso acreditar em você para me levar até ele, sem precisarmos lutar? Tipo, viagem numa boa e depois de te pagar o devido cada um segue seu caminho?

Se fosse o caso dele dizer que sim, eu perguntaria se ele conhecia um caminho mais rápido para evitar a fila de carros empatando nosso caminho e que não o mataria se concordássemos em pagamento justo e caminhos diferentes. Será que até poderia depois dizer que meu amigo era um monstro sem as pessoas acharem a situação estranha? :fuckit:

Acima de qualquer coisa, manteria o foco que se tratava de uma missão de resgate e precisaria fazer o possível para encontrar o semideus perdido e levá-lo de volta ao acampamento determinado. Se precisasse, mataria o motorista e procuraria um outro caminho para chegar na primeira parada de meu destino. a adaga estava pronta e o pescoço dele possivelmente a vista.



All:


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#9

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Jaseus

Jaseus se enche de indagações e prefere continuar na defensiva. Achar uma saída para o acampamento era interessante, mas todo aquele papo não lhe passava credibilidade. O rapaz continua a caminhar na direção da água e antes de adentrar, finge ter esquecido algo. A mentira do garoto não fora tão convincente assim, mas não se ouviu qualquer resposta para aquilo, como se ela continuasse o aguardando.

O rapaz pega algumas pedras para tentar se defender caso algo dê errado e enrola algumas algas por cima, como havia dito que iria. Não se confiando inteiramente em pedras, o garoto arranca uma das quilhas da prancha e se prepara para retornar, dando alguns passos na direção do mar e torcendo para que tudo dê certo. Pediu ajuda as ondas e elas as engoliram. Jaseus sentiu como se o próprio mar o sugasse para baixo, como se preso em um redemoinho invisível. Com o passar do tempo, sentiu o ar faltar em seus pulmões. Quando pensou ser o fim, não sentiu mais a água invadir seu corpo.

Era uma pequena sala, tal qual a de um escritório comercial. Havia um balcão a frente com uma cadeira de couro vazia. Alguns livros estavam empilhados ao lado de um relógio digital marcando: 23:59. O menino estranhou, afinal, estavam muito longe disso. Seria possível que ele tivesse ficado desacordado todo esse tempo ou só estava marcando o horário errado? Após alguns instantes de incompreensão, a mesma mulher de antes apareceu ao lado do rapaz, o encarando como se nunca tivesse saído de perto dele.


- Jaseus. Eu sei como você se sente. Sei que se sente diferente de todos e sei o quanto isso pode ser difícil para um garoto... como você. Mas... - Ela deu alguns passos tímidos em direção ao balcão, sentando-se na cadeira e dando um suspiro - Você parece não estar pronto para saber a verdade. Eu posso te dizer muitas coisas, criança. Mas como posso saber que você merece sabê-las? - Apesar de parecer ter a mesma idade dele, seus olhos indicavam experiência, como se já tivesse vivido mais do que o rapaz poderia imaginar. Apesar de tudo aquilo estar muito confuso, o rapaz entendia o que ela queria dizer. Sabia que nunca havia se encaixado direito e que talvez, só talvez, houvesse uma resposta para aquilo tudo. Ela aguardava uma resposta do rapaz com os olhos cerrados, como se aguardasse uma resposta certa. Como se houvesse uma resposta certa.

Zuriel


Zuriel culpou os líderes por o designarem para a tarefa e não se deu um segundo de relaxamento diante do motorista. Respirou fundo, tentando manter a calma e indagou a respeito de confiança. Como confiar em alguém que falava em devorar um outro semideus?

- Não. Você é aperitivo, amigo. - Disse, retirando o cinto calmamente e puxando o freio de mão. Despreocupado com tudo aquilo. Olhou para trás, vendo Zuriel já com a adaga em mãos.

- É. Deixa pra depois. Vamos até a ponte juntos. Lá a gente se resolve, falou? - ...Disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo marcar um confronto. O filho de Apolo engoliu em seco, limpando a garganta e o perguntando a respeito de uma rota alternativa.

- Tem não, amigo. Só isso daqui. Mas podemos jogar baralho enquanto isso - Abriu o porta luvas, retirando um pequeno deck de cartas e começando a embaralhar - Cara. Vamos apostar... Se você ganhar, lhe deixo no lugar certo. Se você perder... - Ele deu um sorriso de canto, mostrando um brilho dourado onde antes haviam dentes esbranquiçados - Eu quero a sua adaga -
Não houve qualquer sinal de movimento no trânsito até o momento.

#10

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