Lá estava eu, ignorante em minha ação, quando vi um brilho no fundo do lago. Era um escudo! Um escudo, cara! Eu já disse que amo escudos? Não? Então...EU AMO ESCUDOS!
Desde criança, sempre fui fã do Capitão América. Sempre quis usar um escudo feito de
vibranium e lançá-lo contra rodas de monstros, mas eu nunca imaginei que chegaria o dia em que poderia fazer alguma coisa parecida. Agora eu estava de frente para um escudo que poderia ser meu. Podia, né?
Recolhi o escudo e a lança que estava ao lado, meio receoso se poderia ficar com elas, mas minha atenção das armas foi totalmente substituída pelo brilho forte que estava sendo refletido no rosto de Aelin, que olhava boquiaberta para o alto Achei que fosse um monstro e rapidamente olhei pra cima, esperando encontrar meu fim, mas era, na verdade, uma coruja feito de pura luz. O símbolo de minha mãe.
— Salve Björn, filho de Atena. — Disse a caçadora, anunciando o que eu já sabia.
Aquilo me deixou envergonhado.
Não me entenda mal, eu queria mesmo ser reconhecido pela minha mãe, que eu sempre soube quem era, mas não imaginei que seria tão cedo. Além do mais, os demais não tinham tido a mesma sorte que eu e eu temia que isso acabasse com a a harmonia do grupo.
Sorri sem graça para Aelin e entendi que aquelas armas eram presentes de minha mãe.
— Obrigado. — Sussurrei, admirando o escudo.
Tentei ficar diminuto no meio dos demais durante o descanso. Não queria que eles me achassem arrogantemente por ter conseguido ser reclamado antes deles, longe disso. Minha vontade era que todos fossemos reconhecidos juntos, mas nem sempre as coisas são como desejamos.
Digamos que aquele lanche de cereais não era minha praia. Eu estava feliz pela minha reclamação, mas preferia um bom filé para comemorar.
Aproveitei para me distrair com um projeto pessoal. Tirei minha camisa e a rasguei em tiras, molhei com e água e as trancei, até que ela pudesse ser usada para perder minha lança nas minhas costas, preso ao peitoral de couro que eu usava. Acho que isso deixava um pouco do meu corpo exposto, mas eu precisava carregar aquela lança de alguma forma. Vamos escolher a praticidade, por favor!
Estava preocupado com minhas novas responsabilidades. Sabia que todos me veriam como filho da sabedoria e seguiriam meus conselhos, mas e se eu falhasse? E se meu julgamento estivesse errado em algum momento?
Minha cabeça começou a se preencher de insegurança e incertezas. Eu não sabia como seria meu futuro, nem tão pouco se seria bem sucedido nele.
"Preferia não ter sido reclamado?" Eu não sei dizer se era minha mãe, ou se apenas minha consciência crítica apontando minha ingratidão.
"Não, eu realmente gostei, mas...É uma sombra gigante, um peso enorme. Só não quero decepcioná-la" Essa era meu mais sincero medo. Ela havia depositado sua confiança em mim ao me reclamar e agora eu tinha de provar estar à altura.
Meus devaneios foram interrompidos pela caçadora, que anunciava o fim da pausa. Tomei fôlego e me ergui, empunhando a espada e, agora, meu escudo. Feliz por usá-lo pela primeira vez.
Sorri pra Aelin, tentando transparec r que nada havia mudado. Ainda tínhamos um trabalho a fazer e precisávamos concluí-lo logo, antes que as coisas piorassem.
Seguimos em direção a um túnel quando encontramos um corvo grasnando. Mal sinal. A última vez que isso aconteceu fomos cercados por touros.
Fiquei atento a tudo ao meu redor, como havia ordenado a caçadora e, possívelmente, foi isso que me salvou de não ter o mesmo destino dos demais.
Luke tropeçou em alguma coisa, eu parei para ajudá-lo, mas, tão logo vi a raiz
envolvendo a perna dele, percebi que não tratava-se de um tropeção comum.
A caçadora deu o alerta que me fez me mover como um gato de um lado para o outro, escapando das plantas vivas que dispararam contra nós. Evitei ao máximo movimentos que pudessem quebrar o ritmo de meus companheiros.
E, quando a primeira leva de golpes das árvores deu uma pausa, eu vi que apenas Johnatan, Zoe e eu havíamos escapados das malditas plantas busca-pé, os demais estavam presos, incluindo Aelin.
—
Dritt — Soltei e só mais tarde percebi que meu pai teria escovado minha boca com sabão por ter xingado.
Mais à frente vi surgir o rosto das criados nas árvores, sorrindo maliciosamente para nós e me dei conta que eu tinha razão em não baixar a guarda. Estávamos totalmente no campo inimigo.
Munido de minha espada e meu escudo me lancei de novo onde estavam meus amigos, tendo a coragem de enfrentar qual galho fosse, usando o máximo de meus sentidos para perceber tudo ao meu redor.
Tentaria libertar primeiro Aelin, usando a espada para cortar qual fosse a raiz que tivesse a prendido, faria o mesmo com os outros.
— Fiquem longe das árvores. — Gritei, o medo por eles estampado na minha voz.
Não sabia se Johnatan me ajudaria. Ele tinha se mostrado bem diferente da última vez, mas talvez eu que tivesse fazendo uma burrada. Não gosto de deixar meus amigos para trás. Ainda mais sabendo que possivelmente o desafio que vamos enfrentar será ainda pior do que o que acabamos de passar e quase morremos por lutar separados.
Em todo o momento, estaria com meu escudo a postos para me defender de qualquer projétil e usuaria minha espada para cortar qualquer ramo que viesse contra mim, antenado principalmente ao chão nunca ficando muito tempo no mesmo terreno, saltitando feito uma gazela de um lado para o outro.
- Poderes Passivos:
Sabedoria: Por ser filho de Atena, você é o mais sábio entre os campistas, e saberá usar sua inteligência em batalha. Também pode ler muito rapidamente, e em qualquer língua ou dialeto. (+5 INT)
Ambidestria: O herói controla armas com as duas mãos com habilidade. (+5 AGI)
Vocabulário Aguçado: O herói conhece uma variedade de palavras muito maior em relação às outras pessoas.(+5 INT)
Gênio: Sendo filho da deusa da sabedoria, você é bem mais capacitado mentalmente do que os demais semideuses. Consegue assimilar as coisas e raciocinar com mais agilidade que todos os outros, o que pode lhe permitir melhor desempenho nas batalhas. (+5 INT)
- Equipamentos:
— Helmo Comum
— Peitoral Comum
— Espada curta
— Lança curta
— Escudo Pequeno