E esse era o dia. Depois de anos só vivendo como uma pessoa comum em Nova Roma, ouvindo histórias de grandes semideuses e seres cujo os quais eu nem posso compreender os poderes. Já faz um tempinho desde que fui reclamado e até agora não tive a oportunidade de testar os meus poderes e de fazer o meu nome, de me aprimorar e me tornar um verdadeiro guerreiro.

Eu pego os equipamentos que havia recebido ao entrar na legião e o machado que recebi na reclamação e sigo para arena correndo bem animado para a minha primeira luta. Desde que eu era pequeno eu treinava para lutar, mas sempre contra humanos com a força de um humano e sempre sabendo que nunca seria ferido a um ponto que eu poderia morrer. Saber que essa vai ser a primeira vez em que eu luto em uma batalha que decidiria se eu vou viver ou morrer me deixa bem nervoso, o que me dá alguns calafrios, mas nada que realmente me afete.

Ao entrar na arena, vejo que meus adversários eram uma espécie de gelatina ou sei lá. Me pergunto se isso era uma piada ou algo do gênero, se quem decidiu que monstro colocar estava com pena ou sei lá. Estava desapontado com os adversários que me foram colocados, mas mesmo assim continuo com a batalha, afinal, não tem mais volta e eu não posso subestimar o meu adversário.

Pego a minha espada e me aproximo deles, afinal, queria poder ter um espaço maior para correr e não ficar por eles, pois provavelmente eu iria me ferrar se não conseguir fugir dos 6 mesmo eles aparentemente sendo bem fracos. Coloco a espada entre eu e eles e espero o primeiro pular em minha direção. Assim que ele pular em mim, eu balanço a espada na horizontal para corta-lo ao meio e me afasto, tentando fazer eles me seguirem como uma filinha.

Como defesa, apenas tento me esquivar de seus pulos e cortar os que eu sentir que não consigo fugir