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por Deimos 13/05/15, 09:22 pm

Deimos

Deimos
Deus Menor
Deus Menor
A terceira coorte estava bem agitada. Petrova como centurião tentava organizar tudo, não sendo fácil com as visitas de gregos que estava constante nos últimos tempos. Filhos de Hermes eram bem vindos o que fazia com que o acampamento ficasse com uma dose, talvez divertida para alguns, de caos. Já Victoria, estava deitada em seu beliche. Apesar de tudo aquilo a garota estava no mundo da lua. Sonhara com más lembranças, como se os piores momentos de sua vida fossem revividos. Ela espantou as lembranças dos sonhos recentes e recolheu seus itens. Se tinha algo a fazer era esquecer aquilo por mais difícil que fosse. Se levantou e saiu da coorte olhando tudo que aparecia ao redor. Começou a caminhar pelo acampamento em busca de algo quando parou frente a uma das entradas do coliseu. Ela não percebera que estava andando diretamente para lá, talvez o destino. O portão estava aberto e a garota não aguentou a tentação da curiosidade, entrou atenta à tudo. Uma figura estava sentada no meio da arena, parecia que permanecia em estado de meditação, o portão atrás da legionária se fechava vagarosamente porém a garota não se movimentara para impedir.

Era óbvio que era um garoto. Ele tinha cabelos de um loiro alaranjado, a luz do sol parecia ser laranja. Um cachecol cobria seu pescoço e balançava no ar com os ventos, era bem maior do que deveria. Uma capa lhe dava um estilo que poucos tinham e a camiza azul e o jeans preto o faziam parecer um garoto comum. Ele se levantou ao mesmo tempo que o portão no qual Vic tinha entrado se fechou. Uma fumaça branca saíu de sua mão direita, um Headset apareceu e ele o colocou nos ouvidos, na outra mão a mesma fumaça ressurgiu agora com um Mp3, o garoto conectou ambos e faíscas de eletricidade saíram de sua mão esquerda na qual segurava o aparelho. Agora ele remexia a cabeça com o ritmo da música que tocava, era a música preferida da garota. Ele focou seus olhos verdes na filha de Vênus e começou a andar vagarosamente em sua direção com o braço direito estendido para o nada. Restava a garota agir.

OBS:
Spoiler:
Garoto:



Última edição por Deimos em 14/05/15, 09:29 am, editado 1 vez(es)

#1

MvP [Comum] Victoria Lefevre Empty Re: MvP [Comum] Victoria Lefevre

por Convidado 13/05/15, 10:58 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
— Corra Vic! Corra! — gritou a voz atrás de mim enquanto eu corria.

Eu não conseguia olhar para trás, minha cabeça não virava, até mesmo parar de correr estava fora do meu alcance. Só conseguia escutar os passos da pessoa que corria atrás de mim, seja lá quem fosse ela. Não tinha reconhecido a voz, nem mesmo o tom da voz histérica e ao mesmo tempo preocupada. Cai.

Apoiei minhas mãos para cair no chão. Não tinha sido nada agradável, porque o chão estava inundado de sangue. Olhei minhas mãos, agora vermelhas, e meu corpo, todo sujo de sangue também. Não pude conter o espanto em meus olhos, mas mesmo assim a serenidade vinda de alguém pareceu sufocar meu espanto. Olhei para trás e vi um corpo caído, o corpo que eu havia tropeçado, o corpo que me fez cair.

Levantei e não tinha mais ninguém correndo atrás de mim, e tudo que eu via nesse mundo confuso era um corpo completamente desconfigurado. Quando reconheci os cabelos dourados não consegui conter o choro, era minha mãe, ou melhor, minha madrasta — era como uma mãe para mim. Mas novamente alguém sufocava meus pensamentos, alguém tomava controle da minha mente e não deixava eu entrar em desespero, não sabia se isso era bom ou ruim.

Levei a mão suja de sangue ao rosto e comecei a chorar, mas as lágrimas não saiam. Não adiantava nenhum esforço que eu fizesse, elas não saíam. Enquanto olhava o corpo, me vi pensando na minha família, nos meus primos, na minha melhor amiga. Era tudo tão estranho, pois era para eu estar chorando ao corpo da minha madrasta, mas eu não estava! Uma pessoa tocou meu ombro e me recusei a virar para ver quem era, por fim, me virei.

— A culpa é nossa... A culpa é nossa... — dizia minha melhor amiga com uma voz sem vida.

Ela estava do mesmo jeito desde a última vez em que a vi, porém sua roupa também estava completamente manchada de sangue. Ela segurava uma faca, e então me assustei, pra valer. O corpo da minha mãe estava esfaqueado, foi assim que ela morreu, sendo esfaqueada, por nossa culpa. Minha amiga não hesitou e enfiou a faca em mim, seus olhos estavam tão vazios quanto os meus ficaram no dia em que minha mãe morreu. A dor aguda do metal frio sob minha carne era de estourar a garganta, mas novamente sinto alguém sufocando meus sentimentos, alguém não deixando com que eu sentisse medo, alguém sufocando minha aflição, me deixando calma, me deixando tranquila. Meu corpo caiu sob o chão avermelhado. Pude morrer tranquila. Pude sentir minha alma saindo de mim. Acho que morri.
então pulei da cama.

Apoiei minhas mãos no rosto, os cotovelos no joelho. Nesse exato momento eu queria chorar, mas não podia, não porque não queria, mas porque eu estava sendo impedida. Victor estava do meu lado, meu melhor irmão, alguém que eu poderia contar a qualquer hora. Ele tocava em meu ombro com sua pele macia, não sabia que seu poder era tão eficaz assim. Olhei para ele, agradecida, e estarrecida, mas meus olhos — a porta para a alma — não conseguiam sufocar a tristeza.

— Obrigada Petro. — não estava com ânimo para falar, mas não podia ficar calada.

— Você vai ficar bem, mana? — ele parecia preocupado.

— Sim, irei... — desviei os olhos para a porta que abria e fechava toda hora — Obrigada por me deixar dormir aqui, obrigada mesmo. — falei convicta.

— Você sabe que pode contar comigo a hora que precisar. — acariciou meu rosto, ele conseguia ser bem carinhoso quando queria.

— Sei disso. — disse por fim.

— Não precisa me ajudar hoje, vá dar uma volta, descanse, viva um pouco. — ele delineava meus lábios.

Victor era um irmão e tanto. Ele tem pedido minha ajuda a alguns dias, para ajudar com sua coorte que parecia mais movimentada do que nunca. Pois sou sua única irmã, e uma das poucas pessoas em quem ele pode confiar.

— Tá bem. — sorri para ele.

Ele sorriu de volta, e então se despediu. Eu disse a ele que daria um volta para espairecer um pouco a mente, dar uma animada. Não tinha ideia para onde ia, só andaria por aí. Levantei da cama, levando embora o sonho ruim, o que foi difícil, porque o sonho era parte de mim. Poucos meses se passaram, mas as lembranças ainda me corroem, elas ainda me consomem, pelo menos, a cada dia que passa me sinto melhor, mais livre.

Eu tinha chegado da cidade a alguns dias. Tinha ido visitar meus pais. Voltei antes do dia programado porque uma coisa tinha acontecido, e eu sabia que essa coisa foi culpa minha, lugar errado, hora errada. E então foi assim que minha madrasta morreu, a poucos dias atrás, apesar de ainda não terem confirmado ser o corpo dela. Então era assim que eu me sentia, vazia, como se o mundo tivesse desmoronado em cima de mim. Victor descobriu o que tinha acontecido e falou para que eu passasse alguns dias na coorte com ele, carinhoso né? E desde então estou dormindo em um beliche ao lado da dele.

Despreguicei-me. Tomei um banho. Vesti-me. Peguei alguns itens e sai da coorte do Victor. Não sabia para onde ia, nem o que queria fazer, só caminhava, porque era isso que eu queria naquele momento. Mas meu destino já estava traçado. Depois de alguns minutos andando, eu estava tão distraída e fora de si que não percebi onde tinha chegado. A muralha do coliseu se estendia acima dos meus olhos. Pensei comigo mesma se esse era meu destino pra hoje. Culpar-me pelo resto da minha vida não iria adiantar nada. Então decidi deixar que o coliseu decidisse por mim como seria ela em diante, morte, ou vida.

Passei pelos portões abertos, grandes e imensos. No centro do coliseu tinha uma figura, alguém estava sentado com as pernas cruzadas, foi tudo o que eu pude perceber. Eu andava a passos calmos, até o bater dos portões me assustarem fazendo-me parar. Observei o resto do lugar, até que, o garoto se levantou. Não havia mais ninguém além daquela pessoa.

Seus cabelos eram loiros, e um cachecol era o que mais me chamava a atenção. Trajava um sobretudo, lindo até, parecia deixar ele mais maduro. Ao longe não podia ver direito o que estava acontecendo, mas a essa altura ele já estava andando em minha direção. Vi ele colocando algo na cabeça, parecia um headset. Não, com certeza era um headset. Conectou algo ao fio do headset e vi uma faísca, um brilho de eletricidade circular por entre os aparelhos. Okay, isso foi estranho, disse para eu mesma.

All the right friends in all the right places
So yeah we’re going down
All the right moves in all the right faces
So yeah we’re going down
...


O garoto caminhava em minha direção e parecia curtir a música. De algum modo eu a estava ouvindo, e era minha música preferida, por mais estranho que seja. Então comecei a cantarolar baixinho, Paint a pictur of the perfect place..., via ele vindo em minha direção. Ele estava estranhamente com um braço estendido ao oeste, não sabia o motivo, mas não parecia nada suspeito.

— Amo essa música? — disse entusiasmada, no mesmo tom que usaria para falar com qualquer um, mas não sabia se ele me ouvia ou não.

Até então ela não parecia uma ameaça. Eu não poderia simplesmente sair igual uma maluca e desesperada e lutar com ele, pelo menos era isso que eu pensava, até segundas intenções se o rumo dessa história mudasse.

— Consegue me ouvir, guri? — indaguei curiosa, esperando uma resposta.

Se alguma coisa começasse a ficar estranha, e se eu visse algo ofensivo pra cima de mim, tendo me esquivar o mais rápido possível, me jogando para o lado ou seja lá o movimento que for para salvar minha vida.
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#2

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por Deimos 14/05/15, 09:46 am

Deimos

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Deus Menor
Deus Menor
Vick tenta inutilmente dialogar com o garoto, ainda atenta pois era o que deveria ser feito naquele lugar traiçoeiro para muitos. O headset impossibilitava a garota de falar com ele e assim anulava seu poder sobre o charme que ela naturalmente possuía. O garoto fechou os olhos e de seu braço direito, faíscas de eletricidades novamente voltaram a sair, desta vez percorrendo o chão, como uma cobra em direção a filha de Vênus. Ela tenta se jogar para o lado porém a descarga ainda acerta sua perna direita que fica dormente temporáriamente impossibilitando que ela se movimente como antes, ela não sofreu sérios danos somente uma pequena dor (-2). O jovem mago parecia não querer machucá-la tanto. O garoto agora para e abre novamente seus olhos. Acima de sua cabeça um simbolo dourado surge, piscando como se fosse uma bomba.

MvP [Comum] Victoria Lefevre Phoenician_mem

Logo um jato de água saí do símbolo e é lançado em direção a semideusa, ela seria acertada em dois segundos caso permanecesse parada. O garoto não demonstrava poder controlar a água, ainda que isto seja incerto. Um novo símbolo apareceu ao lado direito do primeiro.

MvP [Comum] Victoria Lefevre Phoenician_nun

Eles eram desconhecidos pela garota que não reconhecia sua origem. O segundo símbolo aparentemente não brilhava e a música ainda tocava do headset. O garoto agora estava parado olhando para o chão como se estivesse paralisado. Uma aura dourada era perceptível, interligando algum tipo de energia com os símbolos, outros 3 estavam aparecendo porém a garota só perceberia se olhasse bem, o que poderia fazê-la ser acertada.

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#3

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por Convidado 14/05/15, 11:37 am

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Convidado
Idiota, murmurei ao ver que ele nem ao menos tinha se importado em falar comigo... Nem uma breve apresentação! Quanto cavalheirismo... pensei perplexa. Em seguida tudo aconteceu de um jeito estranhamente nada convidativo, percebi então que ele não queria papo mesmo, nem um pouco. Ele é um tolo... Porque não pretendia conversar com ele, não nessa minha pouca experiência, uma hora eu ia logo partir pra briga. Mas ele que começou, mandando aquele rastro elétrico pelo chão até mim.

Tentei me esquivar, mas não foi o suficiente, me acertou e mesmo não me machucando tanto, senti bastante dor, mas consegui me controlar. Por sorte não cai dura, mas minha perna perdeu levemente um pouco de sua mobilidade usual. Para ficar ainda menos convidativo, ele fez algo que sinceramente não entendi, um símbolo surgiu acima de sua cabeça e em alguns instantes ele jorrou um jato de água em mim, pelo menos dessa vez consegui me esquivar de seu ataque. Se a água foi controlada por ele não sei... Mas a princípio ela parecia ter surgido com o símbolo e o símbolo dava poder a água, e o garoto dava poder ao símbolo, e ao que me parecia, a música dava poder ao garoto. Essa era minha tese.

Acho que está na hora de desligar as luzes querido... disse a mim mesma, me referindo a ele, com um pensamente de tentar destruir seu headset. A música não ver do headset, mas do mp3, que retirava energia de algum jeito não sei como. A energia também deve ser proveniente de algum dos símbolos! eu mesma me convenci que era esse o fator para o mp3 estar funcionando. E então outro símbolo surge ao lado do outro... Não podiam ser símbolos mais estranhos, porém tão simples quanto uma reta. E então ele ficou parado.

E eu mais ainda... Dava pra entender uma coisa dessas? Cada surpresa que nos deparamos aqui na arena... Mas é isso! Também serei uma surpresa para o meu oponente... Ele pode pensar que por eu ser uma garota eu seja indefesa, mas se ele pensa assim, ele está muito enganado, porque agora eu iria começar a jogar.

Sempre atento a ele, ele não sabia do que eu era capaz então não esperava nada mim tão agressivo, ou até mesmo esperto. Levanto meus dois braços, esticando-os e colocando a palmca da mão para cima, como um movimento cinematográfico... Teatro era minha vida. Esboçava em meu rosto um sorriso astuto. Tão rápido quanto poderia ser, transformo toda água presente em volta de mim em vinho, e tão rápido quanto antes manipulo ela com força e rapidez até o garoto, 90% indo para a cabeça dele e os outros 10% para o mp3 em sua mão. Depois que o vinho acertasse sua cabeça - já que era manipulado, mesmo se ele esquivasse eu continuaria manipulando até acertar - faria uma bolha em volta dela, assim fazendo o vinho penetrar em todos os orifícios presentes, literalmente, toda a brecha possível.

Entraria vinho em seu headset, estragando, e também literalmente teria feito ele beber vinho forçadamente. Aí as consequências seriam ótimas para ele... Ironicamente. Havia dispensado minha mobilidade para ter feito tudo que fiz. Mas continuo super atenta a ele, se ele tentasse me interromper continuou logo assim que ele fizesse seu ataque, o que era difícil, porque ele já tinha atacado, e esperaria para me conhecer, já que ele me deu a honra de conhecê-lo primeiro.

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#4

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por Deimos 15/05/15, 07:46 am

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Deus Menor
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A garota não estava pra brincadeira. Estudando tudo, ela tirara boas conclusões porém não tinha certeza de que estava certa.  Aproveitando ao máximo os poderes herdados do seu avô Baco, Victoria transforma a água ao seu redor em vinho e tenta manipulá-la para acertar o garoto mas o jato era forte demais e ela não era tão boa em manipular aquele elemento, conseguiu diminuir sua potência e somente molhar-se.

O primeiro símbolo sumiu e o garoto deixou o seu braço direito cair como se não tivesse mais controle sobre ele, começava a mudar algo no Mp3, aparentemente, a música passou a ser um rock pesado. Os outros símbolos que estavam para aparecer ao lado do restanto sumiram junto à energia que os interligava ao garoto. O símbolo restante começara a brilhar e dele saira uma tartaruga gigante, totalmente normal. A garota se surpreendera um pouco.

O réptil tinha aproximadamente dois metros de altura e 2 de comprimento. Era semelhante a uma tartaruga normal, o único detalhe diferente eram seus olhos totalmente brancos. O garoto subiu no casco dela e se agarrou a seu pescoço. A tartaruga começara a brilhar e a legionária pôde ver o Mp3 sendo apertado contra a garganta do monstro.

Ambos os inimigos avançaram em uma agilidade assustadora para um animal "lento" em direção a semideusa. Chegariam até a garota em 5 segundos.

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#5

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por Convidado 15/05/15, 03:05 pm

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Uma tartaruga. Além de ter que lutar contra um garoto doido e seus símbolos, tenho que matar uma tartaruga. Espero sair daqui bastante forte... Kkkk. Digo a mim mesma, esperando que os deuses me escutassem. Enfim, não estava com tempo para ficar pensando comigo mesma, e simplesmente decido agir, não vou negar que ocorreram milhões de ideias na minha mente enquanto isso, e então tive que decedir por uma.

Eles vinham rápido, e apenas um movimento para fazê-los cair, ou no mínimo parar. Assim que eles começam a vir rápido em minha direção estico minha mão direita apontando para a tartaruga e uso uma habilidade minha, deixando ela eufórica, tonta, perdendo seu equilíbrio, assim, em meio a uma corrida ela teria caído, pelo menos é isso que eu esperava. E outra coisa que eu também esperava, mas com mais convicção, é que o vinho não desapareceu.

Controlo novamente o vinho, se somente se, eu visse a tartaruga perdendo o equilíbrio e então caindo ou no mínimo ficando parada. Mexo os dois braços em sincronia enquanto manipulo o vinho. Agora que o vinho estava bem mais perto do garoto - na roupa dele, no cabelo, na pele - manipulo com convicção para enfiar guela a baixo dele, forçando a entreda em sua boca. Ao que parece, mesmo se ele tentasse, o vinho, a água, qualquer líquido, tem muita flexibilidade e pode passar por qualquer brecha.

Não me importaria se ele tentasse fazer força para cuspir, e como eu estava controlando, forçava o vinho guela abaixo nele. Com ele nesse estado e a tartaruga também, imaginava que ele não teria força nem o senso de continuar segurando no pescoço da tartura, podendo assim cair no chão, ou então largar o mp3, porque ele estava tonto, tão tonto para nao conseguir controlar o próprio corpo e os sentidos, até porque quando ficamos bastante tontos nossa cabeça fica girando numa força que até Júpiter duvida.

Mas tudo isso não muda o fato de desde sempre eu ficar atenta aos dois, e fico sempre alerta e pronta para tentar esquivar de alguma coisa. Se algo tivesse acontecido, me esquivo e prossigo com meu ataque. Depois que vejo a barra limpa, tomo rapidamente um pequeno frasco de poção de energia, me sentindo mais revigorada, pronta para mais um round. Mas sabia que agora ele teria problemas, porque o guri estaria bastante bêbado e tonto, mesmo que fosse por apenas alguns segundos, mas seria o suficiente para eu fazer um próximo ataque.

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#6

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por Deimos 16/05/15, 09:33 am

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A garota não recuou diante da tartaruga. Com uma habilidade que ela havia herdado, a garota deixa o réptil tonto e levemente bêbado, além de ilusões que iam e vinham. A tartaruga para diante da tontura e cai ao chão sem se mover, porém não se desfazendo. A garota não manipulara o vinho pois era ela que estava molhada. O garoto agora apertara com força o seu mp3, fazendo-o se transformar em uma espada. Correndo à uma grande velocidade em direção a garota, o Headset ainda tampava seus ouvidos impedindo de que ela utilizasse seu charme. A perna da garota já não estava mais debilitada pela paralisia, restava a garota agir.

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#7

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por Convidado 16/05/15, 02:59 pm

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Então agora o garoto decidiu me atacar diretamente. Isso parecia bom e ruim ao mesmo tempo. Levanto o braço direito assim que ele veio correndo em minha direção, e faço nascerem videiras tão rápido quanto poderia ser, a alguns metros a frente dele, onde ele passaria, e controlaria os ramos para que agarrassem o pé dele, fazendo com que ele caísse. Se ele caísse, era o que eu esperava, controlo todo o vinho que estava em mim e a minha volta e o arremesso no garoto com toda a força que eu poderia, mirando sua cabeça para, além de machucá-lo também com o propósito de quebrar seu headset.

Se ele não caísse, controlo o vinho mesmo assim e arremesso com força em sua cabeça quando ele estivesse chegando perto o bastante, no momento perfeito, para que eu saísse ilesa. Teria arremessado o vinho com força na cabeça dele, além de atordoá-lo, tinha o propósito de destruis seu headset.

Sempre, em tudo, fico atenta e alarmado com o que estava acontecendo e pronta para esquivar de alguma coisa que fosse lançada a mim, ou se nada tivesse dado certo, pronta para esquivar do ataque dele, na melhor das hipóteses jogando meu corpo para o lado ou na pior delas fazendo um cambalhota para o lado. Bebo uma poção de energia heróica, porque poderia começar a me sentir cansada.

(Obs.: Eu tinha dito no post anterior que tinha bebido uma poção de energia)
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#8

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por Deimos 17/05/15, 07:35 am

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A legionária estava mesmo determinada a atordoar o garoto. Utilizando seus poderes, criou videiras no chão fazendo com que ele tropeçasse. O garoto caíra ao chão com as duas mãos segurando o solo, o fazendo sair ileso. A espada caída ao seu lado, quando ele virara o rosto, era tarde demais um mini-jato de vinho o acertara no rosto fazendo seu mp3 cair ao chão, com faíscas de eletricidade ao chão. A tartaruga se esvaiu em uma nuvem de fumaça e o garoto rolava de um lado para o outro, louco por conta do vinho. Seu headset tinha caído e agora seus ouvidos estavam ao alcance da voz de Victoria. O que ela iria fazer agora que poderia eliminar o garoto com facilidade?

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#9

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por Convidado 17/05/15, 12:16 pm

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Até agora eu não tinha saído do lugar, literalmente, para fazer nada. Tudo o que eu fiz foi mexer os braços, pensamentos, e isso foi o suficiente para conseguir derrubar o garoto, o que eu queria desde o princípio. Agora que o garoto estava no chão, eu poderia jogar um pouco mais.

Levanto o braço esquerdo quando vejo o garoto se apoiar no chão com as mãos, e continuo manipulando as videiras que eu já tinha criado antes. Controlo todos os ramos da videira deixando o garoto imobilizado no chão, porém faço eles deixarem a cabeça dele erguida em minha direção. Ele estaria tonto, talvez não soubesse em que direção olhar, mas minhas videiras prendiam a cabeça dele erguida, deixando-a virada para mim, assim ele iria me olhar, mas estaria imobilizado.

--- Well, well. --- digo quebrando o silêncio --- Você parecia ser legal. --- dei o primeiro passo por fim.

Começo a andar lentamente ao encontro do garoto.

--- Eu sou nova nesse ramo de semideusa, sabe. Gostaria de falar pra você que eu não tenho coragem de te matar a sangue frio, mas infelizmente... --- deixo as palavras no ar. Paro a 3 metros dele, olhando seus membros amarrados com as videiras.

Abaixo-me a ele, apoiando um joelho no chão e ficando a mesma altura que ele.

--- Eu sinceramente achei você bonitinho para morrer, mas enquanto você estiver vivo, eu não conseguirei sair daqui. --- ponho o dedo em seu queixo e faço-o erguer. Fiz um biquinho.

Fiz uma pausa fitando seus olhos esverdeados. eram lindos. Lembravam-me do meu mundo lá fora, onde tudo era verde, na minha casa pelo menos. Lembrei-me da infância.

--- Olha. --- soltei um sorriso --- Você me surpreendeu. Achei que um garoto bonito como você não seria capaz de fazer tantas coisas, gostei até. --- acaricio seu rosto.

Fiquei um pouco em silêncio enquanto delineava seus olhos com meu dedo. Por fim delinio sua boca, um formato perfeito.

--- E é por isso. --- suspirei --- que eu não terei coragem de matar você com as minhas próprias mãos. --- inclinei-me e o beijei.

O momento era estranho para um beijo, mas aquilo não deixaria se ser um beijo. Todo esse tempo, despertei nele sua luxúria. Ele não iria recusar o beijo, ele não iria desperdiçar esse tempo, não, não comigo. Eu sabia que estava sendo má, porém essa era uma forma de eu brincar com os fatos reais da vida. Sei que uma hora ou outra, um dia eu terei que matar alguém com minhas próprias mãos.

Quanto mais cedo melhor, pensei. Então mudei meu ideial, mesmo que significasse ter mentido. Mas isso só tornaria as coisas mais maléficas.

Afasto a boca com os olhos fechados. Meu rosto demonstrava um meio sorriso, bobo, surpreso. Acaricio seu rosto e olho sua boca já sangrando (?). Ele sabia que aquele beijo foi um adeus, mas não um adeus para toda a eternidade. Tinha fincado minha espada em seu peito.

--- Espero encontrar você em outras ocasiões guri. --- afundo minhas mãos no cabelo dele. Pareciam nuvens douradas --- Foi um prazer lutar contigo. --- Afasto-me, por fim.

Ando de costas a alguns passos, e então viro-me saltitante. Meu andar era gracioso, eu parecia dançar enquanto andava. Aquele momento eu estava bem, como se nada tivesse acontecido.
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