HUNT 15 - O Renascimento de Gérion || Lorenzo Muller

por **Hermes** 25/08/20, 10:26 pm · por **Hermes** 25/08/20, 10:26 pm

Hermes

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Era o terceiro dia de viagem de Lorenzo.

A notícia de que Gérion, o monstro de 3 troncos, havia ressuscitado e estava tumultuando em algum lugar no estado do Texas havia animado o centurião romano, que após eliminar um dragão buscava por um novo adversário.

Lorenzo estava saindo de Dorogon, uma pequena cidade que mais parecia um deserto infernal no Arizona em um ônibus, depois de 8 horas de espera, porque o transporte que ele pegaria acabou explodindo na luta que o rapaz teve contra um minotauro, que apareceu na cidade de fez um grande alvoroço.

Quando o rapaz adentra a condução, ele percebe que os mortais pareciam confortáveis demais para o calor que aquela cidade fazia. A diferença era notável porque as pessoas que ficaram do lado de fora no terminal estavam se abanando, bebendo água e transpirando feito condenados, e o ônibus em que o semideus entrou não era nenhum freezer para deixar as pessoas naquele estado de conforto. Havia algo errado ali.

O ônibus estava lotado e não aparentava ter nenhuma presença suspeita a primeira vista.

por **Ж Lorenzo Muller** 25/08/20, 11:22 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 25/08/20, 11:22 pm

Ж Lorenzo Muller

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Fiquei supreso quando Pierre me mandou ir atrás de Gérion. Ainda conseguia escutar sua voz na minha cabeça: "Se divirta". Mal sabia ele que tudo até agora estava uma merda. Não me leve a mal, gostava da região sul do país, era de onde vinham os melhores desafios, mas por que caralhos tinha que fazer tanto calor ?

Como se não pudesse piorar, consegui acertar o tanque de gasolina do meu ônibus enquanto lutava contra aquele maldito minotauro monochifre e la se foram horas e mais horas de espera. Ainda tive que explicar pra companhia de viagens que havia sido um acidente e que eu não era um vândalo, mas eles podiam jurar que tinham me visto com um lança-chamas na mão. Mortais...

Finalmente o ônibus reserva havia chegado e agora estava saindo de Dorogon em direção ao Texas. Estava sentado compeltamente largado o banco, com os braços abertos para que o CC escapasse, a um passo de derreter. Olho para os lados pra conferir que não era apenas eu, mas pelo visto era só eu mesmo. Que estranho... Me lembro de um gordinho que estava esperando na rodoviaria comigo, ele se destacava pois estava suando como um porco. Algo definitivamente estava errado.

Me concentro nos meus instintos, tentando perceber se haviam vestigisto de presenças malignas ou poderes mágicos, mas não senti absolutamente nada. Olho a estrada, se estivessemos seguindo no caminho certo, ficaria na minha. Entretanto, sem mduar compeltamente minha postura largada, coloco a mão esquerda sobre a direita, pronto para puxar minha espada. No mais, fico atento a minha volta e aguardo.

Itens levados:

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por **Hermes** 29/08/20, 11:24 am · por **Hermes** 29/08/20, 11:24 am

Hermes

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Lorenzo viaja confortavelmente no ônibus refrigerado. Algumas horas vão se passando e ele tira até um cochilo. Quando acorda, percebe que boa parte das pessoas já haviam descido do transporte. Ele não vê nenhum problema porque não havia perdido seu ponto de desembarque (que era o ponto final do ônibus na cidade seguinte).

Em dado momento da viagem, Lorenzo fica sozinho com o motorista e mais duas pessoas, um homem relativamente musculoso que vestia uma camisa regata azul e outro, muito parecido, mas que usava uma roupa amarela. O ônibus para subitamente e o motorista que o dirigia desce e coloca um pequeno aparelho de som do lado de fora.

Os dois homens descem junto e parecem conversar com o Motorista. Quando o filho de Marte desce, um tanto impaciente por terem parado a viagem para bater papo, uma musica começa a tocar do radinho:

Musiquinha:

- Espero que tenha gostado da soneca. Foi sua penúltima.

Os dois homens mudam sua forma e parecem... Ninjas? Lorenzo percebe com seus instintos que aqueles caras definitivamente não eram comuns.

Adversários:

por **Ж Lorenzo Muller** 30/08/20, 03:35 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 30/08/20, 03:35 pm

Ж Lorenzo Muller

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Só percebi que estava dormindo durante horas quando Gungnir, a pequena fênix, decidiu tentar sair de dentro da mochila. Graças aos deuses acordei com um susto, pois ela já estava com metade do pescoço pra fora. Havia ordenado que ficasse dentro da mochila para que a companhia de ônibus não me fizesse pagar uma taxa maior, mas tenho que admitir que me tranquei quando passamos pelo raio-X.

- Calma garota, irei te deixar abrir as asas logo, logo. - Sussurei, empurrando-a levemente de volta pra dentro com a ponta dos dedos. Felizmente Gungnir ainda era um filhote pequeno o suficiente pra conseguir se enconder ali dentro.

Olhei em volta e tive dificuldade ao encontrar rostos conhecidos. A velhinha e o netinho, que alegavam estar indo visitar os primos já não estavam mais aconchegados com seu cobertor de lã, a estudante que dizia ter ganho uma bolsa em uma faculdade na cidade vizinha, também já não estava mais em seu assento. Só restavam mais duas pessoas, além do motorista: Dois homens, nos quais eu não sabia nada sobre. Chutava que pela cara mal-encarada estavam fugindo de problemas ou indo causar algum.

Foi então que o ônibus parou. O motorista e os caras descem. Primeiro, fiquei confuso. Depois, impaciente. Não tinha por que estarmos parados ali. Bati os pés no chão, ansioso. Tinha um mau pressentimento quanto a isso. Foi assim que decidi descer a averiguar o que estava acontecendo. Quando meus pés finalmente encostaram o chão, uma música que parecia ter mil anos começou a tocar do rádio de mão.

Foi então que a imagem dos homens se transmorficou em dois ninjas, que pareciam ter uma aparencia nostalgica por algum motivo. Meus instintos transmitiam um clássico formigamento na nuca, como se avisasse para que tomasse cuidado com esse caras. Um sorriso largo escapa enquanto saco o soco inglês do bolso lateral da mochila e o equipo na destra, batendo punho com punho, metal contra metal. Era hora do show.

Iria deixar os dois darem o primeiro passo, já que eles que haviam me desafiado. Ergo os cotovelos e levanto a guarda, protegendo principalmente o rosto, o pescoço, o cotovelo e as costelas, firmando os braços como se fossem de concreto. Em um primeiro momento prezaria não só pela minha segurança, como também por Gungnir. Qualquer impacto, por menor que seja, poderia machuca-la e se isso acontecesse, transformaria aquele ônibus em uma banheira de sangue sobre rodas.

No mais, ficaria atento aos meus instintos e a expressão corporal dos dois, ela poderia entregar seu movimento, dando uma abertura para que pudesse esquivar ou até mesmo bolar um contra-ataque.

Soco Ingês:

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por **Hermes** 02/09/20, 11:34 pm · por **Hermes** 02/09/20, 11:34 pm

Hermes

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Lorinho percebe que poucos segundos depois de sair do ônibus, o ar do lado de fora estava muito mais ameno. Aparentemente o homem de azul não era um simples ninja de combate, ele emanava poder mágico de gelo. O outro homem e o motorista pareciam apenas observar a princípio, sendo que o motorista pega uma lata de refrigerante e senta num banquinho para assistir a luta.

O filho de Marte cruza os braços em uma posição defensiva, mas ele não contava que o objetivo do adversário não era atingi-lo. Ou pelo menos não diretamente. Eles parecem se encarar por alguns instantes e o semideus percebe que o lugar estava frio. Frio a ponto de incomodar. Sob o chão em que o semideus pisava, uma camada de gelo mágico parecia se formar, primeiro debaixo dos pés e depois se expandindo mais e mais.

O ninja azul começa a criar uma esfera congelada em sua mão e a molda no formado de uma espada e encara o semideus. A essa altura, o chão parecia uma pista de patinação.

por **Ж Lorenzo Muller** 06/09/20, 07:18 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 06/09/20, 07:18 pm

Ж Lorenzo Muller

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Esses caras definitivamente não sabiam com quem estavam se metendo. Se eles achavam que estavam prontos pra me enfrentar de igual pra igual, mesmo que sejam dois contra um, eles estavam muito enganados. Eu estava em um nível diferente desses idiotas. Sorrio por baixo do elmo quando vejo a camada patética de gelo na superficie do solo. Que piada.

Como um raio, desfiro um soco com a canhota no chão abaixo dos meus pés, causando um [Terremoto]. Se aplicasse força o suficiente, poderia quebrar ou ao menos rachar o gelo superficial, conseguindo atrito o suficiente para conseguir saltar. Flexiono os joelhos e me lanço em direção ao ninja azul, alcançando-o antes mesmo que pudesse se recuperar.

Ajeito a postura no ar, inflando o peito e engatando as escápulas, puxo os braços para trás. Assim que chegasse perto, explodo a clavícula do lutador gélido com um soco duplo, liberando toda o potência dos músculos dos braços e do peito. Duvidava que esse maldito tivesse fibra o suficiente para aguentar o meu ataque.

Depois de atacar, salto para trás, passando por cima do ônibus e aterrisando do outro lado. Pego impulso, flexiono a perna direita e chuto [Sem Piedade] a lateral do ônibus jogando-o encima do outro lutador e do motorista. Se deixasse o corpo dele próximo das ferragens, os mortais poderiam acreditar que ele tinha causado o acidente. Felizmente não tinha mais ninguém la dentro.

Confiava no poder de defesa da minha armadura, mas ainda ficaria atento aos movimentos dos dois com meus instintos. Caso me sinta ameaçado, utilizo o antebraço da prótese para me defender e procuro a melhor forma de contra-atacar.

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