O vento soprava forte naquela sexta feira, Richard se encontrava deitado no beliche do chalé de Dionísio, se perguntando o por quê de ter tomado tanto tang de uva no almoço. Rick afastou aqueles pensamentos e se sentou no beliche, fazia tempo que não ia na arena e por algum motivo se sentia mais energético, para não dizer completamente determinado. O filho do deus do vinho pegou seus equipamentos e saiu do chalé, subindo a colina e indo em direção á arena, mas logo percebeu um provável aliado, que era bem difícil de não se notar.
Victor estava cansado das tarefas de sua corte, nem seu sono de beleza conseguia tirar o stress que vinha tido nos últimos tempos, queria sair e enfrentar alguém á altura, mas não aguentava mais o pessoal de sua corte reclamando em seus ouvidos,  o rapaz decide então, ir para o acampamento grego, mas junto com a ideia veio um aperto no peito, o acampamento onde se descobrira semideus, o qual deixara para trás...

Victor prepara suas coisas e sai, chegando no acampamento e andando sob a luz do sol enquanto brilhava (LIKE EDWARD CULLEN) e atraía alguns rostos para si, as vezes se perguntava se realmente parecia um diamante, mas isso não vinha ao caso. Victor cumprimentou alguns conhecidos de Afrodite e rumou a arena, ao passo que entrou, Rick também o fez.

Ambos se olharam e Rick, simpático como de costume, movimentou a cabeça num aceno como um cumprimento e tratou de observar a arena. Com um som alto e estrondoso, os portões atrás dos garotos se fecharam e eles puderam perceber uma coisa, o vento forte que antes havia lá fora, havia parado assim que eles entraram.  Do outro lado da arena, á 10 exatos metros apareceram 3 ogros de altura média, o primeiro com um machadinho, o segundo com um porrete e o terceiro com o que  parecia ser uma pedra lascada e afiada, os ogros observam  Victor, mas sem nenhum sinal de “distração”... aparentemente, a arena estava em sombras, e o garoto parara de brilhar.

Amiguinhos, não se esqueçam de colocar os itens que vão usar, as passivas importantes e etc. Favor ter calma, sei que são fortes mas ninguém aqui é um power ranger :T  Boa sorte, lutem pra valer!

Para ser sincero, havia muito tempo que eu não ia a arena. Eu havia passado os últimos meses preso com tarefas e obrigações; Saito e Fiuk estavam um tempo fora e isso acabou obrigando a nós, centuriões, mais dedicação para cuidar do acampamento. Minha mente estava cansada porque além de não aguentar mais mexer com as papeladas, eu também não suportava mais ouvir as reclamações dos campistas que iam a vinham a todo momento. Ser responsável era um fardo pesado, talvez meu sonho de Pretor tenha caído por água abaixo nessas últimas semanas, prefiro ficar aqui no meu cantinho enquanto apenas observo e sou odiado. Para terem uma ideia, eu já estava começando a ficar com olheiras. Sim, olheiras! Eu sabia que precisava descansar e a sede de batalha vinha crescendo nesses dias. Eu precisava descansar. Sim, eu enfatizo porque tudo estava me deixando fatigado. Pegando alguns dos meus equipamentos de batalha, saio a procura de alguma diversão sem nem sequer olhar para trás ou dar ouvidos ao meus parceiros de coorte.

O mundo fora do alojamento era refrescante, mas ainda sim caótico. Pessoas corriam aqui e acolá, alguns discutiam e outros namoravam, claro que em nosso acampamento vizinho esse caos era ainda pior. Sem a menor pressa eu ia em direção ao coliseu, o qual a muito tempo não havia adentrado por aqueles portões, mas hoje seria o grande dia, o dia do meu retorno: a volta do Petrova. Fortes ventos sopravam meus cabelos desgrenhados que grudavam à testa pelo suor do dia. Passando a mão pelo rosto eu tirava um pouco do líquido salgado sem me importar com a imundice, até porque eu estava indo para a arena e pretendia ficar ainda mais suado. Meu rosto brilhava, mas não pelo suor e sim pela maldição que Plutão havia colocado em mim. Na verdade para mim isso não significava uma maldição. Afinal, não é maldição quando algo o deixa ainda mais belo, não é mesmo? Um garoto meio franzino, mas atraente, encontrava-se próximo a entrada principal da arena. Recebi um aceno de cabeço e logo mais o cumprimentei com meu melhor sorriso, claro que tudo era forjado porque eu não estava nem um pouco disposto a sorrir naquele momento, mas por um momento eu havia cansado de ser antipático. Ali fizemos uma breve cumprimentação e então passamos, como aliados, pelo duplo e grande portão de madeira já enferrujado.

O vento subitamente havia parado de soprar, isso fora uma percepção inevitável, mas também isso (e quando digo isso me refiro a algum acontecimento súbito) sempre significava que algo ruim estava para acontecer. A não muito longe de nós, três criaturas nos encaravam com seus olhos negros e profundos, guardando dentro de si um ódio profundo por nós semideuses. Os ogros, os quais eram muito musculosos, seguravam suas armas e pareciam dispostos a lutar até a morte, porém, eu e meu novo parceiro também estávamos. Da minha tatuagem mística retirei meu arco de flechas e no mesmo instante coloquei uma flecha de ouro em seu cordel. Apontava diretamente para o ogro que segurava um machadinho, o que em minha opinião poderia ser arremessado a qualquer momento. Inevitavelmente atirei a flecha com toda a força presente em mim, mirando seu peito, mas eu sabia que ele poderia facilmente desviar e então eu faria outro disparo, mas dessa vez com as mínimas chances de erro. Primeiro eu iria analisá-los para depois dar o melhor de mim, e assim eu ficaria atento a qualquer desviou que eu precisasse fazer.

Matar o ogro tinha sido mais fácil do que eu imaginara, porém, a ocasião não havia sido tão perfeita quanto pensava. Quando me dei por conta que ficara focado em apenas um dos monstros já era tarde demais. Um dos ogros já estava próximo de mim e acertou-me com seu porrete em um baque surdo feito pelo contato da arma em minha perna, fazendo-me desequilibrar e perder meu arco. Propositadamente, o monstro chutou meu arco para longe e então o fitei curioso ao pensar na inocência do inimigo. "Eu tenho minha própria arma", sussurrei com um sorriso maléfico no rosto.

Ao ver que ele se preparava para mais um golpe, flexionei meus joelhos e joguei minhas mãos para os lados com os braços abertos em uma cena dramática, fazendo então minhas unhas se transformarem em garras como as de uma águia. Antes mesmo dele avançar com seu porrete, pulei em um mortal por cima dele, mas alto o suficiente para que sua arma não me acertasse (até porque ele não poderia suspeitar que eu fosse pular) e assim pousando no chão.

Virando-me rapidamente, dei um assalto tão rápido quanto eu poderia pulando em suas costas, e então consequentemente fincando uma de minhas mãos com toda minha potência em sua carne. Uma mão estaria apoiando em sua nuca para me dar apoio junto com os pés em suas costas, enquanto a outra agarrava-se a sua coluna vertebral fazendo força no sentido oposto, assim qualquer movimento que ele fizesse seria prejudicial a ele mesmo. Subitamente havia dado um sorriso e então sem esperar qualquer segundo a mais puxei sua estrutura óssea a quebrando ao meio. Rolando no chão depois da queda, levantei-me e olhei rapidamente para o cadáver do monstro, mas desviei o olhar para meu aliado analisando se ele precisava de ajuda; eu cria que não.

(Perdi meu post todinho, tinha feito uma introdução linda com direito a auto-reflexão do meu personagem. Dá próxima vez vou lembrar de nunca mais usar o bloco de notas. Então vou resumir porque demorei duas horas fazendo o post para perdê-lo. Desculpe-me, fiquei frustrado.)

― Você consegue fazer algo parecido com o que fez com os primeiros?

"Com um estalar de dedos", meu parceiro disse. Confiante em suas palavras, aceno com a cabeça e parto em direção ao minotauro quando percebo que ele havia usado sua habilidade em ambos os inimigos. Disparando com toda minha velocidade, chego perto o suficiente do monstro e dou um mortal para trás acertando-lhe um chute com toda minha força sobre humana. Talvez isso arrancasse sua cabeça ali mesmo, ou pelo menos arremessaria com força seu corpo para trás. Logo em seguida avanço vorazmente contra o minotauro e aproveito de sua invunerabilidade para dilacerar sua garganta com minhas garras até que sobre apenas o osso de sua coluna vertebral. Com o sadismo esbanjando em meu rosto e olhos retalhadores, termino o trabalho arrancando a cabeça do minotauro. Estaria sempre ciente de possíveis ataques ao redor, até mesmo vindos atrás de mim, assim, tentaria desviar com sucesso com extrema agilidade e leveza sem comprometer meu equílbrio saindo ileso, para então continuar com o planejado dilacerando o minotauro após um mortal-chute em seu queixo.