Havíamos todos chego no chalé 10, uma confusão reinava, todos estavam animados pra conversar sobre os desaparecimentos. Eu queria ficar na minha, então sigo pra minha cama, que por muita sorte era a de cima de um dos beliches, geralmente eram reservadas pros filhos legítimos de Hermes, mas por decisão do destino acabei ficando aqui.
Tinha planos de dormir alheio as conversas ao meu redor, mas uma pequena roda de novatos começou a se juntar na cama abaixo da minha falando animados sobre o que achavam dos acontecimentos, elaborando teorias conspiratórias e divulgando seus delírios sobre os acontecimentos de uma forma tão curiosa que atraiu a minha atenção. Dois dos garotos eram metidos a lideres, e como eu odiava ser o centro das atenções, liderança estava bem longe dos meus planos, mas eles estavam querendo atrair os holofotes para si, pessoalmente, eu imagino que ter dois querendo mandar não vá dar certo, afinal uma hora ou outra imagino que uma guerra civil irá ocorrer e teremos que escolher um dos lados (acho que passei muito tempo na frente da TV).
Eu não pretendia me envolver nessa história, mas até que faz sentido o que a menina falou, temos que fazer algo para que nossos pais queiram declarar á todos que somos seus filhos. Por mais que isso me cheire a roubada e que eu sinta no fundo de minha alma que isso vai dar ruim decido acompanhá-los para a morte quase certa, a morte nunca me pareceu assustadora, na verdade até certo ponto ela me seduz, não que eu queira morrer, mas se acontece que se ela vier, não ha nada o que fazer, além disso, o que é a vida sem um pouco de emoção.
– Estou dentro, seja lá o que for decidido entre vocês - Acho que essa foi a primeira vez que falei desde que esse grupo se juntou - mas concordo com o loiro, precisamos planejar isso, afinal nossas vidas estão em risco. Mas uma coisa é certa, precisamos trabalhar em equipe pra sobreviver a isso. E tenho quase certeza que não arrumaremos ajuda aqui, os filhos de Hermes podem até gostar de confusão, mas não para o lado deles, nosso primeiro passo deve ser sair daqui.
Falei tudo antes que pudesse me segurar, faço uma cara de desgosto, me repreendendo por dentro por ter falado demais, eu havia chamado mais atenção do que queria, reviro os olhos e volto a deitar olhando para o teto do chalé.
– Enfim, isso é o que eu acho, mas se decidam ai.
Eu quero ser um coadjuvante e não protagonista, por mais que se isso realmente for um filme de terror eu teria mais chances de sobreviver se for o foco das atenções. Mas quem sabe esse fuja dos padrões, odeio coisas clichês.
Tinha planos de dormir alheio as conversas ao meu redor, mas uma pequena roda de novatos começou a se juntar na cama abaixo da minha falando animados sobre o que achavam dos acontecimentos, elaborando teorias conspiratórias e divulgando seus delírios sobre os acontecimentos de uma forma tão curiosa que atraiu a minha atenção. Dois dos garotos eram metidos a lideres, e como eu odiava ser o centro das atenções, liderança estava bem longe dos meus planos, mas eles estavam querendo atrair os holofotes para si, pessoalmente, eu imagino que ter dois querendo mandar não vá dar certo, afinal uma hora ou outra imagino que uma guerra civil irá ocorrer e teremos que escolher um dos lados (acho que passei muito tempo na frente da TV).
Eu não pretendia me envolver nessa história, mas até que faz sentido o que a menina falou, temos que fazer algo para que nossos pais queiram declarar á todos que somos seus filhos. Por mais que isso me cheire a roubada e que eu sinta no fundo de minha alma que isso vai dar ruim decido acompanhá-los para a morte quase certa, a morte nunca me pareceu assustadora, na verdade até certo ponto ela me seduz, não que eu queira morrer, mas se acontece que se ela vier, não ha nada o que fazer, além disso, o que é a vida sem um pouco de emoção.
– Estou dentro, seja lá o que for decidido entre vocês - Acho que essa foi a primeira vez que falei desde que esse grupo se juntou - mas concordo com o loiro, precisamos planejar isso, afinal nossas vidas estão em risco. Mas uma coisa é certa, precisamos trabalhar em equipe pra sobreviver a isso. E tenho quase certeza que não arrumaremos ajuda aqui, os filhos de Hermes podem até gostar de confusão, mas não para o lado deles, nosso primeiro passo deve ser sair daqui.
Falei tudo antes que pudesse me segurar, faço uma cara de desgosto, me repreendendo por dentro por ter falado demais, eu havia chamado mais atenção do que queria, reviro os olhos e volto a deitar olhando para o teto do chalé.
– Enfim, isso é o que eu acho, mas se decidam ai.
Eu quero ser um coadjuvante e não protagonista, por mais que se isso realmente for um filme de terror eu teria mais chances de sobreviver se for o foco das atenções. Mas quem sabe esse fuja dos padrões, odeio coisas clichês.