Matar um minotauro de verdade era bem estranho,mas um Minotauro de Bronze?Ah meu amigo saporra só podia ser um sonho. Me pergunto se as Leis da física funcionavam dentro de um sonho. Mas começava a suspeitar que não. Por sorte não era o caso. Era só um mundo de Metal. Construído por um puta Engenheiro do caralho. Então provavelmente usar as Leis da física ao meu favor seria um Boa.

Meu martelo pesava 15 kg( Segundo arsenal),por que ele era feito de ação comprimido. A cabeça do Minotauro era maior, porém o aço estava distribuído para que os fios e mecanismos pudessem passar. Observando o estrago que uma simples martelada causou no Joelho do bicho decido arriscar.

Quando o minotauro chegasse perto, saltaria na direção dele com toda minha força segurando o Martelo com as duas mãos em 1 único golpe. Levando em consideração a velocidade do Minotauro, meu salto ,mais a força gravitacional e o peso do martelo. Caso o golpe acerte causaria Dano suficiente para prejudicar bastante a criatura, em seguida atacaria novamente onde desse. Em uma rodada de ataque total

A máquina é desejativada em meu segundo golpe,e o minotauro voa longe. Um sorriso de canto aparece em minha face,ao ver a maquina sendo desativada. Minha experiência com os filhos de Hermes, me fez pensar em imediatamente roubar aqueles preciosos rubis que se encontravam nos olhos da maquina. Mas um outro lado meu queria abrir a máquina, e observar cada peça ali dentro.

Antes que eu pudesse fazer minha escolha o gato aparece, e com minha experiência era melhor segui-lo antes que sumisse, de qualquer maneira se eu roubasse os Rubis eles acabariam sendo roubados pelos filhos de Hermes mesmo. Após um tempo caminhando chego.a uma bifurcação no caminho é observo um enorme castelo e uma pequena casinha. E decido ir em direção a Casa primeiro.

Meus olhos começaram a lacrimejar, mas não podia acreditar que aquela era realmente minha mãe. Depois de tanto tempo, sem memória me forcei a acreditar que ela estava morta. Mas era estranho, olhar para ela e não ter a sensação de parentesco. Era indiferente, ainda não conseguia me lembrar de seu Rosto.

Olho para a Espada que acabara de quebrar, e me lembro dos momentos de glória que tive ao manuseá-la, não parecia certo joga-la fora, como um simples objeto quebrado. A pego e coloco-a na mochila, logo após levanto-me e começo a seguir minha mãe:

- Por que não sou Bem-Vindo aqui?

Continuei seguindo meu caminho calmamente em quanto a seguia, precisava manter minha cabeça calma. Algo me dizia que se eu ficasse desesperado , minha chances de morrer naquele maldito mundo Tecnológico dobrariam. Mas era quase impossível para mim, manter minha mente focada com as inúmeras perguntas que rodeavam minha mente. Assim que chegamos a frente da árvores vejo apertando um Botão, e o chapeleiro saindo.

Logo consigo ouvir as explosões e o movimentar de um exército , levando minha mão a meu Martelo estava pronto para a batalha. Mesmo sabendo que seria inútil apenas 1 garoto contra tudo aquilo, mas logo sou suspenso no ar. É carregado, as lagrimas começam a querer invadir meus olhos, em quanto minha mãe me dava tchau. Eu sabia que ela estava se sacrificando, sabia que a morte chegaria a ela. Aquela mulher, era minha mãe e eu nem ao menos sabia seu nome. Amaldiçoava Hefesto mentalmente com todas as minhas forças, como um Deus poderia deixar isso acontecer.

Observo em quanto as laminas perfuram e as gotas de sangue que voavam, manchando as armaduras e tudo ai seu redor.

Sou deposto ao chão, diante da passagem de volta. Seguro o mais forte possível no Martelo, e olho diretamente a Rainha, ficando de costas para a Passagem:


- Eu juro diante ao Cadáver de minha mãe. Que eu voltarei, e destruirei você é todo o seu Reinado...

- Eu Serei "A Manopla da Vingança", e nem mesmo a sua história será contada.

Olhando fixamente para a Rainha, jogo-me de costas no abismo, deixando a promessa como os Deuses de testemunho.

Erick se joga no buraco. E desmaia.

Ele acorda na enfermaria do Acampamento, com Quíron ao seu lado.

- Você deve ter passado por muita coisa, hein, cria de Hefesto. - diz o centauro - Ainda bem que você acordou. Precisa ir logo para o seu chalé.

O semideus se levanta. Seu corpo doía, mas ainda se lembrava de tudo, principalmente daquele mundo que ele visitou por algum tempo. Agora, reclamado como filho de Hefesto, Erick caminha pesadamente até o chalé, cumprimentando seus meio-irmãos, mas com o desejo de vingança por sua mãe ardendo em seu peito. Mas ainda não era a hora. E talvez essa hora demorasse a chegar.

Ele prefere não pensar nisso, se deita no seu beliche e fecha os olhos, dando lugar ao sono.



Eu tava com esse título na cabeça desde o início, então nem vem

ATT