[Hunt 10] Lorenzo Muller

por **Netuno** 23/07/20, 08:37 pm · por **Netuno** 23/07/20, 08:37 pm

Netuno

Deus Olimpiano

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- Bom, a responsabilidade agora é sua - Falou Pierre antes de jogar um conjunto de papeis encima da mesa. O rapaz tirou a poeira das mãos com alguns tapas e caminhou apressadamente mais uma vez na direção da porta. Antes que Lorenzo pudesse dizer qualquer coisa o pretor só saia e voltava alguns instantes depois com mais papel, como se houvesse uma enorme pilha o aguardando do lado de fora do escritório. Mesmo com essa dinâmica, ficou claro o que o rapaz queria dizer - O nosso melhor fauno, Kannenberg, desapareceu há alguns dias. Entramos em contato com nossos parceiros do acampamento meio-sangue e eles nos informaram que ele foi visto próximo ao covil da medusa. Acreditamos que ela ressuscitou e está atraindo os homem bode. Sua tarefa é averiguar e eliminar ela. Você sabe, trazer alguma parada que prove. O de sempre. -

O filho de Mercúrio abriu um envelope e jogou 100 dólares na mesa - Só podemos te fornecer isso. Và como preferir. Você tem 3 dias para retornar. Caso não... bom, você vira papel na minha mesa - Finalizou ele, sinalizando para o rapaz sair e se preparar para partir.

por **Ж Lorenzo Muller** 23/07/20, 09:13 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 23/07/20, 09:13 pm

Ж Lorenzo Muller

Filho(a) de Marte

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- E você já me viu falhar alguma vez, Pierre ?

Dito isso, pego a grana e saio. A Medusa, um dos seres mais lendários de toda a mitologia, finalmente iria ter a oportunidade de enfrenta-la. De certa forma, estava grato a Pierre por ter me dado a missão, afinal ele só me chamava quando algo precisava que algo fosse resolvido o mais rápido possível, e não podia culpa-lo: eu era extremamente eficiente.

Vou até a terceira Coorte pegar meus equipamentos, além de me ajoelhar de frente ao meu elmo e realizar a clássica oração à Marte: "Que meus inimigos se ajoelhem aos meus pés." Assim que saio das barracas, Gungnir vêm me presentear com sua presença. A pequena fênix se empoleira no meu ombro, fazendo com que uma onda de calor gostosa percorresse até a minha alma. A levaria junto comigo, apesar de não querer que ela se envolva diretamente no combate contra a Medusa.

Já estando completamente armado e pronto, decido atravessar o portal que interligava os dois Acampamentos. Cara, como eu odeio portais. Não importava qual era o nível de detalhamento mágico por trás deles, sempre saía enjoado, com dor de cabeça ou tonto. Dessa vez, larguei meu almoço logo na lixeira perto do refeitório, que merda. Olho em volta para as construções e para todos aqueles campistas, sinceramente não gostava do Acampamento Grego. A desorganização era nítida, e eu precisava me segurar para não matar quem me confundia com um filho de Ares.

Depois de fita-los com desgosto, subo a colina e paro na rodovia, recitando um antigo encantamento ensinado pelos meus companheiros. Depois, o ritual deveria ser encerrado atirando um denário no asfalto, e assim o faria. Se tudo desse certo, entraria no taxi demoníaco e falaria o meu destino:

- Empório de Anões de Jardin da Tia Eme.

Itens:

por **Netuno** 24/07/20, 09:16 am · por **Netuno** 24/07/20, 09:16 am

Netuno

Deus Olimpiano

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O rapaz recolhe sua fênix e seus equipamentos, confiante quanto a cumprir sua tarefa. Cruzando o portal do acampamento, Lorenzo sente uma tontura, como se tivesse acabado de sair de uma montanha russa. Embora a paisagem fosse a de um belo campo com plantações de morangos, jamais seria tão organizado quanto o Acampamento Júpiter. O centurião prosseguiu seu caminho, sem dar bola para os pequenos grupos que apontavam para ele. Os gregos o viam como se fosse uma atração em um parque. Não era de se espantar, diante dos magricelos que se dispuseram ao seu redor, era como se uma cama King Size tivesse criado pernas e saído andando com uma fênix. O rapaz se segurava para não agir com decoro com os demais. Por mais que aquilo o irritasse, ele era centurião e estava representando roma nesse momento. Ao chegar na rodovia, o rapaz se concentrou no encantamento e jogou a moeda, dizendo o seu destino. Em poucos instantes uma fumaça se agrupou logo a sua frente, crescendo e tomando a forma de um táxi nova iorquino. Bom, não era dos mais bonitos. O veículo parecia não ter sido limpo à séculos. Pelo menos por fora. Ao sentar no banco traseiro do passageiro, o filho de Marte notou o quanto aquilo estava brilhando. Algumas balas de néctar fermentado estavam dispostas próximo à porta junto à última edição de "Miss Hefesto 2020 - As autômatos mais bonitas do Olimpo".

No banco da frente, as três mulheres motoristas permaneciam curiosamente caladas. A viagem se iniciou e elas avançaram vagarosamente, como se fosse um táxi comum. Talvez aquilo não era pra ser assim. Além daquilo somente se ouviam batidos, como se o próprio carro estivesse em festa em algum lugar. O rapaz colocou seu braço a frente do corpo, temendo que algo fosse acontecer, mas quando as irmãs viraram seus rostos seus ombros desabaram. Assim como Lorenzo sabia, elas tinham apenas um olho, mas agora onde em algum momento estivera suas bocas havia uma cratera pingando um líquido viscoso, como se fosse o seu sangue. Parecia ter sido arrancado por cortes irregulares. Mesmo com o ferimento, elas não pareciam sentir dor, mas seu rosto indicava que elas estavam em agonia, quase que pedindo que o semideus fizesse algo. As batidas continuavam, mas não havia uma origem, eram tão regulares quanto o motor do carro.

por **Ж Lorenzo Muller** 24/07/20, 10:28 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 24/07/20, 10:28 pm

Ж Lorenzo Muller

Filho(a) de Marte

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Sinceramente, aquele táxi precisava de uma belo lava a jato. Não havia muito tempo desde a minha última viagem com as Irmãs Cinzentas, porém me lembrava que seu carro sempre fora meticulosamente limpo, um pouco sem cor, talvez, porém limpo. Ignorei as manchas de lama na lataria ao entrar, encolhendo os ombros pra caber ali. Gungnir foi mais esperta, pegou quase metade do banco traseiro pra si e já começava a bocejar, aconchegando-se para um cochilo, mal sabia ela em que táxi estávamos.

La dentro as irmãs atenderam minhas expectativas. O local estava com tanto brilho que demorei alguns minutos pra conseguir focar em algo, o suficiente para que a da esquerda desse a partida. A primeira coisa que foquei foram as balinhas do Miss Hefesto 2020, aquelas que tinham foto das autômatos na parte de trás, além de um breve resumo sobre a história da carreira delas. A N46-2B era a mais gostosa de todas, sem dúvida. Depois, olhei pra janela. Neste momento já deviamos estar próximos do empório, ou pelo menos ter sentido aquele choque da inércia, porém estávamos a... uns 30 km do acampamento ? Que porra é essa.

Foi então que escutei as batidas. Eram curiosas, pois o tempo entre elas eram sempre similares, quase como uma... Meu coração gelou, os pelos da minha nuca se eriçaram. Não é possível. Isso não pode ser uma... não. Levantei os braços, pronto para ser carbonizado, porém por entre os dedos tudo que consegui ver foi a face deformada das irmãs, como se tivessem sido torturadas. Porém eles não carregavam dor, e sim uma adrenalina fanática, como os olhos de um refém. Foi então que decidi ajuda-las, e talvez acabar salvando a minha própria vida no processo.

- PARE E O CARRO E SAIAM TODOS , AGORA! - Ordeno com o todo o ímpeto da minha voz de [General] e de [Líder Nato]. Não sabia se as três podiam sair ou não do táxi, mas pelos parar definitivamente conseguiriam. Abro a porta para que Gungnir saia, afinal eu sou o tutor dessa pequena fênix e não deixaria que nada a acotecesse a ela, nem que eu precisasse doar a minha própria vida. Depois disso a priveira coisa que faço é abrir o porta-luvas, me esticando por cima do banco. Se não encontrasse nada, desceria do carro e realizaria uma revista completa, nessa ordem: motor, porta-malas, chassi e rodas. Os dois ultimos usando a prótese como um macaco pra aumentar a visibilidade. Se fosse o que estava pensando, teria que ser preciso e rápido, ou então minha visita ao Mundo Inferior seria antes do que o esperado.

Passivas:

por **Netuno** 25/07/20, 06:38 am · por **Netuno** 25/07/20, 06:38 am

Netuno

Deus Olimpiano

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Ao ouvirem a ordem do centurião, o carro deu uma guinada para a esquerda e depois para a direita, mesmo não estando rápido como deveria, foi surpreendente que ele não capotasse. As mulheres se viraram para ele com olhar de medo, como se ele fosse torturá-las também. Elas balançavam com a cabeça, com uma expressão de medo, mas não pareciam querer ir contra Lorenzo, apenas balançavam a cabeça. O filho de Marte começou a vasculhar tudo, encontrando um estoque de dracmas no porta luvas e meia dúzia de ovos muito gosmentos e que pareciam estar podres. Parando alguns instantes, ele percebeu que as batidas agora estavam irregulares, uma mais rápida que a outra. A irmã que estava no banco do motorista abria as mãos e fazia caretas, como se estivesse concentrando força. O rapaz desceu e, ao abrir o porta malas, ele entendeu o que estava acontecendo. Amarradas em um saco plástico, três dentaduras se contorciam logo acima do motor do carro. O metal do motor estava laranja de tanto calor, mas não derretia. Quem fizera aquilo queria que elas sofressem enquanto trabalhavam. O rapaz pegou o saco e entrou no carro novamente. Como três malucas elas voaram nas mãos do rapaz, pegando suas bocas novamente e as colocando de volta. O encaixe não fora nada perfeito, mas elas pareciam satisfeitas.

- Aaaah, que inferno!
- Que tormento!
- Aquele filho de uma...
- Opa opa, Vespa! Temos passageiro!
- Obrigado, Lorenzo!
- Muller - Entonaram as três.
- Obrigado, querido. Por conta disso, não cobraremos a bandeira! - Anunciou Vespa, apertando um botão. Era impossível dizer se aquilo havia parado o contador ou não, devido a velocidade. O carro disparou a frente com paisagens voando ao redor. As mulheres pareciam tranquilas, mas Lorenzo estava a tempo de dar um banho na sua fênix no mal sentido. Toda a carroceria do carro tremia, como se tudo fosse desmontar. Parafusos voavam e o próprio assento dava alguns saltos, deixando possível ao garoto ver todo o asfalto abaixo dele Após alguns minutos que pareceram dias, o carro parou. Ao lado direito do garoto estava o Empório de Anões de Jardim da tia Eme. Respirando fundo e retirando as correntes que lhe prendiam como cinto de segurança, ele desceu do táxi e observou as irmãs saírem em uma nuvem de fumaça pela rodovia. Ao redor dali, não havia nada mais que não fossem árvores, arbustos e a própria estrada. A porta estava levemente aberta, como se a loja aguardasse visitantes.

por **Ж Lorenzo Muller** 26/07/20, 09:19 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 26/07/20, 09:19 pm

Ж Lorenzo Muller

Filho(a) de Marte

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(409/409)

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(267/267)
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Sinceramente, achei que alguem tivesse sido louco o suficiente pra colocar uma bomba no táxi das Irmãs. Quando levantei o porta-malas e vi suas dentaduras saltitantes, levantei a sobrancelha e virei a cabeça para o lado, tentando entender o que caralhos tinha acontecido. Catei as dentaduras e entrei no carro, sendo atacado logo em seguida pelo trio de velhas furiosas, que voaram em mim para reaver seus dentes.

Escutei-as literalmente se atropelarem em suas falas, tentando acompanhar tudo que diziam. No fim, desisti e simplesmente sorri. Um sorriso que fora tirado do meu rosto com a arrancada da Vespa, que disparou pela estrada. Já estava acostumado com o protocolo, porém era sempre uma aventura diferente encontra-las, geralmente envolvendo vômito e a sensação de morte súbita.

Depois do que foram décadas de sofrimento, paramos em frente ao empório. Inspirei profundamente, tentando controlar a frequência cardíaca e o ritmo da respiração. Abri a porta e esperei Gungnir sair pelo meu lado, agradecendo as velhas pela corrida rápida, o tratamento especial da casa. Depois disso, fui engolido pela fumaça que saía do carro quando elas dispararam novamente em direção a sua próxima viagem.

- Gungnir, fique ali em cima. - Aponto para o topo do letreiro piscante. - Monitore a área e mantenha contato constante atraves dos sons. Lembre-se do código: dois pios pra tudo limpo e um pio se tiver algo ou alguém se aproximando. Consegue fazer isso né garota ?

- Eu ? - Não pude conter uma explicação quando seus olhos chorosos encararam os meus, demonstrando uma pura e inocente preocupação. Acaricio suas penas e coço logo abaixo do seu bico. - Volto daqui a pouco, não se preocupe, ta bom ?

Espero a pequena fênix alçar voo e respiro fundo, clareando a mente. Retiro o chiclete sabor pênis e começo a masca-lo para criar o hálito característico. Depois abro a porta e assim que entrasse, encarnaria a minha melhor imitação de bêbado, digna de um oscar. Cerraria os olhos o suficiente apenas para ver uma imagem borrada do cenário e relaxaria o corpo completamente. Se tivesse contato com alguem logo de cara, fingiria um tropeço arrastando a perna e cairía no chão.

- AalGGuEemM POodEe EnCHeER o mEeUU CoOPpoo ? - Perguntaria me arrastando pelo chão, erguendo a mão em um copo imaginário.

Se não houvesse contato, corto a encenação e começo a vasculhar o local.

por **Netuno** 26/07/20, 10:27 pm · por **Netuno** 26/07/20, 10:27 pm

Netuno

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O centurião ordenei que sua fênix ficasse acima do letreiro. A fênix parecia preocupada com seu dono e após um momento de afeto, o rapaz respira fundo e o plano se inicia.

Lorenzo entra no empório cambaleando e imitando a si mesmo nas noites de sábado na Mess do acampamento júpiter, pedindo para encherem seu copo, o rapaz estuda o local de olhos cerrados, mesmo entrando no personagem. Era um jardim de estátuas extenso. Dispostos em fileiras igualmente espaçadas estavam várias figuras de diversas formas e tamanhos. Logo da entrada, a imagem de um sátiro sorridente com uma camisa escrita "Salve pã" recebia os convidados. Apesar de estar tudo bem limpo e o garoto estar falando alto, ninguém aparecia. O rapaz mantém a discrição e prossegue no personagem, no intuito de chamar atenção do seu alvo. Após minutos circundando o local ele para, ainda de olhos cerrados, na última fileira de estátuas. Nada. O silêncio reinava no local. Não havia nenhum sinal da medusa. O rapaz agora abre um pouco mais os olhos, se atentando mais a detalhes. Haviam algumas árvores dispostas a decorar o local, com suas folhas caindo por cima dos rostos de algumas estátuas. No fundo do local, onde o filho de Marte estava, havia um chafariz ao lado de um imenso balcão com várias gavetas.

Sem perder tempo, ele começa a vasculhar, não encontrando outra coisa senão dívidas. Contas de água, luz, imposto de renda. Débitos de todos os tipos e valores e ordens de despejo acumuladas aos montes. Pelo que tudo indicava, os negócios não iam nada bem. O rapaz parou para escutar um barulho de ave e percebeu que era Gungnir. Dois pios.

por **Ж Lorenzo Muller** 27/07/20, 07:20 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 27/07/20, 07:20 pm

Ж Lorenzo Muller

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Já havia lido sobre o covil da Medusa em alguns relatórios de missões antigas de semideuses mais experientes, porém nunca estive la pessoalmente. O jardim era extenso, cheio de estátuas principalmente de humanoides, presas petrificadas. Apesar de ser uma cena lamentante, consegui perceber um certo TOC por parte da serpente, pois elas estavam dispostas em uma distância milimetricamente pensada uma da outra. Entretanto, estava sozinho.

Corto a encenação e vasculho as gavetas, porém tudo que encontrei foi um monte de papelada, um prejuízo de algumas centenas de milhares de dólares para o empório. Inútil. Será que a informação de Saito estava errada sobre o reaparecimento da criatura na região ? Não é possível... Escuto Gungnir piar, um.. dois. Certo, estava tudo dando certo por ora.

Contorno o chafariz e adentro ainda mais o jardim, andando vagarosamente. Minha linha de visão estaria levemente inclinada para baixo, afinal teria de ser disciplinado quanto a isso pois simplesmente não queria ser transformado em pedra. Meus sentidos e instinto estariam varrendo o local para que eu não fosse surpreendido por um ataque sorrateiro, como consequencia quase conseguia apalpar a tensão que sentia a cada passo.

Passivas Importantes:

por **Netuno** 27/07/20, 08:21 pm · por **Netuno** 27/07/20, 08:21 pm

Netuno

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Lorenzo decide continuar vasculhando. O centurião permanecia cauteloso, olhando ligeiramente para baixo para impedir fitar o monstro diretamente. Após alguns minutos de caminhada, nada. Cansado, permitiu-se olhar para cima, percebendo que estava certo. Como era possível a informação de Saito estar errada? O menino parou. Mesmo com seu TDAH era possível perceber a diferença. Ele podia afirmar com certeza de que aquela estátua não estivera ali. Mais adiante, uma menininha de pedra lambendo um pirulito estava praticamente meio metro fora da linha das demais, mas o garoto havia percorrido esse mesmo caminho agora pouco. Voltou a olhar para baixo, prevendo que talvez finalmente se iniciasse o confronto. Era certo que alguém teria acabado de empurrar a escultura. Para sua surpresa, Gungnir acionou um canto novamente. Um pio.

por **Ж Lorenzo Muller** 27/07/20, 08:44 pm · por **Ж Lorenzo Muller** 27/07/20, 08:44 pm

Ж Lorenzo Muller

Filho(a) de Marte

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(267/267)
Nível: 20

Paro. Já havia sondado quase que o lugar inteiro com meus instintos e sentido, memorizando cada informação do campo de batalha em que estava. Não tinha percebido aquela estátua naquele lugar e... aquela garotinha que quando a vi tive vontade de ter um pirulito fora arrastada, soube pois tinha clara a memória de onde ela estava poscionada anteriormente. Meus olhos inconscientemente voltaram a posição anterior, cautelosos.

Porém fora Gungnir que revelara tudo: um pio. Havia alguém ali. Estico a mão direita ao ombro, retirando a montante de sua tatuagem vagarosamente, sem movimentos bruscos.

- Apareça, criatura asquerosa... Talvez em tenha piedade da sua carne e lhe dê uma morte rápida.

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