Arregalo meus olhos para aquela cena. Deprimente, decepcionante, lamentável... Suspiro profundamente, ponderando minhas opções e suas consequências por um momento.
Transformo meu arco novamente em uma pulseira e vou até a Elfa. Ergo seu rosto e dou-lhe um tapa.
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Acorda, mulher! Você tá maluca!? Olha pra você! Definhando por um homem que não te dava valor!? Pelo amor da Deusa! Você está fora de sí! Acorda! - Dou-lhe mais dois tapas na cara -
Você é uma arqueira incrível! Uma elfa! Eu nem sabia que sua raça existia até hoje, você é um ser único e singular! Como você pode desperdiçar tudo isso como se não fosse nada? Caralho, mano! Você me deixa puta! Puta de dó! Jogo uma poção de cura na grama aos seus pés e levanto-me.
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Não tenho interesse em lutar uma oponente que nem sabe pelo quê lutar. Se você realmente acredita que não haverá sentido em sua vida sem aquele idiota, então acabe com sua vida você mesma. Não é pra isso que eu estou treinando, não é para isso que estou arriscando minha própria vida todos os dias. Mas, se ainda houver alguma força e algum amor próprio dentro de você, então eu ficaria feliz de travar outro combate com você, um outro dia, sob outras condições. Então... Adeus. Viro-me e saio dali
Se ela tentar qualquer ataque surpresa, qualquer gracinha etc, então eu iria usar de meu radar, de minha audição aguçada e de minha pouca experiência para tentar ser mais ágil do que ela. Já estava com os sentidos à flor da pele graças ao encontro com o elfo idiota e à luta com ela, então uso disso pra desviar ou recuar e contra-ataco deslizando a adaga pra fora da bainha, arremessando-a contra o peito da elfa. E é isso.
Se ela simplesmente ficar ali chorando reviro os olhos e vazo dali floresta-afora, deixando-a para decidir o que faria de sua própria vida.