A manobra que se segue fez jus à aptidão natural da garota. O som dos carros passando à fora ficou inaudível diante do estresse do combate. As prateleiras sumiram e o próprio teto desaparecera, como se nada mais importasse. Laura avançou, executando um movimento que talvez estivesse enraizado no seu sangue a vida toda: a finta. A ilusão de um ataque no peito induziu o réptil a movimentar suas garras naquela direção, abrindo espaço para que o sabre atingisse sua barriga. Munido pelo reflexo, a criatura abaixou a cabeça, tentando devorar a criança com uma mordida de jacaré. A meio-sangue empurrou o chão com seus pés, saltando para trás e puxando sua arma ao mesmo tempo, não conseguindo afundá-la como gostaria, mas com um movimento bem sucedido. A mulher gritou de dor, chamando a menina de tudo, menos de bonita.
A oferta de dipirona deixou ela ainda mais atiçada. Cerrou seus olhos amarelos, claramente ainda afetada pela dor de cabeça, mas agora disposta a não deixar ser acertada outra vez. Um sangue enegrecido jorrava do ferimento, provavelmente era uma região bem irrigada na anatomia do bicho. Estava a mesma distância de antes, 3m.
Réptil - Dor de cabeça 2/3 - Sangramento: -10 por rodada
70/120
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