Adentrei a arena com um sorriso sínico no rosto. Meu objetivo em tudo aquilo era, por fim, me aproveitar do garoto que chegara recentemente ao acampamento.
Toda vez que eu mostrava interesse em ter seu corpo na cama, ele corava, numa timidez fofa, mas que só me dava maior vontade de colar meu corpo ao dele. Então, para quebrar o clima, resolvi que seria uma boa ideia levá-lo para a arena.
Não importa quão tímido fosse o semideus, seus instintos sempre falariam mais alto e ele se soltaria um pouco. Estava muito interessado para esse momento, além do mais, existia sempre a possibilidade dele ficar nu depois de alguns cortes de espada ou do meu sabre. Tudo pode acontecer na arena e eu, simplesmente, amo isso.
— Hum...Isso não parece bom... — Comentei quando vi os duplos. Acho que me lembrava de algo parecido em um dos livros de mitologia que vi. — Deixe-me testar se eles vão fazer exatamente o que fizermos. — Eu disse e me aproximei do garoto. — Não se assuste!
O agarrei por trás, prestando bastante atenção no que os outros vão fazer, tentando notar qualquer diferença neles. Deslizei minhas mãos por dentro da camisa do garoto, enquanto beijava o ombro dele, subindo meus beijos pela curva do pescoço do indefinido até por fim morder sua orelha. Eu estava sim me aproveitando da situação, mas estava principalmente tentando identificar as expressões dos duplos.
Caso o meu duplo fizesse o mesmo movimento, tentaria identificar se ele estava se forçando a fazê-lo ou se ele realmente desejava fazê-lo. Se estava agindo de forma inversa à minha, ou seja, usando a canhota ao invés da destra e coisas que geralmente acontece quando duplos copiam, parecendo mais um reflexo no espelho.
Caso o meu duplo não fizesse o mesmo movimento, eu abandonaria o movimento no exato segundo que visse que ele não me copiaria, dessa vez, ciente de que não vai repetir meus movimentos, mas que era um ser de natureza independente e que não dependia de meus movimentos para executar os próprios.
Independente da resposta eu encantaria minhas garrafas d'águas transformando todas em vinho.
— Tome! — Dei uma delas pro menino, prestando atenção aos movimentos dos outros dois, analisando toda a situação. Se fariam exatamente o que acabei de fazer. — Não beba! Isso vai deixar quem beber, além de mim, bebado. Bom, acho que isso deve incluir o camaradinha ali. — Apontei para o garoto tinha a mesma aparência que a minha.
Seria uma rodada de observação. Sacaria meu sabre e me manteria atento. Fazendo movimentos ocasionais aqui e ali só pra ver se meu duplo me repetiria. Me defenderia e me esquivaria como fosse necessário. Observando tudo ao meu redor.
- Poderes Passivos:
Imunidade [Inicial]: O herói se torna imune a venenos fracos. Ex: picada de mosquito, ferrão de abelha, Veneno de Escorpião e etc.
Vinho Rejuvenescedor: Quando o filho de Dionísio beber vinho, suco de uva, ou até a própria fruta, irá curar e cicatrizar seus ferimentos. A quantidade ingerida aumenta a cura, podendo ser parcial ou total. Irá recuperar também uma quantidade de energia igual à de vida.
- Poderes Ativos:
Vinho: Esse poder permite de transformar água em vinho. Se uma pessoa que não criou o vinho o beber, ficará meio tonta por alguns segundos. O uso desta habilidade requer 15 pontos de energia e entrará em espera durante 2 rodadas.
- Equipamentos:
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta
- Sabre
- Garrafas d'água 600ml (x6)