Era durante a janta quando os sátiros haviam chegado. Estava terminando de comer meu sorvete -Estava sem fome então parti para sobremesa direto- quando percebi a movimentação até eles, estavam acabados e feridos, um tinha um ferimento tão feio no olho que ele tinha que segurar o globo ocular para não sair do lugar. Senhor D achando que era apenas uma situação simples e que os sátiros (cansados de mais para descrever os monstros) apenas haviam sido pegos desprevenidos mandou dois campistas que haviam chegado a poucos meses, um filho de Phobos e o outro esperava ser reconhecido por seu pai/mãe durante a missão. Achei bom mandar dois pois a primeira missão é sempre mais confusa, e juntos se entenderiam e descobririam o que fazer.
Com meu copo em mão resolvi ir dar uma volta na praia, a brisa da noite na praia era maravilhosamente fria e úmida, me sentia bem por la. Mas antes que eu desse mais de um passo para longe da mesa Quíron vem até mim.
--Dionísio não está me ouvindo filho da neve, ele acha que não tem nada de mais no local mas eu conheço os sátiros que estavam lá e se fosse "qualquer coisa" que estivesse por lá eles não estariam nesse estado então quero que você vá para o Central Park acabar com esse problema, de preferencia vá agora de noite para chegar antes dos novatos e poupar-lhes do risco que podem correr. O Senhor D não pode saber que enviei mais alguém para isso não trair sua confiança sobre mim, por isso não poderei lhe prover qualquer coisa para lhe ajuda para que não descubra. Boa sorte e acho que você consegue isso.
Assim que Quíron saiu de perto de mim percebi que todos haviam ido embora já, estava só eu sozinho na fogueira agora. Jogo a coca que estava em meu copo no chão e peço que apareça em meu copo água com MUITO açúcar. O liquido surge e provo ele para garantir se estava como queria -Quase cuspi de tão doce que estava, bem como pedi-.
Pego meus equipamentos e armaduras e levo o copo até as forjas dos filho de Hefesto. Coloco o liquido em um recipiente adequado e coloco o recipiente sobre a forja. Ligo ela até que as chamas apareçam, não precisava tomar muito cuidado porque queria apenas que o liquido evaporasse, nada de mais. Após a evaporação sobra apenas o açúcar no copo:SUCESSO. Tiro o recipiente da forja antes que o açúcar vire caramelo e deposito o doce em cima da mesa. Com ajuda de alguns ferros e martelos pressiono o pó até formar um cubo. Levo o cubo até os estábulos e la procuro por algum pegasus acordado, assim que entro já enxergo um que estava bem no meio, branco como neve
(amei) dou o cubo com cuidado para o pseudo-cavalo e me torno amigavel com ele. Depois de uns bons 20 minutos fazendo amizade dou indiretas que queria monta-lo e ele parecia bem animado com a ideia, acho que tinha encontrado o único cavalo que dorme de dia e fica acordado de noite do acampamento :P
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Pra ser sincero eu não gostava de pegasus, acho que porque achava que eles não gostava de mim, mas esse carinha era legal, ou achava até, após me levar até lá, saiu voando me deixando sozinho no central park. Não entendi o porquê dele fazer aquilo, ele esperou eu descer, olhou para o lado relinchou e saiu voando. Quado olhei para onde ele havia espiado e tudo que vi foram duas ninfas vindo na minha direção, o cavalo tinha medo de ninfas?... Nem pensei muito nisso. Uma das ninfas estava com uma ferida séria no braço, parecia uma mordida(de cobra talvez?). Ela estava "sangrando verde" acho que era isso que estava acontecendo pelo menos. Pedi a outra ninfa que pegasse algumas ervas curativas e cicatrizantes, antes mesmo que eu terminasse a frase ela saiu correndo atrás das plantas.
O ferimento era mais feio que eu vira de longe, dava para ver uma espécie de veneno preto correr pelas veias do braços, tateei pelo braço para ver quando dor ela sentia quando eu tocava, a cara de assustada dela dizia tudo, não sentia absolutamente nada da mordida (mais ou menos no cotovelo) para baixo. Eu sabia o que tinha de fazer mas não sei se a ninfa aguentaria a dor e quando a olho nos olhos ela sabia o que estava pensando então fechou os olhos com lagrimas escorrendo e fez que sim com a cabeça. Tiro a minha camiseta e amarro o mais forte o possível acima da mordida para evitar o espalhamento do veneno, mas isso não seria o suficiente para parar-lo e ambos sabíamos disso. Me levanto e seguro minha Lança Média[Gélida] em mãos, dou a distancia certa, deixo a lamina congelada em cima do braço para anestesiar mas ela já não sentia nada, adiar só piorava o panico dela. Então a coloco sentada apoiada em uma arvore e em um único movimento, rápido e forte, eu lhe amputo o braço contra a arvore, o braço cai e se transforma em pó dourado e folhas. Mantenho a lamina contra o corte para cauterizar com o gelo.
Em poucos minutos a outra ninfa chega, ao ver a falta do membro ela larga as ervas e avança contra mim e antes que eu pudesse reagir a ninfa machucada se coloca na frente dela gritando para que parasse e explica a amiga que ela concordou com o ato. A ninfa que fora buscar as ervas me ignora o máximo possível a outra me agradece por tudo, mesmo sendo horrível ela saberia que não sobreviveria se não cortasse-lhe o braço. Após feita a atadura ela me conta como aconteceu, haviam sabido o que acontecera com os sátiro e foram ao local descobrir o que aconteceu. Ao chegar la, um pouco antes da barreira policial a ninfa foi mordida por um cobra venenosa, que havia fugido do zoológico do Central Park, aparentemente a mordida era mortal para humanos e e ainda mais para ninfas e outros seres e monstros nascidos da natureza e das arvores e plantas.
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As ninfas me conduziram até o local e logo após passar pela barreira policial eu havia percebido que não havia apenas uma cobra, cujo havia picado a ninfa, e sim quase uma colônia delas. Havia algumas delas rastejando pela grama, algumas... esmagadas por algo talvez? E ovos postos em buracos. Nesse momento que percebo algo estranho, os buracos... Não pareciam ter sido feitos por mortais, pelas cobras ou mesmo por monstros, a impressão que se tinha era que três arvores haviam simplesmente se levantado e saíram andando por ae.
Não precisei muito tempo para perceber o que estava acontecendo mas não entendia o porquê de as arvores saírem matando seres vivos por ae. Passo pelas cobras furtivamente, jogo algumas pedras para chamar a atenção delas para outro canto longe mim. Enquanto passava por uma cobra esmagada me ocorreu uma ideia, com cuidado agarrei a carcaça e com delicadeza para não me perfurar eu retiro o veneno e o despejo sobre a lamina da minha lança, faço isso com mais duas carcaças de cobras até esvaziar-las de veneno. Agora com minha lamina encrustada de veneno eu o congelo com
Criocinese [Inicial] (-10 de Energia[62/160]). Se as ninfas estavam certas isso me seria conveniente contra as arvores.
Depois de mais uma caminhada boa e algumas quase picadas de cobra eu comecei a ouvir os passos das arvores, eram lentos e pesados, eu mas sentia o chão tremer a cada passo do que realmente ouvir-los. Fui na direção dos passos e também era a direção contraria de onde os pássaros fugiam, então não faltava muito para encontrar os inimigos.
Os relatos dos sátiros falavam de 3 monstros e um mortal no local que foram atacados, mas o que eu vi de longe era outra coisa, eram quatros arvores-De certo modo humanoides, andando sobre duas pernas e algumas com 3 ou 4 galhos-braço- mas elas não andavam definitivamente "sozinhas" tinha alguém controlando elas... um semideus. Pela sua armadura de cascas de arvores e o modo com que controlava as arvores era claro que um filho de Deméter-E um bem forte e experiente para conseguir controlar 3 arvores como se fossem seres vivos-, mas por que ele atacaria sátiros e mortais, e estava ali sozinho?
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Ao olhar para o lado do semi-deus percebi um monte de objetos: motosserras, machados, e capacetes. Ele estava queimando os objetos, ele não estava atacando as pessoas apenas por querer ou por mal... Estava protegendo as arvores do Central Park. Apesar de suas intenções não serem más ele tinha que ser parado, muita gente inocente já havia sido ferida.
Tomo minhas duas
Poção de Energia[Heroico] (+100 de Energia[160/160]) e ativo Nevasca [Intermediário]
(-80 de Energia[80/160]) sobre ele e as arvores e também ativo
Névoa de Gelo [II] (-55 de Energia[25/160])- Era muito pra se usar mesmo sem conhecer o inimigo mas não queria arriscar muito contra quatro oponentes-. Com a neve caindo, cobrindo o chão de branco e esfriando o local, foi fácil e rápido para congelar as pernas dos oponentes, com a Névoa e Aura Glacial [Inicial], e sorrateiramente(Camuflagem) chego atrás do filho de deméter e suspiro em seu ouvido:
--Você pensa que só porque acha que a sua moral é a mais certa você deveria ir fazendo justiça com as próprias mãos.
Assim que terminei a frase senti a ironia batendo... Mas mesmo que a minha suposição estivesse errada o fato dele ter ferido outros já era o suficiente para eu avançar com tudo contra ele. Após terminar a frase eu lhe chuto as costas, fazendo-lhe cair, e avanço contra a arvore mais próxima, cravando a ponta de minha lança nela. O efeito esperado do veneno não me falhou, mas inesperadamente a arvore parecia de ter absorvido todo o veneno pra dentro e de si, e assim minha lamina ficou limpa do veneno, evitando a facilidade que teria sobre as outras arvores.
Retiro a lamina e corro contra a segunda arvore, a impressão que eu tinha era que ela estava de costas, e com todo aquela neve não me veria chegando, mas assim que chego perto os "braços" dela se viram totalmente -como se as juntas funcionassem perfeitamente para todos lados- e me agarra pelos ombros e me prende com uma força surreal
(-20 de Vida[112/140]) , assim eu ouço a risada do semi-deus:
--HAHAHA, você acha mesmo que vai ser tão fácil assim?! Antes que você pergunte, não. A arvore não tem olhos nas costas, ela não tem olhos nenhum, ela não é um ser vivo que obedece a mim e sim eu controlo-a como se fosse uma parte do meu corpo, assim como você controla a neve. Ela não viu você chegando por trás, EU vi. Adeus Filho da Neve.
A neve começa a para de cair e a arvore que não estava me segurando se solta do das pernas congeladas e começa a vir em minha direção... Nessa hora tento me manter calmo mas o pânico era eminente, tentava me soltar mas a arvore era relativamente forte. O semi-deus ria compulsivamente enquanto se levantava se livrava da neve. Poucos passos antes da arvore chegar até mim eu ouço um chiado familiar e assim que olho para o centro da arvore uma cobre lhe subia o "peito" e morde seu "braço". O animal deve ter me seguido desde os ninhos e não tinha percebido. A mordida foi fraca, provavelmente o animal de sangue frio estava morrendo com a temperatura do local, mas foi o suficiente para que o veneno entrasse e corroesse o braço esquerdo do monstro me liberanto e me deixando livre para que eu pudesse cortar o outro com a minha Lança. (Por sorte era a unica com dois braços)
Rolo pelo meio das pernas da arvore que me segurava, espero mais alguns passo da outra e assim que ela chega perto eu corto as pernas da arvore que eu estava atrás e chuto ela logo em seguida, fazendo com que caísse sobre a outra derrubando as duas e assim que caem eu salto em cima delas cravando a lança nas duas prendendo elas no chão, sabia que não conseguiria devidamente matar elas por serem apenas bonecos do semi-deus mas presas uma na outra não me atrapalhariam mais.
Quando me viro para o semi-deus eu o vi segurando a ninfa machucada pelo pescoço:
--Olha só quem estava atrás das arvores olhando nossa pequena brincadeira, essas ninfas podres, são responsáveis por cuidar das arvores e da natureza e não fazem NADA para parar as atrocidades dos humanos.
--Para! Ela não tem nada a ver com isso tudo se tu largar ela eu deixo você fugir mas NÃO FIRA ELA.
--Me deixar fugir?? Vamos fazer assim, quem sabe eu mato ela e ainda EU te deixo viver, e não o contrario. Afinal meu trabalho aqui eu já acabei meu trabalho aqui, nos veremos novamente filho de Quione. -- Com um sorriso maniaco ele pressiona tão forte o pescoço da inocente ninfa até que ela se transformasse em folhas e galos. A raiva me consome e vou correndo e gritando contra ele, mas antes mesmo que eu conseguisse chegar perto ele entra no meio das arvores e de alguma forma os galhos parecem engolir ele, não tinha mais como achar-lo.
As arvores já pararam de se debater... ele já devia estar longe, eu não acreditava no que tinha acontecido, como eu não consegui fazer-lo parar? Eu tinha que encontra-lo de novo, mas antes preciso ficar mais forte, vou pedir a Quíron todas missões que ele me conseguir e se ele não conseguisse nenhuma eu iria atrás e ficaria mais forte sozinho, não poderia deixar tudo acabar assim.
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Depois de uma caminhada no Central Park tento esquecer o que havia acontecido a poucos minutos mas aquilo não saia da minha cabeça, e quando eu menos espero eu encontro dois pegásus e ouço sons de Lobos-Demônio atrás das arvores, os semi-deuses enviados pelo Senhor D. devem ter chegado e achado que os lobos era os problemas... Melhor para eles e para mim, assim o Senhor D. não vai desconfiar quando eles chegarem e falarem que não acharam nenhum monstro. E como era a primeira missão deles achei uma boa dar um pouco mais de aventura, montei em um dos pégasus e segurei o outro pelas rédeas e sai voando em direção do acampamento.
Um pouco antes de chegar lá eu desci dos animais e deixei que fossem sozinhos, seria suspeito eu chegar com os pégasus dos dois novatos. Logo ao entrar no acampamento eu vou até o escritório de Quíron, lá estava ele mexendo em uma pilha de papéis. Entro e lhe conto tudo o que havia acontecido.
--Lobos-Demônio, certo? Para ser mais exatos 3 deles e um minotauro.
--Por que essa certeza toda? -- Eu estranho isso tão de repente.
--Um dos sátiros acordou e nos informou do que havia acontecido, os monstros pegaram eles de surpresa e foi só isso, o Senhor D. estava certo sobre não ser nada de mais. Mas acho que foi bom eu ter lhe enviado então, não ouvi nenhuma noticia parecida com esta de que um semi-deus estava "fazendo justiça com as próprias mãos", realmente nem parece com alguém que sequer conheça ou tenha fugido do acampamento, vou dar uma olhada nos registros de qualquer jeito. Vou procurar por ataques a áreas sendo desmatadas mas sinto lhe dizer que esse semi-deus parece ser forte de mais para você vou ter que mandar algum dos nossos campistas mais experientes.
--Faça melhor que isso, me mande para missões, me TORNE um dos campistas mais experiente Quíron. Enquanto isso o minimo que pode fazer é me manter informado. Eu TENHO que enfrenta-lo de novo, isso se tornou pessoal e uma questão de honra.
--Vou fazer o que eu posso filho da neve, mas peço que se acalme primeiro.Status Finais:
Energia[25/160]
Vida[112/140]
Equipamentos:
- Spoiler:
Braçadeira do Conselheiro [15]
Armadura Atheniense Completa
Escudo Médio
Lança Média [Gélida]
Pingente de Gelo
Poção de Cura [Heróico] (x3)
Poção de Energia[Heroico] (x2) [Agora nenhuma]
Habilidades usadas:
- Spoiler:
Passiva:
Nível 1 – Filho da Neve: Filhos de Quione são resistentes ao frio. Também enxergam bem em meio a nevascas, e não escorregam facilmente no gelo. (+5 CON )
Nível 1 – Frieza: Os filhos de Quione tem a personalidade fria. Podem ser confundidos com antipáticos e normalmente são imperiosos.
Nível 4 – Camuflagem: Os filhos de Quione podem se camuflar perfeitamente em meio à neve, tornando-se quase invisível em nevascas. Não funciona se o herói estiver usando roupas escuras no meio da neve.
Nível 8 – Frio Aconchegante [Intermediário]: Os filhos de Quione recebem bônus em seus poderes quando expostos ao frio (+10 FOR, AGI). Eles não ficarão fatigados e adquirem uma maior resistência física (+10CON), porém recebem uma pequena penalidade se expostos ao calor forte (-10 CON). Recuperam 7 pontos de vida e energia quando expostos a temperaturas abaixo de zero graus célsius. [NESSAS CONDIÇÕES]
Nível 9 – Perícia Gélida [Intermediária]: Confere o nível de pericia [Intermediário] para armas com o descritor Gélido. Não permite o treinamento de outras pericias. (+10 AO ATRIBUTO CORRESPONDENTE À ARMA)
Ativas:
Nível 1 - Criocinese [Inicial]: Permite aos filhos de Quione manipularem o gelo/ neve. Podem fazer gelo ou neve surgirem lentamente, ou controlar certas quantidades destes. Podem também congelar as coisas, devagar (1 turno). Gasta entre 10 e 25 de energia, quanto mais você usa, mais energia gasta. (Requer 2 WIS)
Nível 8 – Névoa de Gelo [II]: Agora a névoa é mais concentrada e forte, podendo congelar as pernas dos oponentes, lentamente. Gasta 55 de energia, e dura 3 rodadas. (Requer 10 WIS)
Nível 11 – Nevasca [Intermediário]: Agora você pode fazer nevar em um raio de 5 metros, uma nevasca um pouco forte e constante. Gasta 80 de energia, e dura 3 rodadas. (Requer 15 WIS)