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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Convidado

Anonymous
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Nome da narração: A Rebelião dos Mortos – Limpando a bagunça
Objetivo da narração: Durante o passar dos anos o ódio e a sede de liberdade dos espíritos acorrentados no submundo corroeu as paredes do lugar. Com o tempo, uma abertura se formou, permitindo aos mortos e alguns monstros caminharem livremente para o mundo dos vivos. É a missão do filho de Hades devolvê-los ao seu devido lugar (da maneira mais difícil) e consertar a falha.
Quantidade de desafios: 2
Quantidade de monstros: 15
Espécie dos monstros: Esqueletos (x12), Cão Infernal (x2), Esqueleto-de-ciclope-comedor-de-bundas (x1)

☠ 〜 ☠ 〜 ☠ 〜 ☠
Era um fim de tarde agradável. Eu tinha acabado de sair do chalé de Hades, e me contentei em me recostar no tronco de uma árvore próxima ao topo da colina, de onde eu podia ver os outros semideuses correndo, tropeçando ou se batendo por ai.
Tudo estava tranquilo no Acampamento. Não que isso não seja comum, é claro; A final de contas, era um dos poucos lugares onde nós, semideuses, podíamos nos sentar e aproveitar a sombra fresca de uma árvore sem nos preocupar com minotauros tentando cortar nossos pescoços e gritando “MORRA”. Mas é claro que às vezes nós é que éramos incomodados e ordenados a ir atrás de minotauros tentando cortar-lhe os pescoços e gritando “MORRA”. Parece justo.
Como que completando meus pensamentos, senti a temperatura cair. A sombra da árvore ficou pesada sobre mim, e quando ergui a cabeça ainda tive tempo de ver uma criatura horrenda saltar da árvore.
Instintivamente eu me joguei e rolei para um lado, levantando-me já com a espada de Ferro Estígio em mãos, mas quando identifiquei o monstro fiquei mais confuso do que amedrontado. Era Alectó, uma das Três Fúrias, servas de Hades.
O que quer, Alê? — eu a havia apelidado carinhosamente.
Não me chame de Alê!  — Falou ela, embora eu tivesse certeza de que estava corando — Tenho uma tarefa pra você, filho de Hades. Um pedido de seu pai.
Embainhei a espada e ouvi o que ela tinha a dizer. Aparentemente, alguns mortos deram um jeito de fugir do submundo, e estavam fazendo uma reuniãozinha amigável. Odeio quando não me chamam para essas festinhas dos mortos, pensei. Segundo ela, os ~restos mortais~ de um filho de Poseidon estava liderando a rebelião. Perguntei-me porque logo de Poseidon. Costumavam dar trabalho.
Aparentemente os msontros montarma sua “base” bem no lugar onde se abria a fenda do mundo inferior para o mundo mortal, na Murphy Hill State Flores. Uma reserva florestal bonitinha. Eu nunca havia ido até lá, mas sabia onde ficava.
Ok, Alê. Diga ao Pa... Diga ao Hades que vou fazer o que ele pediu.
Dei uma piscadinha para a Fúria, que murmurou algo como “Que intimidade. Alê?”, e se jogou no tronco da árvore, desaparecendo nas sombras da mesma.
Depois de reunir meus pertences eu voltei para o topo da colina, e a desci correndo pra manter minha vida — Era impossível descer aquela ladeira estúpida com uam velocidade controlada. Se você tentasse ir devagar, caía e descia rolando. Ou talvez fosse apenas eu e minha falta de coordenação motora.
De qualquer forma, aproximei-me da pista e atirei uma Dracma de Ouro no asfalto.
Sthêth, ó Harma diabolés!
Aguardei enquanto as adoráveis irmãs cinzentas apareciam em seu taxi cinza (não diga), entrei e informei o meu destino. Elas protestaram que ficava fora de NY, mas com mais algumas moedas de ouro elas concordaram que um par de milhas a mais não faria mal algum. Lá barganhei com elas pela viagem de volta. Até mesmo as três irmãs imortais fazem algum esforço por dinheiro.
Subi a montanha observando o ambiente. Árvores, cascalho, um rio ao leste. Mais árvores. O sol estava se pondo, transformando o dia em noite, e eu me sentia mais disposto a cada passo que dava.

Antes de ver o grupo de mortos vivos eu os senti. Não estavam longe. Senti também a atmosfera do submundo pairando por ali. Havia, inegavelmente, uma passagem para o mundo dos mortos nas proximidades. Misturei-me nas sombras e segui caminhando silenciosamente por entre as árvores, até que estava mais próximo do grupo de esqueletos do que seria possível para um não-filho de Hades. O acampamento deles era simples; uma fogueira brilhava no centro. Árvores tombadas delineavam seu pequeno território, e eram usadas como bancos pelos fugitivos do submundo.
Logo estaremos fortes o suficiente para reclamar nosso lugar de direito nesta terra! — Bradava um homem alto — muito alto—, carregando uma lança.
Dei-me conta de que devia ser o tal líder filho de Poseidon que Alectó havia falado. Ele era, como os outros 9 aos eu redor, um esqueleto. Mas seus osso estavam encobertos por uma carne ciznenta e transparente; era como se ele estivesse ficando mais forte, voltando à sua forma original aos poucos. Os outros também estavam ganhando a aura cinzenta ao redor dos ossos, mas ainda pareciam apenas esqueletos. TrÊs deles usavam espadas, e outros três carregavam um machado, um facão e um rodo de limpeza. Outros dois estavam desarmados.

Decidi que quanto mais rápido começasse a lidar com eles, menos trabalho eu teria. Mas quando estava levando a mão à espada, os mortos bradaram em saudação. Do meio de duas rochas saltou um cão infernal, do tamanho de um rotwailer, seguido por dois esqueletos que pareciam perdidos.
Bem-vindos, irmãos! — Riu o filho de Poseidon morto.
Suspirei. Bem, havia encontrado o problema e seus causadores. Agora, precisava resolver tudo isso. Contei meus inimigos. Doze esqueletos de aparência fraca. Vi o cão infernal recém-chegado se aproximar de outro, que se escondia a lado da rocha. E o grandalhão filho de Poseidon. Olhei melhor para ele e senti um friozinho na espinha quando me dei conta de que seu crânio tinha apenas uma cavidade ocular; um cicplope.
Poseidon precisa rever melhor seus casos.
De qualquer forma, puxei a katana da bainha. Um silvo agudo encheu o ar; o som da lâmina roçando contra o couro, e então eu dei um passo à frente, saindo das sombras.

Boa noite, cavalheiros — Falei, decapitando o esqueleto mais próximo  — Que festa mais desanimada.

Os demais se levantaram rapidamente, preparando as armas. Senti a conhecida sensação de relaxamento, enquanto corpo e mente se sincronizavam para a batalha, os instintos de semideus entrando em ação. Quatro inimigos à direita. Dois deles armados com espadas, e os outros desarmados. À esquerda, estava o trio Facão-machado-rodo. Á frente estavam os cães e os dois recém-chegados, também desarmados. E havia ainda o grandalhão, que devia ter uns dois metros e meio, e uma lança de Bronze nada simpática.
Quem é vocÊ!?
— Falei, inclinando a cabeça — Não foi daqui que pediram duas pizzas?
Eu quero pizzas — Afirmou um dos esqueletos armados com espada, parecendo em dúvida.
Idiota!  — Gritou o grandalhão, acertando-o com a extremidade da lança — Matem-no!
Minha frase preferida, pensei. Então girei o corpo e puxei a segunda espada da bainha; Minha segunda katana de ferro estígio, envolta em sombras do Tártaro. Os dois esqueletos caíram, cortados na altura da coluna, cada um por uma espada, e consegui aparar o golpe de um terceiro. Faltam 9, pensei.
Chutei o joelho do Esqueleto-de-espada, e saltei para o lado e tempo de evitar o machado de outro, que acertou o próprio companheiro.

Opa.

Cortei-lhe a cabeça e recuei,evitando um rodo mortal. Estava cercado agora; faltavam sete. Não poderia me defender de todos ao mesmo tempo. Pressionei o corpo contra a rocha atrás de mim, e me desfiz em sombras. Serpeei pelos limites do acampamento, usando a sombra que a luz da fogueira projetava por trás dos troncos, e reapareci a três metros de onde estava.
Enfiei uma das espadas no chão, e fiz o meu próprio grupo de mortos vivos romper o solo; 5 esqueletos munidos de espadas e lanças, que lançaram-se contra os confusos fugitivos do mundo inferior. Aparentemente eles não sabiam muito bem diferenciar amigos de inimigos.
Enquanto os mortos se degladeavam, os dois cães infernais vieram contra mim. Gruni insatisfeito com a ousadia dos animais, e fui aos eu encontro.
Pulei para o lado quando o primeiro saltou em minha direção, e quando os egundo o imitou brandi as duas espadas no ar, dissolvendo-o em sombras. Mas o primeiro cão fora mais rápido do que eu esperava, e senti a dor subir pela minha perna quando ele me mordeu. Cortei-me na nuca com a espada, e cai sobre um joelho por um momento.

Háhaha! Um filho de Hades, vindo fazer o trabalho do pai, não é!? — Falou o ciclope caminhando em minha direção.
Ele estava mais sólido. Agora quase não dava pra ver os ossos por baixo de sua pele cinzenta. Seu rosto já tinha forma, o nariz, altivo, projetava-se sobre a boca. Mas sua órbita continuava oca, vazia.
Desista — Falou ele, erguendo a lança — Você não pode contra mim!
Rolei para o lado em tempo de evitar a ponta de sua lança, que se fincou no chão. Tentei cortá-lo nas pernas, mas ele se afastou rapidamente. Tentando ignorar a dor na perna eu gritei em desafio e lancei-me contra ele.
Aparentemente o tempo no mundo ifnerior não havia enferrujado as habilidades dele com a lança. Ele conseguia bloquear as minhas duas espadas de vez girando sua longa haste, mas isto não lhe dava tempo para contra-atacar.
Golpeei por cima e pelos lados, apenas pra ver as duas lâminas serem aparadas, cada uma por uma das extremidades da lança. Ele riu uma vez e balançou a arma próxima à fogueira, lançando cinzas e brasas em mim, e recuei protegendo o rosto. Ergui a espada em tempo de bloquear parte de seu ataque; A lança atingiu de raspão meu ombro esquerdo, e senti o braço perder a força. Abaixei depressa, em tempo de evitar um arco que certamente teria me decapitado, e recuei. “DESISTA!”, bradou o ciclope, com um enorme sorriso no rosto. Aquilo só me irritou.
Embainhei a espada da mão esquerda e recuperei a postura.
Você quer brincar com fogo, Ciclope? Então eu vou lhe dar fogo[/o].
Ergui a mão esquerda e disparei contra ele uma esfera de chamas negras. Ele conseguiu se proteger com um braço, mas não foi de grande ajuda; O ciclope uivou de dor, balançando o braço com ferocidade. Aparentemente, não conhecia a dor de se queimar, o que é normal, levando em consideração que era um ciclope, imune às chamas.

Me ajude, pai! — Berrou ele, fincando a lança no chão — Venha a mim!
Ouvi um rugido ao longe, e olhei naquela direção. Alguma coisa estranha brilhava entre as árvores. Hoho, pensei.
Mal tive tempo de saltar sobre uma rocha próxima quando uma onda varreu o acampamento, cobrindo ciclope, esqueletos e fogueira. Lembrei-me, um pouco tarde demais, do rio na base da colina, apenas algumas dezenas de metros abaixo. O ciclope se levantou em meio à água, seu corpo mais sólido que nunca, um sorriso escancarado no rosto.
Vamos voltar à brincadeira.
Ele avançou estocando com a lança, mas consegui me defender com a espada. Pulei quando ele tentou me atingir nas pernas, e bloqueei outro golpe, quase caindo de cima da rocha. Sabia que, se caísse na água, estaria perdido. Antes de completar esse pensamento o ciclope gritou e golpeou de novo, e dessa vez uma onda se ergueu acompanhando seus movimentos, derrubando-me da pedra.
Afundei na água e consegui me levantar rapidamente, afastando-me do ciclope sorridente, que dava a volta na pedra com facilidade. Senti um ferimento nas costelas arder ao encontro da água gelada do rio. A coisa não estava muito bonita para mim.
Suspirei e abri as asas. É, asas. Manipulei minha sombra, dando-lhe o formato de um par de asas negras, e as bati com força, sentindo meu corpo ser erguido pelas costas no ar. O cicplope me encarou, a surpresa estampada na cara., e foi minha vez de rir. Agitei as asas mais uma vez e parti em sua direção; Não era muito experiente com aquela coisa de voar, mas consegui ir em sua direção e golpear com a espada. Ele bloqueou com a lança, mas outro golpe já ia a caminho. Chutei-o no olho e ele cambaleou para trás.
MORRA!11! — Berrei, e desci a espada em seu crânio,abrindo uma fenda do topo de sua cabeça careca até a órbita vazia de seu olho. A pele dele se dissolveu em fumaça, e os ossos caíram na água.
Continuei flutuando acima do rio, tentando recuperar o fôlego, e batendo cansativamente as asas para me manter fora da água gelada, que escoou colina abaixo rapidamente, agora que o ciclope estava morto.

Caí no chão com um gemido nada digno. Olhei ao redor e vi o par de pedras que escondiam a passagem para o mundo inferior. Manquei até elas e finquei a espada no chão, concentrando-me, e de dentro do buraco negro uma rocha negra brotou, selando a passagem. Suguei a energia de meu anel Max Energi, para não me esgotar.
Com um suspiro eu manquei colina abaixo. Na estrada voltei a invocar as irmãs cinzentas e parti na direção do acampamento. Lá, na árvore próxima do topo da colina, Alectó me esperava, parecendo mau humorada.

Parabéns! Você conseguiu!
não diga...
Vou reportar ao seu pai o que fez. Poderia ter sido mais rápido, é claro, mas acho que deu para o gasto.

A galinha velha se jogou no tronco da árvore e sumiu nas sombras. Desejei que ela apenas batesse com a cabeça na madeira. Teria sido mais divertido.
Suspirando novamente manquei colina abaixo, na direção da enfermaria. O corte nas costelas ainda ardia, e não sabia a quanto tempo aquele cão infernal não escovava os dentes. Talvez fosse melhor dar uma olhada nos ferimentos.



Skills e itens usados:

#1

Éris

Éris
Deusa Menor
Deusa Menor
Avaliação

Adorei ler, muito criativo... tem alguns fails :

1-Ciclopes são imunes a fogo, não sei uanto ao fogo negro, mas se fosse capaz de queima-los com fogo negro, haveria isso na habilidade. Caso seja possível queima-los com fogo negro, reporte.

2-Por que diabos Poseidon apoiaria uma reza de um ciclope que ta caindo aos pedaços? seria quase se rebelar contra alguns deuses apoiando um ciclope mto loco.

Fora isso... Tudo okay:

EXP Recebida:1200
Dracmas: 600

ATT

#2

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