Observava o Acampamento de cima do famoso "Pinheiro de Thalia". O dragão rosa, Peleu, estava enroscado na base da árvore, vez ou outra eerguendo a cabeça para me olhar com cara de pidão. O dragão era indiferente à maioria, mas desde que lutamos juntos uma vez para defender a barreira de uma invasão de monstros, nós tinhamos uma relação amigável. Ele era um dragãozinho legal, embora eu preferisse lutar com ele do que acariciar sua garganta rosada.

Nos últimos dias aquilo era o que eu tinha feito. Observado. Ainda não havia revelado meu glorioso retorno para o Acampamento, e não sabia bem como fazer isso. Através de meus corvos eu podia observar tudo de perto, e já tinha percebido que a maioria das pessoas que eu conhecia não mais vivia ali. Estavam vivendo suas vidas no mundo mortal, desaparecidos ou mortos. Esses ultimos, eu sabia bem.

Acariciei as penas macias de um corvo sobre meu ombro, distraído e absorto em meus pensamentos. Eu tinha minhas razões para estar alí. E também tinha minhas razões para ir embora. Estava preso a um dilema, pergundando-me constantemente se deveria ficar ou apenas seguir o mesmo caminho que a maioria de minah geração havia tomado, e desaparecer no mundo. Talvez até mesmo voltar para o Hades. Meu quarto no castelo não era de todo ruim, certamente.

Mas os corvos tinham trazido notícias interessantes. Conversas aleatórias estouravam pelo Acampamento sobre uma criatura que estava causando o desaparecimento de semideuses. Teriam sido comidos? Tomara. Pra deixarem de ser fracos. Todo o Acampamento parecia inerte e enfraquecido, na minha opinião. Faltava fogo e ódio no coração daqueles semideuses, e isso os deixava moles. Seis anos atrás? HÁ! Lhokita, Tideborn ou Jhonny já teriam explodido o que quer que fosse para fora da floresta, e isso antes do café da manhã.

Resolvi explorar, então. Se os rumores estivessem certos a criatura era, no mínimo, peculiar. Nascida dos restos mortais de um titã? Eu pagaria para ver isso.

Decidi caminhar pela orla da floresta, pois por minha experiência, era lá que ficava toda a merda escondida no Acampamento. Mas, para minha surpresa, foi dos Campos de Moranzo que veio aquela sensação fria e vibrante de morte.

- E lá se vai mais um - comento com o corvinho sobre meu ombro, o qual decidi nomear Denis - Vá lá, garoto.

Assim, mando-o sobrevoar os Campos de Morango enquanto caminho calmamente naquela direção também, aguçando meus sentidos para a presença de qualquer criatura. Busco nas sombras da noite pela forma do mosntro ou do corpo do semideus morto, e fico atento aos sons e sensações ao meu redor para reagir e recuar, se necessário usando de um Movimento Ecoante para evadir um ataque e me reposicionar.

No mais, apenas observo. Chamo pelos outros corvos nas redondezas; aqueles que eu já havia invocado e aqueles que dormiam nas florestas, soltos na natureza. Acordo todos com meu chamado e convoco-os para mim. Sigo silenciosamente, rondando o local oculto pelas sombras.

Nível 11 – Movimento Ecoante [Assassino]: Agora você consegue juntar sua furtividade com sua agilidade, e se move de um ponto a outro com grande velocidade e descrição. Não passará de um borrão em ambientes claros, e basicamente desaparecerá nos mais escuros. Consome 6 de Energia por metro, num limite de 10 metros.

Habilidade Extra: Chamado da Noite: Hegulos possui uma ligação incomum com os corvos, e é capaz de se comunicar e controlar mentalmente estas criaturinhas. Também consegue invocar um, alguns ou muitos corvos através das sombras do ambiente e da sua própria. Onde quer que vá as criaturinhas o seguem, admirando-o e aproveitando sua presença. [Consome 20 para um, 50 para alguns e 100 para uma revoada de corvos].

[Hab. Única] Nível 8 - Dança da Sombra: Quando estiver no escuro, bonificado pelos efeitos de Arauto da Sombra, o semideus se torna ainda mais evasivo, recebendo o 1,5x de bônus de AGI concedido pela passiva e também amplificando os efeitos de sua Furtividade para ocultarem, também, sua aura mágica, escondendo a sua presença como deve fazer um assassino [A aura é reduzida em 10% para cada 100 de AGI (sem arredondamentos), mas o efeito se quebra ao ativar qualquer habilidade mágica exceto Passeio nas Sombras].

[Hab. Única] Nível 10 - Gula: A sombra do semideus possui algumas características ainda inexploradas, e a nova a se mostrar fora sua capacidade de absorver a energia de Hegulos lentamente, acumulando-a dentro das próprias trevas. Quando estiver no escuro, 25% da energia ganha pelo semideus será absorvida para a sombra. Quando estiver com a energia completa, o valor sobe para 100%. Pode acumular até 100% da própria energia na sombra, e gastar ao usá-la para habilidades ativas com a sombra. [A energia acumulada permanece com o semideus até ser gasta, mas ao passar muito - muito, gente -  tempo no sol ou receber danos de luz, a energia na sombra também recebe o mesmo dano, sendo consumida].

Habilidades PAssivas:

Equipamentos:

Por um momento, fiquei atônito fitando a criatura, fosse o que fosse, com meu corvo pousado em sua mão. Depois a surpresa foi substituída por uma indignação nada digna, graças ao enjoo que a seguiu. Que merda era aquela, um filho de Dionísio disfarçado? Fosse o que fosse, tinha conseguido cortar minha influência dobre o corvo, o que me fez suspeitar que tinha alguma magia capaz de interferir com a mente. Ou o corpo, me corrigi quando senti o sangue escorrer de meu nariz. Seria aquilo magia de sangue?

Minha suspeita se confirmou com a aproximação de três golens feitos de puro sangue. Então aquilo era mesmo uma criatura capaz de usar magia de Sangue. Eu odiava magos... Ah, como odiava. E por isso mesmo, tinha minhas formas particulares de lidar com eles.

Levo a mão direita à bainha na cintura e aguardo a aproximação das três aberrações sangrentas, sentindo o cheiro metálico e característico ao elemento que compunha seus corpos. Respiro fundo, buscando me livrar da sensação incômoda de enjoo e firmar minha própriocepção enquanto sinto a noite e absorvo a força de sua escuridão. Quando as criaturas estiverem ao alcance de um salto, eu disparo para a diagonal para alinhar-me com as criaturas [Ativando Ímpeto do Corvo]e salto sacando a minha lâmina e descendo-a na diagonal contra o primeiro, então em um corte na horizontal visando cortar o segundo ao meio e por fim avanço para finalizar o terceiro com mais um golpe rápido varando seu corpo de sangue. Deixo que a antimagia da lâmina cumpra sua função, destruindo a forma e a vida das criaturas [Consumo magia do anel Max Energi], e então olho pro monstro no meio dos campos de morango.

Seria ele próprio uma invocação? Ou uma manifestação intermediária de outra entidade...? Ordeno aos demais corvos nas redondezas que não se aproximem dele, temendo que sejam libertados de meu controle também. Não queria que se aproximassem. Ao invés disso, digo-lhes para vasculhar os arredores, a orla das florestas e os locais onde alguém poderia estar controlando aquela coisa ou nos observando.

O número de corpos aos pés da criatura era uma surpresa para mim. Toco o pingente pendurado em um cordão em meu pescoço. Era meu Diamante das Almas. E com ele tento absorver as almas daqueles pobres semideuses... Que ao menos poderiam continuar lutando após a morte, dando-me forças.

Se os três golem se desfizerem eu trato de embainhar a espada novamente. Então ergo as mãos à frente do corpo. No meio delas eu concentro minha Sombra, criando uma esfera negra de escuridão comprimida, e então puxo uma extremidade da esfera com dois dedos da mão direita enquanto estico a esquerda para a frente como quem segura um arco, fazendo a pequena esfera se alongar, esticada em ambas as direções, puxada para a frente e para trás ao mesmo tempo até ser uma espécie de flecha negra entre minhas mãos. Tensiono cada vez mais o puxão da mão direita enquanto mantenho a esquerda firme e, mirando no peito do monstro, eu solto o puxão da mão direita, permitindo que a pressão da esquerda lance a flecha direto contra seu alvo [Uso a energia da própria sombra,a cumulada com Gula]

Fico a todo momento esperto para reagir à criatura. Se preciso movo-me pros lados, recuo e, em caso de ser mais uma vez atingido pela tontura, tento recuar enquanto saco as duas katana, usando-as defensivamente; a katana comum para bloquear ataques físicos, a outra, Hanauta, para desfazer ofensivas mágicas.

Nível 12 – Ímpeto do Corvo [Intermediário]: Você se empenha em um movimento, deixando-o mais forte e preciso, podendo ser um ataque, esquiva, salto, arremesso, etc. Consome 35 pontos de Energia, e entra em espera por 4 rodadas.

[Hab. Única] Nível 6 - Elo das Sombras: A sombra do semideus é mais forte que o comum mesmo entre os filhos de Hades, assim Hegulos percebeu ao compará-la com a de irmãos de seu nível. Conseguindo sentí-la e usá-la como uma parte do próprio corpo, o semideus recebe Nível% WIS bônus ao usar a própria sombra com umbracinese e outras habilidades ativas. A sombra do semideus é mais forte que o comum mesmo entre os filhos de Hades, assim Hegulos percebeu ao compará-la com a de irmãos de seu nível. Conseguindo sentí-la e usá-la como uma parte do próprio corpo, o semideus recebe Nível% WIS bônus ao usar a própria sombra com umbracinese e outras habilidades ativas.

[Hab. Única] Nível 8 - Dança da Sombra: Quando estiver no escuro, bonificado pelos efeitos de Arauto da Sombra, o semideus se torna ainda mais evasivo, recebendo o 1,5x de bônus de AGI concedido pela passiva e também amplificando os efeitos de sua Furtividade para ocultarem, também, sua aura mágica, escondendo a sua presença como deve fazer um assassino [A aura é reduzida em 10% para cada 100 de AGI (sem arredondamentos), mas o efeito se quebra ao ativar qualquer habilidade mágica exceto Passeio nas Sombras].

[Hab. Única] Nível 10 - Gula: A sombra do semideus possui algumas características ainda inexploradas, e a nova a se mostrar fora sua capacidade de absorver a energia de Hegulos lentamente, acumulando-a dentro das próprias trevas. Quando estiver no escuro, 25% da energia ganha pelo semideus será absorvida para a sombra. Quando estiver com a energia completa, o valor sobe para 100%. Pode acumular até 100% da própria energia na sombra, e gastar ao usá-la para habilidades ativas com a sombra. [A energia acumulada permanece com o semideus até ser gasta, mas ao passar muito - muito, gente -  tempo no sol ou receber danos de luz, a energia na sombra também recebe o mesmo dano, sendo consumida].

Passivas Importantes:

Itens Usados:

Filho de uma górgona, praguejo. Eu odiava esses truques covardes. Muito embora aqueles golens não fossem fortes, seria difícil lidar com eles se eu fosse ficar tonto a cada ataque. Será que todos os outros também estariam sofrendo com esses enjoos, ou a criatura estaria focada em usar apenas em mim ou em outro por vez? Se fosse uma espécie de aura, seria difícil me aproximar e lidar com aquele monstro, e ataques à distância não eram exatamente a minha especialidade.

- Sumam - falo com aspereza para os golens e abaixo minha katana comum, arrastando-a no chão e trazendo minha sombra grudada a ela. Rotaciono o corpo, brandindo a arma num arco amplo â minha frente, usando toda a força dos braços e do tronco pra desferir um Corte Rápido e lançar um Corte das Sombras à minha frente, visando cortar os três golens de uma vez ou ao menos atingí-los todos na altura da cintura.

Assim que lançar a lâmina eu flexiono os joelhos e salto para cima, ao mesmo tempo moldando minhas sombras para dar forma a dois medianos pares de asas negras como as dos corvos da base de minha coluna, e uso minha umbracinese para mantê-las firmes no ar sustentando meu corpo a uns 4 metros do chão, de onde busco uma visão privilegiada do recém-montado campo de batalha e do inimigo no meio das plantações de morango.

Devo tacar fogo em tudo?, me pergunto. Mas iriam encher meu saco por anos se eu destruísse a plantação de morangos, então apenas suspiro e faço com que, de minhas asas, a sombra s emanifeste de forma selvagem e densa, disparando "raios" feitos com minha sombra que se solidificariam no ar, chovendo como lanças retorcidas semelhantes a estacas negras sobre os golens - caso estes ainda estejam vivos.

Mas se os golens tiverem morrido, eu realizo o mesmo movimento; concentro as sombras das asas e estouro-as para fora na forma de raios, os quais congelo e rompo no ar para dar a forma a lanças retorcidas e fazê-las chover sobre a área onde a criatura estava, em meio à plantação de morangos.

A todo momento fico atento aos meus arredores e às minhas condições. Sabia que a tontura poderia vir a qualquer momento, então fico esperto para o caso de ser preciso recuar rapidamente, arrastando-me para trás com as asas de sombra para não depender apenas de minhas pernas, e tento assim evitar golpes de golens e a queda.

Mas aquilo já estava me enchendo o saco... Se fosse ficar tonto a todo momento, não haveria graça ou gosto algum naquela luta. Se eu estiver relativamente seguro em caso da tontura me acometer, saco novamente a lâmina maldita e bato com a parte sem corte na cabeça. Quem sabe, não poderia dissipar o efeito com a antimagia da espada?

De qualquer forma, se os golpes derem certo eu apenas observo seus resultados enquanto mantenho meu radar e sentidos atentos aos arredores.

Nível 1 – Umbracinese: Os filhos de Hades possuem a habilidade de controlar as sombras de acordo com a sua WIS vezes 1,5. Podem moldá-las ou desgrudá-las das superfícies, usando-as para erguer pequenos objetos até moldar as sombras em objetos sólidos, aprisionar alguns inimigos dentre outros. O uso dessa habilidade consome pelo menos 20 pontos de energia à 100 e podem acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma pequena segurar um objeto, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

[Hab. Única] Nível 10 - Sincronia Sombria: O semideus sincroniza sua energia com a própria sombra, tornando-a parte de seu corpo por inteiro. Poderá controlar a própria sombra com grande facilidade durante esta duração, podendo dar formas intrincadas a ela e manuseá-la com o mesmo esforço de quem movimenta o próprio corpo. No entanto, o alcance passa a ser de apenas (WIS/50) metros. Iniciar a sincronia consome 25 de energia e, a partir daí, controlar a própria sombra consumirá apenas 5 de energia por rodada para movimentos Iniciais, 10 para os Intermediários e 15 para os avançados.

[Hab. Única] Nível 10 - Gula: A sombra do semideus possui algumas características ainda inexploradas, e a nova a se mostrar fora sua capacidade de absorver a energia de Hegulos lentamente, acumulando-a dentro das próprias trevas. Quando estiver no escuro, 25% da energia ganha pelo semideus será absorvida para a sombra. Quando estiver com a energia completa, o valor sobe para 100%. Pode acumular até 100% da própria energia na sombra, e gastar ao usá-la para habilidades ativas com a sombra. [A energia acumulada permanece com o semideus até ser gasta, mas ao passar muito - muito, gente -  tempo no sol ou receber danos de luz, a energia na sombra também recebe o mesmo dano, sendo consumida].

[Hab. Única] Nível 6 - Elo das Sombras: A sombra do semideus é mais forte que o comum mesmo entre os filhos de Hades, assim Hegulos percebeu ao compará-la com a de irmãos de seu nível. Conseguindo sentí-la e usá-la como uma parte do próprio corpo, o semideus recebe Nível% WIS bônus ao usar a própria sombra com umbracinese e outras habilidades ativas. A sombra do semideus é mais forte que o comum mesmo entre os filhos de Hades, assim Hegulos percebeu ao compará-la com a de irmãos de seu nível. Conseguindo sentí-la e usá-la como uma parte do próprio corpo, o semideus recebe Nível% WIS bônus ao usar a própria sombra com umbracinese e outras habilidades ativas.

[Hab. Única] Nível 8 - Dança da Sombra: Quando estiver no escuro, bonificado pelos efeitos de Arauto da Sombra, o semideus se torna ainda mais evasivo, recebendo o 1,5x de bônus de AGI concedido pela passiva e também amplificando os efeitos de sua Furtividade para ocultarem, também, sua aura mágica, escondendo a sua presença como deve fazer um assassino [A aura é reduzida em 10% para cada 100 de AGI (sem arredondamentos), mas o efeito se quebra ao ativar qualquer habilidade mágica exceto Passeio nas Sombras].

Olho enojado para o golem preso a mim como meleca no dedo de criança. Ele é mesmo chato ou eu estou apenas mais enferrujado do que tinha percebido?, me pergunto. Depois de cinco anos morto era de se esperar que eu estivesse lento, mas... Aquilo parecia um tanto degradante para mim.

E agora, já posso queimar tudo?, me pergunto, quase exasperado. Odiava coisas que davam trabalho. Odiava criaturas mais chatas do que deveriam. Aquele cara era só uma invocação estúpida, por que estava enchendo tanto o saco? Era senso comum que esqueletos e golens deveriam morrer na primeira rodada com um ataque, então... Porra. Vai se fuder.

Me cubro com minha sombra. Como uma armadura power-ranger negro saída das sobras de meu corpo, faço com que ela me envolva completamente em um casulo de escuridão em forma humana, criando uma barreira maleável, mas ainda sólida entre mim e o golem de sangue, forjada com as sombras densas que me acompanhavam a todo momento e tentando criar uma barreira de elemento negro para impedir que a energia negativa do sangue chegasse até mim. Era muita ousadia... Ele queria me chupar? Quantas DST's esta merda não iria me passar?

Balanço a espada antimagia, cortando-o. Uso a sombra envolta em mim e o poder de minha Sincronia Sombria para empurrar o braço com a sombra e o corpo juntos, de forma a vencer qualquer resistência que a gosma plasmática tente impor contra meu movimento para que eu consiga passar a lâmina negra sobre seu corpo e desfazer sua existência. Mas eu não podia perder mais tempo e energia com aqueles caras... Eles estavam enchendo o saco demais.

Deixo o corpo cair reto para a frente. Afundo em minha sombra ao invés de trombar contra a grama, e serpeio pela escuridão ocultando minha presença e minha sede de sangue. Ou ao menos, tentando. Aproximo-me serpeando pela escuridão enquanto comunico-me com os corvos que ainda voam á distância, tentando localizar a criatura no meio das plantações. Digo-lhes para que continuem vasculhando os arredores em busca de mais inimigos ou corpos invocados. Uso da velocidade extra dada pelas sombras [Arauto da Sombra e Dança da Sombra], bem como da força extra para tentar me recuperar mesmo que ligeiramente da chupada que tinha acabado de levar [Regeneração Sombria].

Caso eu consiga me aproximar de onde imagino estar a criatura, eu broto das sombras atrás dele. Balanço a espada normal disparando um Corte das Sombras contra seu corpo, na diagonal. Mantenho Hanauta em mãos pronta para agir e defender-me de investidas mágicas. Seguro a lâmina sempre erguida entre mim e o inimigo, pronta para interceptar ataques e também numa tentativa de criar uma interferência entre nós caso ele tente usar sua magia de sangue nojenta em mim para me deixar enjoado novamente.

Fico sempre atento e vigilante, esperto para reagir se algo der errado. Corro pros lados, uso das sombras para me defender e se preciso eu uso hanauta para bloquear ataques mágicos ou desfazer invocações cortando-as após esquivar-me.


[Hab. Única]Nível 2 - Corte das Sombras: O filho de Hades envolve sua lâmina com sombras usando a Umbracinese e, ao executar um Corte Rápido, dispara-as para a frente com a força do golpe. O alcance está limitado a 1m para cada nível de perícia do usuário, e a força e solidez da lâmina, à sua Umbracinese. Consome 15 de Energia. Requer a ativação de Corte Rápido no nível aprendido/desejado. Para cada nível de Corte Rápido acima do Inicial, aumenta a sinergia do golpe com a sombra, melhorando em +1m o alcance e em +10% o poder do golpe.  A partir de nível Heroico de Agilidade, não requer mais a ativação de Corte Rápido para usar o nível Inicial.

Habilidades úteis/ainda em uso:

Sinto meu corpo travar em meio ao movimento e vejo minha lâmina pairar, inofensiva, no ar. Uma força invisível me prendia no lugar... Mesmo sendo um tanto mais malhado que a maioria dos filhos de Hades, meus bracinhos teimavam em não me obedecer. Estreito os olhos observando a criatura erguer o cajado dela e percebo que a coisa ficaria feia para mim se eu não fizesse nada.

Na verdade, mesmo que fizesse, as coisas continuariam feias se eu não entendesse o poder da criatura. Eu não sentia uma pressão externa ao meu corpo como ocorria com a telecinese, mas sim uma força enterna, em volta de meus ossos e músculos, como se aquela aberração estivesse paralisando meu próprio corpo, e não construindo uma prisão invisível em volta dele.

Oh!

Dou um pequeno sorriso torto dentro de minha armadura de sombras. Dentre todos os filhos de Hades, eu era quem menos precisava usar o corpo em uma luta, provavelmente. Se minha carne era tudo que ele podia controlar...

Relaxo o corpo, os músculos, enquanto solto o ar lentamente e deixo de fazer questão de controlar eles. Em troca, concentro-me puramente em minha Sincronia com minha sombra e invoco outro de mim à minha frente, erguendo-se entre o monstro, seu cajado e eu e então agarrando sua arma e forçando-a pro lado. Um segundo depois, oculto pela minha forma de sombra, projeto de minhas costas meus bons e velhos tentáculos de sombra; rígidos e flexiveis ao mesmo tempo, maleaveis como membros extras feitos de escuridão, em um total de quatro. E como lanças, perfuro pelos lados e através do corpo de sombras à minha frente, tentando alcançar a criatura de sombras e envolvê-la com três dos tentáculos enquanto atravesso seu pomo de adão com o quarto.

Caso ele solte meu corpo eu deixo-o cair, de joelhos no chão enquanto entro quase em um estado de meditação, completamente focado em minhas sombras e em meu radar tartárico. Tento manter o monstro seguro e erguê-lo um pouco no ar, furando-o ainda mais caso tenha conseguido atravessar seu corpo e esticando seus braços e pernas como se estivesse tentando desmontar uma barbie. Vazo minha raiva constante pelas sombras, como veneno, como se quisesse que ele sentisse minha maldade, minhas más intenções. Como se quisesse dizer-lhe; você não é o único monstro aqui.

Se der certo, eu giro ele no ar e bato-o de cabeça no chão com força. O clone continuaria segurando seu cajado, sem soltar, como uma estátua negra entre nós. Os tentáculos, continuariam estrangulando-o, grudando em sua pele como gosma, mesmo que firmes como ferro.

Se preciso tento jogá-lo ou rebatê-lo com os tentáculos, duelando contra ele apenas com a minha sombra; algo que para falar a verdade, era um estilo do qual eu gostava. Então aproveito e me solto, tornando as sombras meu corpo e a escuridão, minha carne e sangue. Carne e sangue estes sobre os quais apenas eu tinha autoridade.

[Utilizo sempre a energia da própria sombra para controlá-la com a Sincronia]

Habilidades Úteis/em uso: