Se eu soubesse que era tão nojento o sangue do bicho, teria pensado em outra forma de atacar. Agora, com o escudo inútil e o braço ainda dormente, me livrei da defesa dourada a largando no chão da arena, sacando de imediato a espada curta; eu só tinha um braço, iria agir de uma vez para que não ficasse sem os dois.

A forma como ele havia tombado me deixava apreensiva, seria difícil se movimentar para me atingir com as garras, embora a causa estivesse machucada...seria possível me atingir. Avancei, mantendo meus olhos atentos a qualquer movimento dele, esperando um movimento da cauda ou das patas. Um ataque horizontal eu me abaixaria e continuaria avançando, fincando a espada em seu abdômen danificado, buscando algum órgão vital.

Se o golpe fosse vertical ou uma estocada, saltaria para o lado, evitando o golpe e contornando o corpo do escorpião, saltando sobre ele com a espada mirando para baixo, a fincando em seu crânio.