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Verdades de um passado| James Fowl Empty Verdades de um passado| James Fowl

por Hera 01/07/12, 03:18 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Algum tempo já havia se passado dês de que James havia saído do acampamento e ido até a Califórnia onde passou na faculdade de Medicina na Faculdade Estadual com bolsa integral, que ficava há alguns minutos da cidade, onde sua mãe também estava internada no hospital de LA, em coma.

James agora estava terminando o primeiro semestre na faculdade. E nesse exato minuto estava tendo uma aula de anatomia, em que eles dissecavam já pela 20ª vez um corpo, ele já estava habituado com isso, por isso a aula transcorreu normalmente. Logo que ela terminou ele saiu do laboratório acompanhado de seus amigos e cologas de curso conversando sobre banalidades e como a faculdade estava difícil, mas interessante, coisas de um jovem adulto comum.

No mesmo tempo que saiu do acampamento estava sem sofrer grandes ataques de monstros, algum caso ou outro apesar de morar na boca do Inferno. Ele pensava que talvez fosse por causa que já não ficava perto de tantos meio-sangues. Enquanto caminhava pelos corredores ao lado de seus amigos ele pode ver alguns olhares cobiçosos e outros apaixonados de meninas, e até meninos, mesmo que não fosse um Filho de Afrodite, tinha sua beleza, e uma cota de amigas coloridas.

Despediu-se de seus amigos na porta de sua habitação, e entrou em seu quarto cansado, hoje ele não sairia, precisava descansar. Encontrou seu colega de quarto já saindo, sorriu-lhe cansado e foi até a sua cama, onde encontrou uma carta em cima de seu travesseiro, coçou os olhos achando que era uma pegadinha do sono, mas ao olhar novamente ele acabou vendo um pergaminho enrolado. Coçou os olhos novamente e o pegou indeciso, ele abriria ou não?



Última edição por Hera em 19/08/12, 06:55 pm, editado 1 vez(es)

#1

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por λ James Fowl 01/07/12, 03:32 am

λ James Fowl

λ James Fowl
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Saio do laboratório rindo com meus amigos. Anatomia era uma das matérias mais fáceis para mim, já que eu já havia tratado e sofrido todas as lesões, fraturas, cortes e escoriações que você possa imaginar. Ser um meio-sangue é interessante, você sempre tem aquele conhecimento a mais que os outros desconhecem. Mas, agora, vivendo o outro lado da moeda, numa vida quase mortal, eu não sentia a maior vontade do mundo de voltar ao acampamento. Não senhor, pelo menos até terminar a faculdade eu iria levar a vida de um estudante de medicina normal e tranquilo.

Me despeço da galera em frente ao alojamento, vida de bolsista é difícil fazer o que? Tinha que estudar para manter as notas acima da média, ou lá se vai o dinheiro para as festa. Ao abrir a porta do quarto dou de cara com Nick, já saindo para alguma aula, lhe dou um sorriso cansado e vou até minha cama, deixando a mochila cair no colchão. Então vejo uma carta, pisco, e vejo um pergaminho. Dou um suspiro alto, imaginando se ter virado a noite passada não teria (finalmente) me deixado louco. Olho desanimado a pilha de livros de patologia e virologia que eu deveria ler para a aula de amanhã. E novamente para o pergaminho... Poderia ser uma mensagem de um dos meus irmãos, talvez Quíron precisasse de mim para algo... Ou poderia até mesmo ser de meu pai, Apolo. Minha metade divina estava se fazendo presente naquela instante, e seria no minimo idiota ignorá-la.

Um pouco resignado, mas avido por saber alguma novidade do mundo divino pego o pergaminho, abro-o e leio, sentado em minha cama em uma posição confortável.

#2

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por Hera 01/07/12, 03:49 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
James ficou indeciso entre seus livros e o pergaminho, mas acabou por pega-lo e sentara na cama confortavelmente e começou a ler, ficou confuso quando notou que não havia uma assinatura e muito menos a letra de alguém conhecido, por isso ele leu novamente:

Como anda ex-conselheiro de Apolo?

Acho que muito bem, considerando que fizestes muitos amigos humanos, já nem deve se lembrar mais de seus irmãos. Talvez sim, talvez não. Mas não lhe escrevi para tratar disso.

Vim falar de um acontecimento que acho que vai te interessar bastante. Sua mãe. Nunca ficou curioso de saber por que ela nunca morreu de fato?

Se estiver interessado, vá até o quarto de sua mãe no Hospital, ela quer lhe dar uma dica.

Até mais ver campista.

A palavra “campista” estava escrita com uma letra maior, quem quer que seja parecia querer frisa-la para James. A carta o deixava intrigado, o que ela queria dizer com isso, começou a pensar, deixando-se cair no travesseiro pensativo, mas antes que notasse dormiu profundamente. Teve sonhos agitados, lugares estranhos, sua mãe, choro, grifos e violões.

No dia seguinte acordou olhando a volta sem entender onde estava, até que lembrou-se do pergaminho, o encontrando amassado ao seu lado, e novamente suas duvidas e inquietações surgiram a sua mente. Ele estava curioso, mas ao mesmo tempo não queria sair da sua zona de conforto.

#3

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por λ James Fowl 11/07/12, 02:33 pm

λ James Fowl

λ James Fowl
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Ainda deitado na cama penso na minha época de campista. Haviam passado poucos meses desde que eu deixara o acampamento meio-sangue, mas na faculdade aquele pouco tempo me parecera anos. Sento na borda da cama, com os pés no chão e me pego analisando o pergaminho de novo. Poderia ser muito bem uma armadilha de algum monstro que gostaria de me comer para o jantar... Mas também poderia ser uma pista sobre o estado misterioso de minha mãe. Levanto-me, indo até o guarda-roupa e o abrindo. Eu não poderia deixar aquela pista passar.
No fundo do guarda-roupa, escondido entre casacos, camisas e tralhas estava meu arco, Solaris. O pego, junto da aljava, colocando-o em cima da cama. Abro uma gaveta, puxando a familiar camiseta laranja do acampamento e a jogo na cama junto das armas. Uma calça jeans logo se junta à bagunça, e finalmente pego uma pequena caixa branca escondida em uma gaveta. Abro a caixa, revelando um anel simples com um entalhe de sol no centro. Meu ultimo presente de natal, o Anel de Delfos. O coloco no dedo, ao lado de meu anel da devoção que nunca deixará minha mão. Apanho minha mochila pré-preparada com itens essências junto de meus calçados e os coloco ao lado da cama.

Finalmente me visto, com uma calça jeans, a camiseta do acampamento, tênis velhos e confortáveis, um moletom da faculdade. Coloco o arco com a aljava nas costas, deixo a adaga na cintura e já sentindo o anel tornando meus poderes de profecia mais poderosos. Apanho a mochila e saio do quarto, indo para um espaço reservado atrás do dormitório onde alguns casais iam para namorar.

Chegando lá, assovio uma melodia calma deixando que meu poder tome conta da música. O hospital de minha mãe era na cidade, e eu não estava a fim de perder tempo com um ônibus. Preferia muito mais chamar Griffen. Ao escutar as poderosas batidas de asas de meu grifo se aproximando faço um sinal para que ele pouse ao meu lado. Dou-lhe um sorriso assim que ele o fizer, e acaricio seu focinho.

-And here we go again. – falo para o animal, antes de montar em suas costas. – Griffen, lets save my mom.

O grifo grasna com ferocidade e levanta voo, indo em direção ao hospital onde as respostas que busquei pela minha adolescência inteira poderiam ser encontradas.

Grifo Celestial: Os filhos de Apolo podem invocar um grifo (300/300), símbolo de seu pai, para lhe auxiliar em combate. A habilidade gasta 90 pontos de energia, e entrará em espera por doze turnos.

Itens:
Spoiler:

#4

Verdades de um passado| James Fowl Empty Re: Verdades de um passado| James Fowl

por Hera 19/08/12, 07:23 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O Grifo alça voo com o Filho de Apolo em suas costas, sem chamar a atenção de ninguém na faculdade. A viajem é mais curta que a normal, se ele fosse de ônibus demoraria de meia hora a quarenta minutos , ele apenas demorou quinze minutos para seu grifo pousasse em uma rua lateral do Hospital, sem movimento algum. Contando com a nevoa, James pulou de seu animal, mandando-o espera-lo, ao que o animal apenas alça voo a procura de um lugar para ele.

O moreno correu em direção a porta principal do Hospital, diminuindo a velocidade ao entrar no mesmo, e fez o seu caminho habitual até o quarto de sua mãe. Entrou no quarto vendo sua mãe do mesmo jeito que a tinha visto na outra visita, respirando com as maquinas sem abrir os olhos, sem se mover, e estranhamente não havia ninguém ali, ninguém o esperando, a única coisa que viu era uma cesta com um balão, e um cartão pregado na alça da cesta.

Ele logo ele se aproximou da cesta e viu seu nome no carão, e logo ele pegou, encontrando outro bilhete.

Demorou muito, meu caro.

Mas o que eu disse é verdade, sua mãe lhe quer mostrar algo, então vá e leia esta parte em voz alta, tenha certeza de entonar certo, se não, não prova se é filho de Apolo.

Do sol e da terra eu nasci, e o sangue correu meu passado, para a paz do meu futuro, mostre-me o que sempre quis dizer-me!

Repita três vezes, e boa sorte, Filho de Apolo.

#5

Verdades de um passado| James Fowl Empty Re: Verdades de um passado| James Fowl

por λ James Fowl 27/08/12, 04:08 pm

λ James Fowl

λ James Fowl
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Entro no quarto da minha mãe com a cabeça baixa. Sinto meu coração apertar de tristeza e impotência como de costume. Já havia curado tantos ferimentos no acampamento, salvo tantas vidas com minhas habilidade e ali, naquela quarto branco e barulhento, eu era completamente impotente. Noto a cesta e vou até ela, descobrindo um cartão com uma frase. Sinto a raiva me dominar por alguns instantes, tudo aquilo poderia não passar de um jogo. Um maldito jogo, cujo mestre iria pagar se eu não tivesse minha mãe a salvo e logo.

Respiro fundo, controlando a maldita raiva que corria pelas minhas veias e vou até minha mãe. Mesmo doente ela ainda era bonita, tinha cabelos castanho avermelhados ondulados, uma pele alva, olhos que eu não podia ver mas sabia serem cor de chocolate e o sorriso mais bondoso que alguém iria encontrar no mundo. A doença porém lhe tirava a vida, deixando os cabelos opacos e sem brilho, a pele em um branco sepulcral e os olhos permanentemente fechados. Toco a mão morna dela, dando um sorriso que ela jamais poderia ver.

-Oi, mãe... Desculpa não ter vindo semana passada, as coisas estavam apertadas na faculdade. Mary lhe manda lembranças, ela é uma garota ótima e espero que você a conheça logo, logo. Meu pai ainda está meio ausente, deve estar ocupado fazendo o sol correr pelo céu e tals. - dou uma risada triste, olhando para o pergaminho. Aperto a carta em minha mão, deixando o poder que sempre corre por minha voz transbordar naquele instante e canto melodiosamente a inscrição - Do sol e da terra eu nasci, e o sangue correu meu passado, para a paz do meu futuro, mostre-me o que sempre quis dizer-me!

Habilidades Musicais: O personagem possui dons musicais natos, fazendo com que cante ou toque qualquer instrumento com facilidade.
Habilidades Musicais Avançadas: Permite que o personagem utilize qualquer instrumento musical, como violões e guitarras elétricas, por exemplo.
Profecia Avançada: Com as graças de seu pai, Apolo, os heróis terão ciência de grande parte dos próximos acontecimentos.

#6

Verdades de um passado| James Fowl Empty Re: Verdades de um passado| James Fowl

por Hera 27/08/12, 04:58 pm

Hera

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Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
James fala com sua mãe carinhosamente, e logo começa a ler o que estava escrito no papel, impondo todo seu poder em sua voz, repetindo três vezes a frase, sentindo a magia correr a sua volta, ele começou a sentir o calor de sua mão passar para de sua mãe e uma nevoa dourada começar a surgir em volta dela, e de repente os olhos castanhos de sua mãe se abrem o fitando, o prendendo, e ele começou a sentir seu corpo leve.

A voz doce de sua mãe começou a soar em seus ouvidos e lembranças que não eram suas a surgir à frente de seus olhos. Sua mãe mais jovem estava a sua frente carregando um bebe que ele sabia ser ele.

- Ele é tão lindo. – sussurrou a voz de sua mãe. – Mas o futuro guarda tantas coisas perigosas...

E a cena mudou, ele via o Submundo, mas ele não sabia como isso era possível, dois homens parecia discutir, e uma alma límpida, sua mãe observava tudo apaticamente calada.

- Não a leve...– foi tudo o que conseguiu escutar de uma voz calorosa que ele não pode reconhecer.

- Uma hora tudo se cobra. – falou o outro, a voz parecia morta, mas ele tão pouco pode reconhecer.

E a cena mudou de novo, agora ele via um Teatro, um teatro antigo, abandonado, com uma placa velha escrita: Magestic, e ele viu sua mãe ali, ela sorria carinhosa para ele, e a voz doce dela voltou a soar em seus ouvidos.

- Meu filho, ele está aqui... Está esperando você. – falou, e apontou para porta fechada que levava ao interior do teatro, e no minuto que ele piscou, ela tinha sumido. E ele sentiu seu corpo pesar, e seu calor voltar, e quando ele voltou a enxergar ele se via no quarto de sua mãe, olhando para os olhos fechados dela.

Ele suspirou confuso, triste, e incerto. Ele agora tinha um nome, só restava encontrar o lugar que aquelas visões o tinham levado, e tentar desvendar o que era aquilo que ele tinha visto.

#7

Verdades de um passado| James Fowl Empty Re: Verdades de um passado| James Fowl

por λ James Fowl 30/12/13, 01:56 am

λ James Fowl

λ James Fowl
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Saio do transe imposto pela mensagem e me vejo parado olhando para minha mãe. Aquela visão havia sido confusa, intrigante e me deixado profundamente triste. Havia visto a alma de minha mãe flutuando em algum lugar, isso significava que ela poderia já estar morta, embora todos os aparelhos espalhados pela sala me gritassem o contrário. Suspiro, de repente cansado com as informações mal digeridas. Seguro a mão da minha mãe, apertando carinhosamente a mesma. Houve uma intuição, certeira naquele momento, e fez uma rápida lagrima cair do meu olho. Aquela era a última vez que eu via minha mãe daquele jeito. A jornada diante de mim seria perigosa, se eu estivesse certo o Hades era meu local de embate pela alma de minha mãe. A próxima vez que a visse, ela estaria acordada... Ou, eu jamais a veria novamente... Estaria morto. Me curvo sobre ela, depositando um suave beijo em sua testa.

-Até logo, mãe... Eu te amo. - sussurro para ela ouvir.

Antes que minha coragem falhasse como sempre, e eu me derramasse em lagrimas de tristeza e pesar pela condição a ela imposta, saio do quarto. Paro no corredor, a carta ainda presa em minha mão. Amasso o pequeno papel, colocando no bolso da calça jeans sem pensar. Ando em direção a saída do hospital, ignorando alguns olhares preocupados dos mortais. Eu deveria estar com uma cara péssima. Na visão, eu iria a um teatro, chamado Majestic... Eu não o conhecia, mas suponha que era em Los Angeles. Paro na recepção, perguntando para a atendente se ela conhecia tal lugar. De posse da informação, ou não, vou para fora do hospital, até um lugar reservado e assovio, chamando Griffen.

Se ele viesse, pois havia a possibilidade dele ter se distraído com qualquer coisa, monto em seu lombo e sobrevoo a cidade até o local indicado, ou por onde minha intuição profética me levasse.

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