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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A garrafa cintilava na costa do lago de canoagem, o vidro esverdeado contrastava com a cor da areia amarelada chamando a atenção de um dos campistas que por ali passavam. Argus, um dos filhos de Zeus, passeava pelo local ainda se acostumando ao novo ambiente que poderia chamar de casa com o sol banhando generosamente a face italiana. Chegando mais perto do objeto, o campista viu que o recipiente continha um pedaço de papel apressadamente enrolado e a curiosidade foi mais alta que o decoro por seguir uma burocracia que sequer lhe fora dita. Abrindo a rolha e metendo os dedos para alcançar o fundo da garrafa, pega o papel e o desenrola para ler o que ali estava escrito. Conforme sacia sua curiosidade, uma ruga de preocupação toma-lhe a face ao entender do que se tratava a mensagem, alguém necessitava de auxílio urgente e cada segundo a mais poderia significar a morte:



Úrsula Goodvil
No Mar de Long Island


Eu.... Eu não sei como responder e nem sei se verão essa carta, mas eu estou a deriva do mar e estou sem saber o que fazer, eu preciso de ajuda, por favor quem ler, me busquem, eu estou com medo de verdade de tudo o que está acontecendo, eu sei que eu consigo ver o farol, vou tentar chegar no farol por minha conta.... Eu realmente espero que consigam me ajudar.



Correndo às pressas em direção à Casa Grande em busca de orientação e avisar sobre a situação, Argus esbarra em Arteniel que subitamente aparece no meio do caminho. Esbarrar é um termo leve para descrever a cena. Ele literalmente empurra o outro semideus na direção em que corria derrubando ambos ao chão com o pedido de ajuda flutuando até parar no colo do ceifador. Compreendendo a urgência da situação, Arteniel o acompanha até encontrarem Quíron, pois o Sr. D estava indisponível - bem como os demais deuses do Olimpo. A preocupação era evidente no rosto do velho centauro, enviar dois filhos dos Três Grandes ainda que de lados diferentes do panteão greco-romano sempre implicava em problemas graves e, considerando as circunstâncias, talvez não fosse a melhor opção. Suspirando profundamente, Quíron fala aos dois semideuses:

- Não é a situação que eu desejaria rever, rapazes. Entretanto, nada acontece por mero acaso. O farol deve se referir ao da Ilha do Fogo, tenham cuidado. - com uma pausa breve, porém profunda, ele continua: - Espero que retornem sãos e salvos com esta garota.

Dada a permissão e orientações finais do gestor do acampamento, Argus e Arteniel devem se apressar para chegar a Long Island antes que seja tarde demais ao Farol da Ilha do Fogo. O sol está em seu ápice ao meio-dia e nenhuma nuvem se vê por perto.







Enquanto o campista e o ceifador reúnem seus equipamentos, Úrsula se encontra próxima a costa de Long Island podendo notar o farol a uma distância aproximada de 500m. Ela está boiando sobre um pedaço de madeira que antes era o barco favorito de seu avô. Outros pedaços estão espalhados ao redor lembrando a ela da fúria que o mar pode exercer quando subestimado. As nuvens acinzentadas ainda pairavam sobre o horizonte diminuindo a incidência dos raios solares, o clima tornava-se pesado e a garota parente de pescadores sentia a corrente de água fria passando por seu corpo. Ao longe em alto-mar uma tromba d'água parecia se formar com a condensação das nuvens a cerca de 30 km de sua posição. Olhando novamente para a praia nota um casal que antes não estava por ali acenando desesperadamente para que Úrsula chegue na praia de areia alaranjada. Ela quase podia ouvir seus gritos sobre o perigo que ela corria se permanecesse no mesmo lugar.

Afinal de contas, o que estava acontecendo no dia que deveria ser perfeito para ela e seus familiares? Jamais vira o mar tão revolto como naquele estado. As incertezas lançavam uma sombra de apreensão na mente dela, como poderia retornar aos braços de sua mãe e avós, esquecer que vira seu avô, quem era um exímio nadador e exemplo de precaução marítima, ser tragado para as profundezas de forma misteriosa?

#1

Úrsula Goodvil

Úrsula Goodvil
Um turbilhão de sentimentos estava acontecendo dentro de mim, uma mão do nada apareceu e pegou a garrafa que eu tinha jogado no mar e afundar e agora num momento de briga com o mar, o barco do meu avô havia sido destruído pela tempestade desconhecida que pousou na minha volta

No meio da minha situação, eu vi uma tromba de água se formar na minha frente e pelos deuses... Eu realmente estava preocupada de verdade, mas eu estava perto da praia, uns 500 metros da praia, tinha até um casal tentando me avisar sobre isso, mas eu não tinha o que fazer, a primeira coisa que vi foi se a madeira estava inteira e se eu podia aproveitar se (tinha?) O motor do barco para eu poder prender ele em alguma fissura da minha madeira onde tava boiando e tentar pegar uma dianteira da melhor forma que podia.

Caso essa situação não seja possível, eu olhava em minha volta e sendo neta de pescadora eu tentaria ler como o mar estava se movendo, vendo o fluxo que poderia me ajudar e caio para nadar tomando dianteira sobre meu terrível destino que o mar me trouxe como provação.

Eu como vivia no mar e sendo uma boa nadadora e semideusa que mesmo que não saiba , eu tinha muita experiência para conseguir nadar eu era uma das melhores, se não a melhor nadadora da minha vila de pescadores, então eu sabia que eu tinha chance se eu prestasse atenção tanto no fluxo do mar quanto nas aulas que eu recebi da minha família quanto dos amigos e amigas que me ensinou a nadar.



Última edição por Úrsula Goodvil em 10/01/24, 03:51 pm, editado 1 vez(es)

#2

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Passeava lentamente, perto do lago do acampamento, enquanto pensava nas minhas últimas aventuras. Talvez aventuras fosse uma palavra muito forte, eu estava mais a pensar nos combates. Tantos erros que tinha cometido e planos descabidos. Sentado na praia fluvial, afastado da água, olhei para o céu e toquei, com leveza, nas feridas que tinham resultado da minha mais recente viagem a Nova Iorque e o meu inevitável encontro com uma matilha de cães de três cabeças. Não estava realmente ferido, a armadura que me tinha sido oferecida pelo meu meio-irmão tinha protegido de me machucar, mas ainda conseguia sentir um fantasma do impacto que tinha recebido.

Conhecer outro semideus com o mesmo pai que eu, que além de humilde era forte conseguiu apagar algumas das minhas ansiedades como "herói", mas após ter sofrido tanto com tão pouco, voltava a duvidar das minhas capacidades. Cerrei os olhos ao receber algumas reflexões do sol nos olhos e pensei para mim mesmo "Será que estou pronto para algo maior? Que tipo de filho de Zeus ganha batalhas com ataques suicida, ou surtos de raiva?". Suspirei. E voltei a ser obrigado a cerrar os olhos pois mais luz me entrava nas retinas de maneira desconfortável. Naturalmente olhei para a origem dos reflexos e vi uma garrafa a flutuar.

Em situações normais não gostava de me aproximar da água. Algo em relação o ódio entre Zeus e Poseidon ter criado uma espécie de desconforto quando estou perto de zonas influenciadas pelas marés? Mas naquele momento senti que precisava ver o que estava dentro da garrafa. Foi como se tivesse ouvido algo a chamar no vento que zumbia nos meus ouvidos? Talvez no próprio lago? Ou talvez os efeitos do cansaço me impedissem de controlar os meus impulsos? De qualquer forma, abri a rolha e puxei um pedaço de papel para fora. Um pedido de ajuda...

Eu não sabia o que fazer naquela situação, alguém mais experiente precisava tomar conta deste problema e corri para o escritório de Quíron para encontrar esse alguém. Enquanto me apressava em direção à Casa Grande tropecei num garoto esguio que se encontrava no meu caminho. Ele era ligeiramente mais alto que eu mas eu quase que nem o tinha visto.

- Peço desculpa! A sério, nem sem quem você é, mas eu preciso de ir... - Pego na mensagem que tinha caído momentaneamente no colo do moço e pondero a minha situação - Aliás, você é capaz de ser mais experiente que eu! Se não estiver ocupado venha comigo!

Não esperei por resposta. Agarrei o pulso do semideus que tinha derrubado e continuei em direção à Casa Grande. Quando, por fim, entreguei a mensagem a Quíron vi o seu rosto de calmo e amigável virar um esgar de seriedade. Algo que ainda só tinha visto acontecer um par de vezes, nomeadamente quando este me deu a missão que me levou a Nova Iorque há uns dias atrás. O seu olhar saltava entre mim e o meu recém adquirido parceiro e mostrava ainda mais tensão. Aparentemente era um romano, filho de Plutão. Quando entendi o que estava prestes a acontecer a ferida que mais cedo tinha massageado começou a palpitar. Uma lembrança dos meus erros... Respirei fundo e até eu entendi que o meu tom de voz se tinha alterado, assim como o meu rosto que se fechava mais. Endireitei as costas estendi a mão para cumprimentar o meu novo aliado e disse:

- Muito bem, filho de Plutão, ainda não sei seu nome... Eu sou Argus. Vou buscar meu equipamento. Dentro de alguns minuto voltamos a encontrar-nos no topo da colina. - Deixei a minha postura descair um bocado e soltei um sorriso de canto - Vamos apanhar um táxi?

Inventário:

#3

Arteniel Fallen

Arteniel Fallen
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Após alguns meses em Nova Roma eu havia sido chamado. Mors, meu senhor, precisava que eu cuidasse da área de Nova York por um tempo determinado, apenas algumas semanas antes que eu voltasse para o lado sombrio da força meu novo lar. Não havia lugar melhor para descansar entre meus afazeres do que o Acampamento Meio-sangue, estar entre a nova geração de heróis sempre despertava sentimentos confusos em mim. Se eu não tivesse me juntado A Morte, eu teria sido um dos grandes nomes do meu tempo? Ou apenas mais um esquecido semideus no longo livro das Eras? Eram questionamentos que me pertubavam e haviam levado Mors a me conceder a dádiva da vida mais uma vez, viver entre os mortais para sanar minhas dúvidas sobre o caminho escolhido. Ao contrário do que todos pensam, a morte era extremamente sábia e caridosa, bem, quando ele queria ser pelo menos.

Estava passeando no Acampamento, as vidas que deveriam ser ceifadas naquele dia já haviam sido destinadas ao Hades, quando um garoto mais baixo e mais cheio de vida trombou fortemente comigo e me fez cair no chão. Estalo o pescoço, olhando seriamente para o garoto que não se intimida com as foices em minhas costas ou meu manto negro: um recém chegado não havia dúvidas. A maioria dos semideuses evitava de bom grado todos os Ceifadores que encontravam. Não apenas ele não se intimida, como pega no meu pulso e me arrasta até Quíron. Dou um leve suspiro, pensando na noite que eu teria que passar ceifando a minha cota atrasado por conta da missão.

E claro, que para terminar as contradições do dia, o garoto era filho de Zeus e a missão seria resgatar uma campista. Os gregos mantinham esse sistema falho em funcionamento havia tantas Eras, que era dificíl acreditar que o centauro ainda não havia pensado em nada melhor. Mas se minhas velhas amigas Parcas desejavam que eu me juntasse aquela missão, não me oporia. Por fim somos dispensados, e Argus fala comigo novamente.

- Me chamo Arteniel, a seu plano é bom prole de Zeus - digo no meu monotom habitual - Te espero na Colina. As irmãs Cinzentas devem estar fazendo seu trabalho.

Apenas checo se meus itens importantes estavam comigo, afinal o restante estava em Nova Roma, e vou esperar a prole dos céus no local combinado. Quando ele chegar, tento invocar a Carruagem Infernal para nos levar até o destino.

Itens:

#4

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Não demorou muito para o par de semideuses se encontrassem no local marcado, o topo da Colina onde o Punho de Zeus ergue-se imponente. Arteniel e Argus jogam pedra, papel ou tesoura para decidir qual deles patrocinaria o pagamento das Irmãs. Ditas as palavras que chamam o táxi mágico ao lançarem a moeda, um carro amarelado cuja cor duvidosa se confunde entre a sujeira e o tom original. A porta traseira se abre e o sol da tarde não é capaz de iluminar plenamente o espaço que eles adentrariam em poucos segundos.

- Ora, ora, ora... -diz Pêfredo encarando Argus e Arteniel pelo único olho das três. - Sentem o cheiro deles, irmãs?

Um riso de divertimento maldoso é escutado pelos garotos.

- Cheiro de terra de defunto e perfume de galinha. - respondeu Dino em uma voz arrastada e rouca. Ênio apenas resmungou um "sei" indiferente.

- Vamos aos negócios, para onde vão? Só sairemos com a metade do pagamento já realizada. Gente como vocês atraem problemas em dobro. - questiona Pênfredo de mão estendida.




Do outro lado da cidade, Úrsula está a deriva procurando algo que possa utilizar dos destroços do barco. Infelizmente, apenas pedaços de tábuas curvadas restaram, o suficiente para que ela boiasse sem muito esforço. O casal de pessoas ainda estava na beira da praia observando a garota, não mais acenavam. O mar antes estável começa a lançar algumas ondas em direção a Úrsula balançando seu corpo com um pouco mais de força.

Conforme o horário avança, os céus escurecem vagarosamente num prenúncio de tempestade.

#5

Úrsula Goodvil

Úrsula Goodvil
Em meu esforço de encontrar algo que eu possa usar para chegar de forma mais rápida possível para terra firme, eu infelizmente não tive sorte o suficiente para conseguir algo decente, a não ser algo para eu boiar e eu ficava vendo se era possível aproveitar esse pedaço de madeira para conseguir chegar na terra firme, mas eu também não era ingênua, eu sabia que aquele pedaço de madeira poderia mais me atrapalhar do que me salvar, talvez em um acidente normal, mas não como esse, eu que eu precisava fazer uma avaliação rápida, ver se por ser uma madeira muito pesada ou que fosse muito difícil sair da água com o bote, eu decido nadar para me salvar.

Caso realmente seja a minha única opção para me salvar, eu pulo pro mar e saio de maneira lateral, evitava a luta contra o mar, porque eu sabia que o mar poderia ser algo cruel e eu tinha que nadar para onde havia gente, pois eu teria chance de me salvar se eles conseguirem chamar um salva-vidas o que eu sei que isso seria impossível kk.

No meio da minha luta, eu também aproveitava o impulso das ondas que eu percebia que poderiam me ajudar a sair daquele lugar, eu sei como as águas podem ser cruéis, mas elas também tinham força, força para dar impulso e levar barcos sem motores, somente com a força da maré, para frente, então eu também tinha que confiar na força d'água, enquanto nadava e saia de forma oblíqua do mar enfurecido, me aproveitando da força da maré ao meu favor e na minha experiência como filha de pescadores, que me ensinaram tudo sobre sobreviver no mar, inclusive, eu tinha fé que meu avô daria um jeito de sobreviver... Só não sabia como.

#6

Arteniel Fallen

Arteniel Fallen
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
As Irmãs Cinzentas sempre perspicazes em no cheiro de semideuses, bem elas estavam rodando com sua carruagem havia tanto tempo quando eu era um Ceifador, nada de surpresas por aqui. Limpo minha garganta rapidamente, era sempre bom agradá-las, eram amigas das Parcas e poderiam nos dar um vislumbre do futuro se estivessem de bom humor.

- Minhas senhoras, estamos indo para o Faról da Ilha do Fogo, em Manhathan. Caso possam nos levar até lá, pagaremos sua tarifa e seremos eternamente gratos pela passagem segura. - espero que elas digam o preço e me prontifico a pagar afinal o outro é muito noob para ter dinheiro já que Argus é mais novo.

Dentro do táxi, a correria de sempre. Isso era algo que eu nunca havia entendido, tamanha pressa para seres imortais estava além da minha compreensão. Porém essa pressa nos servia hoje, a vida de uma semideusa estava em risco, e se meu amo não a quisesse ainda eu teria que salvá-la.

- Estamos a procura de uma nova semideusa, não reclamada por seu progenitor divino. - comento em tom de conversa com as mulheres. - Há alguma noticia do submundo, minhas senhoras? Um pouco de sabedoria que poderiam dar a nós para essa missão?

Escuto atentamente ao que as velhas falam, caso elas tenham alguma informação útil.


Conhecimento do Lar:O filho de Plutão conhece os caminhos e lugares do reino do seu pai.
Habitante do Hades [Inicial]: O deus dos mortos possui uma grande afinidade com o submundo. Conhece e tem acesso a todas as áreas principais, e ainda a algumas que muitos desconhecem. Almas e monstros comuns não o importunam quando lá estiverem [Recebem +2% em todos os atributos quando lá estiverem]
Sentinela da Morte: Já tendo aprendido o básico de seus poderes, o Ceifador é finalmente enviado para guardar uma área do mundo mortal. A ele será designado um território de tamanho equivalente ao seu poder, e lá ele irá garantir o andamento do equilíbrio entre o mundo dos vivos e dos mortos; guiar almas vagantes, identificar e fechar aberturas indevidas para o Submundo, eliminar monstros que causem mortes prematuras ou desenfreadas, etc. Dentro de seu território os seus poderes divinos se manifestam mais fortemente; recebem 10% de WIS, Vida e Energia Máximos. Também possuem um certo grau de Onisciência, podendo ver quaisquer lugares de seu domínio rapidamente.
Amizade Eterna: A primeira lembrança dos mortos em sua pós vida geralmente será um ceifador o guiando, e a lembrança dele jamais os escapará. As almas vagantes também os veneram e os vêem como as criaturas mais belas do mundo. [Recebem mais (Nível*2) em CHA ao interagir com almas ou criaturas diretamente do Mundo Inferior];
Poder Divino - Onisciência: Os ceifadores conseguem ter conhecimento das coisas ao se concentrarem nelas, desde que tenham a ver com suas esferas de influência. Inicialmente só funciona dentro de seu Desígnio Divino Podem ver todos os lugares ao seu redor ao se concentrar, com um raio máximo de WIS/2m. Dentro de seu Desígnio Divino, este alcance triplica. Coisas ou pessoas ocultas de alguma forma podem fugir à visão do ceifador, se seu WIS for superior ao dele. Em níveis maiores [WIS > 400] podem ver lugares distantes onde já tenha estado ou dentro de alguma de suas esferas de influência.

#7

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Que eu tenho algum dinheiro, tá?...

Eu tinha interagido com o trio de irmãs à pouco tempo mas nos trinta minutos de viagem que tive com elas não me consegui habituar aquela visão. Um dente e um olho a serem repassados entre as três. Não consegui conter o arrepio de nojo que me percorreu a espinha. Elas conseguiam cheirar quem éramos. "Cheiro a defunto (...)" concordei em silêncio, o meu parceiro não era particularmente cheiroso "(...) e perfume de galinha." agitei a cabeça incrédulo. Galinha? É uma águia!

Estava prestes a responder de maneira menos bonita à velha motorista quando fui interrompido pela surpreendente simpatia de Arteniel. Este ofereceu-se para pagar e deu as indicações necessárias para prosseguirmos o nosso resgate. Aos meus olhos parecia relaxado, como alguém experiente que já fez a mesma tarefa milhares de vezes até à exaustão. "Talvez tenha subestimado as capacidades do meu aliado" pensei eu.

Não havia muito mais o que fazer a este ponto. Esperava apenas que Arteniel acabasse a sua conversa com as irmãs ou que chegássemos ao nosso destino.
O ambiente entre imortais e defuntos estava a causar-me algum tipo de confusão e só queria sentir o ar fresco do lado de fora do táxi o mais depressa possível. Ainda por cima íamos na direção de um naufrágio... No mar... O dia não me estava a correr nada bem.

#8

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Úrsula reúne suas forças e nada contra a correnteza até a praia apoiada na tábua. Em certo ponto, ao tocar seus pés na areia molhada, a garota percebe que a textura está diferente de outras vezes quando visitara a praia. O solo está mais pesado que o costumeiro e a coloração beira o alaranjado de um pôr do sol mesmo que o horário não coincidisse a tal comparação. O vento sopra frio bagunçando os cabelos molhados e seu corpo treme com a baixa quantidade de calor.

- Suzana, traz uma toalha pra moça!
- Úrsula escuta o homem beirando os sessenta anos falar a sua esposa de idade não muito distante. - O que aconteceu contigo, garota? Qual o seu nome?

O olhar preocupado dele oscila entre ela e os passos lentos da esposa enquanto a conduz até a van com um gentil empurrão às suas costas e o outro braço como apoio para que não caia.

- Você precisa ser levada a um hospital urgente.

A senhora Suzana ainda não chegara no veículo estacionado a cinquenta metros da posição deles. O xale esverdeado ondulava ao sabor do vento como se dançasse a cada passo dela.




Pêfredo recolhe o pagamento das mãos do ceifador e, após contar cada uma das moedas, diz para se segurarem nos bancos. Enjoado com o cheiro dos bancos e toda aquela situação, Argus decide sair do carro para vomitar desistindo de acompanhar o nicomum grupo. "Sem devoluções", comenta Pênfredo antes que Alecto dê a partida levando Arteniel sozinho com as Irmãs. A greia de voz rouca pega o olho compatilhado com sua irmã e analisa Arteniel de cima abaixo antes de pegar único dente das três e encaixá-lo em sua própria boca. A fala antes chocha se torna mais límpida, todavia, mantém sua rouquidão com um toque de afago incomum - quase flertando com o rapaz.

- Não temos ouvido muita coisa ultimamente sobre perseguições a garotinhas, bonitão, mas saiba que a Ilha do Fogo fica em Long Island. Um agrado pode ajudar a lembrar de mais coisas.

Projetando o maxiliar para ele, Dino dá uma piscadela e Arteniel escuta risadinhas indiscretas. O carro segue em alta velocidade desviando em último segundo de outros veículos incapazes de enxergar o perigo de uma colisão por causa da Névoa. Como um borrão os prédios e casas são deixados para trás, em pouco tempo chegariam ao desino solicitado.

#9

Úrsula Goodvil

Úrsula Goodvil
Nadando e respirando, Nadando e respirando...

Foi uma luta contra o mar não foi só desafiador, mas eu muitas vezes engolia água e mais água, me deixando completamente presa naquele ciclo de nadar e respirar, com medo de que eu me afogasse ou que morresse pela força do mar, mas por algum milagre que eu não sei responder, eu consegui nadar, mesmo que tivesse sido contra todas as chances, eu havia conseguido sobreviver aquele mar poderoso, e assim, alcançando a terra firme.

Eu me rastejava e sentia a areia estranha com a palma das mãos e nas extensões das pernas, eu não sabia o porquê daquela sensação, eu não entendi muito bem, mas graças ao casal de senhores, eu havia conseguido uma mão amiga e uma chance para respirar...

-Um... Um animal... Um animal derrubou meu barco... Meu avô... Ele... Ele sumiu preciso achar ele...

Eu não conseguia falar muito, eu estava exausta e molhada, o vento frio também não me ajudava em nada, eu só sentia a vontade de dormir de tão cansada que estava, mas tinha medo que se eu dormisse eu desse mais problemas para o senhor caridoso, que havia me acolhido naquele momento.

-Eu não preciso ir para um hospital, teria como me dar algum telefone?preciso ligar para minha mãe e falar o que aconteceu, ela precisa saber que eu estou bem! -Pedia ao senhor, com a esperança de conseguir falar com a minha mãe e assim, eu conseguir resolver meu problema com a falta de comunicação era o mais importante.

#10

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#11

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