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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Tchu! Tchu!
Arrancados da presença de seu motivo de admiração o trio fora jogado em um vagão mau iluminado. Era um espaço grande, muito maior do que se imaginava pelo lado de fora.

Os semideuses adentram no local receosos, mas ao explorá-lo, não encontram nada, a não ser uma mesa redonda com o que parecia ser uma tigela cheia de água com uma vela apagada fixada dentro de um cálice. Ao redor da tigela, cinco varetas de madeira colocadas milimetricamnte separadas uma das outras ornavam toda a decoração exótica e inusitada que compunha a mesa.

Regras:

thanks juuub's @ cp!  

#1

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Olho ao redor, balançando a cabeça confuso. Os filhos da puta não me deixaram ir com o Pierre!
Mas por que eu deveria ir com ele, mesmo?
Para protegê-lo, claro"
Mas por que?

Bato na cabeça com o braço robótico, tentando me desbugar e focar na situação atual, que era o que me importava. Olho ao redor, vendo o ambiente e, por fim, meus aparente companheiros. Estreito os olhos. Um irmão mais novo e um calouro indefinido. Havia visto o garoto admirando meu braço enquanto estavamos no punho de Zeus, e me alegrava que ele se interessasse por coisas bonitas e legais como braços robóticos. Estreito os olhos, pensando por algum tempo, então suspiro.

Aproximo-me do garoto enfiando as mãos nos bolsos de couro da calça, puxando de lá uma Esfera Explosiva e uma Bomba de Fumaça. Entrego-o também meu Fone de Ouvido. Entrego a Jayce uma bomba de fumaça também, e da mochila nas costas puxo meus dois SY-v2, os monóculos biônicos que havia construido há algum tempo. Enfio um na cara e entrego o outro a Jayce.

-- Se algum de vocês usar alguma dessas coisas contra mim, ou quebrar - aponto para o monóculo que havia entregue a Jayce -- eu estouro suas cabeças.

Assim, me ocupo em explicar a eles os mecanismos dos apetrechos entregues. Já que seríamos uma equipe, eu queria pessoas bem preparadas ao meu redor, e com os óculos e o fone de ouvido, poderíamos nos localizar e comunicar mesmo que fossemos separados de surpresa.

Eu na verdade estava levemente temeroso. Nunca havia participado de um evento como aquele, e não era lá muito experiente em lutas. Porém, tento manter-me calmo, repetindo a mim mesmo que era inteligente o suficiente para lidar com qualquer inimigo ou situação complicada que surgisse. Espero que esteja certo, falo para mim mesmo baixinho, mas enquanto circulo a mesa no centro do vagão sinto minha ideia de ser inteligente caindo por terra.

- Que porra é essa? -- Pergunto -- vamos acender. Alguém tem um isqueiro? -- pergunto animado e ironico, sorrindo pro meu irmãos.

Assim, fico atento sempre, pronto para tudo que vier. Aciono meu monóculo, usando sua visão de calor para vigiar os arredores do vagão, para qualquer sinal de presença estranha.

Equipamentos Citados e Compartilhados:
Bomba de Fumaça [#¹] - Bomba de fumaça em formato de disco. Explode 2 segundos após pressionado o botão, em uma nuvem de fumaça rosa e pó de bronze celestial. Cobre uma área de 4m², e dura duas rodadas.

[[*]] - Fone de Ouvido [Bronze Celestial] – Um fone Wi-Fi/Bluetooth que permite o filho de Hefesto se comunicar com seus computadores onde estiver num raio de 70m(bateria interna de 4h).]

[✇-➂] SY-v2 [Bronze Celestial][+] – Óculos biônico que confere ao usuário as seguintes propriedades:
- Zoom (7x);
- Visão Noturna;
- Visão de Calor;
- Informa ao usuário a própria velocidade dele;
- Recarga Solar (5h de acúmuo).
- Pode, com a visão de calor, marcar e destacar os alvos que seu usuário desejar, mesmo atrás de outras estruturas. Suas funções são ativadas com comandos mentais. Marcar alvos em excesso (mais de 5) pode exaurir a bateria rapidamente.Informa a velocidade dos alvos selecionados, bem como a distância até eles;
(https://i.servimg.com/u/f44/16/74/24/87/the_ra13.jpg)


Spoiler:

#2

Jayce Montgomery

Jayce Montgomery
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Por que não me escolheram para ir com ele? Isso era muito injusto, mas por mais que desejasse acompanhar aquele desconhecido não me pronunciara com reclamações. Seria acompanhado por meu irmão mais velho e isso já era suficiente...mesmo ele não sendo tão carismático quanto o outro.

Olhei ao redor analisando o ambiente, concluindo que no vagão só tinham mesmo meus companheiros e a mesa, possível situação principal daquele...nível? Agir de forma inteligente não era meu forte, por tanto deixaria que meus parceiros cuidassem dessa parte e me encarregaria de alguma outra não tão importante. Pego ambos apetrechos entregues por Roran, colocando o monóculo e iniciando a exploração dos mecanismos, não levando muito em consideração a ameaça feita pelo mais velho, ele não faria isso...faria?

Imagino que seja algum tipo de puzzle — Compartilhei meus pensamentos com o restante do grupo, observando a mesa de uma distância razoável. — Acho que precisa ser ativado, provavelmente envolvendo magia...a vela pode ser o "botão".

Completei concordando com a ideia de Roran, puxando o isqueiro do bolso e ativando a chama. Aproximei a labareda da vela, queimando o pavio e esperando que eu estivesse certo, que ao ser acesa a vela ativasse os mecanismos da verdadeira prova.



Equipamentos:

#3

Convidado

Anonymous
Convidado
Chega um carinha estranho que vestia uma capa e fala algumas coisas, não sei seu nome mas já o tinha visto falando sobre os egípicios. Na verdade acho que me lembro de terem o chamado de pretor. Eu saio de perto do garoto do braço legal e vou sentar do lado do novo garoto que apareceu.

- Ei, tu joga Pokémon?

E com isso começo a puxar um longo monólogo sobre como embora as pessoas gostem e defendem a primeira geração os monstrinhos de Sinnoh eram muito mais legais e interessantes que os que foram chamados depois. Eu faço uma longa lista de meus preferidos e não paro nem mesmo quando os filhos de Hefesto falam pra onde iriamos. Eu não precisava parar de falar pra entender pra onde eu iria, na verdade eu fico bem triste que eu não vou poder ficar com o carinha novo, então começo a falar mais rápido pra terminar a lista dos meus 146 preferidos antes de ter que ir pra um vagão diferente do dele.

- Só faltava 17 e eu terminava - reclamo cruzando os braços quando fecham a porta atrás de mim, fico bicudo por um tempo. Talvez por não terminar a minha lista, talvez por não ficar com alguém que gostasse de Pokémon, eu não sabia o porquê, mas estava bravo.

Vou andando em volta e percebo que o lugar não tem janela, arregalo o olho e me afasto dos outros, começo a hiperventilar mas percebo que os outros não estavam preocupados, não sou muito fã de lugares fechados, mas não queria ser o fracote. Eu já era pequeno e fracote, era zoado na escola e se queria ser alguém aqui eu deveria me comportar como alguém forte. Se eles que eram filhos de Hefesto não estavam preocupado eu também não estaria, fecho os olhos balanço a cabeça e me sinto melhor. Racionar o medo geralmente funcionava pra mim.

Olho as paredes de metal, tocando ela e dando uns soquinhos pra ver como seria o som, talvez eu teria umas dicas de qual metal era, sua grossura ou algo assim. Após um tempinho vou pro lugar óbvio, a mesa no centro. Recebo do cara de braço de robô umas bombas e um fone de ouvido. Só não entendi a dos fones de ouvido, talvez tivesse uma música maneira pra eu ouvir enquanto morro. Mas no final era só um comunicador mesmo, era mais útil porém menos divertido.

Quando eu ouço a que era um puzzle tudo ao meu redor parece sumir e um sorriso aparece em meus lábios, começo a tamborilar os dedos em minha clavícula pensando como resolver. Mas antes que eu pudesse pensar ou analisar o que estava acontecendo os outros dois decidem acender a vela com um isqueiro.

- Alguém tem uma adaga pra me emprestar? - digo me lembrando de como era os meus treinamentos com meu pai - é mais leve e luto melhor com ela.

- Espera um pou... - e foi tarde demais, não pude fazer nada quando o outro acende o pávio. Pelo menos nada além de me afastar um passo e colocar a mão na minha espada, pronto para sacá-la e me defender da maneira que desse, mas a prioridade é desviar.

#4

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Tchu! Tchu!
Os garotos entram no vagão e Roran distribui seus itens como se eles estivessem em liquidação na esperança de que aumentassem suas taxas de sobrevivência, sentindo-se um tanto que perdidos pelos confusos itens em cima da mesa, mas chegam a um denominador comum: Devem acender a vela.

Antes que o indefinido tivesse a chance de impedir, Jayce incendeia o pavil. A chama tremula por alguns segundos diante dos semideuses sem que nada aconteça, embora os semideuses comecem a sentir a queda na temperatura.

Palavras em grego começam a brilhar por todo o vagão, brilhando em cores diferentes, na parede extrema do fundo um grande circuso mágico brilha, girando em seu próprio eixo, desinteressado com o que sucedia com os semideuses.

Na mesa, a vela se apagou e a água ao redor do cálice congelou. Acima de onde queimava a vela uma varinha azulada brilhante flutuava.

Até ali nenhum perigo, mas, na frente do círculo, a realidade pareceu se dobrar e distorcer, cuspindo uma criatura encapuzada com vestes rasgadas e desgastadas. Ele apontou para os céu e as camadas de gelo começaram a cobrir o vagão de cima pra baixo.

Atrás dos semideuses, no canto extremo oposto, o resto distorceu-se de novo, cuspindo duas criaturas altas e esguias, tão horrendas quanto a primeira.

Elas abriram suas grandes bocarras e gritaram agudamente, fazendo os semideuses levarem as mãos aos ouvidos na intenção de abafar o grito estridente que estavam prestes a fazê-los desmaiar.

Palavras brilhando em verde escreveu:O que é; corda; sempre; parado; com; dobrado; de; e; noite; de; dia; ficar; O que é?; tempo; se; trabalha; teima; andaria; ficar; em; só; andaria; uma.

Palavras brilhando em vermelho escreveu: rápido; O que é; mais; O; o que é?; pé

Palavras brilhando em azul escreveu:O que é; pequena; grande; antes; o que é?; é; de; ser

Palavras brilhando em amarelo escreveu:mar; o que é?; para; disse; a; para; o que é; areia; o.

Círculo Mágico

[Maria Fumaça - Vagão 1: Roran, Connor e Jayce] É melhor que esteja certo... 7a8e74eca5bffb543d8337181082c0ec

Monstros:

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#5

Convidado

Anonymous
Convidado
Espero alguns segundos alguém me emprestar uma adaga ou um monstro aparecer, mas nada acontece até que palavras em grego aparecem. Meu corpo sabe ler grego por si só, mas meu pai me ensinou a aprimorar isso então eu sei ler bem rápido e quando eu passo pelas palavras o que é o que é? Eu grito:

- ENIGMAAAA - dou uns pequenos pulos de alegria antes de parar e ficar encarando em volta para o que estava escrito em cada parede, percebo logo que cada cor é um enigma diferente, mas ainda não havia chego a uma conclusão final.

Percebo em cima da mesa a água congelar e a vela apagar. Eu teria começado a ficar receoso com esse lugar se não fosse pelo o que apareceu em cima da vela. UMA VARINHA. Fora meu pai ter sido morto ser um semideus era tudo de bom. Quando era só eu e meu pai treinando não era muito legal e eu ficava com medo de morrer, mas desde que eu entrei de vez nisso parecia que eu era um personagem de videogame e agora eu pegaria a classe de bruxo.

Eu não estava conseguindo alcançar a varinha sozinho, penso em pedir ajuda mas decido que consigo cuidar disso sozinho, então eu pulo e usando a mesa como apoio eu me ergo um pouco, quase caio em cima da tigela, mas no final consigo agarrar a varinha com um sorriso mostrando meus dentes superiores.

Eu ia falar algo sobre agora eu ser um mago quando uns bicho do mal começam a sair das paredes.

- EXPECTO PATRONUM - eu falo apontando a varinha pra um dos dementadores enquanto penso nas minhas memórias mais alegres. Eu realmente espero que meu patrono seja um esquilo.

Se eu falhasse no feitiço eu não me abalaria, era um bem complicado e esse seria meu primeiro. Mas caso isso ocorra eu falo:

- Ei, se vocês não se importarem, eu gostaria de resolver as charadinhas em grego, então vocês poderiam parar eles? Só tomem cuidado porque eles comem felicidade.

Pensando agora acho que Harry Potter não se aplicava aqui, ou aplica? O mundo está tão confuso ultimamente que eu não sei o que está e o que não está valendo. Deuses gregos, romanos e egípcios existiam. Mas talvez bruxos e Hogwarts não. Preciso fazer uma lista de quais filmes são reais e quais não. Mas se a J. K. Rowling é uma inventora de histórias dementadores e varinhas não me ajudam a saber no que acreditar.

Os bicho do mal começam a gritar o que faz com que eu tape meus ouvidos, ainda bem que o que eu tinha que falar eu já havia feito, agora eu precisava ir ao que interessa, enigmas. Ligaria para os come alma só se eles me atacassem, se não eu ficaria focado às palavras brilhantes, se eu resolvesse o resto possivelmente sumiria, ou pelo menos não ficaria pior.

A primeira resposta que eu descubro é a das palavras azuis, vela. Depois descubro que o vermelho é vento, pé de vento pra ser mais exato. Amarelo é "tu só fica de onda" e por último o verde seria o relógio.

Quase todos se relacionavam a um elemento menos o verde que seria ao tempo. Pensando um pouco tínhamos uma vela e talvez desse pra criar uma onda na tigela, ou daria se ela não tivesse congelado. Aponto a varinha para a vela e depois para as palavras azuis, se não desse certo eu apontaria para as palavras e tentaria arrastar para o círculo mágico colocando todas de uma mesma cor em uma das divisões ou tentaria apontar a varinha para o círculo e sei lá tentar rodar ele com o movimento. Na verdade eu sentia que o círculo era algo, logo se eu não conseguisse uma dica logo eu teria que correr até ele. Mas em último caso eu pularia na mesa de novo e pegaria a vela de cima do cálice.

#6

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Bom. Eu definitivamente esperava que algo acontecesse, mas não aquilo. Quando vi Jayce acendendo a vela, sorri e me apressei a enfiar a mão no bolso, puxando meu isqueiro e oferecendo-o a ele, com um sorriso divertido.

-- Usa esse, vai ser mais divertid-.

Praguejei de raiva e dor, largando o isqueiro quando levei as mãos - inclusive uma de metal - aos ouvidos com força pra tapá-los quando o grito das aberrações rasgou o ar. Sentia o ouvido esquerdo latejar como se meu tímpano fosse explodir. Não conseguia vedar completamente a entrada da orelha com minha mão metalica inflexivel.

Olho pros monstros, de olhos semicerrados, gritando de frustração e surpresa. Dementadores berradores?, penso. Aquilo não fazia o menor sentido. Mas se eram eles que estavam gritando, então era neles que eu teria de dar um jeito.

Reúno toda a minha força de vontade para tirar as mãos do ouvido, deixando-os expostos ao ataque sônico dos fantasmas. Levo a mão direita à parte de trás da cintura, de onde puxo uma de minhas pistolas. Ergo-a na direção do primeiro espectro, fazendo pontaria por um momento, acompanhando-o sob minha mira enquanto tentava me estabilizar no balanço da cabine, e disparo mirando em sua cabeça.

Enquanto isso, meu braço esquerdo estaria trabalhando à toda, produzindo e focando energia. Aponto minha mão para o outro filho da puta, para seu peito, onde seria mais fácil acertar, e disparo um tiro com carga máxima de energia [30], visando acertá-lo em seu peito maldito.

Em qualquer caso, é isso. Rodada total, sem defesa :v

Energia do Braço - [G2 - 75/100]

- Braço Autômato [Oricalco][+25% Resistência][✇-➅]Um braço mecânico forjado por Roran, programado e encantado para reagir à vontade de seu usuário, como um braço de verdade. Seu exterior e peças de articulação interna são feitos de oricalco. Fiação de prata e estruturação interna não-essencial de bronze. Revestido de cobre, é isolado contra interferências elétricas externas. De seu metacarpo pode projetar abas de oricalco do tamanho de um escudo pequeno. Do polegar pode conectar-se a qualquer entrada em computadores. Um Gerador "Júpiter" está embutido em seu interior [100/100], capaz de produzir 5 de energia por rodada. Movimentações normais consomem 5 da energia. Movimentos de força extra consomem 10. É 12% mais forte que o braço natural do usuário seria. Aba [G2 – 100/100] e descrição “O sistema de propulsores tem um gerador extra - Este é capaz de produzir 10/100 de Energia/rodada. Cada núcleo pode ser carregado com, no máximo, 30 de energia. A partir de 10 de energia os propulsores podem ser ativados em força inferior, média ou máxima, consumindo entre 10 e 30 de Energia respectivamente (por rodada). Podem produzir propulsão ou disparo (alcance = 1m/5 de energia), totalizando um máximo de 6 metros em seu disparo máximo.

- Pistolas "Eyes" [Bronze Celestial][✇-➄][15/15] - Pistolas Gêmeas calibre 32 de precisão aprimorada. Aparência: http://pre06.deviantart.net/6420/th/pre/f/2012/200/3/5/elah_02_by_peterku-d57t3c9.jpg

#7

Jayce Montgomery

Jayce Montgomery
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Enquanto produzia a chama com auxílio do isqueiro voltei a atenção à Roran, segurei o isqueiro oferecido por ele com a mão livre, as sombras lançadas pelo vagão tremulavam em sincronia com a labareda que incendiava o pavio da vela. As palavras em grego antigo brilhavam ao meu redor, atrapalhando minha visão até finalmente focá-la no círculo mágico, ignorando os dizeres nas paredes e os efeitos anormais na água próxima a vela.

Eu disse que tinha a ver com magia...

Acrescentei ao notar o surgimento dos aparentes fantasmas, tapando com força os ouvidos assim que o som estridente ecoou pelas paredes metálicas. Por mais que não houvesse falado muito a respeito dele, Hercules nos acompanhava a todo momento com seus passos estrondosos em alerta aguardando qualquer que fosse instrução minha; e este era o momento.

Ataca!

Gritei tentando sobrepor o grito das criaturas, comandando o tigre de bronze a avançar velozmente na direção da dupla de encapuzados, saltando em suas direções aproveitando do material sólido e pesado para castigar os demônios ao sofrer o impacto, arranhando com as enormes e afiadas garras de bronze. Enquanto isso o indefinido buscava as respostas para as mensagens nas paredes, por tanto as ignorei completamente.

Tigre autômato [bronze celestial]**:

#8

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Tchu! Tchu!
Apesar de suas múltiplas tentativas, nosso pretenso Harry Potter não chega a lugar algum em suas deduções. Algo não estava exatamente certo.

Por algum motivo, o garoto resolve que deve chegar até o círculo e, não bastasse isso, decide por levar a vela, sendo coberto pelo tigre que avança contra a criatura de vestes negras que se postava a frente do círculo mágico.

A criatura para de gritar e, levando as duas mãos a boca e depois removendo é possível sentir o cuspe gélido do raio congelante que ele manda na direção do tigre, que reduz sua investida, conforme o gelo vai cobrindo-o.

Por sorte, a figura parece ocupada demais para perceber Connor com a varinha na mão e, agora, tremendo de frio sob suas vestes. Quanto mais se aproxima da figura, mais frio ele sente. Algo dentro de sua alma lhe tira a vontade de continuar, impulsionando-o a desistir. Aquele gelo não era apenas algo elemental. Ele tinha um efeito emocional muito grande.

Do outro lado, nosso Franco Arirador tinha que dar um jeito em barreiras de gelo que haviam se posto entre ele e seus alvos. Seus disparos estavam sendo interceptados por grossas camadas de gelo. Então, quando seus disparos cessaram, as paredes se dividiram em várias estalactites de gelo que avançavam em alta velocidade contra os filhos de Hefestos.

A temperatura Geraldo vagão caía cada vez mais, de forma que flocos de gelo ficavam estagnados no ar...As coisas pareciam feias prós meninos.

Palavras brilhando em verde escreveu:O que é; corda; sempre; parado; com; dobrado; de; e; noite; de; dia; ficar; O que é?; tempo; se; trabalha; teima; andaria; ficar; em; só; andaria; uma.

Palavras brilhando em vermelho escreveu: rápido; O que é; mais; O; o que é?; pé

Palavras brilhando em azul escreveu:O que é; pequena; grande; antes; o que é?; é; de; ser

Palavras brilhando em amarelo escreveu:mar; o que é?; para; disse; a; para; o que é; areia; o.

Círculo Mágico

[Maria Fumaça - Vagão 1: Roran, Connor e Jayce] É melhor que esteja certo... 7a8e74eca5bffb543d8337181082c0ec

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#9

Convidado

Anonymous
Convidado
Eu sinto a vela apagada em uma de minhas mãos e a varinha em outra enquanto eu vou correndo em direção ao círculo do outro lado, afinal está era a única parte dos símbolos mágicos que havia aparecido totalmente aleatoriamente e como eu não acreditava que tudo aqui havia sido feito por algum motivo eu logicamente deduzi que esse era o lugar de se colocar as soluções das charadas, afinal 4 respostas para 4 divisões do círculo me parecia meio óbvio.

Vejo que um dos tigres robôs estava comigo o que fazia a imagem em minha cabeça do jogo que estava sendo a minha vida ficar genial, eu podia fingir que este era meu próprio Digimon (sim, me julguem eu gosto de Pokemon e de Digimon), mas poderia ser um Pokemon mesmo, sempre gostei do Steven o especialista em tipo metálico, logo eu estava seguindo os seus passos.

Eu queria muito gritar ordens e falar quais ataques o Chuck (nomeei o tigre do cara) teria que dar, mas o bom senso me fez ficar quieto, afinal se eu fosse visto o dementador ia sugar a minha felicidade, além de me impedir de fazer o enigma que por mais que possa parecer pura redundância, resolver enigmas era apenas 1 de minhas felicidades e ele sugaria não só essa como as outras. Não iria permitir.

O dementador da um Ice Beam no Chuck que sofre bastante com o ataque, eu não entendo o porquê, afinal metal tem resistência a gelo então o inimigo era um level muito superior. Em minha cabeça na verdade começo a ver as possibilidades do tigrão acertar o suga-alegrias. Afinal um ataque do tipo gelo não o faria um pokémon de gelo, talvez este fosse um pokémon fantasma. Precisava pensar uma forma de ajudar o Jayce a controlar o monstro dele ou ele não conseguiria vencer.

Meus pensamentos de ajudar os outros é deixado de lado quando percebo o quanto estou com frio, meu queixo começa a bater, me agacho enquanto esfrego os meus braços que tremem que a terra no Japão em época de terremoto, mas parecia que nada adiantava. O frio entrava facilmente pela calça jeans e a camiseta laranja do acampamento alguns números maior, afinal eu era tão pequeno que eu recebi apenas uma de meu tamanho que era o que tinham, a outra parecia que eu tinha herdado as roupas de meu irmão mais velho.

Levanto com certa relutância e continuo a avançar mas a cada passo que eu dava era mais difícil dar o próximo, a ideia de me aproximar de um dementador cuspidor de gelo era aterrorizante e desanimadora, voltar para os filhos do deus das forjas me parecia uma ideia bem mais tentadora a esta hora, sei que eles tem poderes de fogo e tenho quase certeza de que se eu ficar ao lado deles eu possa aproveitar um pouco do calor que emana deles e seus ataques para me aquecer e assim eu não morreria. Na verdade eu nem sei mais porque eu estava indo pra este lado, por que motivo eu estava largando o conforto da companhia de meus parceiros?

Até a ideia de voltar aos meus amigos começa a ficar meio sem sentido, eu só estava com muito frio, eu precisava me aquecer, talvez se eu me encolhesse em uma bola eu conseguisse descansar de uma forma mais quentinha, toda essa ideia de vir pra cá estava me cansando. Eu estava aqui com semideuses que controlavam fogo e tinham tigres autômatos enquanto eu mesmo não gosto nem de usar minha espada, eu era uma vergonha. Porque eu estava aqui? Qual era meu propósito? Eu sou apenas um baixinho. Um nerd baixinho.

Memórias de minha vida no Brasil brotam em minha mente, meu pai falava para eu sempre ser o melhor, mas eu sempre fui o segundo, não por falta de inteligência ou vontade, mas o Adrian era bem mais forte que eu e me batia quando eu tirava nota melhor que a dele, então eu sempre tive que calcular quanto que ele tirava pra poder tirar algo ligeiramente menor.

Quando viemos para os Estados Unidos e começamos as sessões de treinamento com meu pai, eu falei que eu agora poderia ser o mais inteligente onde quer que eu fosse, mas o treino físico era bem mais leve que o mental e os enigmas que meu pai trazia, as línguas novas que ele me ensinava, era tudo mais interessante que brandir espadas e saber onde socar algo ou alguém de forma eficiente e dolorosa, por isso meu intelecto e conhecimento estava muito a frente do resto de minha sala, logo a escola ficou entediante e aos poucos minha vontade de ir para lá era quase nula. Basicamente o que meu pai achava que era adequado para que eu treinasse fisicamente era apenas o que um humano comum aguentaria, mesmo eu sabia que poderia me esforçar mais, ficar mais forte, mas ele achou que eu ainda era uma criança e em sua cabeça ele teria mais tempo comigo e que este era apenas o começo. Mas ele estava errado.

Depois da morte de meu pai, na verdade antes também, eu nunca me encaixei e pelo visto não era aqui, onde todos lutam e são fortes que eu iria me encaixar, mesmo os meus irmãos são inteligentes e fortes, seus modos de luta são bem reconhecidos em meio ao acampamento como eu havia ouvido, o que fazia eu ser um anormal mesmo entre os anormais. Eu não servia pra lutar eu deveria apenas ficar aqui e esperar para que tudo acabasse e torcer pra que eu não atrapalhasse ninguém no caminho.

Eu olho pra minhas mãos, lá tem objetos que eu não lembrava que estavam lá, tento reconhece-los e raciocinar sobre eles, mas minha visão está um pouco embaçada pela tristeza em meu peito, esses pensamentos eram complicados e enevoados, se não estivesse tão frio eu estaria chorando agora provavelmente.

O pedaço de madeira brilhante e azul me chama atenção, ele me transmitia uma sensação diferente e gostosa (?) essa palavra me parecia estranha, me fazia pensar em coisas... Boas. Isso essa era a palavra, a varinha fazia eu me sentir... bem, é isso, mas não por si só alguma sensação estava faltando.

Em minha outra mão havia uma vela, porque eu estava segurando uma vela? Eu na verdade só queria ficar aqui e largar esses objetos e quase o faço, mas a vela me intriga, era algo comum e eu tinha em minha mão em um momento de tanta tristeza. O mundo ao meu redor parece turvo, quase como se existisse eu e isso me deixava desconfortável, eu gostava de notar as pessoas ao meu lado. "Vela, vela, vela, vela, pra que serve isso?" Eu pensava. Eu precisava de respostas, respostas? Algo me dizia que eu já tinha as respostas e que tinha uma em minhas mãos? Mas eu só tinha a vela e esse, não é essa... Varinha, isso varinha era o nome, vela e a varinha. A VELA. ela era a resposta, eu não precisava de respostas, essas eu tenho, eu preciso de perguntas. Igual não adiantaria saber que 42 era a resposta para a vida, o universo e tudo o mais sem saber qual era a pergunta inicial.

O mundo ao meu redor começa a ficar nítido novamente, eu vejo os amigos, os inimigos e principalmente as escrituras. Começo a ler e lembrar as respostas das charadas rapidamente. Porém a questão é o porquê de tudo isso estar acontecendo, pelo menos essa é a questão até eu olhar para aquele projeto de guardião de Azkaban, eu estava tendo minha felicidade sugada do corpo e nem estava notando. Esses monstros são ardilosos.

Apertando fortemente a varinha eu corro o resto do caminho até o círculo sem me preocupar com as batalhas ao meu redor, eu precisava chegar ao círculo e acabar com toda essa palhaçada antes que tudo perdesse o sentido para mim novamente. Chegando lá estaria na hora da verdade pra ver se tudo o que eu fiz até agora foi em vão ou não.

Eu tocaria uma por uma das divisões do círculo falando as respostas. Se tivesse cor eu falaria as respostas pela cor das palavras da charada, mas caso não eu apenas tocaria aleatoriamente falando as soluções, caso essa varinha não fosse nada além de uma caneta mais bonita eu escreveria. "Pé de Vento, relógio, tu só fica de onda e vela", essas são as soluções que eu falaria/escreveria.

Se desse certo e eu tivesse algum tipo de sinal de que havia funcionado eu me afastaria em busca de um lugar para me esconder, se eu não percebesse nada eu ficaria por perto do círculo procurando algo que eu não tivesse notado antes, alguma informação que estava faltando para mim.




PS: desculpe o tamanho e o final confuso, estou bêbado de sono. Bjs

#10

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#11

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