Os dias iam e vinham no acampamento. Hoje apenas uma imitação de ontem, e amanhã - santo deus - apenas uma cópia de hoje. Desde que havia chegado ali eu até havia tentado me embrenhar naquela vida... Pacata? Mas, adaptar-se nunca fora tão difícil. Eu estava acostumado a lidar com traficantes e valentões, mas nesse inferno de vida nova tudo era terrivelmente mais barra pesada.
Assim, desisti de achar uma missão com os veteranos e ali estava eu, adentrando a arena. Já havia aprendido que a noite era o nosso negócio.
Nosso. Referir-me a mim mesmo como um Filho de Hades, um deus Grego, ainda era engraçado para mim. Levo as mãos ao bolso e puxo o maço de cigarros e o Esqueiro, acendendo uma velinha do câncer enquanto admiro o ambiente ao redor. Quando os portões do lado contrário se abriram e revelaram meu inimigo, não pude deixar de pensar que ele conseguia ser ainda mais feio que o ultimo - e único - monstro que eu havia enfrentado, um ciclope.
Repasso mentalmente os equipamentos que tinha à minha disposição. Não eram muita coisa, mas eu teria de dar um jeito.
Aproveitando a distância entre a criatura e eu, começo a trabalhar. Eu não queria chegar lá muito perto daquelas garras afiadas que ele tinha, e com apenas uma adaga como arma, eu teria de usar minha cabecinha (?). Da bobina presa ao cinto eu puxo a ponta do fio de oricalco, tomando cuidado para não me cortar no mesmo, e enrolo-o em uma das adagas de arremesso que o ferreiro Roran havia me cedido. Trabalho nisso meio de lado, pra criatura não ver o que eu estava aprontando, afinal, eu não sabia se ele seria tão burro quanto o ciclope. Caso consiga fixar o fio eu me abaixo e finco a adaga no chão com força, e então começo a recuar, liberando o fio para que fique rente ao chão, oculto, e puxando a adaga de Ferro Estígio da bainha eu começo a recuar alguns passos, lentamente, atraindo a criatura. Evito movimentos bruscos. A aparência selvagem daquela aberração me deixava nervoso, e ao mesmo tempo me fazia querer agredi-lo. Era estranho estar em uma arena lutando por minha vida - especialmente tendo eu indo ali por vontade própria. Dou um sorriso pensando em como tudo aquilo era louco.
A todo momento fico atento para o caso de ele atacar de supetão, e neste caso, tendo ou não terminado minha armadinha eu priorizo me manter inteiro, recuando diante de seus ataques e se preciso interceptando-os com a adaga de estígio, aproveitando para tentar cortar seus dedos enquanto me defendo. No mais, apenas trabalho em movimentar-me de forma que a criatura fique entre mim e a adaga, com suas pernas próximas ou acima do fio de oricalco estendido no chão.
Nível 1 – Herança do Rei [Inicial]: Como todo bom filho de Hades, o sangue do rei do submundo corre em suas veias, garantindo-lhe características bem peculiares. Os filhos de Hades possuem uma aparência quase doentia, com pele pálida e um olhar geralmente morto. São capazes de enxergar no escuro tão bem quanto se fosse dia, e conseguem sentir a presença de espíritos nos arredores, bem como interagir com eles.
- Equipamentos Levados:
Equipamento:
- Peitoral de Couro
- Espada Curta
- Adaga [Ferro estígio]
- Diamante de Almas [0x]
- Esqueite
- Bomba de Fumaça [x2][#¹]
- Shuriken [Bronze Celestial][x4]
- Adaga de Arremesso [x7]
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Acessórios:
- Camiseta do acampamento (Laranja/Roxa)
- Pacote de cigarros
- Pingente Negro
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Mochila Comum:
- Bobina Retrátil [Bronze Celestial][Fio de Oricalco][100m]
- Esqueiro