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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Convidado

Anonymous
Convidado
Ouço o plano do garoto enquanto olhava para o teto, sei como as pessoas se irritam quando elas estão falando comigo e eu aparento não estar prestando atenção enquanto elas falam, mas não gosto de olhar para as pessoas enquanto elas falam, muitas vezes eu realmente não estou ligando pro que elas estão me dizendo e desta forma eles não sabem quando a diferença.

O plano do garoto é horrível, tem muitas variáveis, uma delas é a de que o(s) carcereiro(s) saiba exatamente quais são as celas ocupadas, mas enfim, não consigo pensar em um plano muito melhor, fora que a ideia de prender ele aqui me pareceu legal, mesmo que infelizmente sozinho seria difícil sair daqui.

Mas nisso você espera que eles nunca tenham visto nenhum filme policial não é mesmo? Porque esse é o truque mais antigo da história.

O cheiro dessa cela irrita as minhas narinas, era ruim e forte, não estou gostando de ficar preso, sempre me pareceu mais emocionante, mas era um tédio, principalmente considerando o meu companheiro de cela. Não saber o que estava acontecendo estava me irritando, começo a mover a minha perna incessantemente era uma coisa que acontecia quando eu ficava frustrado ou pensando demais, e este é um dos casos em que os dois se juntam me deixando inquieto e irritado.

Tanto faz, observa ai a rotina deles ou seja lá o que for - minha cabeça ainda latejava - esses gritos não me parecem bons, deve ser o exército que nos capturou, não daremos conta deles. Agora, você que gosta de colher informações veja se consegue se comunicar com os outros prisioneiros, talvez eles saibam de algo ou pelo menos onde os outros campistas estão, eles podem ser de grande ajuda para uma fuga.

O feno pinicava as minhas costas, mas era o lugar mais confortável que tinha aqui, e não tinha muita coisa pra fazer aqui dentro, queria que eu fosse importante o suficiente no mínimo para os nossos sequestradores virem me dar as boas vindas, se bem que nem pai eu tenho, então foda-se.

#91

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O fato dele olhar para o teto e fingir não prestar atenção me deixou com uma veia saltada, mas eu tentei ignorar pelo bem da cara do indefinido. Eu precisava manter minha razão acima de tudo. Ele era assim, eu tinha que aprender a me mover considerando seu jeito, isso para um bem maior. Não é como se fossemos passar a vida toda atrelados um ao outro, era momentâneo e eu precisava da ajuda dele, tanto quanto ele precisava da minha.

É claro que eu ouviria uma crítica. Era por esse motivo que o havia irritado. Ele já havia feito isso bem antes dessa confusão começar, tentando parecer indiferente, mas, no fim, sua opinião devia sempre ser levada em consideração.

— Verdade! — Admiti e algo me ocorreu. — Outra opção é fingirmos uma briga. Talvez sirva como distração suficiente! — Eu soltei mais rápido do que consegui refrear minha língua e, com pesar, percebi que ele preferiria esse plano.

Seria a oportunidade perfeita de me agredir, como eu imaginava que ele gostaria desde o início e, intimamente confessei, que eu bem que queria dar uns bons murros naquele rosto indiferente.

— Não acho seguro adiquirir informação dos prisioneiros! — Falei e imediatamente soube que era verdade. — Não sabemos estado psicológico deles e não acho que conseguiremos informações concisas, além do mais, existe a possibilidade deles, com medo de repressão, delatarem nosso esquema de fuga. Prefiro... — E engoli em seco o que ia dizer. — ...Confiar apenas em você.

Mais uma vez me manteria atento aos arredores e evitaria que minha voz fosse mais audível do que o necessário. Não gostaria que mais ninguém soubesse da minha tentativa de fulga.

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#92

Convidado

Anonymous
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Tenho vontade de rir em ver a luta dele para falar que iria confiar em mim, dou de ombros apenas sorrindo um pouco, era engraçado ver como as pessoas ficavam desconfortáveis comigo, principalmente quando elas precisavam de algo, eu não sei se eu fazia isso de propósito, mas era algo natural, e eu gostava de ver as diferentes reações.

Vai confiar em mim então? - olho pra ele com uma sobrancelha levantada - E pra selar isso quer me dar uns socos, isso está me confundindo, você é estranho. - digo com minha voz não sendo mais do que um sussurro quase que inaudível, faço uma pausa fazendo uma cara de pensativo - Deve ser a falta da sua namorada, acho que o nome é Aelin, né? - Volto a deitar sobre o feno com os olhos fechados, não tinha mais nada que eu quisesse ver aqui - Enfim, vou tentar tirar um cochilo, me acorda quando não aguentar mais a vontade de me bater, mas acho melhor esperar um guarda aparecer senão vai ser um desperdício de energia.

Vou ficar atento a barulhos de aproximação, enquanto fico deitado, lógico que eu não tentaria dormir, seria uma ideia idiota, mas não quero que os seja lá o que forem que estejam nos olhando não achem que estou conspirando com Bjorn, até onde eles podem ver eu não estou colaborando com ele.

#93

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Havia entendido o recado. Vamos esperar as coisas entrarem em ação para começar, até lá, fingirei que somos inimigos. Bom...No fim das contas, talvez ele fosse o melhor tipo de dupla para mim. Possuía uma inteligência acima do comum, mas uma sensibilidade para interpretação maior ainda. Além disso, todo o resto de sua personalidade intratável combinava com o quadro. Era um infeliz desgraçado, que merecia uns socos. Mal podia esperar para satisfazer isso.

— Namorada? — Eu engasguei quando ouvi as palavras saindo da boca do garoto e joguei minha cabeça pra trás em uma incontrolável crise de risos. Entao era essa a impressão que eu passava? — Aelin era uma boa aliada, talvez nos tornemos bons amigos quando darmos daqui, mas seria impossível qualquer relacionamento além disso entre nós dois. — Eu consegui dizer. — Um. Ela não entende as relações humanas como nos entendemos. Dois. Eu sou gay! — Soltei é só depois notei o que tinha dito.

Eu não tinha a menor necessidade de explicar aquilo pra Jonatahn e outra, ele nem se importava com isso. Não era da conta dele é isso realmente não deveria ter sido mencionado, mas, por um infeliz motivo, e eu suspeitava que fora o maldito contato anterior, eu senti a necessidade de esclarecer aquilo.

Bom...Cérebro! Aquilo sim ia tornar tudo mais estranho dali pra frente. Além do mais, Jonatahn provavelmente vai fazer disso sua chacota pessoal. Parabéns, Filho de Atena, acabou de armar a pessoa que mais te odeia nessa vida.

Depois da besteira que fiz, simplesmente me afastei, olhando por sobre a grade, ainda com meu olhar noturno ativo. Não devia ter mencionado aquilo. Foi idiotice minha. Eu e minha mania de falar demais! Merda!

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#94

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os garotos dialogam por um tempo. Bjorn apresenta seu plano e defende-o enquanto Jonathan dispara ironias descrentes. Hora ou outra eles ouviam o urro da multidão ao longe, e pouco a pouco passam a achar aquele som familiar. Já tinham ouvido aquilo antes. Em uma arena.

Bjorn olha ao redor, seus olhos ignorando a escuridão. O corredor parece longo e levemente curvado. No fim, ele podia ver um guarda de armadura parado. A criatura era grande e musculosa, e ele não conseguiu identificar do que se tratava.

Ele podia ver duas celas, na parede do lado contrário. Estavam a 3 metros cada.

Na cela ele encontrou feno, uma aljema com correntes de uns 30cm escondidas em baixo do feno, um prego, um rato e só.

Eles ouvem um som mais alto e o teto treme de leve, deixando poeira cair sobre suas cabeças. O som da multidão gritando é assombroso. Aparentemente, algo havia acontecido. Não demora muito e eles ouvem uma movimentação no fim do corredor e o som de um portão se abrindo.

#95

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Só faltou o clips de papel para eu fabricar uma bomba. Poxa, seria tão legal.

Enquanto conversávamos, eu trancei o feno em pequenas algemas e mordaças, que usei para prender o rato e guardá-lo no bolso. Não era um material muito resistente, com um puxão forte meu ele se desfaria, mas eu tive certeza de trançar de forma que o rato não se libertasse.

Pra que o rato servia? Eu meio que tinha uma ideia de como usar ele, mas havia outras coisas a serem condiradas e, no momento, ele era uma arma tão útil quanto todas as outras.

— Pode escolher. — Eu diria, sabendo que o indefinido não estava, exatamente, muito disposto a cooperar, mas ter uma arma era melhor que nada.

Eu não ia fazer questão de pegar uma ou outra, afinal, eu já tinha a arma mais letal do mundo: Um rato!

Pegaria a que o garoto desprezasse, fincando com as duas, caso ele decidisse ficar com nenhuma. O prego eu jogaria dentro da minha cueca, na esperança de escondê-lo junto ao meu membro. Poderia fingir que estava ereto, caso alguma coisa me pegasse. Já a corrente eu a enrolaria, preferencialmente, envolta da barriga, contando com a camisa folgada do acampamento meio sangue para disfarçá-la. Se não fosse possível, enrolaria na perna, tentando deixá-la o mais discreta possível.

Quando notei que os sons eram de uma arena, não precisei fazer nenhuma observação óbvia para Jonathan, eu já sabia que ele também tinha percebido, mesmo fingindo dormir e me ignorando completamente o que, considerando o último tópico da conversa, não era ruim.

Entao era isso. Um espetáculo para a diversão do exército.

Fiquei tentado a dizer que aquilo era desunamo, mas não era exatamente diferente das arenas dos semideuses, onde nós assistíamos a carnificina e aplaudíamos como uma multidão ensandecida. Acho que senti aquele famoso gosto amargo na língua.

O som de um portão se abrindo após o grito da multidão me fez pensar numa coisa: Ainda não era o momento para colocar o plano em ação.

Tentaria contabilizar quantos estavam vindo pelo corredor, usando minha visão noturna. Eu imaginava que fosse o vitorioso do embate, ou, ao menos, o difunto do perdedor. Seja qual fosse o caso, provavelmente eles estariam escoltando o ser, o que podia querer dizer que tinham, pelo menos, três pessoas no corredor, contando com o guarda que vira antes. Na pior das hipóteses, eram quatro, com esse último podendo ser ou não nosso aliado.

Isso iria fazer com que mostrássemos nossas armas muito antes do necessário. Não. Tínhamos que ter paciência ainda.

Acenei negativamente com a cabeça para Jonatahan, que eu sabia que estava prestando atenção dessa vez. Ele não iria querer perder a chance de entender o que estava acontecendo ao nosso redor.

Bom...Ao menos isso confirmava a minha suspeita de que não podíamos confiar nos outros prisioneiros. Existia uma boa chance de que eles nos traíssem, fosse por gostar do prazer de duelar na arena, fosse pela oportunidade de ganhar qualquer anistia por parte dos organizadores do show.

Ficaria atento a tudo e procuraria entender o que estava acontecendo do lado de fora. Não seria incomum um preso ficar olhando pelas barras de sua cela. Tentaria discernir os traços dos que entravam, tentando gravá-los bem em minha mente.

Meu maior medo: Que fossemos a próxima atração.

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#96

Convidado

Anonymous
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Então era uma arena, interessante, então eles queriam nos usar para um espetáculo, então pode ser que tenha grandes chances de que eles realmente venham nos separar, mas eles aproveitariam nosso intuito em nos matar para sermos os próximos, não acho que essa seja a melhor ideia chamarmos esse tipo de atenção, mas foda-se.

Olho para o garoto que encontrou alguns objetos e estava me falando pra escolher entre o prego e uma corrente, vi ele guardando um rato morto no bolso, pelo menos ele não era um desses frescos como os filhos de Afrodite que provavelmente teriam nojinho de pegar um cadáver qualquer. Pensei em apostar 50 dracmas de que ele não comia aquele rato, mas estou desanimado, realmente estou com vontade de tirar um ronco, apesar de tudo o que esteja acontecendo e eu saiba que posso morrer, mas não é como se tivesse algo contra, é apenas o curso natural da vida, uma hora ela acaba, só acho que deveria ter algo para eu poder curtir meus últimos momentos.

Pego a algema sem falar nada, me ajeito no monte de feno de forma a ficar de lado para a entrada da cela e com a minha mão direita (a que está segurando a algema) fique escondida por trás da minha "cama", volto a fechar meus olhos me guiando apenas pela audição, gosto disso, é interessante, o mundo apenas com os outros sentidos parece diferente do que ele realmente é, bem mais divertido.

Quando ouço barulhos de aproximação fico um pouco tenso, abro um dos meus olhos só pra ver um aceno quase imperceptível que Bjorn fez com a cabeça, me pergunto se aquilo é um sinal de que ainda não era o momento ou se era o prego incomodando, quem coloca um prego dentro da cueca? Esse garoto tem sérios problemas, vou dar o telefone da minha psiquiatra, ele está precisando.

Caso alguém (que não seja o infeliz do meu colega de cela) se aproxime de mim, pretendo avançar repentinamente de forma a assustar a pessoa e com a corrente vou tentar atingir a cabeça de seja lá quem for (de preferência com a parte mais pesada), caso seja o bastardo de Atena eu só vou ignorá-lo mesmo. (não lembro se ela é casada, mas o xingamento me parece legal)

#97

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os garotos ficam tensos enquanto o som de passos se aproxima pelo corredor, ecoando entre as celas. O brilho de uma tocha se aproxima junto ao grupo de três homens, e eles apertam os olhos sob o brilho das chamas enquanto seus sequestradores param diante de sua cela. O cu de Bjorn trava.

O guarda que o filho de Atena avistara antes estava mais atrás. A cara de cachorro e pele azulada denunciaram-no como um telquine. Imunes a fogo e tão fostes quanto os cicoples, ele se lembrou. Os outros dois eram ciclopes, em armaduras de couro fervido e com porretes na cintura. Um deles segurava uma tocha e o outro, um molho de chaves, com o qual abriu a cela e entrou, encarando-os com seu único olho vermelho.

-- Vamos ver se vocês duram mais do que seus outros amigos -- Falou ele -- Eles querem ver o que capturamos ontem. Andem.

O ciclope dá um tapão na cabeça de Bjorn, empurrando-o para fora da cela, e avança para fazer o mesmo com Jonathan, quando o garoto tenta atingí-lo com a corrente.

A algema quica na cabeça do ciclope.

-- Ai!

Jonathan leva o famoso telefone e cai de volta na cama que nem uma mocinha. O ciclope o puxa de volta resmungando sobre ser a segunda vez que aquilo acontecia e o empurra para o corredor.

Os guris caminham sob empurrões até uma escada. Pelo corredor eles passam por celas que continham de empousai a semideuses. Eles puderam ver até 3 semideuses em celas ali. Todos eles os encararam com os olhos arregalados, tentando reconhecer alguém, saber quem era o próximo a morrer.

No fim da escada eles se viram diante de duas portas. A menor os levou a um quarto de armas, onde puderam ver uma variedade de armamentos de guerra, de arcos a espadas gigantes.

-- Ali -- Disse o ciclope, apontando para um banco onde viram um escudo, duas espadas curtas e uma lança curta equilibrados precariamente -- Se quiserem levar mais alguma coisa, eu não ligo.

Ele dá de ombros e coça a bunda enquanto seu colega boceja.

Dali eles conseguem sentir o teto tremendo e os murmurios atravessando o telhado e a parede de rocha. Sabiam que estavam logo abaixo da arquibancada, e que a segunda porta os levaria até a arena.

Rodada Interpretativa, podem escolher entre pegar apenas suas armas ou algo a mais. Podem encontrar pela sala vários armamentos comuns, todos de Bronze celestial e outros de Ouro Imperial.

A sala tem vários bancos, mesas e prateleiras com armas.

Podem postar mais de uma vez se quiserem.

#98

Convidado

Anonymous
Convidado
Nota mental: Não atacar cíclopes usando algemas, só te faz levar um bofetão de troco.

Minha cabeça ainda está zunindo quando fomos sendo encaminhados pelas celas, vejo alguns semideuses (provavelmente os que estavam sumidos) ao passarmos por eles eu murmuro mais pra mim mesmo do que pra eles:

Fiquem calmos, viemos te salvar.

Dou uma risada baixa e continuo andando até sermos apresentados para a sala de armas, os guardas parecem bem durões e confiantes, principalmente por nos armar. Infelizmente estou convencido de que não vamos conseguir vencê-los, pelo menos não agora, a guarda deles está alta, temos que esperar abaixar.

Bom, pelo visto você realmente vai ter a chance de me bater pelo visto - digo olhando pro garoto - só tenta não exagerar, gosto de meus membros intactos, pelo menos inteiros - digo olhando pra minha calça com um sorriso malicioso, só pra encher mesmo - mas quem sabe nem vamos lutar entre nós, pode ser que nos coloquem pra lutar contra algo, quem sabe?

Dou as costas pra ele e começo a procurar armas, vejo que nem todas aqui são feitas de bronze, algumas reluziam a ouro, ouvi falar algo sobre romanos usarem um material desses ouro real ou algo do tipo, acho bem mais interessante esse material por isso ignoro a minha antiga espada, ela não me parecia mais tão interessante, olhando entre os diferentes exemplares de armamentos que tinha à disposição eu acabo por ficar com uma espada interessante e que não tinha visto no acampamento uma dessas (uma falcata que por ser uma arma romana seria feita de ouro imperial), uma adaga de bronze e duas facas de arremesso, uma de cada material (viva a diversidade!!) (Lógico, tudo está sujeito à disponibilidade do que for encontrado, inclusive se não for pedir muito, gostaria de mais um par de facas de arremesso.).

Olho para os armamentos escolhidos por Bjorn, se é que ele vá pegar algo além das coisas que ele já tinha, me perguntava se deveria usar um arco, seria útil matar seja lá o que for antes que seja lá o que for chegue perto, mas então lembro do desastre que foi a vez em que eu visitei os campos de tiro, ainda bem que tinha alguns filhos de Apolo por perto (afinal eles eram os instrutores) porquê se não aquele filho de Ares azarado poderia ter morrido (e ele nem estava perto dos alvos, nem me pergunte o que aconteceu).

Depois disso sento no chão encarando a segunda porta, a que nos levará pra arena, então finalmente falo com o garoto novamente, pois caso ele tivesse falado qualquer coisa antes disso eu literalmente o ignoraria deixando-o falando sozinho enquanto escolhia o que iria levar.

E ai, acha que vai finalmente descontar sua raiva em mim agora, ou que vamos ter que lutar contra alguém?

#99

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O ponto alto daquela empreitada? Jonathan levando um telefone. Meu deus como queria eu mesmo ter dado aquele tabefe no indefinido irritante.

Bom, posso falar isso agora, mas estive muito perto de arrancar meu instrumento pontudo de dentro da cueca e perfurar o olho do ciclope, mas contive meu ímpeto quando vi que foi apenas uma correção instantânea, não um castigo mortal.

Eu tomei meu tapão também, mas ainda podia zoar o Jonathan pela burrada com a corrente.

Eu já imaginava aquela quantidade de guardas e, nos meus cálculos, eles eram o suficiente para nos causas problemas, mas a situação estava se agravando segundo após segundo, até mesmo um Telquine estava envolvido. Eu odiava Telquines.

Nunca tive contato com um, mas até onde me lembrava do mito, além de serem fortes e resistentes a fogo, aquela merda ainda era versado em magia negra. A combinação perfeita de guerreiro e mago. Seria um saco lutar contra ele, principalmente depois de derrotar os dois ciclopes.

Um pensamento me ocorreu: O ciclope dissera que já era a segunda vez que alguém o acertava na cabeça. De primeira instância eu imaginei que fosse Zoe, mas eu não acho que ele estaria vivo se Zoe planejasse lutar contra o monstro monocular. Podia ser Aelin, isso era algo que ela faria.

Pensar na caçadora me fez lembrar de um outro personagem que fazia parte daquela trama e, mesmo causando uma impressão e tanto, havia ficado oculto por suas próprias sombras: Hegulos.

Estávamos todos muito preocupados com toda a situação e acabamos esquecendo que Hegulos estava em algum lugar daquele complexo e, se seus corvos conseguiram avisá-lo, ele sabia da nossa situação.

Uma dúvida me ocorreu. Eles mencionaram que queriam ver os que tinham sido capturados ontem. Éramos só nos? E os demais, Onde estavam? Será que não sobreviveram?

Sacudi minha cabeça enquanto rumávamos pelo corredor, prestando atenção as celas. Tinham bem menos semideuses do que monstros. Identificamos apenas três e eu não consegui esconder minha expressão incrédula quando ouvi o garoto tentar acalmar os semideuses, que aparentemente não eram nossos conhecidos.

"Que mentira deslavada! Tu tá pensando mesmo em como fugir!" Eu pensei, quase deixando o pensamento me escapar pelos lábios de tão cara de pau o indefinido era.

Quando finalmente entramos pela sala de armas eu me apavorei. Eles iam nos armar. Isso quer dizer que mesmo com nossas armas eles acreditam que não teríamos nenhuma chance.

Pelo visto Jonathan também havia percebido esse fato e já estava me enchendo o saco.

— Não se preocupe, não tem muito aí para ser cortado. — Dou meu melhor sorriso debochado enquanto apontava com minha espada para o meio das pernas do garoto, algo não muitos natural para mim, mas era a nossa valsa no momento. Precisávamos distrair os guardas.

Peguei o helmo e o peitoral que eram meus e aproveitei para garimpar umas braçadeiras, braceletes e botas, enfim ficando com uma armadura de couro completa. Se conseguisse achar, eu pegaria um escudo médio ao invés do que eu havia ganhado, mas se não fosse possível, eu manteria o meu antigo, pegando minha espada e a embainhando-a, prendendo do lado esquerdo do meu corpo.

Ataria dois kits de facas de arremesso, um em cada coxa e mais duas nas panturrilhas. Esconderia um canivete de mil e uma utilidades nas botas, enquanto a calçava, procurando ficar de costas para que os cíclopes não vissem.

Depois me viraria, prestando atenção aos movimentos do garoto.

Se houvessem esferas explosivas, eu pegaria duas das de luz.

— Não acho que vou ter essa sorte! — Falei para o garoto sentado. — Com esse tanto de monstro aqui dentro, provavelmente vamos enfrentar outra coisa.

Eu estava pensando se não seria aquele o momento crucial que estávamos esperando. Tínhamos três guardas, um deles mais do que eu gostaria de enfrentar. Uma sala de armas a nossa disposição e, finalmente, estávamos armados. Não sabia se da próxima vez teríamos tudo o que precisávamos bem ali. Inclusive as chaves.

— Mas sempre podemos resolver isso aqui mesmo. Eu ficaria feliz de enfiar essa faca bem no meio da sua cara! — Disse com um sorriso sínico. Definitivamente aquilo não era minha praia, mas eu sabia que Jonathan entenderia a mensagem.

Jonathan não estava no posicionamento certo. Eu precisaria que o idiota ficasse bem na frente do ciclope para lançar a faca. Isso claro, se ele concordasse com o ataque.

E, do jeito que as coisas podiam ficar, poderíamos simplesmente fingir inocência e que, no fim, estávamos apenas tentando se matar, a culpa não era nossa se a faca acertou o olho do ciclope ou outros ferimentos do tipo.

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