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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Éolo

Éolo
Deus Menor
Deus Menor
A indefinida desperta num susto, instintivamente dirige seu olhar a janela em desespero. Ainda fechada, cortinas cerradas. Afinal, o que tanto lhe causava medo naquele dia.

O que a acordara fora uma ligação da recepção, que atendia o seu pedido para ser despertada aquela hora: 6:00 da manhã e que o serviço de quarto, solicitado na noite anterior estava a caminho.

Só um problema nisso tudo: Ela não pediu para ser despertada, muito menos serviço de quarto.

Quando atendeu a porta, estava diante de uma simpática senhora, trajando o uniforme do hotel, com uma bandeja de café da manhã completa.

— Você é uma jovem tão bonita! — Disse a simpática senhora, com seu sorriso desdentado. — Lembra a mim mesma quando jovem! — A menina notou o brilho ambicioso nos olhos da velha é um arrepio lhe subiu as costas.

Aquilo não podia ser normal.

***

— Vocês entendem a importância disso, não é? — Perguntou Quíron com seu trotar calmo. Havia em seu tom de voz uma preocupação paterna.

O centauro lera a carta da moça com atenção aos campistas que foram selecionados para a escolta. Queria mesmo mandar os mais experientes, algo naquela carta estava deixando seus cascos inquietos, mas, com os recentes problemas no Olímpo, os outros estavam atrás dos símbolos olimpianos, espalhadas em missões impossíveis e que possivelmente, se não fosse imortal, já teriam causado um infarto no centauro de tanta preocupação.

— Por favor, tomem cuidado! — Por fim, lançou um olhar súplico a Richard, como se dissesse: Por favor, cuide deles!

O centauro os liberou, ficando a sós, orando aos deuses para que protegem suas crianças naquela árdua tarefa.

Carta:

Importante:



Última edição por Éolo em 02/12/16, 07:02 pm, editado 1 vez(es)

#1

Angellica Blackheart

Angellica Blackheart
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu estava incomodada. Os rumores dos demais chalés, a ausência dos deuses e a lentidão de nossa recuperação, tudo me deixava inquieta, preocupada. Queria maiores informações, mas quem as tinha não parecia disposto a compartilhar.

Quando Quíron convocou-me junto de outros campistas para buscar uma nova semideusa, meu coração apertou-se. Estávamos praticamente proibidos de atividades de risco e agora precisávamos partir para resgatar uma de nós, que corria perigo não apenas por estar fora do acampamento mas pelo caos que o mundo divino se encontrava. Precisávamos ajudá-la e precisávamos fazer isso com todo o cuidado possível.

Olhei para meus companheiros e não os reconheci, exceto por Richard. Ele era um primo, filho de Zeus, e obviamente tomaria a liderança da equipe. Não que eu me importasse com aquilo, tinha apenas receio de que a atual situação dos deuses interferissem na forma com que lidaria com os demais, principalmente comigo. Espero as ordens dele, em hipótese alguma queria despertar qualquer raiva ou desconfiança de sua parte. Não podíamos nos dar o luxo de brigas, não com a atual situação dos deuses, muito menos enquanto uma garota estava sozinha em um hotel em Miami.


Passivas:

Equipamentos:

#2

Sarah Lich. Campbell

Sarah Lich. Campbell
Noite Anterior

- NÃO ACREDITO PAPAI! – Eu gritava do outro lado da linha. Novamente meu pai iria viajar a negócios e eu ficaria só. O hotel onde estávamos hospedados servia os melhores serviços, mas não somente de massagens e comida vive uma adolescente. O problema é que ser filha de um magnata dos cosméticos não era exatamente nada fácil e envolvia várias noites sozinha. Por fim descontei minha raiva em um pote de sorvete, três bombas de açúcar e uma série na netflix. Nem ao menos percebi quando deixei o pote cair sobre a cama e peguei violentamente em um sono.

Não tive um sonho tranqüilo naquela noite. Sonhei que havia me transformado em uma rosa vermelha e uma linda jovem arrancava pétalas por pétalas e arremessava pela janela do hotel. Novamente aquele sonho me perturbava e aquela sensação que algo muito ruim estava prestes a acontecer. Desde o bilhete escrito anterior, o grupo de mulheres estranhas me olhando enquanto eu tomava meu banho de sol. Por outro lado meu pai que telefonava a cada hora do dia e a sua preocupação com o hotel e minha segurança. Aliás foi ideia dele enviar a carta para a diretora da academia, senhora Afrodite(nome estranho).  


Manhã, Hotel Royal Vermont, quarto 36

Primeiro a jovem tentava me arremessar pela janela e por fim a janela começava a me “absorver” sozinha. Não preciso dizer que acordei assustada, o coração acelerado e o corpo pingando a suor. O meu primeiro movimento foi olhar para a janela por instinto, mas tudo parecia normal no quarto. O telefone pregado na escrivaninha ao lado gritava desesperadamente, retirei o gancho do aparelho e atendi. Era a recepção me avisando sobre o pedido de serviço de quarto. Não havia pedido algum, mas resolvi aceitar, afinal poderia ser o meu pai querendo me consolar de algum jeito. Pelo menos a última vez que ele fez algo parecido, fui abordada pela manhã com vários designer de jóias e tive direito a escolher três conjuntos completos.  

Levantei-me da cama apressadamente e corri para o banheiro, lavei o rosto apressadamente e pelo estado do meu cabelo percebi que somente a maquiagem precisaria ser retirada. Milagrosamente a minha beleza se dava a qualquer hora do dia, acordada ou dormindo. Olhei para pia e vi a caneta e bloco da carta que eu havia enviado na tarde passada. Aquilo me fez retornar a lembranças desagradáveis e por coincidência ou somente para me assustar mesmo, alguém bateu suavemente na porta. – Estou indo. – Gritei do banheiro.

Corri até a porta e abri, não completamente. Eu estava sendo perseguida mentalmente ou fisicamente por fatos estranhos e mesmo o hotel sendo inteiramente público, não me sentia confortável em logo colocar meu perfeito corpo todo fora. – Pois não? – Perguntei ao observar uma senhora trajando o uniforme do lado de fora. Ela carregava uma bandeja completa de café da manhã. Mesmo o cheiro de café sendo totalmente tentador não retirei os olhos da funcionária do Royal. O seu sorriso era um pouco incompleto, mas não foi a ausência dentária que me atraiu e sim o brilho ambicioso. Eu conhecia aquele olhar, afinal cansei de ver funcionários das empresas do papai me olhando ou olhando para ele daquele jeito. – Obrigada, pode deixar ai eu mesma pego. – Disse á senhora ignorando o seu elogio macabro. Eu não poderia ignorar o frio que começava do início da minha espinha e seguia para o couro cabeludo. Ela realmente estava me incomodando em alguma coisa, e meu sexto sentido de rainha do baile, líder das torcidas do colégio me dizia para correr.  

#3

Richard Fray

Richard Fray
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Sou quase um especialista quando o assunto são escoltas. Acho que 70% de minha experiência de combate se dá em tarefas como essa, e não me surpreendi em nada quando fui chamado para mais uma. Ignorei o olhar do centauro quanto a cuidar dos demais semideuses. Primeiro: Cada um tinha que saber cuidar do seu próprio nariz. Segundo, quem não quisesse se arriscar simplesmente não iria. Terceiro: Gosto de quebrar regras, apesar de pouquíssima gente saber disso.

- Pode deixar, senhor. – Respondi quanto a seu pedido de maneira fria.

Com quatro pessoas ficaria difícil andar no táxi das irmãs cinzentas. Eu já havia ido até Miami antes e pelo que lembro seriam 4 horas de voo ou 24 horas de ônibus. Analisando bem a situação, ir pelo ar seria no mínimo turbulento. Uma filha de Hades estaria conosco. Mas quem disse que me importo? Sou um servo da deusa da discórdia e o caos me anima. Só espero que o avião não caia :megusta: .

Peço que Argos nos dê carona até a rodoviária em sua van. Ela comportaria a nós quatro sem problemas e ele não era um barbeiro como as três velhas. Além disso, a viagem seria segura junto com o cara que treina todos os guardas do acampamento. Ninguém iria se meter com ele e com mais quatro semideuses ao mesmo tempo. (Pelo menos eu acho) Manolo

Se chegarmos em segurança, não perco tempo em pedir as passagens para o primeiro voo direto a Miami. Se não tivermos dinheiro mortal, manipulo a mente de quem estiver nos atendendo com [Whispers of Chaos] e [Ilusões].

- Os nossos nomes estão na lista de passageiros. Libere as passagens e entradas na melhor classe.


Equipamentos:

Habilidades Passivas Relevantes:

Habilidades Ativas :

#4

Wade Wilson

Wade Wilson
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Depois de ser chamado para uma escolta com algumas caras diferentes da que eu estava acostumado, finalmente sinto que iria fazer alguma coisa de verdade nessa bagaça. Estavam comigo alguns semideuses com certeza mais experientes que eu, mas eu sabia que nenhum deles iria se preocupar se eu estivesse quase morrendo em batalha.

Me deixo de prontidão e já digo para as vozes:

- Se tentarem qualquer merda enquanto eu estiver em batalha, eu acabo com vocês

Não houve nenhuma resposta, então acho que elas estão dormindo.

Os outros iriam achar esquisito, com certeza, mas não ligo. Em seguida, diria para todos:

- Ois, sou Wade, filho de Ares, nível 5. - em seguida me viro para o filho de Dionísio. - Tu é um daqueles que controlam a mente das pessoas não é? Bora logo pro aeroporto ou rodoviária, qualquer merda assim e comprar as passagens logo para Miami. Sempre quis conhecer o Tommy Vercetti e o Tony Montana

Seguiria a decisão de Richard, era o mais experiente e com certeza, eu não seria o mais apto a escolher o que fazer ali. Talvez a filha de Hades não pudesse ir de avião por motivos óbvios, mas seria muito melhor ir de um veículo aéreo. E isso me deu uma baita ideia.

- Esperem aqui, já volto. -  digo para eles.

Já estava com meus equips, desde que Quíron havia me chamado, então sigo para a fogueira e pego o meu olho de ciclope que estava comigo. Observo ele completamente estragado pelo tempo. Vish, aquele dia foi louco.

Sento-me de frente pra fogueira acesa (caso não estivesse eu pediria pra algum filho de Apolo acender pra mim Guri) e coloco o olho de ciclope ali fazendo-o queimar em oferenda à Zeus, pedindo por uma viagem mais segura de avião dizendo para o alto:

- Zeus, meu querido avô... Ofereço este item a ti e gostaria de pedir uma viagem tranquila pelos céus. Tá, eu sei que a gente tem uma filha de Hades conosco, mas dá um quebra galho pra gente na ida e na volta, por favor?

Esperaria algum tipo de resposta, um trovão ao longe, sei lá. Depois, voltaria até os outros semideuses e anunciaria o que eu fiz, dizendo que a viagem de avião estava de pé. E mandaria Argos ir pro aeroporto ao invés de ir pra rodoviária, na hora da carona dele pra nós 4.

Se não vier nenhuma resposta, eu voltaria para o grupo dizendo que deu merda e teríamos que ir de ônibus mesmo. Manolo



Equips:

#5

Ω Cedar Wave

Ω Cedar Wave
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
Bom, eu tinha sido convocado para mais uma escolta. Não era minha atividade preferida, mas trazer fedelhos para o acampamento era importante. E podia ser uma potencial irmã, então arrumo tudo na minha mochila e saio do chalé com meu pergaminho infinito e meu pincel em mãos.

Fora do chalé, ouço cada um ali falando seu plano enquanto fico sentado de pernas cruzadas no chão desenhando o MEU plano. Era óbvio que iriam me ignorar até o último momento, pois sou um filho de Íris e Sacerdote de Héstia. Putos. Odiava pensar que todos achavam eu e meus irmãos bonzinhos e cheio de luz. A maioria do meu chalé era composto por irmãos que me apunhalariam pelas costas por um prato de comida maior.

Mas eu não ligava. Em questão de apunhalar nas costas, vence quem tem o punhal mais grosso.

Quando os otários terminam de falar, me levanto e falo em voz alta:

'Ai manés. O plano de vocês todos é ruim, quem quiser pode vir de carona na Cedar AirLines, ou mofar aqui no acampamento.'

Uso minha habilidade de Arte Unica I para fazer um grande dragão com uma sela que comportasse 4 passageiros sair do meu desenho que eu passara tanto tempo fazendo. Quando ele sair do meu pergaminho, observo cada escama com a cor que eu escolhi, cada traço que eu dei vida. 'Ai Cedar. Você é foda.'- Penso.

Subo na primeira sela, a que tem as rédeas e grito para os outros campistas: '10 Dracmas a passagem. 20 para o filho de Ares esquisito... Hahaha, brincadeira, vamos embora logo.'

Antes de decolar, faço um desenho em cima da minha mão esquerda. Ele seria útil mais tarde.


Itens:
Spoiler:

Habilidades:
Spoiler:

#6

Éolo

Éolo
Deus Menor
Deus Menor
A garota desconfiada não abriu a porta e, meio contrariada, deixou a bandeja, recuando pelo corredor até que Sarah não conseguisse mais vê-la.

A garota saiu para pegar a bandeja, mas um estranho vento fechou a porta, com seu cartão magnético lá dentro, trancando-a do lado de fora.

O corredor estava estranhamente vazio, o luxuoso corredor bem iluminado. De repente a luz do andar inteiro piscou e, por um pequeno segundo, pareceu ver a forma da velha no final do corredor, mas quando a luz se acendeu, não estava mais ali.

Baratas começaram a minar de baixo das portas, mas quando ela olhou novamente, não estavam lá.

No fim do corredor, podia-se ver as luzes do elevador se acendendo, indicando que alguém estava subindo.


***

O que era para ser uma simples decisão de como se locomover, tornou-se uma confusão daquelas que só Eris era capaz de fazer.

A filha de Hades, obviamente, estava apreensiva com uma viagem aérea e Wade, que não inspirava confiança com seus ataques esquizofrênicos havia concordado que uma viagem por terra seria mais segura, já que os céus não responderam à sua oferenda, mas ultimamente os céus não estavam respondendo absolutamente ninguém.

Cedar, valendo-se de suas habilidades, invocara um dragão para transportá-los e já convidava seus aliados para subir. O fato dele ser um dos filhos de Iris não inspirava maiores confianças nos outros campistas.

No fim...Como eles decidiriam essa confusão toda?

Importante:
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#7

Richard Fray

Richard Fray
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Parece que nesse grupo, algumas pessoas são transtornadas. Minha mente caótica e detector identificaram isso facilmente nas ações do filho de Ares e do conselheiro de Iris. As coisas podem ficar interessantes nessa viagem.

Era um transporte incomum e isso me empolgava. Além disso, Cedar foi talentoso quanto a essa ideia. Acho que eu devia tê-lo reparado antes. Ué

- Admito que essa é de longe a melhor opção, Parabéns. Mas precisaremos de algo mais. Eu logo volto.

Indo rapidamente a loja de itens exóticos, compro 5 paraquedas e passo pra cada um e um extra que ficará comigo, pois pretendo passar pra escoltada na volta. As artes dos filhos de Íris são ao mesmo tempo que graciosas, frágeis. Se algum monstro aéreo atacar essa coisa, ela explode e todos  morremos. Eventuais equipamentos de segurança desenhados não são lá muito seguros também

Se todos estiverem de acordo, viajamos no dragão depois de colocar os paraquedas.

Habilidades Passivas Relevantes:

#8

Wade Wilson

Wade Wilson
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
É isso que a falta de comunicação acarreta :decep2:

- Olha, perdi meu olho de ciclope e é bom a gente achar um ciclope no meio da caminho pra matar e eu queria pedir uma aeromoça em casamento, sempre tem algumas gostosas ali no meio. Mas, tirando isso... a ideia de viajar por um dragão é boa, eu concordo. E é óbvio que precisamos de equipamentos de segurança.

Espero a reação de outros. Quem iria confiar em um esquizofrênico e louco, não é mesmo?

"Nem a gente confia em você"

- CALA A BOCA - respondo pra voz.

#9

Sarah Lich. Campbell

Sarah Lich. Campbell
Certamente havia algo de errado, na realidade a minha vida estava errada desde algumas semanas atrás. Eu sempre fui uma garota que tive tudo: As melhores marcas, viagens e estadias em lugares luxuosos. Só que minha vida não estava completa, faltava algo que eu não sabia explicar. A funcionária do hotel poderia até ser uma senhora simpática e inocente, mas ela me assustava muito. Na realidade muitas coisas me assustavam atualmente. Os meus sonhos, mesmo que só durasse enquanto eu dormir, me deixava uma sensação de perigo e ninguém poderia me culpar se logo eu desconfiava de tudo e todos. – Obrigada pelo café da manhã! – Agradeci novamente e observei a velhota indo embora. Anoitei mentalmente de perguntar sobre ela no hotel, afinal existia um limite de idade para trabalhar e sempre fui contra a exploração de idosos.

Observei enquanto ela virava a curva do corredor e sumiu. Um pouco mais aliviada soltei a respiração e nem ao menos percebi que a estava prendendo. – Ok, isso foi estranho. – Disse a mim mesma. Abri a porta o suficiente para eu passar e fui até a mesa de café, só que acidentalmente ela se fechou comigo do lado de fora. Aquela estava sendo uma péssima manhã. Usando apenas um baby doll muito indiscreto, murmurei mentalmente um vocabulário de xingamentos inventados por mim mesma. O meu cartão estava esquecido em cima da mesa e nesse momento percebi que estava em apuros, pelo menos social. Não havia vergonha do meu corpo, porque mesmo para uma adolescente havia uma beleza incomum que sinceramente não havia em ninguém da minha família, pelo menos não na parte do meu pai.

Pelo menos o corredor estava vazio, o que me pouparia de ficar constrangida. Eu estava tomando coragem para caminhar até o elevador e descer até a recepção, quando tive uma ideia melhor. Bateria na porta do quarto ao lado e pediria o telefone emprestado para ligar para a recepção e pedir a chave extra do meu aposento. Cheguei a dar duas batidas suaves e educadas quando a luz inteira piscou e voltou a acender. Olhei para o final do corredor e vi por relance a imagem da senhora me observando. Grudei as costas na parede para manter o peso do meu corpo com o susto e tampei a boca com as mãos para evitar de gritar. Não havia ninguém ali, era apenas uma impressão estranha, talvez eu estivesse ficado muito impressionada com a funcionária do Royal. Me virei para a porta e bati novamente, só que dessa vez um pouco mais firme, fugindo inteiramente das regras de etiqueta.

Não houve resposta por hora, mas permaneci parada ali. Estava prestes a passar para o próximo quarto quando observei baratas saindo por debaixo das frexas da porta e não consegui me impedir de gritar. Talvez o grito estivesse saído mais alto do que o planejado, mas estamos falando de insetos nojentos que podem ser voadores. E assim como a senhora surgiu e desapareceu, aconteceu o mesmo com os insetos. O elevador ao fundo começou a piscar as luzes, indicando que alguém estava subindo. Há alguns dias atrás eu simplesmente correria para a porta do elevador e esperaria pelo salvador ou salvadora da minha vida, mas fatos precisavam ser levados em conta e logo precisaria assumir um postura baseada neles. Fui até a mesa de café da manhã e peguei a tampa que fechava o prato, além de procurar uma faca. Poderia ser aquelas facas usadas para passar manteiga ou geleia, sempre existia aquelas nas mesas de café do hotel. Pegaria a faca e iria correndo para a escada de incêndio, ficaria observando por um pequeno vão da porta para ver quem sairia do elevador e se poderia ou não me ajudar.

#10

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