Ponho o paraquedas que o filho de Dionisio me ofereceu e me ajeito novamente na sela.

'Galera, to partindo, quem quiser sobe, quem não quiser... Bem, boa sorte.'

Dou 5 minutos para todos subirem, então grito um 'HEYA' e balanço a sela, fazendo com que o dragão alce voo. Rumo para a cidade da indefinida, esperando do fundo do meu coração que o filho de Ares não pule da sela.

Da fresta do corredor, tudo que a garota pôde ver foi o andar vagaroso da senhora abrindo a porta trancada do quarto da garota e saindo frustrada.

- Pra onde aquela piranha foi? - Disse, sua voz gasta e irritada.

- Não se preocupe, irmã, ela deve ter descido as escadas, provavelmente deve ter ido pro térreo pedir a chave reserva. Brad já deve estar subindo. - Falou uma segunda voz, que havia acabado de sair do elevador. Era bela e melodiosa, mas ela não conseguia ver quem era.

A filha de Afrodite conseguiu ouvir passos subindo as escadas, possivelmente um ou dois andares abaixo de si. Ela segurava o prato da bandeja e uma faca de pão serrada e pontuda.

- Eu quero voltar ao normal agora! - Esbravejou a velha. - Estou cansada desse saco de rugas e dores. Preciso dela para voltar ao normal. - Ela disse, enquanto rumava para as escadas a procura de seu objetivo, junto com a outra figura.


Aquele era um grupo esquisito. Tínhamos um servo de Eris controlador, que poderia dar as sugestões que quisesse para seus companheiros e simplesmente fazê-los fazer o que quisesse sem que percebessem, um filho de Ares com sérios problemas psicológicos, uma filha de Hades arrogante o suficiente para achar que sozinha podia cruzar o país e um filho de Íris sem o menor traço de veganismo.

No fim, graças aos poderes de Richard, a filha de Hades sentou no dragão, colada ao paraquedas como se dele dependesse sua vida e talvez dependesse mesmo.

O dragão levantou voo com graça, ganhando os céus junto com os demais semideuses. Era uma forma incrível de viajar, ainda mais considerando o fato de que o dragão feito unicamente da imaginação do filho de Íris não se cansava.

A viagem fora acompanhada de uma forte tempestade de neve, que parecia disposta a atrasar os garotos, mas o dragão desbrava-a com coragem, se é que isso existia em um monstro feito de tinta.

Apesar da quantidade de monstros que poderiam tê-los atacado, Richard estava fazendo um bom trabalho ao afastá-los com seus poderes.

A filha de Hades estava o tempo todo tendo visões da queda de seu transporte, mas as coisas permaneciam estáveis, até o momento que cruzaram a Disney Land em Orlando.

Era madrugada já quando as duas criaturas saíram do meio de uma das atrações, aparentemente era apenas uma águia que decorava a atração, mas mostrou-se um autômato que fazia parte da segurança daquele território controlado por...

Os autômatos sobrevoaram próximos ao dragão e abriram a boca disparando dois explosivos que detonaram o dragão, fazendo os campistas caírem.

Os pássaros soaram o alarme, aquele "iô iô iô" irritante, que parecia ecoar por todo o parque.

Eles desceram contra a filha de Hades porque era a mais azarada naquela equipe. Suas asas eram feitas de serras elétricas que pareciam capazes de partir o corpo da campista ao meio sem maiores dificuldades. Uma delas mirou no paraquedas, a outra, na barriga.

Todos estavam em queda livre próximos a várias atrações do parque de diversão.

Importante:

Enquanto voo, frequentemente olho para trás para ver o olhar de maravilhado que meus passageiros deviam estar. Mesmo com toda aquela neve, o dragão, o meu dragão continuava seu feroz voo. Isso era maravilhoso, e ganhamos território rapidamente.

Porém, quando já era noite, vejo que algo ia dar problema, com dois autômatos vindo na direção do meu imponente porém frágil dragão. Dou um grito para todos: 'Obrigado por escolher a Cedar Airlines, mas é hora de pousarmos!' - No segundo seguinte meu dragão tinha explodido e eu estava em queda livre.

Não me importava de estar caindo, pois tinha o paraquedas firmemente preso em minhas costas, então analiso a situação enquanto olho para os meus outros colegas. A filha de Hades estava com sérios problemas, então decido ajudá-la ali mesmo no ar.

Rapidamente olho para as costas de minha mão e dou um sorriso. O besouro que eu havia desenhado ali seria útil. Com arte multiplicada, faço 50 desses malandrinhos saírem de minha mão e irem metade nas articulações de um autômato e metade em outro. A ordem era clara. Assim que achassem alguma articulação, explodissem em tinta, dando o dano da explosão e a corrosão da tinta em circuitos elétricos.

Com isso sendo feito, abro o paraquedas e tento cair no chão perto de alguém.

Nível 4 - Arte Multiplicada I: O filho de Íris consegue fazer com que um grande enxame de insetos* saia de UM único desenho de um inseto que foi desenhado. Fracos como os insetos de verdade, eles possuem os mesmos traços e as formas do desenho original, porém o tamanho* segue a imaginação do campista. Serão feitos de tinta, frágeis e chatos como insetos de verdade (HP: 10). O campista pode fazer os animais explodirem a qualquer momento, dando um dano considerável no alvo próximo, a tinta some depois. Eles obedecem seu criador, podem ser ordenados para atacar ou simplesmente atender àlguma necessidade, por exemplo. O uso desse habilidade consome 20 pontos de energia para 20 insetos, e +10 para cada 10 insetos a mais, entrará em espera por 3 rodadas.

A semideusa, inteligentemente subiu as escadas, procurando esconder o máximo sua presença, enquanto Brad subia as escadas vagarosamente.

Ele abriu a porta e entrou, sem olhar para trás, dando a garota a oportunidade de descer a escada feito um furacão. Como tratava-se de uma saída de emergência, não tinha nenhuma tranca, que não a chave mestra, que poderia isolar aquela porta, mas sua ação rápida fora o suficiente para que ela pudesse decer dois lances de escada, antes de começar ouvir passos apressados descendo atrás de si.

— Pelo amor de deus, filha da Pomba, para! Minha irmão vai ficar uma fera se não conseguimos te pegar! — Foi o que ouviu, enquanto dois passos vigorosos desciam pela escada.

Esbaforida. A filha de Afrodite consegue enfim chegar ao saguão, com os dois indivíduos desconhecidos em seu encalço. Não bastasse isso, um segundo depois que ela conseguiu chegar ao saguão, a velha saia do elevador, com passos lentos e cansados.

Ela tinha conseguido escapar pelas escadas, mas e agora?

A velha estalou e, como se invocados por ela, dois lobos brancos apareceram do seu lado, disparando atrás da menina. A indefinida pode notar que a velha ficará um pouco mais velha após a invocação dos caninos, como se a magia estivesse drenando sua juventude.


Os autômatos passaram direto pela sombras a qual a filha de Hades se misturou e, aproveitando-se de sua capacidade artística, Cedar fez com que seus besouros danificassem suficiente os sistemas dos autômatos para que eles caíssem no chão, explodirem atrás do time que pousou e fez pose de power ranger em segurança.

— Que legal! Semideuses! — A voz ecoou pelo interfone do parque. Parecia com o de uma criança. — Finalmente alguém para brincar!

A terra tremeu quando um T-Rex apareceu rugindo na esquina, há uns trinta metros, enquanto velociraptrs se aproximavam, quando chegaram próximos, os semideuses conseguiram perceber que tratavam-se de autômatos. Acima dos semideuses, pterodatilos voraram. Diferente dos autômatos anteriores, estavam bem cobertos por couro, o que os tornava bem realistas e sem maiores entradas para seus sistemas.

Os Raptors estavam há 7 metros e o local estava totalmente iluminado, sem sombras.