Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : Anterior  1 ... 6 ... 8, 9, 10 ... 13 ... 18  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 9 de 18]

Aelin Galathynius

Aelin Galathynius
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Toda a situação segue como um borrão a minha frente. Trabalhamos em equipe e por um milagre, deu certo. Ninguém havia morrido, ainda. Luke tinha ficado estranhamente parado, mas decido não falar nada, afinal, cada um tinha direito a fazer o que quisesse. Bjorn me puxa do nada e me abraça. Era uma reação um tanto estranha, afinal, fazia muito tempo desde que fora tocada por alguém sem que a pessoa tivesse intenção de me matar. Congelo e espero ele me por no chão, dando apenas um aceno a sua reação.

Começamos a sair dali, até que paro por um instante, voltando e pegando o chifre do minotauro. Vai que é útil. Entramos nos corredores e vejo uma parede cheia de cristais, uma floresta encantada se abria a minha frente, me surpreendendo mais uma vez com o mundo mágico que se desdobrava a minha volta. A garota logo começa a dar ordens como uma dona de casa e contenho a risada que tenta escapar de mim e sigo para onde ela indicou com Bjorn.

Vejo ele formando guarda e dou um sorriso de lado, pelo jeito, toda atenção era pouca. Colho os frutos sem pressa, afinal, não sabíamos quando seria possível parar novamente. Logo seguimos para o rio e é minha vez de montar guarda. Fico de lado, olhando tanto para a frente do garoto como para suas costas;

- Melhores do que eu teria imaginado, admito. Parece que estar diante da morte muda as pessoas. - Dou um olhar por cima do ombro para ele e logo volto minha atenção aos arredores. - Mas, sim. Fomos muito bem. Obrigado pela ajuda lá atrás.

#81

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os garotos começam a cumprir as funções que lhes foram designadas. Dríades os olhavam com clara curiosidade por entre as árvores mais distantes, parecendo timidas.

Primeiro Aelin e Bjorn recolhem frutas, e então vão atrás de água. O garoto se inclina no rio para pegar a água no cantil quando um brilho em baixo da água chama sua atenção. O garoto estreita os olhos e passa sua mão sobre o fundo do rio, levantando a areia e revelando um Escudo Pequeno e uma Espada/Lança Curta (ESCOLHER UM). Aelin suspira e aponta para o ar acima da cabeça do garoto, que olha para cima, confuso, em tempo de ver uma coruja de pura luz brilhando timidamente acima dele.

-- Salve Bjorn, filho de Atena --Disse Zoe de longe, pondo-se de pé com expressão satisfeita.



Os garotos por fim se reúnem e começam a comer. Zoe tira da sacola um pacote de ração seca, que consiste em grãos e carne, e todos comem satisfeitos, embora o gosto não fosse lá muito bom - especialmente misturado a frutas.

Cerca de trÊs horas depois a caçadora declara o fim do descanso. Estava na hora de seguirem através do túneo mais uma vez.

eles seguem na direção do túneo quando um corvo entra voando e grasnando. Zoe encara a entrada, tensa.

-- Fiquem atentos -- Diz ela.

Eles seguem lentamente até que Luke tropeça em algo. Quando olham para ele, os gartoos conseguem ver uma raíz enrolada no pé do garoto. Em seguida, do chão brotam raízes que balançam-se, tentando segurá-los.

-- Droga, CORRAM! -- Grita Zoe, saltando para longe das plantas-vivas.

Perto dali os garotos podem ver o rosto de dríades saindo das árvores, sorrindo maliciosamente para eles. Claramente, as responsáveis por aquilo.

Da entrada da caverna eles ouvem o som de passos se aproximando rapidamente.

Aelin, luke e Carter têm seus pés presos. Por pouco os outros dois conseguem escapar junto a zoe.

#82

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Lá estava eu, ignorante em minha ação, quando vi um brilho no fundo do lago. Era um escudo! Um escudo, cara! Eu já disse que amo escudos? Não? Então...EU AMO ESCUDOS!

Desde criança, sempre fui fã do Capitão América. Sempre quis usar um escudo feito de vibranium e lançá-lo contra rodas de monstros, mas eu nunca imaginei que chegaria o dia em que poderia fazer alguma coisa parecida. Agora eu estava de frente para um escudo que poderia ser meu. Podia, né?

Recolhi o escudo e a lança que estava ao lado, meio receoso se poderia ficar com elas, mas minha atenção das armas foi totalmente substituída pelo brilho forte que estava sendo refletido no rosto de Aelin, que olhava boquiaberta para o alto Achei que fosse um monstro e rapidamente olhei pra cima, esperando encontrar meu fim, mas era, na verdade, uma coruja feito de pura luz. O símbolo de minha mãe.

— Salve Björn, filho de Atena. — Disse a caçadora, anunciando o que eu já sabia.

Aquilo me deixou envergonhado.

Não me entenda mal, eu queria mesmo ser reconhecido pela minha mãe, que eu sempre soube quem era, mas não imaginei que seria tão cedo. Além do mais, os demais não tinham tido a mesma sorte que eu e eu temia que isso acabasse com a a harmonia do grupo.

Sorri sem graça para Aelin e entendi que aquelas armas eram presentes de minha mãe.

— Obrigado. — Sussurrei, admirando o escudo.

Tentei ficar diminuto no meio dos demais durante o descanso. Não queria que eles me achassem arrogantemente por ter conseguido ser reclamado antes deles, longe disso. Minha vontade era que todos fossemos reconhecidos juntos, mas nem sempre as coisas são como desejamos.

Digamos que aquele lanche de cereais não era minha praia. Eu estava feliz pela minha reclamação, mas preferia um bom filé para comemorar.

Aproveitei para me distrair com um projeto pessoal. Tirei minha camisa e a rasguei em tiras, molhei com e água e as trancei, até que ela pudesse ser usada para perder minha lança nas minhas costas, preso ao peitoral de couro que eu usava. Acho que isso deixava um pouco do meu corpo exposto, mas eu precisava carregar aquela lança de alguma forma. Vamos escolher a praticidade, por favor!

Estava preocupado com minhas novas responsabilidades. Sabia que todos me veriam como filho da sabedoria e seguiriam meus conselhos, mas e se eu falhasse? E se meu julgamento estivesse errado em algum momento?

Minha cabeça começou a se preencher de insegurança e incertezas. Eu não sabia como seria meu futuro, nem tão pouco se seria bem sucedido nele.

"Preferia não ter sido reclamado?" Eu não sei dizer se era minha mãe, ou se apenas minha consciência crítica apontando minha ingratidão.

"Não, eu realmente gostei, mas...É uma sombra gigante, um peso enorme. Só não quero decepcioná-la" Essa era meu mais sincero medo. Ela havia depositado sua confiança em mim ao me reclamar e agora eu tinha de provar estar à altura.

Meus devaneios foram interrompidos pela caçadora, que anunciava o fim da pausa. Tomei fôlego e me ergui, empunhando a espada e, agora, meu escudo. Feliz por usá-lo pela primeira vez.

Sorri pra Aelin, tentando transparec r que nada havia mudado. Ainda tínhamos um trabalho a fazer e precisávamos concluí-lo logo, antes que as coisas piorassem.

Seguimos em direção a um túnel quando encontramos um corvo grasnando. Mal sinal. A última vez que isso aconteceu fomos cercados por touros.

Fiquei atento a tudo ao meu redor, como havia ordenado a caçadora e, possívelmente, foi isso que me salvou de não ter o mesmo destino dos demais.

Luke tropeçou em alguma coisa, eu parei para ajudá-lo, mas, tão logo vi a raiz envolvendo a perna dele, percebi que não tratava-se de um tropeção comum.

A caçadora deu o alerta que me fez me mover como um gato de um lado para o outro, escapando das plantas vivas que dispararam contra nós. Evitei ao máximo movimentos que pudessem quebrar o ritmo de meus companheiros.

E, quando a primeira leva de golpes das árvores deu uma pausa, eu vi que apenas Johnatan, Zoe e eu havíamos escapados das malditas plantas busca-pé, os demais estavam presos, incluindo Aelin.

Dritt — Soltei e só mais tarde percebi que meu pai teria escovado minha boca com sabão por ter xingado.

Mais à frente vi surgir o rosto das criados nas árvores, sorrindo maliciosamente para nós e me dei conta que eu tinha razão em não baixar a guarda. Estávamos totalmente no campo inimigo.

Munido de minha espada e meu escudo me lancei de novo onde estavam meus amigos, tendo a coragem de enfrentar qual galho fosse, usando o máximo de meus sentidos para perceber tudo ao meu redor.

Tentaria libertar primeiro Aelin, usando a espada para cortar qual fosse a raiz que tivesse a prendido, faria o mesmo com os outros.

— Fiquem longe das árvores. — Gritei, o medo por eles estampado na minha voz.

Não sabia se Johnatan me ajudaria. Ele tinha se mostrado bem diferente da última vez, mas talvez eu que tivesse fazendo uma burrada. Não gosto de deixar meus amigos para trás. Ainda mais sabendo que possivelmente o desafio que vamos enfrentar será ainda pior do que o que acabamos de passar e quase morremos por lutar separados.

Em todo o momento, estaria com meu escudo a postos para me defender de qualquer projétil e usuaria minha espada para cortar qualquer ramo que viesse contra mim, antenado principalmente ao chão nunca ficando muito tempo no mesmo terreno, saltitando feito uma gazela de um lado para o outro.

Poderes Passivos:

Equipamentos:

#83

Aelin Galathynius

Aelin Galathynius
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Ainda estava esperando uma resposta do garoto quando uma luz começa a emanar acima de sua cabeça. Por um momento, fico confusa mas logo tudo se encaixa. Uma coruja brilhante e uma lança e um escudo. Ouço Zoe murmurar o que já sabia e sorrio para o garoto. Ele parecia quase tão brilhante quanto sua luz de reclamação. Pisco para ele e volto para o grupo. Enquanto comemos aquela coisa que era para ser comida, vejo Bjorn ao longe, como se com medo de que algo fosse acontecer. Só não sabia dizer se era medo da nossa reação com sua reclamação ou só da situação geral. Se ele queria tempo, receio que não teria muito, mas me mantenho longe mesmo assim.

Assim que a caçadora anuncia que a pausa acabou, seguimos para o corredor. Retribuo o sorriso de Bjorn e dou-lhe um encontrão de brincadeira no ombro. Não muito tempo depois, um corvo grasna, anunciando um mal presságio com toda certeza. Minha mente dispara a mil, analisando todas as possibilidades de modo que não percebo que uma raiz se enrolou a minha perna, até que seja tarde demais. Merda. Vejo Bjorn vindo na nossa direção e quase grito para ele voltar, mas isso só iria nos fazer perder tempo. Pego minha espada e começo a cortar as raízes de minhas pernas, me mantenho atenta para que nenhuma raiz brote pelas laterais e tente prender meus braços também, caso elas façam isso, tento golpea-las de modo que não se aproximem de mais. Caso consiga me libertar e todos os outros também, começo a abrir caminho por entre o corredor, cortando o que estivesse a frente.

Não posso ser morta por um monte de plantas. Não mesmo.

#84

Convidado

Anonymous
Convidado
Um brilho ilumina todo a caverna, era um holograma de uma coruja prateada que sobrevoava a cabeça de Bjorn, não sei o que aquilo significa até a Zoe falar, então ele tinha sido reclamado por Atena (embora esse nome me pareça muito familiar, não consigo me lembrar quem ela é), olho para cima, embora tivesse uma esperança tola de que tivesse algo ali também, este não era o meu alvo, era um gesto simbólico para mostrar aos deuses que eu estava me dirigindo a eles.

Serio? - murmuro quase que inaudivelmente.

Do todos os que estavam aqui este era o ultimo que eu imaginei que alguém teria orgulho em falar pro mundo "esse é meu filho", o cara só corre atrás da garota como se a vida dele dependesse da dela, um dia ele vai acabar morto por causa dela, e se por algum acaso é isso que eles esperam de mim, eles podem esperar sentados que eu não vou ligar de passar o resto da minha vida sem saber quem é meu pai.

Dou de ombros e me deito na grama, estava bem cansado mas não podia me dar ao luxo de tirar um cochilo, era muita coisa acontecendo para que meu cérebro sequer considerasse a possibilidade de se desligar, pego o chifre do minotauro que eu havia pego e olho para ele enquanto lembro da emoção de lutar, da sensação de que o menor erro pode te levar a morte.

Depois da refeição eu dou uma explorada nos arredores da caverna, só para ter algo pra fazer mesmo e de preferencia longe dos outros. Quando ouço que havia acabado a pausa, volto pra perto dos outros com a espada em mãos, sigo a caçadora novamente em direção ao desconhecido subterrâneo do labirinto com paredes que se movem, afinal ninguém havia morrido ainda e como todos os personagens de um bom filme de terror nós não podemos parar até sobrar no máximo dois e se o casal maravilha transar, eu terei bem mais chances de sobreviver, afinal a terceira regra de filmes de terror é não transe.

Luke tropeça em algo, ele havia ficado quieto de repente, olho para ele curioso, quando percebo que tem algo prendendo a sua perna, o aviso da caçadora faz com que meu corpo se mexa quase que automaticamente, vejo raízes se aproximando querendo me prender como aconteceu com o outro, por pouco eu consigo escapar, olho para os lados e os únicos livres sou eu, Zoe e Bjorn.

Nem olho para os outros, eles estavam presos e algo ruim parecia estar vindo pela entrada da caverna, olho ao meu redor a procura de algum lugar para me esconder, não sei o que pretendo fazer após isso, mas cinco semideuses sendo que três deles estão embalados pra presente, me parecem uma boa isca, seja para que eu ataque o monstro pelas costas ou mesmo para fugir. Então tomando cuidado com as plantas que se mexem, me desviando caso alguma venha pra cima de mim e usando a minha espada se necessário, vou avançar para o esconderijo que tiver, caso não tenha algum vou ficar encostado na parece ao lado da entrada de forma que caso alguém entre não me veja, se a entrada da caverna não der para me esconder vou ficar parado em defesa total me defendendo de qualquer coisa que seja.

#85

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
OPA, nem vou ler os posts, porque isso aqui vai morrer :fuckit: Bjos obrigado a todos pela participação.



A coisa fica feia quando um pequeno exército entra pela entrada da caverna. Criaturas de todas as formas possíveis irromperam dali, munidas de maças, espadas e armaduras. Eles cercaram os garotos, que distraídos pela entrada dos monstros foram pegos todos nas raízes.

Zoe sumiu da vista de todos enquanto enfrentava os monstros. Sua águia desceu dos céus, deixando uma esfera cair nas árvores e explodindo-as, libertando os garotos que puderam correr para longe. Bjorn e Jonathan, porém, estavam mais afastados, e não conseguiram fugir com os demais. Aos poucos, foram apagados, e zpenas zoe restou lutando.

Eu vou achar vocês!, eles ouviram sua voz. Fiquem vivos!

e então, a masa de monstros os cobriu, e punhos grandes foram a última coisa que viram antes do som agudo no fundo dos ouvidos e da escuridão.


O som de goteiras foi o que os despertou. Bjorn primeiro. Ele estava no chão, em cima do que lhe pareceu feno, e Jonathan estava abraçado em seu braço esquerdo. O lugar era úmido e fedia a estábulo. Sentia cheiro de esterco com cachorro molhado.
Jonathan abriu os olhos e desgrudou-se de Bjorn em um momento constrangedor.

Suas cabeças doíam, e os olhos aos poucos revelavam mais formas na meia-luz. Estavam em um tipo de cela de pedra. Uma grade de bronze velho os separava da liberdade, e eles podiam ver e ouvir outras celas ao longo do corredor. Monstros falavam baixinho em vozes diferentes, linguas diferentes. Estava claro que estavam no subterrâneo, e que foram sequestrados pelo mesmo grupo que estava sequestrando os semideuses no acampamento.

Mas então, o que viria a seguir com eles?

#86

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Acordei com minha cabeça latejando.

Ouvi o barulho de gotas caindo e foi o que provavelmente me acordou. Eu estava deitado em algo macio, com cheiro forte de mato seco, provavelmente feno. Ao meu lado, alguma coisa agarrava firmemente meu braço esquerdo.

Eu tinha esperanças de que fosse Aelin. Não me importaria se fosse ela, apenas lhe daria um abraço alegre e me sentiria bem. Não era algo romântico, apenas cúmplice e amigável.

Nada me preparou para a verdade.

A face pálida e os cachos negros foram a primeira coisa que identifiquei. Era Johnatan. Johnatan estava envolvendo meu braço como um "agarradinho".

Eu corei imediatamente com o contato. Fiquei vermelho feito um pimentão, enquanto observava o ressonar do peito do garoto subindo e descendo e, pela primeira vez, eu consegui achá-lo bonito. Ali, naquele sono embalado por Morpheu, o garoto parecia em paz com seus próprios demônios, em paz com seus sentimentos e defeitos. Eu tive que resistir ao instinto de dar-lhe um beijo na testa, ainda mais sabendo como tudo aconteceria depois disso. Johnatan não era esse tipo de pessoa quando desperto, mas eu tinha que dizer que, apesar de suado, o cheiro dele em meio a toda aquela sujeira que nos rodeava me causava uma dor intensa no peito. Dor essa que eu teria que ignorar a todo custo.

Afinal de contas que merda eu estava pensando? Era o Johnatan! O JOHNATAN! Eu não gostava dele! Definitivamente! Não tinha como isso acontecer! Fala sério, o cara era o oposto de mim! Uma pessoa tão egoista que estava disposta a trair todos os outros para se safar. Se bem...Diferente de mim, ele não pareceu leal a ninguém em nenhum momento.

Parando para analisar por esse ângulo, ele só estava sendo fiel A SI MESMO! Assim como eu, mantendo meu juramento de ser o guarda-costas de Aelin,mano por causa dela, mas porque eu cumpria meus juramentos.

Talvez não fossemos tão diferentes assim.

Claro que aquilo seria um breve momento e eu teria que acordar de meus malditos devaneios, estapeando-me mentalmente pelos meus pensamentos.

Ao perceber os sinais de despertamento do garoto, eu fecharia os meus próprios olhos para evitar maiores problemas e só daria mensão de despertar depois que ele mesmo se acalmasse. Não queria aquele clima estranho entre agente, ainda mais porque tratava-se de Johnatan, fora o fato de sermos meninos e isso, geralmente, torna as coisas bem difíceis na maioria dos casos.

Após esse momento desconcertante eu me atentaria a nossa situação emergente, porque, afinal de contas, prioridades primeiro.

Olhei ao redor, gravando em minha mente cada pedaço do local, tentando apreender todas as dimensões e já começando a orquestrar meu plano de fulga.

Aparentemente havíamos tido o azar de sermos pegos dentro da ação de um exército. Lembro-me de Zoe pedir para que nos mantivéssemos vivos, o que, aparentemente seria uma missão difícil. Estávamos vivos, mas sem nossas armas, enclausurados em uma prisão feita de pedra, com uma cama de feno, com fome e pouca orientação de para onde seguir.

Ouvi som de mais pessoas presas ao longo do corredor o que, podia querer dizer que havíamos, enfim, conseguido encontrar o lugar que estávamos procurando. Parando pra pensar agora, ser sequestrado era um método bem eficiente de encontrar o local.

Eu senti que precisaria quebrar aquele clima estranho. E, parando pra pensar, eu podia suportar o ódio ou desprezo de Johnatan, na verdade, esses sentimentos geralmente o faziam trabalhar melhor. Então, resolvi soltar algo bem óbvio.

— Fomos sequestrados! — Disse com meu sorriso bobo.

Tenho quase certeza de que ele receberia aquilo com certo asco. Era óbvio que tínhamos sido sequestrados, ele não era burro. Pelo menos o sentimento o faria ficar mais alerta, mais gélido e, provavelmente, nada constrangido. Esse era o objetivo.

Após avaliar toda a situação, eu procuraria por objetos que pudessem ser usados, como barras de ferro enferrujadas e soltas, pedras soltas nas paredes, procuraria por correntes ou qualquer outro utensílio que pudesse haver na cela, inclusive, revirando o feno para saber se havia algo embaixo dele.

— Acho que tenho uma ideia para escaparmos, mas preciso saber se posso contar com você! — Disse sério. Não era algo autoritário e eu realmente gostaria de não passar essa impressão. Johnatan não gostava de ser mandado. — Não se preocupe, a parte divertida fica comigo! — Sorri com a ideia que me brotara.

Era óbvio que eu não poria a vida de Johnatan em risco. Na verdade, fazer isso, faria com que todo o plano desabasse nas minhas mãos. Ele não poria sua própria vida em risco. Eu era o autruista ali.

Em adição, ficaria atento à rotina da prisão, tentando denotar como as oiças aconteciam fora de nossa cela. Inclusive marcando o horario, desde que despertamos mentalmente.

Observação:

Poderes Passivos:

Equipamentos:

#87

Convidado

Anonymous
Convidado
Tudo ocorreu muito rápido, a entrada do exército, eu ter ficado preso, a explosão, todos se soltando, todos saírem correndo, sermos cobertos por montros e apagar, a minha ultima lembrança era ouvir a voz de Zoe de que nos encontraria, se estivesse em condições eu estaria rindo, ela pretendia nos encontrar iguel encontrou todos os outros? Eu já sentia a morte vindo.

Estava tudo escuro, eu conseguia dizer, mas mesmo naquele breu tudo era visível, se bem que tudo não descrevia o que eu via, afinal não tinha nada para ver, estava tudo vazio, eu estava no meio do nada. Começo a ouvir uma voz ressoar por todos os lados, como se viesse de todos os lugares e de nenhum ao mesmo tempo.

– You can't run, you can't hide - a voz era rouca, e parecia vir de um homem adulto - what you are, just you decide.

Uma risada se seguiu, a risada era infantil, como se viesse de uma criança de 5 anos.

– I like it - disse a voz, não consegui identificar se era um garoto ou uma garota, quando se ouve uma criança é difícil saber - You can't run...

A segunda voz começou a repetir as frases cantarolando, o chão começa a tremer e o chão a cair no nada, as vozes e as frases me parecem estranhamente familiares, mas nada que eu conseguisse reconhecer. Quando o chão exatamente abaixo de mim desmorona eu começo a cair em direção ao nada, sou apenas eu um vazio e as essas frases sendo cantadas incessantemente pela criança, quando a primeira voz reaparece desta vez mais impotente e parecendo mais real.

– É o suficiente, hora de acordar.






Abro meus olhos e vejo que estou abraçado com algo, quando percebo que é a perna de Bjorn eu me solto rapidamente e me afasto, aparentemente o meu movimento brusco o acordou, eu olho pra ele envergonhado por alguns segundos, até finalmente dar de ombros e começar a olhar em volta, por algum tempo eu só olhava, ainda estava embaraçado pelo o que aconteceu, felizmente não tinha mais ninguém aqui, mas infelizmente não tinha mais ninguém, o que significava que eu estava preso aqui com ele, solto um suspiro longo, meu azar não acabava.

Pelo visto a primeira parte da missão nós cumprimos, achamos onde eles mantém os prisioneiros, me pergunto se os outros foram pegos também, e se foram se eles estão em algumas dessas outras celas, espero que sim, desconfio que se o garoto aqui ficar sem a sua donzela vai começar a surtar, e eu não acho que vou aguentar ficar com ele, com tantas pessoas tinham que me colocar justo com ele.

Fomos sequestrados!

Ao ouvir essas palavras eu me viro lentamente para ele boquiaberto e com os olhos arregalados.

Puta que pariu, sério isso? - minha voz transparece toda a minha indignação - Tinham que me colocar justo com você, deus das coisas óbvias?

Me jogo em cima da cama de feno, não tenho muita escolha, ficar reclamando da vida nunca ajudou muito, apenas me concentro em aceitar a minha situação, observo enquanto o garoto explora a cela não vou sair de cima do feno mesmo que ele me peça, não estou afim. Quando ele fala que pode ter um plano e que precisa da minha ajuda faço um muxoxo enquanto reviro os olhos, pelo visto ele não conseguiu ser morto ainda e não descansará enquanto não conseguir realizar esse objetivo.

Tenta a sorte - não estava animado em seguir ele, mas ficar aqui não é muito tentador, então eu no mínimo ouviria o plano, se fosse algo de improviso onde ele fosse preferir me deixar no escuro e quiser que eu apenas siga a deixa, bom, deixemos isso pra caso aconteça.

#88

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O momento de constrangimento passa, e os garotos começam sua conversa.
O barulho pelo corredor continua. Vez ou outra eles ouviam gritos ao longe, como o urro de uma multidão.

#89

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Ótimo. Ele está de péssimo humor. Prefiro ele dormindo.

Se Aelin estivesse ali, provavelmente ja estaríamos livres. Ela confiava em meu julgamento e confiava que minhas decisões seriam a melhor pros dois. Jonatahn, no entanto, iria dificultar é muito meu trabalho.

A sua incapacidade de cooperar, apesar da nossa situação, não era uma surpresa pra mim. Já o vira fazer isso mais vezes do que gostava de admitir. Só tenho que manter em minha mente que ele está sendo fiel a si mesmo e é com isso que tenho que trabalhar.

Me concentro em meus olhos e ativo visão noturna para me adaptar a pouca luz e fazer ainda uma última busca pela cela, na esperança de encontrar qualquer coisas que me ajudasse. Caso fizesse, manteria na minha mão.

Dei uma olhada para fora da cela, tentando, com minha visão mais adaptada perceber o que estava fora das grades. Eu tinha que conseguir o maior número de informação possível.

Depois ia me sentar no chão, enumerando os itens que encontrei e falando de tudo que fiquei sabendo nessas duas rodadas.

Só começaria a falar, depois que tivesse certeza que ninguém mais me ouviria.

— Bom, já sabemos que estamos presos, o que quer dizer que ainda temos alguma utilidade para seja lá quem está nos mantendo aqui. — Disse, falando mais para mim mesmo do que para o indefinido. — Pode ser para muitas coisas desagradáveis. Se fosse informação, os sequestrados seriam pessoas do alto escalão, não nós. Pode ser que desejem derramar nosso sangue, como já foi feito antes, pode ser que desejem nossos corpos para trabalho escravo ou até mesmo para servir de material alquímico. — Esse último eu preferi não me estender muito. Tinha ciência de alguns rituais e de algumas condições, já tinha lido em algum livro do meu pai, mas não estava mesmo com vontade de cogitar essa ideia. Há coisas piores do que a morte. — Se eles vão nos manter vivos, provavelmente vão nos alimentar, e se vão fazer isso, obviamente a prisão tem uma rotina, com alguém que tem as chaves dando comida aos prisioneiros — Eu disse, rabiscando o chão com o dedo. Não era algo como um diagrama, estava mais para coisas escritas em outra língua. Percebi que estava xingando Jonathan em dinamarquês e quase ri durante a dicertação. — Existe, é claro, a possibilidade de que venham direto para nos levar ao nosso destino final, mas com tanta gente aqui embaixo, tenho quase certeza que não seremos os próximos. — Esse era um raciocínio sem maiores argumentos. Eu não tinha tanta certeza assim. — Minhas maos pararam subitamente de escrever uma nova palavra. "Suor cheiroso" provavelmente era a tradução mais literal para aquilo. Fiz questão de apaga-lá tão logo a percebi. — Bom...Se há uma rotina, obviamente, podemos aprender com ela e descobrir tudo o que podemos saber sobre a prisão. Dessa forma, um plano simples, caso eu consiga confirmar os horários das rotinas, seria que nós dois nos escondêssemos quando forem servir a refeição ou qualquer outro evento do tipo. Eles vão encontrar uma cela vazia e, como reação natural da maior parte das pessoas, vão abrí-la. Se forem apenas um, eu vou derrubá-o, enquanto você aproveita o momento para pegar as chaves e fugir. Se forem dois...Seria bom que, após eu derrubar o primeiro, você derrubasse o segundo. — Eu disse e percebi que não tinha como garantir que ele fosse me ajudar. Não Jonatahn. — Existe o risco, principalmente na segunda opção, que eu seja impedido de fugir. Caso isso aconteça, você vai trancar a cela e me deixar para trás. Vou tentar dar o máximo de tempo possível, então, aproveite! — Eu falei, olhando firmemente em seus olhos. Ele podia não gostar de mim e eu podia não me sentir exatamente muito seguro ao seu lado, mas eu não podia negar a mim mesmo. Eu faria de tudo para que, pelo menos ele, fosse salvo. Não por qualquer sentimento relevante que eu tenha sentido por ele, mas porque EU ERA ASSIM. — Se conseguirmos sair os dois, trancamos a cela e nos afastamos e nos escondemos o máximo possível.

Sinceramente, uma opção viável para distração seria libertar as massas, mas isso provavelmente só faria com que se ferissem. Era uma ideia que poderia custar muitas vidas, apenas para salvar as nossas. Egotista demais para que eu, se quer, a leve em consideração. Presos, onde estavam, podia ser uma maneira de mantê-los protegidos, ao menos por hora. Além do mais, não sei se teríamos tempo e existia sempre a possibilidade deles estarem tão irracionais, que atrapalhem tudo. Não. Não vamos pensar com tanta frieza assim.

— No entanto, existe alguns riscos. — Eu adverti, enquanto voltava o meu olhar para o chão. — O primeiro: Que não dê tempo de analisar toda a rotina e tenhamos que agir rápido. Se acontecer assim, provavelmente podemos ser pegos na próxima esquina, já que não entenderemos como as coisas funcionam. Não gostaria de correr esse risco. — Era a verdade amarga. Todo o meu planejamento podia ir por água abaixo por conta do acaso, que não morria de amores pelos semideuses. — Segundo: Que a quantidade de carcereiros seja maior do que a que realmente podemos lidar, o que só nos resultaria numa boa surra. — Eu disse e percebi que meu plano estava dependendo demais de um cenário que eu pudesse controlar, o que não era o caso.

Começou a bater o desespero. Eu não sabia se o garoto ia concordar. Não acho que esteja pondo a vida dele em risco ao menos não mais do que já estava correndo. Cedo ou tarde íamos morrer se ficássemos ali. Se ia morrer, queria ao menos que não fosse para cumprir os propósitos daquela entidade, que mesmo não sabendo o que era, desconfiava que não fosse bom para absolutamente ninguém.

Eu abaixei a cabeça, já imaginando outros cenários, eu precisava tentar alguma coisa. Mesmo que o gsroto não concordasse.

Observação:

Poderes Ativos:

Poderes Passivos:

Equipamentos:

#90

Conteúdo patrocinado


#91

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 9 de 18]

Ir à página : Anterior  1 ... 6 ... 8, 9, 10 ... 13 ... 18  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos