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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

O frio do local dominava e preenchia tudo. Estava uma temperatura abaixo de zero mas mesmo assim o filho de Hades estava suando. O deus da morte desaparece e logo atrás estava o filho de Apolo tentando acompanha-lo, mas não aguentou os primeiros 5 minutos de trilha. Aquele ambiente era certamente desfavorável. Mesmo possuindo uma habilidade capaz de aquecer seu corpo, ela parecia não ter muito efeito, era como se uma força poderosa bloqueasse seus poderes e tentasse atraí-lo para a morte.

Joe percebe isso e recua alguns passos, mas percebe que terá de continuar sozinho. Seguir em frente era arriscado demais, pois a pele de Enzo estava gelada demais.

“O que foi, o filho do Sol só consegue chegar até a metade do caminho? Não se preocupe, é o suficiente para você morrer. Não permitirei que volte e escape” – A voz grave volta a ecoar pelo espaço como se o próprio rei estivesse visualizando tudo de perto.

Um grupo de esqueletos aparece. Três atrás e três à frente da dupla que agora estava encurralada. Os esqueletos portavam diversas armas de ferro mortal, como esqueletos normais, mas pareciam ser ágeis tendo isso como principal diferencial.

- Parece que você vai ter que seguir sem mim, mas não se preocupe, eu ainda posso abrir o caminho pra você – Disse o filho de Apolo ao reinvocar seu Arco Elétrico. – Eu vou focar os caras da frente e você corre. NÃO SE ATREVA a olhar pra trás. Cumpra a sua missão.

E assim as coisas se sucederam. Com duas flechas são abatidos dois esqueletos que portavam lança e machado, ao passo que Joe usa as técnicas de esquiva e ataque que aprendera na escolta para derrubar o último esqueleto em seu caminho  e começa a correr. O filho de Hades de fato segue sem olhar para trás e depois de alguns metros se vê num local extremamente escuro.  Mesmo ele que possui afinidade com as sombras não era capaz de enxergar nada ali. Foi nesse momento em que percebeu que estava no mesmo lugar de seu sonho. Correndo sem poder olhar para trás num ambiente escuro e a voz sinistra que ria. Um riso diabólico que parecia vir de todas as direções.

Ele continua correndo até chegar a um enorme salão. Quando será que adentrara o castelo? Um trono enorme estava no fundo da sala encoberto por cortinas vermelho-sangue.

- Finalmente está aqui, filho de Hades. Pensei que nunca chegaria para que eu pudesse me vingar. A propósito, deixe-me esclarecer uma coisa. Eu não gosto de ser chamado de Rei da Ira, prefiro ser chamado de REI FANTASMA, isso por conta do meu grande poder.

Surge então o real inimigo de Joe, que emanava uma poderosa aura, onde parecia se misturar a essência de morte e fantasmas. Trajava uma armadura e possuía uma espada sinistra. Caminhava lentamente rindo para Joe...

Rei Fantasma – 100%:

#31

Joe Yashiro

Joe Yashiro
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu estava determinado. Determinado a acabar com isso. E com ''isso'' eu me referia a matar o Rei, acabar com tudo que ele fez e mandar a alma dele até os confins do Tártaro. Ou pior...aprisioná-lo em meu Diamante. Seria uma tortura e tanto estar à merce de um filho de Hades, filho de alguém que ele odeia.

Ouço um som atrás de mim e me viro. Era Enzo, bufando. O garoto parecia exausto. Estava tremendo. Estava frio, sim, mas era tanto assim? Algo deveria estar errado...alguém deveria estar impedindo a passagem de Enzo. O Rei.

“O que foi, o filho do Sol só consegue chegar até a metade do caminho? Não se preocupe, é o suficiente para você morrer. Não permitirei que volte e escape” – A voz grave volta a ecoar pelo espaço como se o próprio rei estivesse visualizando tudo de perto.

A raiva sobrepôs o medo. Como aquele maldito podia fazer isso com eles? Ele iria pagar com a própria vida. E foi então que eu percebi que teria que fazer isso sozinho.

Um grupo de esqueletos aparece. Três atrás e três à frente da dupla que agora estava encurralada. Os esqueletos portavam diversas armas de ferro mortal, como esqueletos normais, mas pareciam ser ágeis tendo isso como principal diferencial.

- Parece que você vai ter que seguir sem mim, mas não se preocupe, eu ainda posso abrir o caminho pra você – Disse o filho de Apolo ao reinvocar seu Arco Elétrico. – Eu vou focar os caras da frente e você corre. NÃO SE ATREVA a olhar pra trás. Cumpra a sua missão.

Corri. Corri com uma velocidade que nem esperava que tivesse.O Filho de apolo dispara duas flechas de seu Arco Solaris que derrubam dois esqueletos ao meu lado. Mais alguns vinham em minha direção, mas me esquivei com rolamentos, como Richard me ensinara. Eu não olhei para trás, como Enzo pedira. O garoto tem me ajudado desde quando partimos do acampamento. As lembranças  dele explodindo os pássaros de estinfália. Dormindo na hora do revezamento. Me chamando pra tomar café no restaurante da Dracanae e Empousai. Invocando o Solaris pela primeira vez desde então, até sua expressão meio ''drogada'' me veio a mente. Seria cômico, se não fosse pela situação. Havia deixado meu parceiro para trás, junto à uma hora de esqueletos e eu, adentrando uma escuridão sem fim.



Eu corria exatamente como nos sonhos, mas dessa vez não iria acordar. Era real. Estava escuro. Uma escuridão na qual eu não enxergava nada. Apenas sentia o solo gelado do Alaska, a terra onde os deuses não poderiam chegar.

Eu corria e adentrava mais na escuridão. O rei ria por todos os lados, como se ele estivesse em todos os cantos.
Eu corro e finalmente luz chega aos meus olhos. Uma luz gélida, vinda de um salão de gelo. Era um lugar amplo, sem lugar pra onde se esconder. Mais adiante podia ver cortinas cor vermelho-sangue balançando com o vento gélido e no seu centro, um trono imponente. Sentado nele, estava o homem. O Rei.

- Finalmente está aqui, filho de Hades. Pensei que nunca chegaria para que eu pudesse me vingar. A propósito, deixe-me esclarecer uma coisa. Eu não gosto de ser chamado de Rei da Ira, prefiro ser chamado de REI FANTASMA, isso por conta do meu grande poder.

O homem era enorme. Tinha uma longa barba e trajava uma armadura completa e portava uma espada de um tipo que nunca vi antes. Ele se levanta do trono e caminhava em minha direção, rindo. O ser emanava uma aura que parecia a mistura de morte e almas.

-Onde está Richard?- Perguntei em um tom frio.-Onde ele está?

Esperaria uma resposta. Obtendo-a ou não, sacaria minha lâmina de ferro estígio. Se ele acha que eu estaria com medo, se enganou.

Iniciaria meu ataque usando meu [Invólucro de Sombras] para prendê-lo. As cortinas verde-sangue que via... Elas não estavam longe do trono, consequentemente, não estavam longe do rei. As sombras delas me ajudaria a prendê-lo no lugar.

Após realizar a ação, veria o que aconteceria. Caso prendesse, correria em sua direção, contornando-o até suas costas. Ele não iria conseguir se virar sem torcer o tronco, o que me dava vantagem, pois ele não teria total visão. Após isso, canalizaria minha energia em minha lâmina, ativando a [Lamina Gélida], me aproximando assim do rei de um ângulo em que ele não fosse me ver, e alternaria para quando ele virasse. Ao chegar em uma distância segura do monstro aprisionado, iria atacar com um corte em sua mão que empunhava a espada. Ele era grande, deveria ser lerdo também. Se eu vesse qualquer sinal de ataque, me afastaria e esperaria a espada abaixar após o ataque e o certaria, paralisando-o e cessando assim o Invólucro.

Caso de alguma forma o Invólucro não o prenda, iria ativar minha [Invocação], criando assim um grupo de esqueletos na minha frente, para me esconder. Em seguida, mandaria atacar o rei. Antes deles se dispersarem, ativaria meu [Corpo de Sombras] Para me esconder por entre as sombras dos esqueletos. O rei não iria perceber, com sorte. Em meio a confusão de esqueletos e Rei, iria voltar a minha forma física e assim tocar a mão do rei, que estaria desprotegida, usando meu [Toque Gélido].

Meu objetivo era paralisá-lo, para então dar um fim em sua vida com mais calma.

#32

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

-Richard? Se refere ao moleque que eu acabei de matar? Ele está logo ali – Aponta o rei com um sorriso diabólico – Os gritos de dor e agonia dele eram como uma espécie de música para meus ouvidos. Queria que ele tivesse aguentado um pouco mais.

De trás de dois portões surgem seis esqueletos, dois deles carregando o corpo de um rapaz inconsciente e completamente ensanguentado. Ele é atirado ao chão onde o líquido vermelho começa a escorrer de ferimentos recentes.   Aquele era o filho de Dionísio que Joe tanto se empenhara em resgatar. Joe corre para perto do rapaz e percebe que havia vários hematomas espalhados pelo corpo do rapaz, principalmente no rosto, costas e barriga. Havia também um braço quebrado, o braço direito, que o rapaz costumava usar para lutar com espadas.

Aquela visão poderia ser o suficiente para tocar o terror em qualquer pessoa e os risos estrondosos do rei fantasma não ajudavam a amenizar em nada a situação. Joe estava se preparando para isso há algum tempo, não tinha medo, mas a sensação de impotência por chegar tarde e a fúria por ver tamanha perversidade era sem duvida, o sentimento dominante no coração gelado do filho do submundo.

Ele poderia ir à loucura e tentar algum ataque suicida quando a voz do filho de Dionísio, ainda que extremamente fraca e constantemente interrompida por tosses e gemidos de intensa dor ecoam em seus ouvidos:

“Você não devia ter vindo... Era uma armadilha... Corra enquanto pode...” – Apesar de a mensagem não ser lá do tipo encorajadora, era uma boa notícia, o rapaz ainda não havia se entregado às mãos da morte. Estava ferido, esgotado e desarmado, mas ainda tinha vida!

Joe então tenta invocar seu invólucro de sombras usando as sombras das cortinas que ficavam atrás do trono mas não consegue. Na verdade nem sequer sentiu a energia e a magia fluírem, era como se uma força maior estivesse impedindo essas ações. Ele então invoca um grupo de esqueletos com sua habilidade de invocação. Eram seis, o mesmo número de servos que o rei convocara. Aparentemente uma batalha com os dois grupos era iminente. O corpo de sombras também não surtiu efeito e antes que o rapaz pudesse se perguntar o por que disso acontecer, o rei volta a gargalhar e explica.

- Está vendo esse medalhão? Ele é uma jóia que eu roubei do submundo e me é muito útil. As técnicas de sombra simplesmente não surtem efeito em mim. Uma pena... para você! Então vai se entregar? Prometo que não vou fazer você sofrer como aquele outro moleque.

Aquela era de fato uma situação desesperadora. Além de não poder usar a sua maior fonte de magias, lutar com um gigante com uma espada enorme sem ter pelo menos uma arma equiparável era frustrante. Ele possuía sua adaga de ferro estígio e uma espada de prata, dois itens não muito úteis. Um por causa do tamanho e outro por causa da falta de resistência do material. Pelo menos ele descobriu o que protegia o maldito rei, mas precisava pensar em uma forma de retirar aquele amuleto e principalmente, encontrar alguma arma para que possa lutar.

Rei Fantasma – 100%:

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