Rapidamente seguro firme no meu tridente e com suas três pontas afiadas levanto com força na direção da garganta/pescoço do urso na tentativa de atingir um de seus únicos pontos vulneráveis. Era minha última opção antes que ele me alcançasse e me demorasse. Tento fazer o movimento tomando cuidado com minhas costelas.

Caso dê certo, rolo para o lado em que seja possível me levantar, mesmo com dificuldade, para tomar certa distância do animal.
Se algo der errado, procuro me esquivar de seus ataques rolando pelo chão.

Em todo caso precisava tomar distância do urso. Com duas costelas ferradas não poderia fazer muita coisa e teria de ganhar tempo para que um dos campistas presentes pudessem me ajudar.

Eta porra! Onde fui me meter! Penso comigo mesmo. Com certeza meu pai Poseidon queria me deserdar e me confinar no Tártaro.

Aproveitando o poco de distância que consegui tomar, dou a volta no urso o mais de pressa possível afim de recuperar meu tridente. Sem ele não conseguiria fazer nada. Durante meu caminho, caso o urso resolva investir contra mim, tento me esquivar desviando de sua cabeça ou de suas patas do jeito que der.

Na possibilidade de conseguir recuperar minha arma, coloco-me em posição de contra-ataque, mesmo sabendo que minha chances de sucesso eram remotas. Aguardo por um momento e assim que o urso retornar a minha direção, seja como for, pendo meu corpo para o lado que dê para desviar do seu ataque e tento golpear sua cabeça com uma espetada do meu tridente. No auge do meu desespero, essa seria uma das poucas coisas que poderia fazer naquela situação.

Logo após, recuo e ponho em modo de defesa evitando maiores danos e desviando de ataques certeiros me jogando para os lados. Maldito gelo que não derrete!