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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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The Kiss of The Devil Empty The Kiss of The Devil

por Hera 24/04/16, 01:04 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O Acampamento Meio-Sangue tem várias peculiaridades. Uma delas é o chalé dos filhos de Hades. Há quem diga, que se alguém andar por ali no meio da noite e não pertencer àquele lugar, uma mão zumbi surge do chão e te puxa até o submundo sem deixar nenhum rastro. Já no chalé dos filhos de Phobos, alguns podem ouvir gemidos de dor e agonia, como se alguma criatura estivesse sendo torturada e implorasse pela morte.


Hack
 
Hack estava deitado em sua cama, com o corpo dolorido devido à uma série de treinos todos os dias. O chalé de Ares sempre foi perfeito para um lutador, com alvo de dardos nas paredes ao invés de quadros, bonecos de madeira para socar ao invés de estátuas, e espadas ao invés de decorações. O cheiro de suor e sangue se espalhava pelo lugar, alguns irmãos tinham brigado essa tarde novamente.
 
Havia algo no sangue do filho de Ares, algo que causava um pequeno aperto no coração quando ele via seus irmãos se machucando. Não era como se ligasse para eles, mas a herança divina unia eles, era para se protegerem e não se matarem. E nessa noite, Hack sentia novamente uma dor no coração, como se sua família precisasse dele exatamente agora, e por isso não conseguiu fechar os olhos para dormir. Por isso, não foi surpresa que em um brilho cinzento o próprio Deus do medo, e seu irmão, Phobos, surge ao lado de sua cama.
 
O campista se prepara para levantar e fazer uma reverência, mas se impressiona ao olhar na face do Deus, haviam lágrimas, suas bochechas estavam vermelhas e ele parecia chorar faziam éons. Mas ainda mais impressionante, foi quando ele se ajoelhou ao lado da cama de Hack, apertou seu braço com força e disse:
 
- Onde?... Onde está? - Ele perguntava enquanto chorava, seus lábios inferiores chegavam a tremer, normalmente na presença de Phobos a maioria das pessoas sente um medo capaz de paralisar o coração por alguns segundos, mas Hack podia sentir apenas algo semelhante à compaixão, sentia a tristeza do Deus na sua frente. - Onde está o meu amor? Papai levou-a de mim... Você pode encontra-la não pode? - Parecia uma súplica, os papéis estavam invertidos, era como se Hack fosse o Deus e Phobos orasse para ele.
 
O Deus se levanta, e todos os outros no chalé permanecem dormindo sem nem desconfiar do que estava acontecendo. Ele caminha de um lado para o outro nervoso, como se alguém pudesse encontrar ele e o obrigasse a fugir. De alguma forma Hack soube que era Ares quem Phobos estava temendo.
 
- Por favor irmão eu imploro, vá a cidade dos anjos, eu sinto que ela está lá. Não deixe meu amor morrer por favor! - Ele coloca os dedos nas têmporas e passa a pensar... E então, como se tivesse uma ideia ele diz: - O demônio vermelho, filho de Hefesto!! Ele pode te ajudar. Ele é a chave para... - Subitamente Phobos olha para o horizonte através da janela, e pela primeira vez, o Deus do medo parecia apavorado.
 
Sem falar mais nada, seu corpo começa a brilhar e Hack fecha os olhos enquanto Phobos desaparece com a luz de uma supernova. Ele definitivamente fugia de algo.


Roran
 
Roran estava acordado. O único nas forjas à essa hora da manhã. Não importava o que fazia, ele não fechava os olhos. Há muito tempo seu corpo havia passado por uma transformação, mas por algum motivo isso havia se tornado mais forte de um tempo para cá. Enquanto ele martelava alguns metais aleatórios, via que as chamas ao seu redor começavam a variar as cores, se tornavam vermelhas apenas por estarem perto dele.
 
O filho de Hefesto sentia o demônio gritando dentro de si, clamando por sangue. Roran havia tido alguns sonhos, onde o mundo era consumido por uma chama vermelha que brilhava tão alto que chegava até o Olimpo. Imagens rápidas de milhares de Deuses mortos e sangrando na escada que levava até o templo dos Olimpianos, e subindo essa escada, causando tragédia estava Roran, com um sorriso insano e cheio de prazer no seu rosto. Esse sonho tem se tornado cada vez mais comum, e o garoto sentia como se fosse traição deitar para fechar os olhos.
 

E ali nas forjas, o único lugar onde ele se acalmava, as chamas sussurravam entre si. O fogo alaranjado, oriundo de Hefesto chamava-o de Demônio, renegado, diabo. E as chamas vermelhas simplesmente consumiam tudo que ousava irritar ao garoto. Em poucos minutos, o lugar parecia estar banhado de sangue, pois as chamas vermelhas tomaram conta de tudo. O garoto tinha que sair dali, fazer alguma coisa... Ele precisava de uma missão. 

#1

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hack Van Let 24/04/16, 01:19 am

Hack Van Let

Hack Van Let
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Suspiro profundamente. Tudo o que eu queria era uma noite tranquila. Deitar a cabeça no travesseiro e só tirá-la dali quando o sol estivesse clamando seu lugar no céu. Suspirei. Não esta noite.

Levanto-me e tomo um banho. A face de Phobos se recusava a sair de minha mente. A cada vez que fechava os olhos no banheiro, sentia como se, ao abrí-los, veria o deus novamente ali, em minha frente, clamando por uma ajuda que eu não sabia se podia dar. Suspiro, encostando a testa no azulejo frio. Até os deuses podiam perder a cabeça por amor, então... Pergunto-me como seria aquilo. Amar alguém a tal ponto. Um filho de Ares já não é muito popular por fazer pares, ainda mais... Enfim.

-- Uma missão... Hã?

Visto-me e saio o mais rápida e silenciosamente possível dos vestiários. Não seria bom alertar as Harpias. Faço meu trajeto até o Chalé de Ares, onde pego todos os meus equipamentos e sigo na direção do Chalé de Hefesto. Demônio Vermelho, dissera Phobos. Filho de Hefesto. Ele seria a chave... Bem. Maravilha. eu não sabia quem poderia ser o tal demonio vermelho, e sinceramente, com este nome, eu não sabia se gostaria de descobrir.

Sigo meu caminho atento a qualquer sinal de pessoas ou luz, e especialmente harpias.


Equipamentos Levados:



Última edição por Hack Van Let em 24/04/16, 01:30 am, editado 2 vez(es)

#2

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Ω Roran 24/04/16, 01:27 am

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
-- Vão se foder -- Digo para as chamas. Para as laranjas e para as vermelhas -- VÃO SE FODER!

Golpeio com força a lateral da bigorna, desprendendo-a do chão e tombando-a para o lado, deixando cair o material em que trabalhava; um monte de metal retorcido e sem forma alguma. Aquilo já havia passado dos limites. Aquela droga de demônio ficara quieto no início. Eu já quase podia esquecer que estava ali, mas, de repente, ele havia decidido acordar. E junto com ele, aquele fogo maldito.

Jogo o martelo no chão e caminho para fora do chalé, tirando meu avental de couro e deixando-o em cima de uma mesa qualquer. Sento-me no chão à frente das forjas e suspiro. Aquele era meu lugar sagrado. Era para onde eu ia quando minha cabeça estava cheia. Era onde eu ia quando estava feliz. Era onde eu ia quando estava triste. Com raiva. Com saudade. Com medo. E, de repente, era o lugar onde eu menos queria estar. Ranjo os dentes, com raiva. Precisava sair dali.

Me levanto, batendo a poeira da bunda, e olho na direção da Arena. Bater em algo/alguém sempre ajudava a aliviar a tensão. Deveria eu ir para lá? Coço a cabeça. Talvez. Qualquer lugar seria melhor que as forjas, por enquanto.

Caminho na direção do Chalé, visando pegar meus equipamentos e partir para uma luta até (se possível) a morte. Mantenho-me atento aos arredores. Eu não havia sido exatamente silencioso nas forjas e, muito embora as harpias fossem espertas o suficiente para não atacar um filho de Hefesto ali dentro, elas já haviam me pregado peças no arredores. Assim, fico alerta para qualquer aproximação.

#3

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hera 24/04/16, 02:29 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Hack

Hack sai do seu chalé com a cabeça mais fria depois de um banho, ainda não havia ‘digerido’ tudo que lhe foi dito, mas com certeza tinha acabado de receber uma missão. Ao sair para fora, foi imediatamente atingido por uma onda de vento frio. A lua encarava-o com um brilho forte, parecia um olhar acolhedor vindo diretamente de Ártemis. É dito que os Deuses sabem o que vai acontecer antes mesmo das profecias surgirem, será que eles sabiam do futuro de Hack e tinham pena?
 
O filho de Ares sempre soube que morreria algum dia desses em uma luta. Quase todos os semideuses morreriam. Mas a pior coisa que podia lhes acontecer era ter uma vida insignificante, não ser lembrado, não deixar uma mínima marca no mundo. Será que valeria a pena viver pela eternidade no submundo, quando no planeta poucos lembravam do seu nome? Milhares de fantasmas são assim, perdidos, vagando para sempre até chegarem em um ponto em que esquecem do próprio nome. Não havia sentido nisso, e Hack sabia.
 
Enquanto caminhava, com a lua iluminando suas costas, tornando a sua sombra ainda mais grande, como se fosse um gigante pronto pra abrir o mundo ao meio, o filho de Ares viu pelo canto dos olhos um brilho esverdeado, uma chama. Isso poderia ser ignorado sem nenhuma dificuldade. Bastava seguir em frente. Mas o mundo mitológico é diferente, você não pode fazer o que quer. As coisas simplesmente chamam você, e aquele fogo era como um prazer etéreo que atraía Hack. Quando deu por si, já caminhava na direção da chama que vinha da fogueira de reclamação.


Roran
 
Roran precisava bater em algo ou alguém. A chama do demônio queimava dentro de si, mas era como se o demônio dentro de si fosse uma fera raivosa, pronta pra queimar o mundo inteiro. O filho de Hefesto poderia até mesmo ser a única coisa que o impedia de destruir o planeta, mas conviver com aquilo dentro de si era tão irritante que dava a vontade para destruir o mundo por si só.
 
Mas seus pensamentos sobre isso são anulados ao receber o chamado do fogo verde. De chamas ele entendia, as cores expressavam diferentes sentimentos. E o que vinha de Roran era simplesmente ira, o vermelho que vinha da raiva pura. Mas as chamas da fogueira eram diferentes, calmas, pacíficas e doces. Era como se a própria Héstia estivesse chamando-o, oferecendo o carinho que há muito não recebia. E sem controlar seus passos, Roran caminhou na direção da fogueira em busca de uma tranquilidade que ele nunca havia notado, o quão fazia falta.


Os Demônios Vermelhos
 
O fogo estava entre os semideuses, impedindo que um visse ao outro. Ele crepitava e crescia até uma altura com dois ou três metros e não era quente. Parecia morno e acolhedor naquela noite fria. Alguns vagalumes até se aproximavam devido ao doce cheiro que aquilo trazia.
 
Dentro da fogueira, uma imagem se formava, uma mulher com cabelos longos e encaracolados. Não era de verdade, era apenas uma ilusão, como uma mensagem de íris. Mas ela olhava diretamente para os olhos dos dois garotos. Eles conheciam aquela garota, todos conheciam. Era Rachel Elizabeth Dare, o oráculo de Delfos.
 
- Os deuses lamentam o coração perdido.
A noite chora em seu manto enegrecido.
Duas crianças furiosas prontas pra mover o mundo.
O potencial infinito, da raiva oriundo.
Forjados na guerra os dois demônios serão.
Mas não há guerreiro, se há compaixão.
O sangue pinta o mundo com o medo.
Mas assim que nascem, os demônios vermelhos.
 

De súbito, o fogo verde se apaga. Deixando apenas os vagalumes voando entre os dois semideuses. Não é necessário falar nada. Eles entendem que tem algo a fazer juntos. 

#4

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hack Van Let 24/04/16, 02:00 pm

Hack Van Let

Hack Van Let
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
É. A noite conseguia ficar cada vez mais estranha. Mas, por algum motivo, não me surpreendia. Já estava conformado que teria um bom desafio pela frente, e que coisas ruins aconteceriam.

-- Você é o Demônio Vermelho? -- Pergunto a Roran. Para mim, era uma surpresa. eu o conhecia; Roran, quem forjara meus equipamentos, todos eles. Podia chamá-lo de amigo. Mas Demônio Vermelho? Havia algo ali. Certamente não fora chamado assim por suas bochechas rosadas.

De qualquer forma, dou a volta na fogueira apagada e cumprimento-o com um aperto de mão. Trabalharíamos juntos dali para a frente, certamente. Nunca havia visto o filho de Hefesto lutar. Na verdade, nunca o tinha imaginado lutando. Sempre que o via ele estava batendo em uma barra de Bronze, não na cabeça de alguém.

-- Cidade dos Anjos. Pho... Meu irmão me disse para ir para lá. França, talvez? Paris?

Aguardo. Roran certamente pensava mais que eu. Não sentia vergonha disso; Ele era filho de Hefesto. Eu, de Ares. Tudo o que eu sabia era bater, infelizmente, embora o fizesse um pouco menos que meus irmãos. Perto deles eu era até... Pacífico.

#5

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Ω Roran 24/04/16, 02:12 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
O potencial infinito, da raiva oriundo.

Forjados na guerra os dois demônios serão.

Mas assim que nascem, os demônios vermelhos.


Por motivos óbvios, estes trechos da profecia se marcaram em minha mente como que a ferro quente. Fecho os olhos, suspirando profundamente.

Você vai me dar uma puta dor de cabeça, não é?, digo para a besta dentro de mim. Eu não queria ver o Potencial Infinito da Raiva Oriundo. Não queria ver mais um demônio sendo criado. Encaro Hack do outro lado da fogueira. Seria ele o próximo coitado? Era um filho de Ares gente boa. Sinto uma pontada de felicidade ao ver os equipamentos por mim criados nele. A armadura, as manoplas, as tonfas.

-- Você é o demônio vermelho? -- Ouço sua pergunta e fecho a cara.

-- Talvez. -- Respondo. Me incomodava quando qualquer outro além de Blaze me chamava daquele jeito.

Retribuo o aperto de mão do outro e ouço suas palavras. A cidade dos anjos.

-- Los Angeles -- digo, olhando para cima, avaliando o céu. -- Talvez os pégasos possam ajudar.

Dou a volta e sigo para meu chalé, esperando que ele me acompanhe. Lá, muno-me de meus equipamentos, sentindo-me mais confortável a cada peça de armadura vestida. Estando pronto, saio, encontrando Hack do lado de fora e sigo com ele para os Estábulos.

A caminho, passo nos campos de Morango. Colho os mais vermelhinhos que conseguir carregar e divido-os com Hack no caminho para os estábulos. Uma vez lá, olho em busca de um pégaso acordado e me aproximo, mostrando os morangos.

-- E aí, amigão. Que tal uma carona?

Dando certo, monto-o e digo nosso destino, aguardando Hack conseguir uma montaria para ele. Qualquer coisa, digo-lhe para que suba atrás de mim.

#6

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hera 26/04/16, 12:50 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
- Você é o Demônio Vermelho? - Havia certa pressão entre os dois quando Hack utilizava esse título para falar com Roran.
 
- Talvez. - Hack atravessa a fogueira para cumprimentar seu amigo.
 
- Cidade dos Anjos. Pho... Meu irmão me disse para ir para lá. França, talvez? Paris?
 
- Los Angeles, talvez os Pégasos possam ajudar.
 
O céu estava bom para voar. Porém, ao olhar para o alto Roran viu nuvens na forma de garras cortando a lua. No Acampamento Meio-Sangue, faz um sinal de garra sobre o peito era uma forma de afastar o mal. Mas o filho de Hefesto sabia que não adiantaria fazer isso agora, afinal, o mal era parte dele. Será que a nuvem de garra significava algo? Quem sabe, os céus estivessem orando para afastar Roran e o mal dentro dele. Não conseguiram.
 
O garoto anda pelos campos de morango dividindo com Hack algumas das frutas. Não havia sequer um filho de Deméter durante a noite. Os dois foram até os estábulos. Tinham uns 7 Pégasos lá dentro, todos bem calmos, alguns dormindo. Mas Roran se aproximou do mais manso e ágil, ele era marrom com pintas pretas. Hack pegou um completamente cinzento.
 
Os dois montaram, correram em direção ao mar e antes de tocarem as águas levantaram voo até o alto. Em poucos segundos estavam acima das nuvens, e dessa vez era o chão que fazia símbolo de garras para os dois.
 
Normalmente em um voo, os semideuses sempre encontram um Venti para atrapalhar sua vida. Porém, Hack e Roran chegaram em Los Ângeles sem nenhum problema. Sobrevoavam a cidade, imaginando para onde deveriam ir. Hack era o único com o conhecimento verdadeiro do porque estavam ali, mas ele não fazia ideia de onde aterrissar ou por onde começar a procurar. Phobos havia apenas dito cidade dos anjos e mais anda. Mas de repente, para responder todas as suas dúvidas, um raio corta os céus e para antes mesmo de se aproximar da cidade, criando um imenso holofote de luz na frente deles.
 
Essa luz imensa e ofuscante assusta os Pégasos fazendo os animais relincharem e erguerem as patas dianteiras, fazendo os semideuses quase caírem. E então, a luz começa a se moldar lentamente, como ferro derretido. Até aos poucos tomar a forma de um homem de armadura. Como que para dar aos dois a honra de vislumbrar aquele ser, o brilho do homem de armadura diminui consideravelmente e eles podem ver a sua forma.


Spoiler:
 
Ele voava, e carregava uma espada incrivelmente assustadora. Mas o que era mais chamativo era seu capuz, pois abaixo dele não havia rosto nenhum. O homem aponta sua espada para Roran mas se dirige aos dois com uma voz que parecia tão alta quanto uma caixa de som em uma balada, explodindo em seu peito.
 

- Alto lá!! O que vós criaturas das trevas fazem na terra dos anjos? Eu, Arcanjo Tyrael, a serviço do senhor, Deus dos Deuses, ordeno que recuem e voltem para seu mundo pagão. 

#7

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hack Van Let 26/04/16, 01:58 pm

Hack Van Let

Hack Van Let
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Encaro aquela figura envolta em luz. A aura que emanava, a pressão... Um anjo. Tipo, uma porra de anjo de verdade?

Nada bom. Nada, nada, nada bom. Olho de relance para Roran. Ele era mais experiente e mais inteligente que eu, mas, de alguma forma, eu sentia que deveria falar. Afinal, fora a mim que Phobos vira pedir ajuda. A mim fora confiado seu pedido.

-- Esta terra não pertence a ninguém, Tyrael, Anjo da Justiça -- O título vinha-me à cabeça dos tempos de mortal. Dos tempos em que na escola ensinavam-nos baboseiras religiosas sobre anjos e um Deus onipotente -- Viemos em missão pacífica. Não temos assuntos com você ou seu Deus. Temos o livre arbítrio. Irá contra Ele?

Não sabia se minahs palavras teriam algum efeito sobre o anjo. E, se tivessem, se seriam eles bons eu maus para nós.

A pesar de lembrar-me dele como Defensor da Humanidade, Anjo da Justiça e outras coisas bonitinhas, aquela espada me parecia bem afiada, e meus instintos não podiam deixar de gritar-me para puxar a lança.

Espere, que lança?

Suspiro.

Aguardo.

#8

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Ω Roran 26/04/16, 02:09 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Vai dar merda, penso, vendo Los Angeles se aproximar. Nenhum ataque de Venti, harpia, dragão, furia ou pombos durante a viagem? Vai dar uma merda muito grande.

E deu, né.

Encaro a figura encapuzada à nossa frente. Os pégasos estavam agitados, e eu não podia culpá-los. Aquela espada parecia poder cortar a mim, com minha armadura, e o pégaso em que eu sentava ao meio sem problemas.

Já estava me perguntando quantas balas gastaria naquele cara quando Hack se pronunciou. Anjo da Justiça? Deus. Que? Aparentemente, o filho de Ares estava mais bem-informado do que eu, o que me incomoda no fundo. Dou de ombros. Se a prole da Guerra queria tentar a diplomacia, não seria eu a discordar. Mas mantenho-me sempre atento para tentar manobrar o pégaso ou erguer o escudo, se preciso.


Equipamentos Levados (Esqueci de por no ultimo post, sorry):

#9

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

por Hera 27/04/16, 02:18 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
- Esta terra não pertence a ninguém, Tyrael, Anjo da Justiça. Viemos em missão pacífica. Não temos assuntos com você ou seu Deus. Temos o livre arbítrio. Irá contra Ele? - Hack desafiou uma criatura que era provavelmente mil vezes mais forte que ele, e sentiu Héracles estufando o peito com respeito pelo seu atleta.
 
Não há como dizer se uma criatura sem rosto é capaz de cerrar os dentes com raiva, mas algo semelhante estava com certeza acontecendo por baixo daquele capuz. Para a maioria dos semideuses já não havia dúvida que os mundos mitológicos coexistiam, mas um não participava do outro, e nem interferia em seus assuntos. Por isso, se Hack estava falando do mesmo Deus que aquele Anjo, provavelmente o orgulho da criatura brilhante havia sido ferido levemente.
 
- Está enganado garoto. - O anjo parecia buscar palavras. - A cidade mortal abaixo de vós é território livre, imundo como vossas crenças. Mas acima das nuvens, é território divino, pertencente aos seres criados pelo Senhor e os seus adoradores. De onde achas que vem o nome Los Ângeles?
 
Tyrael parecia se acalmar um pouco, mas ainda tinha um aspecto furioso, diferente de todas as lendas sobre anjos. Mas parte disso, parecia vir pela proximidade com Roran. O filho de Hefesto sentia o fogo vermelho arder dentro de si, arrastando-se pelas jaulas do seu corpo, com vontade de pular em cima da criatura dourada e consumi-la até o pó.
 

- Além do mais - Continuou Tyrael - com os recentes feitos de vossos Deuses pagãos - Hack soube que ele estava falando de Phobos - temo que vós deveis ficar longe de território cristão. Principalmente quando trazem consigo o braço direito de Lúcifer. 


+1 Respeito para Hack

#10

The Kiss of The Devil Empty Re: The Kiss of The Devil

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#11

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