18 anos? Será que não sou só eu que me perco tanto no tempo? Talvez seja uma coisa que acontecia com todos que poderiam viver pela eternidade, mas olho desconfiada para o filho de Hefesto.
Bom, tínhamos 1 hora para achar minha mãe e falar com ela. Como eu poderia?
Sinto minhas mãos ficarem geladas e meu estômago embrulha de nervoso.
Ao entrarmos nos campos Elisios parte do nervosismo passa. Era um dos locais mais bonitos que eu já havia visto. Minhas orelhas de tigre apontam para todos lados, captando todo o tipo de som do lugar. Kahllie salta de minha mochila e vira tigre.
-- Ei! Não se empolga, ainda estamos no submundo. -- Aviso-a e ela apenas se espreguiça e estica as pernas, antes de começar a andar ao meu lado. Claro, ela também estava aproveitando o momento.
Vejo ao longe algumas árvores que se pareciam com as de minha visão e começo a seguir em sua direção. Dou 3 passos e percebo que Johnny estava parado completamente hipnotizado com os arredores, então lhe dou um tapão no ombro pra ele acordar pra vida. Ele desperta de seu transe sem nem ter percebido o golpe e volta a andar pelo caminho no qual eu estava guiando.
Levamos 20 minutos para encontrar a grande árvore na qual eu tive o vislumbre, e assim que a reconheci procurei pela mulher que estaria no meio das flores.
Ali estava, linda e radiante, minhas orelhas apontam em sua direção e consigo ouvi-la cantarolando baixinho uma música bonita. Dessa vez sou eu quem paro e Johnny que avança. O que eu falaria para ela depois de tanto tempo? Ela certamente sabia que Angela tinha morrido e eu não pude protegê-la. Ela me repreenderia? Teria ficado decepcionada? Minhas orelhas se abaixam.
Johnny balança a mão na frente do meu rosto e começo a ouvir sua voz lentamente, como se eu estivesse saindo de um túnel.
-- ...Está perdendo tempo. Vamos.
Balanço a cabeça e sigo em frente.
Ao me aproximar sinto meu estômago embrulhar novamente.
-- Com licença... -- interrompo a canção. A mulher se vira graciosamente e me encara.
Seus olhos enchem de lágrimas e penso ser de tristeza. Desvio o olhar e abaixo as orelhas, não poderia encarar aquela repreensão. Mas então ela se aproxima e me abraça com toda sua força enquanto as lágrimas rolam pelo seu rosto.
-- Achei que nunca mais veria minhas meninas novamente.
Ela me olha nos olhos e então todos os momentos que passamos junto me voltam à cabeça. Me lembrava de tudo, das noites de canção, das brincadeiras no Jardim, dos momentos difíceis, e de todo seu carinho.
Abraço-a deixando as lágrimas escorrerem finalmente.
-- Me desculpe mãe. Eu não pude salva-la, nem vc nem Angela. Eu não pude fazer nada. - digo em meio à suspiros. -- gostaria de poder encontra-la para que ela também possa me perdoar.
Helena me olha confusa, limpando as lágrimas do meu rosto.
-- Como assim querida? -- ela então olha para Johnny e então o abraça assim como fez comigo.
Eu fico com cara de
-- Também senti sua falta, minha criança.
Johnny fica com a visão branca, e como um estalo se lembra de sua vida passada.
Bom, tínhamos 1 hora para achar minha mãe e falar com ela. Como eu poderia?
Sinto minhas mãos ficarem geladas e meu estômago embrulha de nervoso.
Ao entrarmos nos campos Elisios parte do nervosismo passa. Era um dos locais mais bonitos que eu já havia visto. Minhas orelhas de tigre apontam para todos lados, captando todo o tipo de som do lugar. Kahllie salta de minha mochila e vira tigre.
-- Ei! Não se empolga, ainda estamos no submundo. -- Aviso-a e ela apenas se espreguiça e estica as pernas, antes de começar a andar ao meu lado. Claro, ela também estava aproveitando o momento.
Vejo ao longe algumas árvores que se pareciam com as de minha visão e começo a seguir em sua direção. Dou 3 passos e percebo que Johnny estava parado completamente hipnotizado com os arredores, então lhe dou um tapão no ombro pra ele acordar pra vida. Ele desperta de seu transe sem nem ter percebido o golpe e volta a andar pelo caminho no qual eu estava guiando.
Levamos 20 minutos para encontrar a grande árvore na qual eu tive o vislumbre, e assim que a reconheci procurei pela mulher que estaria no meio das flores.
Ali estava, linda e radiante, minhas orelhas apontam em sua direção e consigo ouvi-la cantarolando baixinho uma música bonita. Dessa vez sou eu quem paro e Johnny que avança. O que eu falaria para ela depois de tanto tempo? Ela certamente sabia que Angela tinha morrido e eu não pude protegê-la. Ela me repreenderia? Teria ficado decepcionada? Minhas orelhas se abaixam.
Johnny balança a mão na frente do meu rosto e começo a ouvir sua voz lentamente, como se eu estivesse saindo de um túnel.
-- ...Está perdendo tempo. Vamos.
Balanço a cabeça e sigo em frente.
Ao me aproximar sinto meu estômago embrulhar novamente.
-- Com licença... -- interrompo a canção. A mulher se vira graciosamente e me encara.
Seus olhos enchem de lágrimas e penso ser de tristeza. Desvio o olhar e abaixo as orelhas, não poderia encarar aquela repreensão. Mas então ela se aproxima e me abraça com toda sua força enquanto as lágrimas rolam pelo seu rosto.
-- Achei que nunca mais veria minhas meninas novamente.
Ela me olha nos olhos e então todos os momentos que passamos junto me voltam à cabeça. Me lembrava de tudo, das noites de canção, das brincadeiras no Jardim, dos momentos difíceis, e de todo seu carinho.
Abraço-a deixando as lágrimas escorrerem finalmente.
-- Me desculpe mãe. Eu não pude salva-la, nem vc nem Angela. Eu não pude fazer nada. - digo em meio à suspiros. -- gostaria de poder encontra-la para que ela também possa me perdoar.
Helena me olha confusa, limpando as lágrimas do meu rosto.
-- Como assim querida? -- ela então olha para Johnny e então o abraça assim como fez comigo.
Eu fico com cara de
-- Também senti sua falta, minha criança.
Johnny fica com a visão branca, e como um estalo se lembra de sua vida passada.
Última edição por ☆Lhokita em 28/08/20, 07:41 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Colocando cor no post (postei do celular))