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por Afrodite 12/03/14, 12:36 pm

Afrodite

Afrodite
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Sem mais delongas vamos ao roteiro:

- Você deve dizer um pouco de você no primeiro parágrafo. No mesmo mostrar Quíron lhe chamando para uma nova expedição.
- Você irá até Manhattam (que lugar de Manhattam está a seu criterio)  atrás de um monstro. Porém não sabe o que ele é ou o que ele faz, apenas sabe que está causando problemas.**
- Você deve relatar a luta com pelo menos um pouco de emoção.
- Assim que derrota-lo deve retornar até o acampamento e dar um relato de sua expedição a Quíron.**

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

* Este um monstro que esta causando problemas. Este monstro é uma sombra que traz as suas piores lembranças ou seus piores medos... Você deve conta-los e mostrar um jeito de vencer tal ilusão.
** Não venha com: Eu respirei fundo e aceitei aquilo. Seja mais CRIATIVO!
*** One-post Aberta até o dia 16/03/2014. Estarei lendo e avaliando-a até este dia :3


- I'M BACK BITCH ღ  



Última edição por Afrodite em 14/03/14, 04:44 pm, editado 1 vez(es)

#1

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por Aizen Sousake 12/03/14, 02:29 pm

Aizen Sousake

Aizen Sousake
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
A noite já caia sobre o céu acima do acampamento, e as Harpias já estavam montando guarda, Quíron pedia para todos irem para os seus respectivos chalés sem fazer tumulto, soltei um suspiro e comecei a fugir da multidão de semideuses, de repente Quíron me chama e me diz que eu tinha que destruir algum monstro que estava causando problemas em Upper West Side, só isso, eu não sabia que monstro era, não sabia que problemas ele estava causando, mais de uma coisa eu tinha certeza. Eu provavelmente ia sofrer muito :fuckit:. Amanhece e eu me preparo para ir atrás do monstro. Levo minha Espada Curta e minha Assassin Dagger. Além de vestir meu Peitoral de Couro e colocar meu Elmo Comum. Eu saio do acampamento e chamo as irmãs cinzentas. Elas me deixaram por lá e foram embora. Então eu caminhava pelas de Upper West Side, um local ideal para se passar o tempo. Talvez não muito seguro para os semideuses, mas era um lugar divertido. Minha espada estava presa em meu cinto, não sei o que os humanos pensavam disso, mas nem me importava, queria que toda a sociedade fosse pro Tártaro. Andei um pouco pela cidade, e de longe vi duas Harpias impedindo que alguém passasse, soltei um sorriso vendo que até poderia ser um desafio, Pego minha espada e me preparo para atacar, chegando lá as Harpias atacavam um garoto que gritava muito, chego atrás delas e cravo minha Assassin Dagger na perna de uma das Harpias. A Harpia se vira e me ataca, desvio com certa dificuldade e dou um piscadinha pra Harpia One-Post Aberta [Encerrada] 441655036, a Harpia voa em minha direção cortando o ar, ela parecia estar com raiva de mim, pois sua cara era de: “Vou te matar e comer sua cabeça ainda vivo!”  eu espero ela chegar bem perto e corto sua asa esquerda impedindo-a de voar, ela caiu no chão mas logo se levantou e veio me arranhar, fui para trás e dei um chute no rosto dela, mas ela segurou meu pé e me jogou para o lado, me arranhei um pouco na queda, mas nada muito grave, apenas coisas superficiais, peguei minha Espada Curta e enfiei na barriga dela, ela se desfez em pó dourado, deixando um terrível cheiro de enxofre, eu eu já ia começar a comemorar quando a segunda Harpia agarra meu braço e alça voo  :cryblood:  ( isso ae eu tenho medo de altura, não precisam me zuar O.K? ) Eu respirei fundo e aceitei meu medo e o repeli certo? Errado eu estava ocupado gritando que nem louco  :pokerface:  por sorte a Harpia cansou de ouvir o meu blá-blá-blá e me soltou( não sei bem se foi sorte porque doeu pra carai  :fuuu:  ) A harpia também lançou algumas de suas penas e partiu para o ataque, ela parecia estar determinada a me matar cruelmente. Eu tento desviar, porém, a Harpia obtem sucesso em lançar suas penas. E eu fico com vergões no ombro direito. Ela novamente alça voo e tenta me atacar, mais eu já estava cansado de brincadeira, levanto e dou um chute na barriga da Harpia para que ela ficasse parada e decepo suas duas asas, a Harpia dá um grito estridente de dor e tenta contra-atacar, eu defendo o contra-ataque e corto a Harpia no formato de um V, a Harpia vira pó, depois de terminar a luta eu ligo para Quíron(  eu sei que ter um celular é perigoso não fiquem de mi-mi-mi eu sei que sou irresponsavel Decep Guy) Depois de avisar a Quiron tudo o que aconteceu eu pego novamente o taxi das irmãs cinzentas e volto para o acampamento.

Status Finais:
Energia[106/106]
Vida[10/106]

Spoiler:
Spoiler:

#2

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por Belerofonte 14/03/14, 12:18 pm

Belerofonte

Belerofonte
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
De repente acordo de um salto, estava suando, aquele pesadelo havia sido horrível, eu era um pedaço de carne e um cachorro, se não me engano seu nome era Cérbero, estava me seguindo e então uma de suas 3 cabeças me abocanhou... Eu havia tido pesadelos há umas noites, normalmente não acontecia isso, mas desde que o Oráculo me disse uma coisa sobre eu enfrentando um cão infernal fiquei assim. As pessoas normalmente me achavam legal, mas as filhas de Afrodite começaram a ficar um tanto quanto irritadas com nosso chalé porque os filhos de Apolo estavam muito bonitos e nossa beleza competia com a beleza deles. Eu estava muito agitado para ficar dentro do chalé, mas as harpias estavam por ai não podia fazer nada, e para minha felicidade ouço batidas na porta do nosso chalé. Todos acordaram e nossa conselheira se pôs de pé e abriu a porta, Quíron em suas quatro patas, com sua barba bem aparada e com seu pelo de cavalo limpíssimo entrou e me chamou:

- Belerofonte, me acompanhe até a casa grande - ele parecia um tanto quanto sério para o velho centauro Quíron.

Me levanto da cama e acompanho o centauro até a Casa Grande, atravessamos o gramado e entramos no belo casarão. Quíron começou a entrar em sua cadeira de rodas mágica e me convidou a sentar. Depois de alguns minutos ele conseguiu se enfiar na cadeira e disse:

- Belerofonte, te chamei para uma missão. Você deve ir até o Central Park, lá há um monstro causando problemas... - eu não sabia o porque que ele me chamou, mas depois lembrei que muitos semideuses experientes estavam em missões e apenas concordei com a cabeça - Ótimo preciso que vá ao seu chalé, se equipe e parta agora mesmo, pode ir tranquilo dei ordem às harpias para não te incomodarem.

Saio da casa grande e atravesso o caminho até o chalé 7 como um raio. Quando entro vejo que muitos dos meus irmãos perguntaram o que havia acontecido e disse que não podia, mas quando terminasse a missão eu contaria tudo. Corro ao banheiro, visto meu jeans, meu peitoral de couro, por cima a camiseta do camp, preparo minha aljava grande com 10 flechas de ouro, 10 flechas de prata e pego a espada curta. Saio correndo até o alto da colina e a desço correndo, quando chego lá jogo uma dracma no chão convocando as irmãs cinzentas. Entro no carro com um tanto de medo e peço para me levarem ao Central Park. A viagem foi bem interessante, fui jogado de um lado pro outro no banco de trás e quando chegamos no Central Park, deram uma brecada que fez com que eu batesse a cabeça no banco da frente e abriu um fino corte e escorreu apenas um pouco de sangue que sequei com a camiseta do camp. Entrego os dracmas, mas um a menos por causa do ferimento que me causaram e com muita raiva foram embora.

No Central Park estava um pouco clareado para mais perto das ruas e no centro escuro como breu. Fui explorando o parque e vi uma sombra gigante passar e aquilo me assustou, olhei para trás e não havia nada, quando olhei para frente, vi a silhueta de um cão, com olhos vermelhos, e quando olhei em seus olhos vi meu maior medo.

"Eu estava nos campos da punição morrendo de fome e uma pessoa chicoteando minhas costas para que eu carregasse um elefante". Cada músculo meu pesava mil quilos não conseguia me mover e só uma coisa fez com que eu acordasse do transe, a investida do cão que me fez voar longe, bater em uma árvore e quebrar 2 costelas. Me levantei com um pouco de dificuldade para respirar e fiquei com os olhos fechados, isso porque tinha um plano.

Me ponho de pé na frente da árvore e grito para o cão:

- EI CACHORRÃO, VEM AQUI ME PEGAR, MINHA CARNE É DELICIOSA.

E a ideia deu certo, o cão veio em minha direção e guiei-me pelos passos do cão e quando percebi que ele estava próximo rolei para a direita, fazendo o cão bater a cabeça na árvore o que o deixou atordoado e fez a árvore cair. Assim que ele bate me levanto, saco o arco, pego uma flecha de ouro e disparo no pescoço do cachorro, o que acertou em cheio e fez ele virar pó dourado.

O dia amanhecia no Central Park e me senti inteiramente cansado. Convoquei as irmãs cinzentas e elas me levaram ao camp me jogando com muito mais força de um lado pro outro e quando cheguei dei os dracmas a elas. Subi a colina igual a um raio. E quando atravessei a barreira do camp desci correndo até A Casa Grande onde Quíron estava.

- Quíron, derrotei o monstro, era um cão infernal que provoca uma ilusão do seu pior medo o deixando paralisado. Mas ficará feliz em saber que o mandei para as profundezas do tártaro - digo com um sorriso.

- Ótimo, eu sabia que você conseguiria, agora vá dormir, deve estar cansado... - ele disse em um tom atencioso enquanto eu concordava.

Saio da Casa Grande em direção ao chalé 7 dormir desejando não ter pesadelos.

#3

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por Afrodite 14/03/14, 05:04 pm

Afrodite

Afrodite
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Aizen Sousake

Obs.: Fizeste um trabalho bom.. sem dizer que não aceitou seu medo de primeira. Porém acho que depois de cair de certa altura você não teria tanta força para dar um chute que fizesse a Harpia parar. E depois de ficar com o braço ''debilitado'' seria meio difícil para você cortar ambas as asas da criatura e a degolar. E esqueceu-se de colocar o paragráfo dizendo sobre si e o relátorio no final.

Exp: 500 Dacmas: 350


Belerofonte

Obs.: Para início filhos de Apolo nunca serão pareo (no quesito beleza) para os filhos de Afrodite c:  ... Voltando ao foco... Nem mesmo um dos filhos de Apolo mais experientes poderia com 2 costelas quebradas rolar para o lado e em seguida realizar um tiro certeiro no pescoço de qualquer monstro... Além de se esquecer de dar um relátorio decente ao final.

Exp: 250 Dracmas: 100

#4

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por Petala 15/03/14, 03:18 am

Petala

Petala
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
_ Pega garota! ~Arremessei  um escudo velho que tinha pego na arena para que minha cadela infernal Fofuxa pegasse e o trouxesse para mim mais uma vez.
Observando-a correr por aquele campo cheio de morangos e por onde quer que ela passasse uma nova trilha ia sendo criada sorri em admiração e carinho fraterno. Ela era minha única companhia naquele lugar. Sentia como se eu não fizesse tanto parte daquele acampamento como os demais e mesmo assim sabia que aquele era meu lugar, que qualquer outro eu não seria bem aceita com todos os problemas de uma semideusa, ainda mais filha de Atena.

Ao sul pude ouvir galopes em minha direção e em poucos instantes Quíron, o velho centauro e chefe daquele lugar parou ao meu lado e começou também a observar minha cadela correr pelo campo, com certeza aquilo provocaria raiva nos filhos de Dionisio e  Demeter mas com muito pouco eles conseguiriam fazer brotar novas mudas, então valia aquela diversão para minha amiga. Depois de um longo tempo ao meu lado sem dizer nada Quiron pigarreou e sem olhar para mim começou a falar.

_ Petala preciso de você em Manhattan para uma missão muito difícil. Um monstro vem assolando uma pequena reserva local e antes que seja tarde gostaria que solucionasse e no final me enviasse por mensagem de íris o relatório. Posso contar com você? ~ Observei sua testa enrugar a espera de minha resposta. Assenti de leve.

_ Claro mestre Quíron, eu e Fofuxa iremos! Só vou passar no meu chalé pegar minhas coisas e dar um banho na minha cadela. ~ Olhei para Fofuxa toda suja de morango e sorri. _ Depois disso iremos. Me deseje sorte. ~O centauro colocou a mão em minha testa e sorri depois galopou de volta para sua sala.

Quando tudo estava pronto, sentei na cela de minha cadela, ajeitei minha mochila nas costas e teleportamos, através das sombras, para a reserva que Quíron havia falado. Quando chegamos me deixei cair ao lado de Fofuxa escorada em uma árvore respirando fundo para não vomitar.  Aquela sensação era terrível e ainda não me acostumara com as viagens pela sombras. Cedendo a minha tontura e perda de foco fechei os olhos e dormi um pouco.

Acordei com um barulho próximo de dois homens balindo(?) e chorando em desespero. Me pus o mais rápida possível de pé e analisando a situação vi que eram dois sátiros encurralados,  há aproximadamente 10 m de mim, por um cão infernal jovem. Não tinha nem metade da Fofuxa, porém o medo deles era real e eu tinha que fazer algo. Assoviei para chamar a atenção do cão e arremessei uma pequena pedra que estava próxima para que despertasse sua ira. O cão em súbito instinto selvagem avançou muito veloz e dera um salto com a boca aberta pronta para me abocanhar e suas garras amostra num ângulo perigoso. Porém já era uma campista experiente e tinha um nível de [DEFESA INTERMEDIÁRIO], o que quer dizer ‘muito bom’ e sabia exatamente o que fazer: flexionei os joelhos para aguentar o impacto e estiquei minha espada na horizontal fronte ao peito dele. Como ele estava no ar em pleno salto ele não poderia mudar a direção o que faria dele uma vitima fácil. Claro que eu sabia que não aguentaria a força que ele aplicaria no meu corpo por isso assim que eu sentisse a espada entrando faria um semigiro com o corpo e deixaria minha espada pender em sua queda para que nesse momento com o peso do próprio corpo ela terminasse de entrar.

Esperei um tempo seu corpo ficar inerte e por fim peguei minha espada que ate então estava presa ao corpo. Ao fundo ouvi murmúrios dos mesmo sátiros que agora pouco estavam em perigo.

Sátiro 1 _ Nossa que incrível! Como ela é forte.

Sátiro 2 _ Parecia tão frágil e tão linda.

Sorri ao ouvir aquilo e me aproximei deles.

_ Fui enviada pelo acampamento meio sangue para ajudar a solucionar um problema que abala essa reserva. Leve-me a sua líder, por favor.

Sátiro 1 _ Claro senhorita, depois de nos ter salvo isso seria o mínimo que poderíamos fazer em gratidão.

_ Ótimo. Fofuxa! ~Assoviei. _ Junto!

Fofuxa veio em galopes ao nosso encontro e os sátiros mais uma vez entraram em pânico e estavam prestes a fugir quanto eu os impedi.

_ Acalmem-se ela é minha companheira, não lhes fará mal algum. Como eu disse estou aqui por intermédio do acampamento de semideuses.

Sátiro 2 _ Pelo visto você parece ser muito mais do que aparenta garota. Quem diabos andaria na companhia de uma cadela que fede ao mundo dos mortos? Venha, é por aqui o lugar onde nossa rainha está.

Fui levada pelos sátiros até o centro da floresta e lá fui recebida por guardas apontando lanças contra mim e atrás deles com certeza, a líder. Ao meu redor eu podia ouvir cochichos e pela expressão severa da líder tinha certeza que estavam em maus bocados.

_Meu nome é Petala, filha de Atena, escolhida pelo acampamento meio sangue para ajudar-lhes com o tal monstro. ~ Disse e olhei pra ela.

_ Esperávamos uma ajuda de verdade do acampamento meio sangue e não uma garota magra que aparenta cuidar mais do cabelo do que da habilidade com uma espada. Por que não nos foi enviado um filho de Zeus ou Poseidon? ~ Disse a líder.

Aquilo doeu muito. Meu queixo trincou com o que eu acabara de ouvir dela, algo que eu já tinha ouvido tanto outras vezes, então Fofuxa sentindo minha dor se aproximou por entre as  arvores e passou o focinho nas minhas costas me dando um leve empurrão. Todas as dríades do local, sátiros e demais seres se afastaram com medo e outros tantos se posicionaram prontos para defender a rainha. Mais rápidos que eu os sátiros que eu havia salvo explicaram quem era ela e que estava comigo. Ao ver aquilo a líder se mexeu desconfortável.

_Mais uma vez, sou filha de Atena, deusa da sabedoria e da batalha justa. Sempre dou o meu melhor em tudo o que eu faço e sei que muitas das vezes não consegui. Mas jamais deixaria um ser da natureza, místico ou não entrar em apuros, nem que eu tivesse que dar minha vida para isso. Não sou filha de nenhum dos grandes mas eu ajudarei essa reserva com meu sangue olimpiano e serei uma hora para minha mãe. ~ Comecei a chorar de raiva e frustração, estava tão concentrada em observar o chão aos meus pés que não percebi a aproximação da líder.

_Você realmente me lembra um pouco sua mãe. A mais sábias das deuses e com um senso de justiça formidável. Desculpe-me a recepção “calorosa”, estamos passando por momentos muito difíceis. Meu nome é Lince Fall. Soldados providencie uma roupa digna para nossa celebração hoje a noite será de festas, deixemos nossos problemas para serem resolvidos amanhã ao amanhecer. Hoje seremos mais uma vez dríades e não o resultado do medo.  ~Segui as soldados para me trocar.

Com um vestido verde impecável e nobre cheio de decorações, longo e aberto até as coxas, o cabelo em tranças, acompanhei todos até uma parte da reserva onde tinham mesas enormes e num ponto especifico três cadeiras/tronos, enfeitados de flores e trepadeiras.

_Hoje teremos um jantar em homenagem a enviada pelo acampamento meio sangue Petala. Que sua vinda nos traga ventos de sorte e da vitória. ~ Os outros seres não estavam muito animados e isso estava me deixando curiosa para saber o que estava acontecendo.

_ Sra. Lince... ~ fui cortada por um “ apenas Lince”. _ Lince, o que esta acontecendo com sua reserva? ~ Perguntei curiosa.

_Não antes de nos contar seus feitos como semideusa. ~ Disse e todos se aproximaram curiosos para ouvir. Fiquei sem graça claro mas contei tudo: dragões, ciclopes, Polifermo, cavaleiros do submundo e outros tantos.

_ Então estava me descontraindo com minha cadela quando Quíron me passou a situação de vocês. ~ Terminei a história.

_Uau, como ela é forte mamãe, quero ser igual a Petala e sua terrível cadela infernal. ~ Disse uma dríade de aproximadamente 8 anos.

Todos estavam boquiabertos, absorvendo cada palavra minha, ora outra ouvia um “Por Pã” ou “Coitada”, mas no geral aceitaram bem a história toda.

_ Petala, arriscou sua vida várias vezes para resgatar, muitas das vezes pobres animais. Você é um exemplo de guerreira. ~ Lince soltou e todas as guerreias ali presente concordaram cochichando umas com as outras. Fiquei sem graça. _ Bom, Zeus uniu nossos caminhos não foi a toa, ele ouviu minhas preces. Estamos sendo alvo de um terrível monstro que devia estar no tártaro e por algum motivo saiu de lá, agora nos aterroriza. Já perdemos várias guerreiros e animais, eu sei que é demais pedir para você isso, seu fardo já é pesado, mas não tenho mais a quem apelar. A hydra voltou e minha reserva esta padecendo a ela.

_ Hydra? ~ Meu coração congelou. Um monstro caótico como aquele aterrorizando essa reserva? Estávamos em apuros.

_ Um monstro terrível que onde se corta uma cabeça nasce outras duas e sua pele é tão dura que nem mesmo flechas são capazes de causar um arranhão. ~ Disse uma soldado.

_Hércules derrotou-a, na nossa reserva, no passado, soterrando-a, porém não temos a força de Hércules ao nosso lado e agora nosso maior medo está de volta e não temos Hércules ~ Disse Lince.

Fiquei pensativa, como derrotar um monstro que quando se decapita nasce outras duas no lugar?

_ Já tentaram fogo? ~ Perguntei e ouvi vários cochichos contestando e aprovando. Percebi que não tinham tentado isso, claro, eram dríades não iriam mexer com fogo. _ Podemos tentar a cada cabeça cortada acertar uma flecha com fogo. Pode ser que dê certo. [SABEDORIA]

O restante do jantar foi todo em especulações a respeito do meu plano e cada vez surgiam ideias para aperfeiçoa-lo. Lunar e eu fomos descansar para a batalha que nos esperava. Fui acordada por uma dríade guerreira.

_ Não acredito que você enfrentou aquilo tudo sem uma armadura. Que risco. Meu nome é Cássia, da árvore carvalho. ~ Olhei envergonhada para meu traje simples.

_ É que, quando cheguei ao acampamento recebi como presente de minha mãe apenas um escudo e não tenho tido a chance de ter muitos dracmas, por isso não tenho uma armadura ainda. ~ Disse levantando as mãos num sinal de “não sou culpada”.

_Pegue e vista-se. ~ Ela me entregou um saco, que tinha uma armadura leve e parecia muito resistente. Me movi com ela e nem parecia que estava com uma armadura.

_Nossa que material é esse? É leve e resistente. Fácil de mover. ~ Fiquei feito boba impressionada com aquele material.

_ Um material digno de uma batalha como a que vamos ter! ~ Gastei um tempo analisando como ela se encaixava bem em meu corpo. _ É feito de prata sagrado. Leve e resistente e era de minha mãe. Porém minhas companheiras morreram com o mesmo traje então não pense que é invencível nele. ~ Disse seca.

[Pensando] Quantas pessoas queridas ela não já perdeu para a Hydra? Sei bem a dor que ela passa.

_ Olha, nós vamos vingar a todo sangue que esse monstro derramou. Todo! ~ Segurava os ombros da soldado e encarava-a nos olhos. _Você esta comigo?
_ Sim, estou! ~ Assentiu.

A batalha começa:


_ A hydra era um monstro das trevas, resultado dos medos que vocês carregavam desde aquela primeira vez que tiveram contato com ela junto a Hércules! ~ Disse surpresa. Estava tão entretida com a batalha que entender o que tinha acontecido me deixou boquiaberta .

De qualquer forma a hydra tinha sido derrotada, depois de Hercules não se tinha ouvido falar de tal façanha. Na praia todas as arqueiras e as dríades feridas se punham de pé, uma ajudando a outra. Comemoramos aquela vitória e continuamos festejando numa enfermaria improvisada, onde todas as ninfas curadoras se dobravam para fazer ataduras e tudo o que era necessário.

_ Bom, preciso ir. ~ Levantei depois das mãos enfaixadas por causa de tantas queimaduras. Todas me olharam com surpresa.

_ Mas Petala, você liderou uma batalha e tanto. Deve estar exausta. ~ Olhei para Lince em meio a algumas dríades curandeiras, estava com o busto todo enfaixado e um braço imobilizado.

_ Sim, estou cansada. Mas prometi a Quíron que mandaria um relatório assim que solucionasse tudo. Além do mais Fofuxa e eu temos mais problemas para resolver. ~ Olhei para Fofuxa naquela armadura e lamentei por exigir tanto dela. Acho que ela percebeu minha expressão e sacudiu o rabo depois pôs a língua para fora.  Eu também estava com partes da armadura no corpo, e só agora tinha percebido. _ Bom vou me trocar, devolver suas armas e partirei. ~Antes que eu pudesse me retirar para me trocar Lince me abraçou, depois segurou minhas bochechas com seu único braço não imobilizado e encarou-me com os olhos verdes cheio de lagrimas.

_ Sua mãe deve estar orgulhosa da guerreira que você se tornou. Eu estou orgulhosa de você. ~ Não aguentei e chorei.

_ Enfrentamos uma Hydra e choramos por uma despedida? ~Ri.

_ Petala? ~ Uma drídade muito parecida com a Cássia se ajoelhou. _ Você quebra toda a imagem que construí de uma semideusa com cabelos tão bem cuidados, além de ser uma guerreira que vou me inspirar. Saiba que, aqui na reserva você tem uma guerreira leal a você e também uma amiga. Por tudo o que fez por nós e principalmente em nome de minha irmã Cássia eu a agradeço por tudo, eu também estou com você! ~ Segurando suas mãos a ergui e a abracei, comecei a chorar mais uma vez.

_ Ah nem, agora vou ser conhecida por semideusa chorosa. ~ Brinquei.

_ Não, você vai ser conhecida por Petala a guerreira filha de Atena.~ Lince me censurou._ Aqui tem duas coisas que podem te ajudar. ~ Lince amarrou uma pulseira no meu pulso. _ Isso é um  gesto de carinho entre nós dríades e é feita com folhas das árvore de Cássia e também da minha árvore. Sempre que se sentir só saiba que aqui você se tornou nossa heroína e foi peça chave para nossa sobrevivência. Que sempre poderá voltar para cá quando quiser, espero que em breve. ~ Depois me entregou um cantil. _ E aí tem uma boa quantidade de sangue da Hydra. Hércules usava para envenenar suas flechas. Pode te ser útil, e é tanto direito seu quanto de qualquer outra guerreira aqui. ~ Agradeci e despedi de todas. Montada em Fofuxa nos teleportamos para o acampamento mais uma vez.  Caí desmaiada  por causa da viagem pelas sombras misturada com o cansaço da batalha e fui carregada por Aargos até Quíron. Acordei em seu escritório e lá passei o relatório da missão e entreguei o cantil com o veneno para que ele decidisse seu destino.

#5

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por Convidado 16/03/14, 09:19 am

Convidado

Anonymous
Convidado
Lá estava eu em meu chalé do Acampamento Meio-Sangue. A princípio, nada de diferente naquele domingo. Estava nas forjas, mas especificamente, forjando espadas, para passar o tempo. Mesmo assim, elas saíam perfeitas. Estava acostumado a trabalhar nas forjas, era algo completamente natural para mim, me sentia completamente à vontade, quase que em casa. Estava distraído afiando uma espada quando um sátiro adentrou meu local de trabalho. Percebia ele transpirar, pelo calor.

- Quíron está lhe chamando, precisa falar com você.

Ótimo, uma missão. Um domingo, de tarde, e tinha uma missão a realizar. Bufei, preferiria passar o dia na cozinha das harpias, onde passaria o dia sem nenhum risco. Mas não podia negar. Fui até a Casa Grande, a passos curtos e sem a menor pressa. Chegando lá, o centauro já me esperava na frente. Começou a dizer:

- Há relatos de humanos que desapareceram em um beco atrás do Teatro Apollo, em Manhattan, pela noite. Preciso que você vá lá, descobrir o que está acontecendo e, preferencialmente, resolva a situação.

Meneei e voltei para o meu chalé. Coloquei as poções e o Óculos de Forja na mochila, colocando-a nas costas e fazendo-a desaparecer na tatuagem. Coloquei minha armadura, lembrando-se de que precisava uma nova, mais resistente. Na volta, quem sabe, poderia ver isso. Chamei a Fênix, e orientei ela a seguir ele, sempre voando alto. Atravessei as fronteiras do Acampamento, chegando até a rua que passava perto. Deixei um dracma cair no chão e murmurei as palavras:

- Stêthi, Ô hárma diabolês.

O asfalto começou a borbulhar. Após alguns instantes, na minha frente estava a Carruagem da Danação. Entrei no carro, dizendo simplesmente:

- Apollo Theater.

Senti o carro acelerar. Olhei pela janela, para cima, percebendo Fawkes acompanhando-me pelo ar. Não tentava pensar no que poderia vir. Era confiante de que conseguiria vencer, não devia ser algo realmente difícil, afinal Quíron não falara com tom de urgência.

Após alguns rápidos minutos de trajeto, o táxi parou na frente do teatro. Sabia que precisava esperar até de noite. E o Teatro estava vazio. Podia entrar lá. Desci do táxi, vendo-o desaparecer zunindo, e andei até a porta. Tranca eletrônica. Sorri, olhando-o atentamente, conseguindo perceber, por ser tecnólogo, a combinação das engrenagens. Com Encantar Metal, modifiquei as engrenagens de modo que a porta abrisse. Entre e modifiquei de volta para o normal. Como eram miligramas de metal, mal sentira cansaço por isso.

Adentrei o Teatro, andando dentro dele, sem a menor pressa. Fawkes me esperaria voando alto, do lado de fora. Tinha duas horas até o anoitecer. Andei pelos camarotes, observando o palco a partir de cada um. Era interessante o fato de os holofotes estarem acesos, o palco todo iluminado. Desci até a plateia, as fileiras de cadeiras posicionadas. Finalmente, subi no palco, olhando para os holofotes, sem ter nenhum problema de cegueira ou ofuscamento. Estava acostumado com luminosidade. Ri. Ser ator não era para mia, não sabia o que fazer ali em cima.

Ia descer, quando ouvi passos atrás de mim, os pêlos da minha nuca se eriçando. Havia alguém atrás de mim? Ouvi uma voz calma, sibilante, porém direta:

- Ssssentindo-ssse um ator, filho de Hefesssto? Ou dançççarino?

Virei-me. Atrás de mim, uma dracaena. Com uma armadura leve. Ótimo. Por isso as luzes estavam acesas.

- Não seria uma boa ideia da sua parte lutar comigo... Posso te deixar viva e não te esmagar embaixo do meu martelo. - Dito isso, fiz ele aparecer em minha mão, a partir da tatuagem. Olhei para ela, provocando.

- Vamos dançççar então, ssssemideusss.

Ela partiu para cima de mim. Movimento completamente impensado da parte dela. Com um simples movimento do meu martelo, atingi ela com o lado de osso elétrico, fazendo-a voar até uma das coxias, caindo em cima de uma caixa de figurinos. Sorri, cínico, vendo-a gemer de dor pelo impacto. Chame ela com os dedos de uma mão, em posição de ataque.

- Que dança mais chata, mal começou e quer dar uma descansada...

Ela urrou de raiva, ficando em pé novamente, mostrando suas garras e presas. Partiu para cima, dessa vez mais ponderadamente, não vinha com toda a velocidade. Mesmo assim, completamente aberta. Aquilo me intrigava. Dei outra martelada, essa jogando ela para as cadeiras da plateia. Pude ouvir o som de algum osso estralando. Virei-me de frente para ela, no palco. Ela sorriu.

Antes que eu pudesse evitar, senti uma lança me acertando nas costas. Por sorte, estava de armadura, embora tivesse sido atravessada, e nenhuma arma de metal me causaria grande dano, especialmente com pouca força, como fora esse golpe. Mas doeu, e senti meu sangue manchar minha camisa. A lança foi retirada, e cambaleei para a frente, virando-me. Outra dracaena saiu pela cortina de fundo. Sem armadura, mas com aquela lança maldita. Aquilo me irritou consideravelmente.

- Atacar pelas costas... estão tão desesperadas assim?

A outra mal conseguia se levantar. Percebi que tinha fraturado um par de costelas. Ótimo, fora de combate. Tinha apenas aquela para enfrentar. Ver o meu sangue na sua arma apenas me deu mais vontade de bater nela. Virei o martelo, de modo que meus golpes acertariam ela com o lado flamejante. Parti para cima dela, ela tentando me atacar com a lança novamente. Pegou de raspão em meu braço, mas minha martelada foi em cheio, jogando-a de volta para dentro da cortina de fundo. Pelo visto, atrás da cortina de fundo tinha uma parede, porque ouvi o baque seco. Voltei para o meio do palco.

- Volte aqui, sua vadia!

Ela voltou, ferida. Tentou me atacar novamente, mas estava enfraquecida. Percebia que estava desidratada, pelo calor que as chamas do meu martelo produziam, e por ter experimentado essas chamas direto na pele. Desviei de seu movimento, e acerte com a arma na parte debaixo do seu corpo, fazendo-a cair. Finalizei-a com uma martelada forte vertical, vendo-a explodir em pó dourado, sem ter nem tempo de sentir dor. Olhei para a outra, que tentava ficar em pé. Com um sorriso cínico, andei até ela e fiz o mesmo, dessa vez diretamente na cabeça, com ela em pé. Aquilo quebra toda sua coluna, e ela vira pó dourado também.

Suspirei, fazendo o martelo desaparecer, sentindo a adrenalina baixar. Devia ter passado um bocado de tempo. Anda até a saída após descansar, sentado em uma cadeira, recomposto. Faz o truque na fechadura novamente, e dá a volta na quadra, entrando no beco. O Sol se punha no horizonte. Fawkes continuava voando alto, esperando algum sinal.

Quando percebi o dia finalmente anoitecer, invoque meu martelo, para ter o mínimo de luz. Olhava em volta, estando no meio do beco. Outra péssima ideia. Ouvi a voz de uma mulher atrás de mim. Só que, ao invés da voz da dracaena, aquela fazia-me ter vontade de continuar ali, parado, deixando-a se aproximar:

- Semideus... o que faz numa noite tão escura em um beco de Manhattan...?

A voz era quase gélida. Fazia-me se arrepiar. Mas não o alarmava. Nem virei-me para ver quem era, não sentia necessidade.

- Procurando alguém que anda fazendo pessoas desaparecerem...

Senti a mão dela, de repente, entrando por minha armadura e camisa, acariciando minha barriga diretamente na pele. Sua boca estava em meu pescoço, os lábios frios fizeram-me se arrepiar ainda mais, e relaxar.

- Hmm... sou boa nisso... quer descobrir...?

Estava em transe, embora não percebesse. Assinto. Vejo-a vir para a minha frente, com ambas as mãos dentro da camisa agora, as unhas passeando em minhas costas. Estava na ponta dos pés, era bem menor que eu. Mas ainda assim alcançava meu rosto. Beijou meu queixo, e logo meus lábios, envolvendo-me em um beijo calmo, mas que logo foi acelerando. Sem jeito, correspondia o beijo. Quando o mesmo chegou no ápice, percebi ela sorrir enquanto mordia de leve meu lábio. Um sorriso de vitória. Logo gemi de dor, só agora percebendo que ela tinha cravado as unhas em minhas costas, meu sangue escorria. A voz dela parecia ficar cada vez mais longe:

- Viaje, semideus, viaje... e nunca mais volte...

Minha visão ficou escura. Só então, fora do transe, percebi o que tinha acontecido. Ela tinha me seduzido. Com o beijo, tivera acesso a minha energia. Agora estava em posse dela. Ela faria o que quisesse, enquanto não me libertasse. Quando pensei em começar a fazer isso, a visão clareou, ainda desfocada. Estava num lugar completamente diferente. Minha casa. Mas logo que a visão focou novamente. E vi meu pior medo, que já tinha sido realizado, mas ainda assim não desejava aquilo a ninguém.

Minha mãe estava no chão. Duas empousai estavam em cima dela, uma mordendo seu pescoço e a outra cortando-a toda com as garras, mordendo-a com suas presas, tirando pedaços de carne. Bem mais brutal do que acontecera na realidade, mas não tive esse discernimento naquele momento. Apenas enlouqueci, tentando me mover para fazer algo. Não conseguia, estava congelado. Assim que ela deu o último suspiro de vida e morreu, a visão mudou. Agora era no Acampamento. Tudo pegando fogo, via Petala sendo torturada em um canto por dois Incubus. Semideuses estavam fugindo, gritando. Podia ver vários de seus colegas campistas. E eu não podia fazer nada.

Era esse meu pior medo, na verdade: as pessoas que gostava se machucando, sendo mortas por monstros, e não poder fazer nada a respeito. Tentava me mexer, mas definitivamente não conseguia. A visão mudou várias vezes depois do Acampamento. Um ex-colega de escola caindo de um precipício e se espatifando no chão, quebrando todos os ossos; a minha forja sendo destruída por gigantes; Pessoas inocentes gritando, correndo na rua, sendo destroçadas por monstros de toda ordem. E a visão final: A forja de meu pai, Hefesto, sendo destruída pela água, muitos telquines sobre ele, ferindo-o lenta e dolorosamente, até mesmo para um deus corpulento como ele.

Chega. Basta. Tinha que acalmar. Enquanto não fizesse isso, não sairia daquela ilusão. Estava numa espiral, e piorando cada vez mais. Respirei fundo, fechando os olhos, tentando me acalmar, ignorar os gemidos e urros de dor que ouvia de muitas pessoas. Tinha que superar aquele medo, embora não fosse vencê-lo definitivamente. Nunca seria vencido, mas pelo menos o suficiente para poder se vingar daquela mulher.

Acordei da ilusão, gemendo de dor ao sentir meu corpo. Estava jogado no chão. Minhas roupas estavam em frangalhos, com visíveis marcas de que chamas consumiram o tecido em alguns lugares. E ouvia a mulher gritando com alguém. Fawkes. Ele tinha lançado uma rajada de fogo, porque ela estava com os cabelos queimados, o que tinha me feito acordar e ela me soltar.

Tentei me levantar, mas senti dor em todo meu corpo. Só então eu percebi os cortes por todo meu corpo, das garras dela. Minha boca ardia, onde ela tinha me beijara. Sentia gosto de urina na boca. Ela com certera continuara a me beijar, para continuar tendo mais influência, enquanto sua saliva, que provavelmente tinha alucinógenos, continuava a entrar em meu corpo. Mas agora tinha me livrado, e estava com muita raiva.

Agora que podia vê-la de verdade, percebi o quanto era horrível. Pele completamente pálida. Sua boca era preta, com um doentio tom esverdeado. Seus olhos eram pretos com íris verde. Suas unhas eram compridas, negras. Trapos de um vestido que outrora era curto, preto, mas que agora dava vista para o corselet verde escuro que ela usava. Percebeu que era de bronze, mas pintado. Não sabia o que era aquilo, mas ia fazê-la pagar pelo que fez. Ela estava entretida na luta contra Fawkes, tentando acertá-lo, mas ele voando de modo que ela nem alcançava ele, mas não desistia. Aproveite o momento para invocar a mochila, pegar uma poção de cura e tomar, sentindo-me mais forte. Fiz a mochila desaparecer e levantei-se, chamando-a, quase cuspindo as palavras:

- Venha lutar de verdade, filha da p**a.  Com honra, não usando a Névoa e sedução. Venha, que quero que sinta a p***a do meu martelo no c*****o da sua fuça, sua meretriz!

Ela se assustou com o meu tom de voz. Invoquei o martelo, e Fawkes se afastou. Ele sabia que agora era eu e ela.  Estávamos num beco, mas tinha espaço para fazer meus movimentos. A monstra tentou partir para cima de mim, com suas garras à mostra. Tentei acertá-la com o martelo, porém ela conseguiu desviar e acertar um corte em meu braço, me fazendo gemer de dor. Só me deixava mais irritado o sorriso doentio que ela deu, os dentes enegrecidos pela saliva escura. Ela não esperou que eu voltasse o martelo, levando um golpe do lado elétrico direto em sua lateral, jogando-a contra a parede próxima, caindo no chão, tremendo pelo choque que percorria o corpo.

Não perdi tempo, acertando com o martelo, com a parte de bronze, em suas pernas, transformando-as em migalhas de sangue negro e carne branca, de modo que ela não poderia se levantar. Ela urrou de dor. Ri, guardando o martelo na tatuagem, olhando para ela.

- Gosta de iludir os outros? Pois bem, também tenho meus truques.

Não tive a menor pena dela. Aproveitei o fato de seu corselet ser de metal e, com Metállon II, comecei a fazê-lo ficar cada vez mais apertado. Imitei com a mão o aperto que fazia, fechando-a lentamente. Ela levou as mãos até ele, tentando tirá-lo, mas não deixei. Uma poça de sangue negro se formava no chão, devido a ausência das pernas. Apertei ainda mais.

- Morra, e não volte tão cedo do Tártaro!

Fechei a mão em punho. Logo o corselet apertou ainda mais, a ponto de fazer os ossos da costela se quebrarem e perfurarem os órgãos internos. Logo ela explodiu em pó negro. Suspirei, olhando para o monte de pó. Sabia que teria pesadelos com aquela noite por um bom tempo. Recolhi o pó negro, guardando-o no frasco. Cambaleei até o meio-fio, Fawkes pousando em meu ombro. Acariciei o topo de sua cabeça, ignorando o fogo. Na verdade, o fogo dele me fazia me sentir mais forte. Peguei outro dracma e utilizei a mesma estratégia para voltar ao Acampamento.

Assim que cheguei, quase de madrugada, fui até a Casa Grande, entrando, indo até a sala de Quíron. Coloquei o frasco da poção que tinha usado em cima da mesa, só que com o pó negro ali dentro. Ele me olhou, percebendo que estava cansado. Dei meu relatório, dizendo todos os detalhes, exceto meu maior medo. Disse apenas que ela fazia ilusões com os medos das pessoas. Ele disse que verificaria que monstro era aquele, e que eu deveria descansar. Não precisava pedir. Fui até a Enfermaria, onde tratariam do corte no braço e dos outros, menos superficiais por já terem sido parcialmente curados. Deitei-me na maca para começarem o tratamento no dia seguinte, os cortes sendo apenas cobertos com band-aids. Enquanto a filha de Apolo fazia, pedi:

- Me amarre à maca. Terei pesadelos.

Ela assentiu e fez o que pedi. Logo adormeci.

Preferia não ter adormecido.

Equipamentos Levados:
Habilidades Relevantes:
PS: Caso interesse, como um fato é citado na narração, a história do personagem está no link: http://www.heroisdoolimporpg.com/t510-registro-falado-de-ravyn-ollicourt

#6

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por Convidado 16/03/14, 09:13 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
O clima estava pesado.

Eu conseguia sentir a tensão no ar nesta noite. Era a mesma sensação que eu senti quando Buck, meu tutor, estava prestes a morrer. Forçava meus olhos para não fecharem de sono, os sonhos de um semideus nunca são agradáveis e eu diria que naquela noite em especial, seriam tenebrosos.

Eis que ouço cascos batendo no chão de mármore do chalé de Héracles, eu estava dormindo lá pois era mais calmo, quase sempre era vazio.”Sátiros me chamando para uma missão.” Pensei eu. Em parte estava certo, era uma missão, porem não era um Sátiro.

Quiron irrompeu do hall de entrada correndo na sua forma de centauro. Era a primeira vez que eu vi Quiron entrar em algum chalé.

-Rápido Johnny, estamos com uma emergência. –Disse o velho ofegante. -Um mal avança para a cidade de Manhattan. Vá agora, muitas vidas dependem de você. -Tão rápido quanto veio, ele foi embora, deixando apenas o aroma de cachorro molhado no ar.

Fiquei sentado por uns 5 segundos na minha cama sem saber o que fazer. Era responsabilidade demais para informação de menos. Tudo o que eu sabia é que um mal estava vindo para Manhattan e eu tinha que detê-lo. Era isso ou Quiron tinha ficado maluco de vez.

Vou até meu armário e pego a minha mochila, todos os meus anéis e colares. Fico completamente equipado. Então vou até o canto do meu quarto e pego uma cabaça de metal e chamo Sophie.

“O que é gordo?” Pergunta a insolente com voz de tédio.

“Temos trabalho pra fazer preta, parece que é algo grande, temos que ir logo. Segure isso pra mim, é leve.” - Prendo a cabaça de metal nas costas da fênix. - “Nos teleporte para o centro da cidade.”  -Sophie passa suas asas sobre o meu corpo e eu sinto uma fisgada gigantesca no estomago. Quando abri meus olhos estávamos no
Bryant Park, perto da biblioteca municipal.

Por mais que fosse tarde da noite, tudo estava vazio. Não se ouvia nenhum barulho vindo de lugar nenhum. Nenhum carro, nenhum ônibus, nenhuma pessoa... ou não. Sophie bica o meu ombro e aponta com seu bico para o chão. Havia algumas pessoas caídas perto de mim, olhei ao longo da Avenida da América (Avenue of the America) e vi mais alguns corpos estirados no chão.

Ajoelhei-me perto de um deles e chequei se estava respirando e para a minha surpresa, estava. O homem parecia apenas estar dormindo tranquilamente no meio da rua. Confesso que fiquei com um pouco de raiva. Quiron manda eu vir aqui para resolver uma pegadinha que Hipnos estava fazendo?
“Sinto cheiro de morte.” - Falou Sophie com um tom calmo e de sabedoria. Ela era o cérebro e eu era a força.

–“Estão vindo para cá.”

“Estão? É mais de um?” –Pergunto descrente.

Invoco a minha armadura completa e ativo o zoom e a visão noturna da minha viseira. Ao longo da avenida uma multidão de pessoas caminhava para nossa direção... conforme foram avançando eu consegui enxergar melhor.
Pessoas com braços faltando, ensanguentadas, dilaceradas e etc. Eles estavam nitidamente mortos, porem andavam. Quando começaram a chegar perto de onde eu estava, eles conseguiram sentir o meu cheiro e começaram a correr desengolsadamente, mas rápidos.

Ativo então as asas da minha armadura e começo a voar a uns 5 metros do chão. As criaturas não demoraram para chegar até onde eu estava. Elas erguiam os braços e grunhiam, tentando me acalçar. Eram todos zumbis.
Fiquei um pouco pasmo com a cena, zumbis em plena Manhattan tentando me comer, e o mais curioso, eles não atacavam as pessoas que dormiam na rua.

“Sophie, voe alto por cima da cidade e tente achar a origem de tudo isso.” -Sem dar um pio, a fênix me obedeceu e foi fazer o seu trabalho.

Começo então a voar para o lado contrário em que minha fênix havia ido, os zumbis me acompanhavam por terra, tinham a esperança de conseguir um lanchinho da noite. Eu estava seguro até que algo bateu em mim e eu baixei um pouco minha altitude. Olhei para baixo e vi que tinha sido um zumbi que havia me acerto. Olho para cima rapidamente e vejo que em um prédio a minha esquerda, havia uma janela quebrada e mais dois zumbis perto dela, os dois pulam na minha direção e consegue me acertar, fazendo com que eu cai para o chão.
Eles tentavam me morder, mas minha armadura impedia. Eu batia com as mãos para eles se afastarem e os dois voaram uns dois metros para longe. Enquanto isso a horda estava muito perto de me morder.

Pego rapidamente dentro da minha mochila um livro de A guerra dos Tronos e o jogo no meio da horda. Ele se transmuta em uma bobina tesla de mais ou menos 2 metros de altura e se liga.

Primeiramente um barulho de eletricidade é ouvido, algo como o de ligar uma televisão antiga. Depois disso raios começam a sair da esfera que ficava em cima de toda a bobina.

Os zumbis era dilacerados quando os raios encostavam neles, 1.000.000 de volts explodiam quase qualquer coisa.Como eu estava perto, alguns raios me atingiam, mas como minha armadura tinha um sistema de isolamento feito por meu pai, a eletricidade passava pela armadura e ia direto para o chão. Em alguns segundos, todos os zumbis haviam morrido, e alguns objetos como: carros, postes, caixas de correio, também haviam explodido.

Vou até a base do equipamento e aperto em um botão para ele voltar a ser um livro, então o guardo novamente em minha mochila.

“Johnny, venha rápido.” Ouço a voz de Sophie dentro de minha mente.

“Onde você está?”

“Espera.”

A fênix aparece na minha frente do nada, ela me pega e somos transportados para um beco sem saída. Haviam vários garotos e garotas no fundo do lugar. Todos estavam assustados e feridos. Na entrada do beco, havia 5 garotos grande que lutavam contra os zumbis que tentavam entrar.

“Senti o cheiro de semideuses e vim verificar.” Falou Sophie.

-Quem são vocês? -Acho que eles não tinham percebido que eu estava ali pois todas as crianças que estavam no final do beco gritaram de medo. -Calma, eu sou como vocês, sou um semideus, eu vim ajudar.

-Semideus? -Perguntaram algumas.

Ótimo, todos eles eram semideuses e não sabiam.

-Fiquem aqui, vou ajudar seus amigos.

Corro até o começo do beco e vejo que alguns deles usavam placas como escudos e alguns porretes como armas.

-Recuem, eu cuido disso! -Grito para os garotos.

Eles não pensaram duas vezes, todos voltaram correndo para o fundo do beco, então os zumbis começaram a entrar.

Ativo as manoplas, mas parece que elas não causavam muito efeito nos walkers. Invoco o meu escudo e começo a socar todos os monstros que se aproximavam. Seus corpos já estavam em decomposição, não era preciso muita força para destruir seus corpos.

Por mais que fosse fácil matá-los, eles eram muitos. Eu não tinha tempo suficiente para matar todas aquelas criaturas. Alguém mais podia estar em perigo e eu tinha que descobrir quem estava por trás daquilo. Também não podia usar a bobina tesla pois poderia matar os outros semideuses.

“Sophie, crie uma barreira na entrada do beco, isso deve pará-los.”

Uma barreira de sombras solidas se forma na entrada, impossibilitando os zumbis de passarem. Mato então os que já tinham entrado com facilidade e vou ao encontro dos outros semideuses.

-Vocês sabem o que está acontecendo? Quem esta por traz disso? -Pergunto um pouco alto demais.

-Nós não sabemos de nada. -Responde um dos garotos que estava lutando contra os walkers, não devia ter mais de 15 anos. -Eu sai para comprar carne que minha mãe havia pedido para fazer de janta. Quando do nada as pessoas começaram a cair no chão dormindo. Achei isso a coisa mais bizarra do mundo. Depois disso ouvi gritos de socorro e fui ver o que era. Quando dobrei a rua encontrei 3 garotas sendo atacadas por aqueles... -Ele para e olha para duas meninas que deviam ter uns 10 anos de idade que estavam em um canto chorando sem parar.

-Consegui salvar essas duas. Depois disso fomos encontrando as outras pessoas pelo caminho... Pensamos que o sono não afetava crianças, mas você também não é afetado. Como conseguiu fazer aquilo na entrada do beco?
O garoto falava rápido demais, era evidente que estava muito nervoso. Por conta da camuflagem sombria de Sophie, eles não conseguiam vê-la.

-Primeiramente vocês tem que saber o que são. Você, assim como eu, são semideuses. Já ouviram falar em Deuses Gregos? -Alguns balançam a cabeça para sim, outros para não. -Vocês são filhos deles. Eu sou filho de Hefesto. -Faço um pouco de chamas brotar das minhas mãos. -Tenho que levar vocês para um lugar seguro, porem antes tenho que por um fim nesse caos. Sophie, minha fênix, ira tomar conta de vocês. Foi ela quem projetou a barreira na entrada do beco, enquanto ela estiver aqui, vocês estarão bem. -Me viro para Sophie e as crianças viram os olhos para onde eu estava olhando e finamente algumas conseguem vê-la. Isso é acompanhado por gritinhos de espanto.

“Tenho que fazer isso, você fica aqui e proteja essas crianças, sei que ficaram bem. Eu volto em breve.
Ativo novamente as asas da minha armadura e começo a voar para cima, ficando acima dos prédios, para não me surpreender novamente.

Invoco 20 pássaros da minha tatuagem, os que não eram explosivos. Depois invoco mais 20 aranhas e faço elas ficarem em cima dos pássaros.

-Achem o que esta causando tudo isso e me reportem, andem logo. -Então os pássaros começam a voar.
Faço o mesmo indo na direção do centro. Se alguma coisa estava afetando toda a Manhattan, deveriam estar no centro. As aranhas me reportam de mais hordas caminhando em volta, mas eu não podia lidar com todas. Até que uma das aranhas me fala sobre algo que com certeza não era comum.

Começo a voar na direção onde ela estava, que também era perto do centro. Era um parque bastante grande e sim, o que eu via não era comum. Um autômato de mais ou menos 20 metros de altura estava caminhando por entre as árvores, que eram grandes e batiam mais ou menos no seu peito.

Ele tinha uma forma humanoide. No centro do seu peito tinha uma esfera de vidro com uma figura conhecida lá dentro. Era Tânatos.

Com a viseira do meu elmo eu consegui-a o ver perfeitamente. Ele estava cansado e com cara de raiva. Aparentemente não era ele que estava controlando o automato.

A coisa se deslocava com passadas lentas, mas rápido. Por que cada passada daquela coisa dava uns 10 metros.

-Ei, você, pare ai! -Gritei deliberadamente sem pensar muito.

A coisa inteira parou e se virou para mim. Então pude ver que no topo de sua cabeça havia uma espécie de sala, protegida por uma redoma de vidro. Parecido com um megazorde. Lá dentro um garoto controlava todo o automato.

-Quem você pensa que é para me mandar parar, eu vou te exterminar. -Falou uma voz robótica.
De seu umbro, um compartimento se levanta e 3 misseis são lançados na minha direção. Quando estavam prestes a me atingir eles mudam de direção e vão direto para o chão, explodindo.

Todos eles eram feitos de ferro mortal e minha habilidade Proteção ao Filho fez com que eles fossem desviados.

-Então você é meu irmão. -Afirma o garoto dentro do automato.

-É melhor você desistir desse seu plano criança, antes que eu me irrite e dest... -Antes que eu pudesse completar a frase, as asas da minha armadura pararam de bater. Estavam sendo controladas pelo meu irmão.
Começo a cair e então uso Metallon para fazer com que elas batam novamente. Consigo pousar no chão sem me machucar. Aquele garoto ia pagar pelo que fez.

Antes que eu pudesse pensar em fazer qualquer coisa, um pé gigantesco veio descendo na minha direção. Me atiro para o lado para não ser esmagado. O pé do automato se enterra um pouco na terra e faz com que tudo perto trema.

-Eu vou matar você irmãozinho. HHAHAHAHAHAHA. -Diz o garoto com uma risada sinistra.

Eu estava em apuros, um automato de 20 metros contralado por um irmão meu que eu nem conhecia estava tentando me matar. Enquanto ele tinha aquele automato gigantesco, eu tinha... minhas aranhas. Não é o tamanho que importa, e sim como você usa seus equipamentos.

Invoco minhas 40 aranhas restantes e mando todas subirem no automato e chegarem até o filho da puta para paralisá-lo. Enquanto isso eu tinha que ganhar tempo.

O automato me da um tapa... E eu saio voando. Quebro umas 4 arvores no meio até parar. Meu corpo estava completamente quebrado. Meu colar do Esculápio tinha salvado a minha vida e tentava me curar, mas era difícil.
Aquela coisa era muito poderosa, e eu não podia sozinho com ela. Também não podia chamar a Sophie para me ajudar. Eu estava perdido.

-Você vai morrer irmãozinho, suas aranhas não vão conseguir entrar dentro da minha sala de comando, ela é bem lacrada. Hahahahhahahaha.

Puta merda, eu estava morto. Não tinha estratégia que eu pudesse bolar para ganhar daquela coisa. Se eu tentasse parar alguma de suas engrenagens, ia ser por pouco tempo, pois o garoto faria volar ao normal.
Então tive um lampejo de ideia, acho que Atena havia me ajudado. Invoco 5 pássaros explosivos e mando eles irem direto para o meio do peito do autômato, onde Tânatos estava.

O automato tenta bater nos pássaros, mas ele era muito lento. Os 5 se chocam contra  redoma de vidro e se quebram. Tânatos da um sorriso e desaparece. Pouco segundos depois o autômato cai no chão, fazendo um estrago terrível.

De dentro da boca da criatura sai o Deus com um semblante sério, como na maioria das vezes estava. Ele caminha até mim.

-Muito... obrigado, semideus. Parece que agora virou mania me prender. Seu irmão fez isso para conseguir energia para seu autômato. Os zumbis foram consequência da minha ausência. Agora todos já estão de volta ao submundo, assim como seu irmão. As pessoas de Manhattan vão acordar em breve, elas estavam dormindo graças a Hipnos. Assim elas não viram nada. Deixei um presente em seu chalé por ter me salvado. Agora irei-me embora. -Disse o Deus.

Eu fecho os olhos pois sabia que ele viraria luz e quando abro, ele já não estava mais ali. Eu já me sentia melhor, então resolvo voltar para o beco onde estavam as crianças. No meio do caminho pego um ônibus emprestado para levá-las todas para o acampamento meio sangue.

A viajem até o acampamento fora bem tranquila. Eu expliquei como funcionava o acampamento e alguma das crianças ficaram animadas, outras acharam que eu era louco.

Ao chegar no acampamento, reportei ao Quiron o que havia acontecido e o xinguei por me dar poucas informações. Falei a ele sebre os novos campistas e sobre meu irmão retardado, e como eu havia ajudado Tânatos a me ajudar. Depois disso, vou para o meu chalé ver o que eu havia ganhado de presente e dormir um pouco, já que a noite fora longa.





Habilidades Usadas:

#7

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por Afrodite 21/03/14, 12:58 pm

Afrodite

Afrodite
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Petala

COmentários: Uma ótima narração, bem-executada e com raros erros ortógraficos... Apenas em alguns momentos se tornando OP porque convenhamos alguém matar a Hydra é bastante   complicado. E a mesma possuia 7 cabeças e poderia em vários momentos ter soltado fogo por mais de uma delas. Quanto ao seu escudo... independete do fato dele ficar resistente/leve ou não ele é ainda um objeto de metal que é esquentavél (?) e juntando isto ao fato de você não possuir nenhuma ressistência ao fogo/calor você se queimaria e grande parte dos movimentos finais teriam maior dificuldade em ser executados. Atenção a pequenas coisas como estas e parabéns.

Exp: 6550 Dracmas: 4000

Ravyn Ollicurt

Comentários: Então, uma boa narração, poucos erros ortógraficos, não saiu de seu personagem apenas tornando-se OP aqui e ali, e creio eu que mesmo depois de tomar uma poção de cura você ainda estava sem energia e não fez nada sobre isto, logo não teria como fazer os movimentos e atos citados acima de modo certeiro.

Exp: 6000 Dracmas: 3500

Johnny Singer


Comentários: Tu é OP pra caramba em fio. Enfim, foi uma boa narração, atenção aos erros ortógraficos e com o fato de que alguns Deuses (principalmente Tânatos) agradecer a você é algo que nem mesmo se ele morresse faria isso. Parabéns

Exp: 7000 Dracmas: 4000

#8

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#9

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