Estou vivendo longe da minha família, porque sempre aconteciam coisas e aparições estranhas, então decidi me mudar, para o bem de todos. Mas na noite de ontem algo estranho aconteceu: minha mãe me ligou. Não é necessariamente estranho, sempre falo com ela por cartas. É, isso mesmo. C-A-R-T-A-S. Eu tentei argumentar que estamos no século 21, mas ela disse algo sobre não ser seguro, pra mim. Mas vamos direto ao ponto, a ligação. Nada de 'como vai', nem 'sinto sua falta'; ela estava nervosa e a ligação estava falhando. Ela me pediu que anotasse esse endereço e que descrevesse o que vem acontecendo comigo, as perguissões, as sensações e os sonhos. Enquanto esperava eu achar um papel, ela murmurava inquietamente coisas como 'tomara que não seja tarde demais' ou 'eles não podem encontrá=la sozinha'. O pior é que essa nem é a parte mais entranha.
Obedeci. Anotei o endereço. Antes de a ligação cair ela me disse algo sobre o meu pai. Era um assunto absolutamente proíbido, mas aqui vai, e não achem que eu estou louca. Segundo minha querida mãe sou filha de de um dos Três Grandes, ou melhor O Grande, O Rei. Não deu tempo de o nome ser dito, e um pensamento revelador me abismou. Zeus.
Atendendo ao pedido dela, tenho que lhes contar sobre meus vizinhos e repito: não estou louca. Tem um cara que mora aqui na frente que é norme, feio e cheio de pêlos; uma vez pensei que tinha visto chifres em sua face. Também tem três senhoras no fim da rua, velhas e enrugadas, que jurei que tinham garras. Quanto aos sonhos, tive dois que eram absolutamente reais. No primeiro, meus vizinhos eram monstros; no segundo, eu estava armada, ao lado de amigos e lutando contra monstros.
Ao andar nas ruas, sinto como se sombras me seguissem, me abrassasem. Sinto como se estivesse sendo vigiada - constantemente. Preciso de ajuda, e urgente. Aproveito pra me desculpar pelo tamanho da carta, não consegui excluir nenhuma informação. A propósito, moro no Brooklin, perto da ponte; estarei esperando na esquina da minha casa por volta das 14 hrs; é só olhar o endereço na carta.
Ary Oliveira
Obedeci. Anotei o endereço. Antes de a ligação cair ela me disse algo sobre o meu pai. Era um assunto absolutamente proíbido, mas aqui vai, e não achem que eu estou louca. Segundo minha querida mãe sou filha de de um dos Três Grandes, ou melhor O Grande, O Rei. Não deu tempo de o nome ser dito, e um pensamento revelador me abismou. Zeus.
Atendendo ao pedido dela, tenho que lhes contar sobre meus vizinhos e repito: não estou louca. Tem um cara que mora aqui na frente que é norme, feio e cheio de pêlos; uma vez pensei que tinha visto chifres em sua face. Também tem três senhoras no fim da rua, velhas e enrugadas, que jurei que tinham garras. Quanto aos sonhos, tive dois que eram absolutamente reais. No primeiro, meus vizinhos eram monstros; no segundo, eu estava armada, ao lado de amigos e lutando contra monstros.
Ao andar nas ruas, sinto como se sombras me seguissem, me abrassasem. Sinto como se estivesse sendo vigiada - constantemente. Preciso de ajuda, e urgente. Aproveito pra me desculpar pelo tamanho da carta, não consegui excluir nenhuma informação. A propósito, moro no Brooklin, perto da ponte; estarei esperando na esquina da minha casa por volta das 14 hrs; é só olhar o endereço na carta.
Ary Oliveira
|Equipe de Escolta Enviada|