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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Joe resolve não tomar nenhuma atitude agressiva, afinal, o casal estava apenas os encarando.  Poderiam pensar "O que dois adolescentes fazem desacompanhados a essa hora? Bem, o filho de Hades apenas vai comprar as passagens e o faz sem problemas...

Eles ficam então sentados em um dos inúmeros bancos do local e esperam cerca de 40 minutos pela condução que lhes levaria até uma estação de metrô.  O filho de Apolo que estava com uma expressão de desconforto aproveita para tirar os curarivos de Joe, que poderia lutar com tranquilidade na próxima  vez em que se depararem com monstros.

Passado o tempo de espera, os rapazes sobem no ônibus e veem que o casal também pegara o veículo.  A mulher sorri para o filho de Hades e pega um assento da frente enquanto o homem fica na última fileira.

A viagem tensa se inicia mas nao dura muito. Eram quase 4 da manhã quando o ônibus para no meio de uma estrada vazia. Os dois rapazes estranham isso e se assustam com o que veem em seguida: Para onde foram os outros passageiros? Tirando os dois, o veículo estava vazio e eles não tem alternativa a nao ser descer. O estranho casal agora se manifesta cumprimentando os semideuses com risos sarcásticos.  

- Vocês caíram fácil demais nesse truque de névoa - disse a mulher que ja estava na forma de Empousai enquanto o homem assumia ao vivo uma forma aparentemente felina.

-Ah nao, um Rakshasa nao! - praguejou Stark ao ver a criatura que estava com a coluna torta e que possuía dentes e garras afiadas. portava algumas adagas de arremesso e fitava com os olhos de um verdadeiro predador os dois rapazes
.


Rakshasa - 100%
Empousai - 100%

#21

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Por incrível que pareça, o casal não havia nos seguido. Fico um tanto aliviado, afinal, achei mesmo que fossem ser monstros.

Comprei as passagens, e junto de Enzo, ficamos esperando no banco até o ônibus chegar. Iríamos para uma estação de metro, um tipo de transporte que eu tinha certeza que não haveria problema nenhum. Estava de madrugada, mas eu não estava com sono e Enzo provavelmente também não, afinal, ele dormiu por muito tempo...mesmo em uma parte ter sido obrigado a isso.

Cerca de 40 minutos depois, o ônibus chega. Enzo e eu entramos e pegamos nossos lugares nas poltronas. O casal que nos observava antes também entrou. De início ignorei, mas o filho de Apolo parecia um tanto desconfortável, eu entendia ele, também ficaria assim durante uma missão se fosse de dia, mas agora estava de noite, e melhor, no ápice da escuridão. Eu me sentia pronto para mais aventuras. Enzo pareceu perceber isso, pois foi logo tratando de tirar meus curativos. Nesse momento não me arrependi de te-lo escolhido como  parceiro, ele é muito útil.

Em um momento da viagem, o veículo simplesmente para. Pelas minhas contas, seriam aproximadamente 4 horas da madrugada.
Dou uma olhada da cadeira para o corredor e me assusto. Onde estão os passageiros? E afinal, por que paramos no meio do nada? O motorista....?

Não tínhamos outra escolha: Descemos.
Lá, o casal nos esperava...ou o que seria o casal anteriormente.

- Vocês caíram fácil demais nesse truque de névoa - disse a mulher que ja estava na forma de Empousai enquanto o homem assumia ao vivo uma forma aparentemente felina.

-Ah nao, um Rakshasa nao! - disse Enzo ao ver a criatura que estava com a coluna torta e que possuía dentes e garras afiadas. portava algumas adagas de arremesso e fitava com os olhos de um verdadeiro predador os dois rapazes.

-Tão perto...tão perto do nosso objetivo e agora monstros aparecem?! -praguejei, direcionando a voz para meu parceiro de missão- Enzo, você consegue atirar flechas no escuro?

Independente da sua resposta, começaria a sacar minha Adaga de Ferro Estígio e começaria a trabalhar em combinações de ataques. O lugar estava totalmente escuro, isso me dava uma vantagem tremenda. Primeiramente, usaria meu [Invólucro de Sombras] para prender os dois. Como há grande quantidade de sombra, acredito que possa prender os dois oponentes, caso não consiga, focaria o homem-fera. Ele era um felino, possivelmente podia ver no escuro e com certeza deveria ser rápido. Caso o monstro tentasse fugir usando sua velocidade para correr em minha direção e/ou para me distrair, usaria minha [Umbracinese] Pra desgrudar uma sombra do chão e fazê-lo tropeçar (ele não esperaria por essa) e assim, o envolver com minha prisão sombria.

Se o monstro saltar em mim(o que era provável) para desviar do Invólucro, usaria minha adaga somado à [Lâmina Gélida] para atingi-lo, feri-lo e paralisá-lo. Desviaria de um lançamento de adagas caso necessário, mas o prenderia quando caísse no chão.

Se por sorte eu conseguisse paralisar os dois monstros, ou pelo menos o Rakhasa em uma das minhas estratégias, tomaria uma Poção de Energia [ Heróica] e usaria meu [Fogo Negro], que somado à extrema escuridão do momento teria um poder fora do normal. Lançaria assim as chamas em direção aos meu(s) oponente(s), para assim queimá-los.Minha passiva [Regeneração Sombria] me garantia um tanto de segurança e auto-confiança.

Acima de tudo, caso antes de realizar as técnicas eu vesse que a fera lançaria alguma adaga, focaria em desviar com um rolamento, parecendo adentrar à sombras por causa da [Shadowdance]e assim prende-lo com as sombras, usando minha esquiva como distração, e assim suceder o meu plano ao nível ''Fogo Negro''. Se a Empousa não for presa de primeira pelo Invólucro, Contaria que Enzo cuida-se ou pelo menos enrolasse ela até o Rakshasa estar morto.


#22

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

-Tão perto...tão perto do nosso objetivo e agora monstros aparecem?!  Enzo, você consegue atirar flechas no escuro?

Aparentemente a indignação do filho de Hades lhe fez falar mais do que deveria. O olhar de desprezo lançado pelo filho de Apolo ao ouvir “você consegue atirar flechas no escuro?” foi inevitável. Na verdade foi Um olhar que misturava espanto, indignação, desespero e preocupação.

- Joe, você tá legal? Não sei se você percebeu, mas não tá escuro... Pelo menos não do jeito que você tá pensando... Quanto a eu conseguir atirar flechas – um suspiro –Espere e veja.

De fato, o garoto percebeu que não estava mesmo tão escuro. Os monstros foram espertos. Escolheram um horário em que não houvesse sombras ou sol para beneficiar nenhum dos semideuses em batalha. Eles teriam que lutar confiando apenas em suas habilidades e claro, um no outro se quisessem sobreviver. Porem, algo dizia ao filho de Hades que suas últimas palavras soaram como uma ofensa ao filho de Apolo.

- Vocês tem 5 segundos para saírem daqui. Se quiserem mesmo nos enfrentar saibam que estarão  com problemas irreparáveis. – Disse Stark em um tom totalmente diferente do amigável da manhã anterior ou do cara “noiado” que lhe acompanhou na viagem até então. - 1... 2...

- Hora, mas o que está dizendo, moleque? Você foi encurralado! Está achando que intimida aquém? Um filho de Apolo com esse arco curto não me atingiria nem se eu quisesse! – Disse o Rakshasa em tom de completo desdém.

3... 4... 5 – O tempo de vocês acabou! SOLARIS!

A tatuagem grega que se escondia no braço do garoto começa a brilhar e em suas mãos surge um exemplar de arco totalmente diferente dos que Joe já vira. Ele era Longo, possuía lâminas de ouro e de seu corpo era visível certa quantidade de carga elétrica que o percorria incessantemente. Uma arma um tanto quanto intimidadora.

Foi tudo tão rápido que Joe demorou para entender o que ocorria. Mal tendo tempo de avançar, o Rakshasa foi parado por duas flechas de ouro que atingiram suas duas pernas ao mesmo tempo, e as flechas estavam eletrizadas, como se o elemento que compunha o corpo do arco fosse passado para cada projétil ao ser disparado, que fez o monstro ter tremores e queimaduras que comprometeriam seus movimentos por um bom tempo.

- Mas o que? Quando fez isso moleque inútil! Keli, acabe com esses inúteis! Vamos devora-los vivos!

Foi nesse momento em que uma prisão de sombras surgiu na Empousai. O mesmo invólucro que havia prendido a harpia agora estava em Keli, que não viu quando foi aprisionada. O filho de Hades então conjura certa quantidade de fogo negro e atira na direção do monstro, que é instantaneamente desintegrada. O fogo em si  estava em quantidades medianas, porém, ao se alimentar do invólucro de sombras, espalhou-se rapidamente consumindo por completo a criatura que teve sua alma puxada para dentro do diamante do filho de Hades.

- Esse efeito é legal. Lembro de ter visto esse fenômeno do diamante na lanchonete. Você matou algum monstro lá? A propósito, poderia fazer de novo? Tem um gatinho amedrontado ali...

O Rakshasa sentiu terror até o mais profundo de suas entranhas e percebeu que havia sido derrotado. Porém, antes de ser eliminado por um corte da adaga de Joe e ter sua alma absorvida pelo diamante, disse coisas relativamente estranhas e que soaram de forma sombria a ponto de assustar até mesmo um filho do submundo.

- Aproveite enquanto pode... Filho de Hades... Você e toda sua raça serão exterminados quando o Rei surgir e tomar o domínio desse mundo. Você pode ter me vencido, mas uma morte ainda mais cruel espera por você e pelos seus amigos inúteis!

Alguns instantes se passaram enquanto os dois semideuses refletiam sobre aquelas palavras. Mas não muitos, pois logo caiu a ficha para os dois de que eles tinham entrado em uma nova encrenca: O Ônibus continuava vazio no meio do nada e nenhum dos dois saberia dirigir aquilo. O que fazer para chegar até a estação de metrô?

#23

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
De alguma forma, a minha indignação com aquele momento me fez perder a noção com a realidade. Não estava mesmo tão escuro como eu imaginava: Já estava amanhecendo.
Enzo estava certo. Enzo...o tom de voz de espanto e medo ao ver o Rakshasa sumiu quando se manifestou novamente. Havia apenas perguntado se ele conseguiria atirar de noite, mas o jeito como o garoto respondera e o olhar de desprezo que lançou para mim, me fez querer não ter perguntado aquilo.

Não queria ofender o filho de Apolo, mas temia que ele tenha entendido daquele jeito...Porém, Enzo pareceu mudar completamente a expressão ao redirecionar a fala aos monstros.

- Vocês tem 5 segundos para saírem daqui. Se quiserem mesmo nos enfrentar saibam que estarão com problemas irreparáveis. -disse Enzo.logo em seguida começando a contar o tempo.- 1... 2...

O garoto estaria tão seguro assim que conseguiria derrotar esses monstros? Pois até meio minuto atrás, ele parecia um tanto nervoso. Mas de alguma forma, eu confiava no menino. Sentia que ele falava sério, bem diferente do Enzo que conheci no começo da missão.

- Hora, mas o que está dizendo, moleque? Você foi encurralado! Está achando que intimida aquém? Um filho de Apolo com esse arco curto não me atingiria nem se eu quisesse! – Disse o Rakshasa em tom de completo desdém.

O que aconteceu em seguida me fez arrepiar. E pra fazer um filho de HADES arrepiar, tinha que ser algo realmente incrível. E foi.

-..3... 4... 5 – O tempo de vocês acabou! SOLARIS! -gritou Enzo.

A tatuagem grega que se escondia no braço do garoto começa a brilhar e em suas mãos surge um exemplar de arco totalmente diferente dos que nunca vi antes. Ele era Longo, possuía lâminas de ouro e de seu corpo era visível certa quantidade de carga elétrica que o percorria incessantemente. Uma arma um tanto quanto intimidadora. Pelo que javia percebido, o nome da arma deveria ser ''Solaris''.

Mal tendo tempo de avançar, o Rakshasa foi parado por duas flechas de ouro que atingiram suas duas pernas ao mesmo tempo, e as flechas estavam eletrizadas, como se o elemento que compunha o corpo do arco fosse passado para cada projétil ao ser disparado, que fez o monstro ter tremores e queimaduras que comprometeriam seus movimentos por um bom tempo.

- Mas o que? -indagou o monstro- Quando fez isso moleque inútil! Keli, acabe com esses inúteis! Vamos devora-los vivos!

Eu não poderia deixar a diversão toda para Enzo, também queria fazer a minha parte. Com minha habilidade, prendi a companheira Empousai do monstro em um Invólucro de Sombras, impossibilitando seus movimentos. Logo em seguida, convoquei chamas que pareciam brilhar como a noite...se é que isso é possível. Era uma magia chamada Fogo Negro, que quanto mais escuro estiver, mais poderosa fica. Se a escuridão que eu imaginava antes fosse real, o fogo seria bem maior e mais potente, contudo, o fogo que conjurei foi o bastante para incinerar a Empousai ali mesmo. Sua alma foi parar dentro do meu Diamante de Almas e aquilo continuava sendo um fenômeno que eu tinha certeza que não enjoaria de ver.

- Esse efeito é legal.-disse Enzo. Agora seu tom estava casual, como antes. Mesmo parecendo 1000x mais destemido com seu arco Solaris empunhado- Lembro de ter visto esse fenômeno do diamante na lanchonete. Você matou algum monstro lá? A propósito, poderia fazer de novo? Tem um gatinho amedrontado ali...

Então a alma daquelas duas monstras foram sugadas pro meu diamante? Droga! Eu queria ter presenciado...
Aceno com a cabeça para Enzo, dizendo que acabaria com o Rakshasa. Com minha adaga de ferro estígio em mãos, iria dar um fim no monstros, porém, antes atacá-lo, ele disse:

- Aproveite enquanto pode... Filho de Hades... Você e toda sua raça serão exterminados quando o Rei surgir e tomar o domínio desse mundo. Você pode ter me vencido, mas uma morte ainda mais cruel espera por você e pelos seus amigos inúteis!

Serrei ainda mais minha mão em torno do cabo da adaga e olhei para o monstro com um olhar de súbita ira.

- Isso não vai acontecer. Não deixarei isso acontecer.

E com um golpe em sua garganta, o calei, para sempre. O monstro virou pó e sua alma foi sugada para meu Diamante.

A batalha havia terminado. Pelo menos aquela batalha. Mas e agora? As palavras do monstro havia penetrado no meu subconsciente. Morrer e fazem com que meus amigos morram...eles não poderia morrer. Não por minhas causa, por eu não ter sido forte o suficiente...isso não podia acontecer.

Olho para Enzo, que parecia estar perdidos em seus pensamentos quando nossos olhos se encontram. Nesse momento, a ficha caiu. Onde estamos? Cadê o motorista pra nos levar até a estação de metro?!

O ônibus não poderia ter se dirigido sozinho até aqui. Tinha que haver um motorista, não tinha? Afinal, Enzo e eu, junto da Empousai e do Rakshasa estávamos como passageiros....

Pediria para enzo me ajudar a achar o motorista. Olharíamos sua cabine, o bagageiro, debaixo do caminhão e até no banheiro do ônibus. Sabia que filhos de Apolo tinham uma ótima audição, e como aquela estrada estava deserta, qualquer ruído seria uma pista caso ele esteja preso ou pelos arredores do lugar.

Se achasse, pediria para continuar o caminho.
Caso não achássemos ele, não teríamos outra escolha...
Sempre que me deitava no telhado de meu chalé para descansar, gostava de ler algo. Um desses livros foi ''O guia para um Semideus novato'', onde ensinava coisas básicas para um semideus que acabava de descobrir quem realmente era. O que na época, era o meu caso. Lá dizia sobre cosias como Mensagens de íris e Ligações empáticas, mas teve algo que me chamou a atenção. Uma parte sobre o Táxi das irmãs Cinzentas:as Greias. Quando se joga uma Dracma no ar e se faz um breve pedido, um táxi com três mulheres ''cegas'' chegaria para levar o semideus para qualquer lugar desejado.
Essa era uma ocasião. Não tínhamos como ir ou pra onde ir. Eu tinha dinheiro...tudo estava de acordo.

Jogaria uma moeda para cima e pediria para que as Irmãs viessem ao meu encontro. Esperaria. Se elas aparecessem, pediria para que nos levassem a uma estação de metrô que tinha uma linha para o Alaska.

Achando o motorista e ele continuando o percurso ou pegando o Táxi das Irmãs, de alguma forma chegaria à estação. Chegando lá, iria direto comprar as passagens e embarcar rumo ao nosso último(ou penúltimo) ponto de parada.

#24

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Desespero seria a palavra que poderia definir a situação da dupla de semideuses que estava parada no meio de uma estrada aparentemente deserta. Cactos, terra batida e asfalto eram visíveis até o alcance máximo da visão dos dois, o que era um tanto quanto ruim. A cada minuto que se passava o rei da ira ficava mais poderoso, ou pelo menos esse era um dos possíveis pensamentos que poderiam ser considerados, pois o inimigo em questão, segundo o Rakshasa tentaria tomar o controle do mundo quando finalmente ressurgisse.

- O cara que estava dirigindo o ônibus era o Rakshasa. Acho que deveríamos tê-lo deixado vivo pra ele continuar dirigindo. Tudo o que vimos era obra da névoa e eu suspeitava disso – Disse o Filho de Apolo.

Joe por outro lado tem uma ideia brilhante. O taxi das irmãs cinzentas! Um raio de esperança brota e os dois chegam até mesmo a comemorar mas... Para se chamar as irmãs cinzentas era necessário oferecer um dracma, que deveria ser jogado no ar junto com um breve pedido em forma de oração. O problema é que nenhum dos dois carregava um mísero dracma. Portanto, era impossível invocar a dádiva das irmãs cinzentas. De volta a estaca zero.

Os dois passam cerca de 40 minutos caminhando pela pista feito dois Mendigos ou Pedintes de estrada quando uma van aparece ao longe. Seria a oportunidade de pedir uma carona ou a aproximação de mais um inimigo? Restava saber o que seria feito.

#25

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Olho ao redor, tudo que via além do Ônibus parado na estrada junto de Enzo e eu era cactos e terra batida, além de mais estrada que se estendia ao horizonte. Estávamos perdidos.

Tinha esperanças de achar o motorista que nem me toquei que o Rakshasa que matamos ERA o motorista. Sem motorista o ônibus não andava, isso era óbvio.
Pensei em invocar as Irmãs Cinzentas, mas ao que parecia, Enzo e eu não tínhamos uma mízera Dracma no bolso. Era brochante ter tanto poder mas em uma hora como essa não poder fazer nada.

Passamos quase uma hora perambulando pela pista. Me sentia um real mendigo. O sol já estava brilhando devido ao fato de estarmos em uma região que amanhecia mais rápido. Não me atrevia olhar para a Grande Estrela. Um barulho de motor chama a minha atenção e me viro. Via que no horizonte uma Van se  aproximava. Me animei, era uma esperança!

Começo a pular agitando os braços para que o motorista parasse. Não em interessava se fosse outro monstro, por que se fosse, iríamos obrigá-lo a dirigir até o Alaska.

Esperava que o motorista parasse. Não iria obrigá-lo a parar, mas torcia para que tivesse pena de dois jovens que só queriam uma pequena carona. Iria acenar com os braços do canto da pista.
Se ele parasse, iria pedir para que ele nos levasse até a estação de metro.

#26

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Para a felicidade (ou não) dos semideuses, a Van para quase que de imediato após a sinaleira que os dois fizeram. Era como se as pessoas que estavam no veículo conhecessem algum dos semideuses, o que era verdade. Uma garota de estatura mediana com longos cabelos loiros e olhos claros desce do veículo  e tem a aparência que já era bela ainda mais realçada com os raios de sol, que pareciam ser refletidos por sua pele clara.

- O que anda fazendo por aqui, pirralho? Precisando de uma carona? [Missão  Teste no Alaska] - Joe Yaashiro e o Rei da Ira - Página 3 3523718653

Aquela era uma das irmãs de Stark. Alice Herondale que estava acompanhada de Zoe Salvatore, que dirigia a Van. Ambas filhas de Apolo e caçadoras de Ártemis.  Os dois semideuses aceitam a ajuda inesperada das duas semideusas que contam que partiram rumo a uma caçada em dupla a mando de Lhokita, a tenente e estavam voltando para se reagrupar nos territórios de Yukon, bem próximos ao Alaska. Mas as duas se oferecem a deixar os rapazes no local, com muita prestatividade, pois aparentemente poderiam mudar a rota...

Segundo o mapa, os garotos poderiam pegar uma linha de Metrô que lhes levaria até o local que tanto almejavam chegar e onde estava lhes esperando o poderoso ser que havia escapado do reino de Hades e que estava fazendo a vida do deus da morte um verdadeiro inferno. O Rei da Ira.

Zoe, que possuía mais de 200 anos de vida e experiência diz que já ouvira falar da história desse homem, que apesar de não ter sido gravada na história conta como Hades aprisionou o filho daquele homem, um rapaz que tornou-se um dos amantes de Perséfone, e o castigou no inferno na frente do pai, que era o rei de um povoado na Grécia Antiga, ordenando que Cérbero mutilasse e devorasse os membros do rapaz para que servisse de lição ao antigo rei. O ódio que este desenvolvera contra Hades e seus filhos lhe trouxe o título de rei da Ira, e ele fora transformado em uma criatura horrenda após sua morte, pois também deveria ser castigado por blasfemar um deus.

Zoe fica impressionada ao saber que aquela criatura havia escapado do submundo e alerta para os dois, principalmente Joe tomar cuidado, pois sendo um filho de Hades, seria uma presa muito cobiçada pelo rei, que clama e busca por vingança. Zoe, que também tem poderes de enxergar sobre a névoa avisa que o castelo do rei está escondido em montanhas do norte e deseja muita sorte aos dois em sua busca.

Depois de finalmente chegarem ao destino final, os dois se separam das caçadoras e veem  pessoalmente terras congeladas. Aquele era o Alaska, onde o real objetivo da missão se localizava...

#27

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Será que minha sorte estava mudando? Ou melhor, filhos de Hades pode ter algo considerado como ''sorte''? afinal, estar relacionado sempre à morte não é algo muito ''sortudo''. Mas fato é que a Van parou.

Eu esperava um homem... ou um humano normal. Fiquei impressionado quando de lá, desceu uma menina. Ela não era nem muita lata, nem muita baixa. Era o que chamaria de ''médio''. Era loira e tinha olhos claros. Sua pele parecia um espelho, pois à luz que batia parecia refletir de sua pele clara. Ela me olhou, séria. Em seguida fitaou Enzo. Sua expressão suavizou como se...conhecesse ele?

- O que anda fazendo por aqui, pirralho? Precisando de uma carona?

Com certeza ela conhecia Enzo. Mais do que um simples ''conhecer'', era irmã dele! Ao ver melhor, dentro da vã estava outra garota, na qual dirigia o veículo. Ela parecia jovem demais pra saber dirigir... Mas logo a ficha me cai pela segunda vez. Eram caçadoras de Àrtemis. Podiam parecer jovens fisicamente, mas suas almas eram antigas. Me concentrando, eu podia sentir a essência emanada de seus corpos. Algo ancestral. Talvez tivessem 100 anos, ou mais...

Aceitamos a carona. Fico aliviado por elas não serem monstros. Mas podiam não ser de aparência, mas pelo que sabia, de força, elas eram mais do que simples ''monstros''. Não queria enfrentar uma caçadora em uma luta, pois sabia que não teria uma chance de vitória tão grande, talvez até seja nula.

No trajeto, as meninas disseram que estavam por essas bandas à pedido de Lhokita, a tenente das caçadoras. Já ouvi muito falar dela no acampamento. Era uma das semideusas existentes mais velhas e uma das mais fortes, se não A mais forte. As garotas iriam parar antes do nossos objetivo, mas aceitaram nos levar com elas até lá.

Agradeço e começo a fuçar o mapa pego na estação rodoviária. Segundo ele, Enzo e eu poderíamos ter pego um metro que nos levaria finalmente até o nosso objetivo. Sorte nossa as meninas terem aparecido. Aproveitando o momento, conto da nossa missão para as meninas.

Zoe se manifestou. A garota disse que já ouvira falar do Rei da Ira. Ela contou detalhadamente o ocorrido entre o Rei e meu pai, Hades. A história me arrepiou. O som da risada me veio à cabeça, junto da imagem de Richard acorrentado. Cerrei meu punho.

Ao que parece, a caçadora fica um tanto impressionada ao saber que o rei estava de volta, e alerta para nós, em especial para mim, que ter um filho de Hades no caminho dele era algo muito vantajoso. Seria uma ótima vingança. Um filho por um filho...
A garota também nos diz que o castelo está escondido em meio às montanhas ao norte, e aproveitou para nos desejar sorte.

Agradeço novamente. Não sabia como agradecer a ajuda. As garotas foram muito úteis para gente e esperava retribuir.

A Van para. Descemos e nos despedimos das meninas. Estávamos em um vilarejo. Podia-se ver as terras congeladas. O frio não me incomodava muito e acreditava que Enzo, por ser filho do deus do Sol, também não.

Olho em volta procurando algum ser vivo. Pelo que entendi, tínhamos que seguir caminho para as montanhas do Norte. Mas...algum de nós sabia escalar? Manolo

Será que aqui existia algum tipo de bonde ligado às montanhas? Ou algum escalador que nos ajudaria? Seja como for, se encontrasse algum morador, perguntaria se ele saberia algum modo de chegar nas montanhas do norte e iria em direção à alguma resposta caso a obtivesse.

Perguntaria à Enzo se ele estaria disposto a escalar as montanhas se necessário, afinal, a neve também é algo traiçoeiro.

#28

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Depois de chegarem ao local próximo ao castelo do Rei, Joe sente um arrepio. Uma presença poderosa e ameaçadora já estava impregnando aquele local, como se os esperasse. Uma voz sinistra em um tom grave a ponto de fazer os ouvidos dos garotos doerem.

“Fico feliz que finalmente tenham chegado.  Mas não estou disposto a brincar com dois moleques. Apenas um de vocês me interessa. Siga pelo Norte. Uma trilha reta que leva ao meu castelo da névoa está muito fácil de se acessar. Não precisa pensar muito, afinal, você não tem outra escolha.”

A voz sinistra dá então lugar a dois sons horríveis. Uma era o riso diabólico que com certeza pertencia ao rei da ira, pois Joe logo o assimilou a seu sonho que por várias e várias noites o atormentava. O outro era o grito de um rapaz que parecia estar sendo espancado por um chicote, pois vários estalos podiam ser ouvidos intercalados aos gritos.

Os dois pensam em correr imediatamente para a trilha mas são interrompidos por uma figura encapuzada que surge diante deles. Aquele  era o próprio Tânatos, com uma expressão severa. Era extremamente diferente daquele que estava no escritório de Quíron e que sumiu subitamente quando tudo isso começou.

- Espero que esteja pronto pra a maior batalha de sua vida. O Rei da Ira está claramente me esperando e você deve estar ciente que ele não pode sair impune. Além de desrespeitar as leis do mundo dos mortos ele já fez coisas demais. Garanto que será muito bem recompensado se conseguir concluir essa missão. A alma dele é algo que terei prazer em trancafiar nos confins do Tártaro! Ele possui um objeto precioso do mundo dos mortos que lhe permitiu ressuscitar. Você deve não apenas descobrir o que é, mas também trazê-lo de volta. Agora apresse-se. Seu amigo não vai sobreviver para sempre. O motivo de eu estar aqui é justamente porque alguém está morrendo!

#29

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Tensão. Isso foi o que sentia naquele momento.
Um arrepio toma posse de meu corpo. Vários arrepios seguidos em menos de um dia. A coisa estava pra ficar séria de verdade.

Sinto uma forte presença em torno de mim que parecia sufocar. Uma presença mortal e hostil. Sentia como se estivesse lá por muito tempo, me esperando.
Uma voz ecoou pelo lugar. Não uma voz comum. Era a voz dele.

“Fico feliz que finalmente tenham chegado.  Mas não estou disposto a brincar com dois moleques. Apenas um de vocês me interessa. Siga pelo Norte. Uma trilha reta que leva ao meu castelo da névoa está muito fácil de se acessar. Não precisa pensar muito, afinal, você não tem outra escolha.”

A voz então sessa. Outros sons agora tomam vez. Sons que fizeram meu sangue gelar...ainda mais. O primeira foi uma risada. Aquela risada que me atormentava toda noite em meus sonhos. Sentia como se estivesse sonhando acordado. Minha respiração estava ofegante. Mesmo estando em -10°, estava suando.

O outro era o grito de um jovem. Não um jovem qualquer. Era Richard. Ele parecia estar sendo torturado e acoitado por chicotadas. Seu desespero era evidente. Me veio à mente sua voz me dando conselhos de movimentos com espadas e de esquivas. Seu rosto focado em nos ajuda, a mim e a Aum. Não teríamos sobrevivido sem ele, não estaria aqui se não fosse por ele. Precisava salvá-lo.

Penso em correr para a pista o quanto antes. Mas antes que pudesse fazer algo, uma figura trajando um capuz negro aparece. Reconheci de cara. Era o deus da morte: Tanatos.
O Homem estava diferente de quando encontrei no Escritório de Quíron. Ele parecia mais sério...trajado para seu trabalho.

- Espero que esteja pronto pra a maior batalha de sua vida.-disse o deus- O Rei da Ira está claramente me esperando e você deve estar ciente que ele não pode sair impune. Além de desrespeitar as leis do mundo dos mortos ele já fez coisas demais. Garanto que será muito bem recompensado se conseguir concluir essa missão. A alma dele é algo que terei prazer em trancafiar nos confins do Tártaro! Ele possui um objeto precioso do mundo dos mortos que lhe permitiu ressuscitar. Você deve não apenas descobrir o que é, mas também trazê-lo de volta. Agora apresse-se. Seu amigo não vai sobreviver para sempre. O motivo de eu estar aqui é justamente porque alguém está morrendo!

Desespero me veio após o fim da fala do deus. Richard estava morrendo! Tudo aquilo seria em vão se o filho de Dionísio não voltasse conosco. Ele tinha que sobreviver!

Coloco a mão no meu Diamante de Almas e o aperto. Podia sentir as almas rodopiando por meio da joia, querendo sair, mas não podendo. Parecia que ele estava brilhando enquanto fitava o deus da morte. Cerro as sobrancelhas ao me direcionar à Tanatos:

-A unica alma ceifada por aqui vai ser a do Rei, nem que eu mesmo faça isso!

E corro em direção do caminho dito pelo Rei e uma voz familiar, a minha própria voz, recita em meus pensamentos.

''O filho de Hades pela escuridão caminha
Num deserto repleto de gelo e neblina
A procura daquele que do reino desertou
E no mundo Humano se refugiou

No local em que os deuses não podem alcançar
O caminho de gelo e névoa deve-se transpassar
A jóia do submundo será a chave
Para que o  tormento do senhor da morte finalmente acabe''
.

#30

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