Louise se aproxima da dupla exótica e tenta se enturmar, mas os dois a ignoram completamente, assim como as pessoas ao redor dela. Então, o esqueleto e o ogro continuam a conversar sem nem mesmo olhar para a garota. Ali, Louise percebe que algo estava errado quando alguém passa correndo por ela, literalmente passa. Como se fosse um holograma.
- Nosso senhor... ele deve se vingar da bruxa! - O ogro diz, sua voz anasalada e enjoativa só não era tão nojenta quanto sua própria aparência, desleixada e fedorenta como a de qualquer outro ogro. Ele arrota e gargalha enquanto bebe um caneco de cerveja mortal, as pessoas ali pareciam vê-los... sem se assustar com a sua forma.
- E ele irá! - O esqueleto rebate com uma voz maligna, também tentando beber seu caneco, mas o líquido passa pelos ossos e cai no chão. Ele resmunga irritado e continua. - Mas não agora, ele precisa dela... nossos senhores sabem o que fazem ogro. Por enquanto, nós só precisamos mantê-la viva, até que o ritual seja finalizado com sucesso!
O ogro acena para um homem que passa por ali, ele retribui o aceno. Ao contrário deles, parecia um humano comum. Ele entra no elevador, indo para algum dos andares do cassino.